Salvo do naufrágio, Agora ando exilado em mim. Buscando o que não perdi, Encontrando o que nem sei.
Respiro uma vida, enquanto aspiro outra; Dividido entre elas, não inspiro nenhuma. Mantido só pela razão, Temo e não arrisco nada.
Crio fórmulas sem formas, Componho músicas sem letras. Ao medir-me, constato limites, Reconheço que pouco me conheço.
Também não entendo o que se passa, Tampouco, em tudo consinto. Resta-me a esperança que ainda tenho em Ti, Resta-me o conforto que ainda vem de Ti.
por Magno Ribeiro em 20/9/2009 às 5:00h
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Poeta
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