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ACRÓSTICO FORMA FIXA: SILVIA MOTA * ANTONIO CABRAL FILHO - RJ * [img width=300]ACF61[/img]
x ACRÓSTICO FORMA FIXA SILVIA MOTA
S empre fui um cara sério, I ntimo dos mais caretas. L evo comigo o mistério: V omitar nos picaretas, I nda que me custe erário, A ndo sem olhar pra trás. M as naquelas horas pretas O meu humor fica hilário; T emo perder nas retretas A marca de perdulário! *
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Poeta
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Disputo com as horas uma vaga no tempo. Um segundo é ouro, neste nosso tão desperdiçado tempo.
Agora, um pouco tarde, quando nunca é tarde para nada, descobrir o Brasil ainda é válido.
Corro, literalmente escrevendo, para que as ideias (?) se fixem. E luto ainda mais com o tempo, porque ele só cuida de apagá-las.
A.J. Cardiais 06.08.1989 imagem: google
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Poeta
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Vou por ai, com esta vida de poeta na testa, nos braços e nas mãos...
Vou por aí rezando frases, rogando versos e dores mil. Vou para o início ou o fim deste Brasil,
A lamentar meus sonhos, a construir paredes e descansar nas redes que a imaginação costuma esticar.
A.J. Cardiais 30.05.1985 imagem: google
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Poeta
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Vou apresentar aqui um poema sem sentido, que será subdesenvolvido neste gigante paraíso BRASIL de não sei quantos e quantos mil ou milhões de dólares ou de dores. Mas apesar dos dissabores continua juvenil:
A cada momento e a cada instante nasce ou morre um anjo e ninguém sabe e ninguém se preocupa com a gestante nem com a gestapo, só com o papo de encher a estante... Pois o livro a cada instante que sobe é mais um homem que desce e este pais não cresce com alucinações, nem acende seus lampiões nem ergue suas palafitas nem enfeita suas Marias Bonitas e continuamos nas sombras e nas sobras dos Romeus... Hó meu! Pisa neste chão, entregue-se ao samba-canção porque rock aqui é só o barulho do serrote quando entra em ação.
Hó meu! Por que não encara o "João e Maria"? Por que é nossa história e não tem sabedoria? É por isso? É por isso que fico mordido e acabo meu poema sem sentido.
A.J. Cardiais 02.06.1985
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Poeta
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Disputo com as horas uma vaga no tempo. Um segundo é ouro, neste nosso tão desperdiçado tempo.
Agora, um pouco tarde, quando nunca é tarde para nada. Descobrir o Brasil ainda é válido.
Corro, literalmente escrevendo, para que as ideias(?) se fixem. E luto ainda mais com o tempo, porque ele só cuida de apagá-las.
A.J. Cardiais
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Poeta
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Deus é tão bom, que deu-nos o livre arbítrio, e só se “intromete” em nossa vida se nós chamarmos por Ele, se nós entregarmos nossa vida a Ele. Fora isso, Ele fica observando o nosso comportamento. Não adianta nós apelarmos para Deus, para resolver a situação da política no Brasil. Para Ele resolver esta situação, Ele teria que ser chamado pelos políticos, e entrar no coração de cada um deles. Vocês já imaginaram um político pedindo a ajuda de Deus para governar com sabedoria e honestidade? Eu acho que não. Os políticos se sentem os deuses. Afinal eles mandam e desmandam aqui embaixo, sem medo de nada. Eles sabem que Deus não “castiga” ninguém, então jogam duro sem nenhum temor. Aliás, acho que eles nem se lembram que Deus existe. E se falam o nome Dele deve ser como um adjetivo: Deus queira que dê tudo certo! Ou como uma apelação para conseguir votos dos pobres coitados. Aí alguém diz: Mas tem vários políticos cristãos!. Eu pergunto: Eles estão fazendo o que o Mestre mandou? Eles estão “repartindo os pães”? Por quê que eles não fizeram (ou fazem) como o deputado federal José Antonio Reguffe (PDT-DF): abrem mão de todas as vantagens, de todas as mordomias?
Uma vez político, sempre político. Eles seguem os mandamentos do partido, não os de Deus. Eu não sei quantos são os políticos que “se dizem Cristãos”, mas se eles imitassem o deputado José Antonio Reguffe, já seria uma grande ajuda. Eles estão preocupados é com coisas que não vão melhorar em nada a vida desses pobres coitados. Ficam discutindo é a questão do aborto, o casamento entre homossexuais... estas bobagens que não” infloi nem contriboi” para o bem estar dos cidadãos. Eu digo e repito: Esses políticos que estão no Poder não querem ajudar a mudar nada... Não tem esquerda, não tem direita, não tem lado nenhum, que esteja pensando no povo. Se tivesse algum, estaria fazendo como este deputado: José Antonio Reguffe.
A. J. Cardiais
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Poeta
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QUANTAS CARTAS EU TE ESCREVIA!
Meu querido primo, você se lembra quantas carta eu te escrevia? Concerteza você nem lia e de mim ainda sorria, uma tola eu parecia com tudo aquilo que eu escrevia, sem ao menos refletir nas frases que eu escrevia. Pois eu somente escrevia o que o meu coração pedia! Um dia de manha te falei bom dia, mas nunca mais tive a alegria de sentir em qualquer ocasião, a doce magia de teu sorriso de alegria, e um retorno de bom dia! O dia em que te conheci logo pude sentir que você era a pessoa que um dia me fez sorrir, depois veio a partir adeus deu pra mim sem ao menos imaginar o que o destino ia nos preparar. Hoje estou aqui, contigo de perto quero falar, também lhe abraçar e sempre te consolar, Hoje você vive a chorar por um passado que não vai voltar. A saudade de tua falecida mãe contigo presente está e para sempre vai levar. Eu não posso neste caso te ajudar, mas quero o meu abraço lhe dar.
AUTORA; MARIA SILVANIA DOS SANTOS. EMAIL E ORKUT; [email protected]
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Poeta
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MÃE QUANTAS VEZES DE TE ME APROXIMEI! MÃE QUANTAS VEZES DE TE ME APROXIMEI!
Mãe, um dia fui criança, tinha meu coração cheio de vontade e esperança, de poder dar um grande abraço em você. Quantas vezes de te me aproximei, mas logo me afastei, outra vez e outras vezes tentei mas não conseguia. A senhora nunca percebia, pois eu logo saia.
Você chegava cansada da roça, sempre parecia nervosa, e às vezes ate brigava. Minha vontade ali ficava, mas não acabava.
a senhora, as vezes logo ia deitar e mais um dia se passava.
Mais um outro dia amanhecia, e eu, e eu ali novante treinando, imaginando o abraço a te dar.
Mas infelizmente, tudo que eu fazia parecia te magoar, e eu novamente não conseguia o abraço te dar.
O meu amor por você, nunca consegui demonstrar, pois o meu receio, sempre foi muito forte, parecia me entalar, eu não conseguir falar.
Sei que muitas vezes te causei muita dor, muita magoa, mas sempre te amei e te amo muito.
Quando sai de casa, não foi por não te amar, e sim porque o medo e a tristeza que eu sempre sentia no coração, me fizeram tomar esta decisão.
Mãe, eu sempre te amei e te amo muito, mas agora depois de adulta e também mãe, pude percebe muito mais o seu valor.
Como eu disse, hoje sou adulta, também mãe, e ainda nunca consegui te dar o meu abraço. Mas também, não sei se eu seria capaz de chegar pessoalmente ate a senhora e dizer o quanto te amo, pois minha voz some, o silencio toma conta de mim, e mais uma vez eu não sei se consigo falar, pois o receio ainda é muito forte.
Este receio sempre me acompanha, mas também a vontade do abraço que eu nunca te dei, sempre me acompanha e sempre cresce.
E hoje neste dia tão especial, atravez desta gravação quero te pedi perdão pelas decepções que te causei, pois sei que errei, e muito te magoei.
Mãe eu me arrependi, e com o mundo e o tempo eu aprendi, também descobri uma maneira de poder te pedir perdão por tudo que te fiz sofrer, dizer um pouquinho do que sinto por você, mesmo que você não crê. Mãe, lutei anos, treinei anos, mas não consegui te dar um abraço e te dizer o quanto te amo.
Pois pessoalmente e em palavras não sei se conseguiria te dizer,
Mas como estou aqui pessoalmente, e você já sabe do meu desejo, será que você aceita este abraço? É de coração, da filha que nunca conseguiu dar o abraço tão desejado, e nunca soube demonstrar o amor que sente e que sempre sentiu, o amor que no coração sempre floriu.
Mãe, eu te , eu teee, mãe eu te amo! Eu te amo e muito!
AUTORIA; Maria Silvania dos Santos. EMAIL; [email protected]
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Poeta
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TURMINHA DE BALADA Meu nome é Luz, hoje tenho dezessete anos, e por varias circunstancia da vida, adulta me tornei muito cedo, pois ainda criança e já era mãe. E para que sirva de alerta para outros adolescentes, um pouquinho da minha historia do passado e do presente quero contar. Adolescente não sabe pensar, desejos querem realizar, com turminha de balada querem andar, e comigo não foi diferente por isto não tive uma vida sempre contente. Com dez anos de idade, na rua eu já andava enquanto meus pais o trabalhavam eu os enganava. Com uma galera da pesada, comecei a andar, na intenção de curti a vida, cigarros comecei a fumar, drogas todos os dias passei a usar, as madrugadas enquanto meus pais dormiam a janela do meu quarto eu pulava, para que drogas-me pudesse usar. Quando dinheiro eu não tinha, um pro graminha eu faria pensava que problema não teria e que meus pais não descobriam, ficava com um coleginha e outros e ganhava um trocadinho. Isso eram todos os dias, e quando eu me dei conta eu já me prostituía, pensava que feliz eu seria. Minha família não sabia, mas com medo do pior e pela galera que junto me viam, e o bem que eles me queriam, conselhos começaram a me dar. Eu pensava que tudo aquilo de nada iria adiantar, pois estes conselhos eu não iria escutar, foi então que minha família eu decidi abandonar, na rua fui morar. Para que com minha galera eu pudesse andar sem ninguém me atrapalhar; Mas com tudo isso que fui praticar, eu não sabia que a minha infância iria acabar; Que aos meus pais eu iria machucar, pois como garota de programa eu estava a trabalhar, somente para que meus vícios eu pudesse sustentar. O que não pude imaginar é que uma outra criança em jogo eu iria colocar e minha vida arriscar. Quando eu estava com apenas doze anos, um dia comecei a enjoar, em seguida desmaiar, alguém me veio alerta que grávida eu poderia estar. O medico fui procurar, pois aos meus pais tive medo de procurar e minha historia contar. Fiz os exames indicados, descobri que grávida eu estava, Ao descobrir a gravidez me desesperei, pois cuidados não tomei, decide parar de me prostituir, uma vida nova seguir. Mas não sabia o que faria nem que passo tomaria. Aos meus pais resolvi a procurar para um lar aquela criança eu dar, pois condições eu não teria e a vida uma surpresa me traria. A principio, a gravidez aos meus pais eu não tive coragem de contar, pois tive medo que eles pudessem me expulsar. Tentei a gravidez esconder, imaginava que meus pais não poderiam saber, o tempo foi passando e esta criança ao meu ventre amor eu fui tomando, até um nome para ela eu já estava pensando. Tirar eu não quis, pois ela era inocente e não tinha culpa da decisão que eu vim a tomar, e um preço por mim ela não poderia pagar. Decide o vicio abandonar, mas a galera que pensei ser meus amigos, que eu saísse da turma não aceitava, todos os dias de morte me ameaçavam. Comecei a ficar desesperada, pois sozinha não sabia o passo que tomava. Eu já tinha percebido que no caminho da morte eu estava. Eu Não sabia se aos meus pais eu contava, pois eles eram muito conservadores e eu muita criança, para eles seria um golpe muito grande! No meu canto eu ficava a chorar o tempo cada dia a passar.
Noites sem dormi eu passava, à vontade pelo vicio me desesperava, a galera me incentivavam, e eu não sabia o que mais alto falava a vontade pelo vicio, ou por minha libertação. O pai da criança o qual era da turminha que eu andava ,comigo sempre falava, tira esta criança enquanto ela não nasceu, pois ela será uma bastarda, pois o pai dela sou e dela eu não quero saber nada. Eu sempre o respondia que aquela criança nada sabia, e que por ela eu planos já fazia. Ate um nome a ela eu já tinha, e que ao mundo ela viria e alegria me traria. Ao passar do tempo minha barriga foi crescendo, minha mãe acabou percebendo. Minha mãe comigo sentou, abraçou-me e logo me pergunto o que estava acontecendo, pois na verdade ela já estava percebendo. Eu de medo estava tremendo, comecei a chorar pensei que ela iria me julgar, pois conselhos eles sempre me davam e eu nem o escutava. Minha mãe, minha historia tive que contar, pedi para me ajudar, pois era minha realidade e eu não podia fugir. Mesmo com toda confusão eu não tinha outra opção, e meus sentimentos de alegria por aquela criança invadia meu coração. Aquela criança me enchia de esperança, e em meus braços eu já a imaginava. Mas a galera que eu andava cada dia que passava a ameaça aumentava. Eu socorro aos meus pais pedi, disse que vida nova queria consegui dali tivemos que fugir sem a ninguém nos despedir. Em uma madrugada fria e estrelada, sem a ninguém falar nada, e com meus pais desesperados nossa casa tivemos que abandonar. Mudamos de país, vida nova fui buscar, onde a galera não pudesse me encontrar. Com fé e muita força de vontade, o meu vicio ficou no passado. Com muito luta e sofrimento, tive uma filha a qual dei o nome de (esperança luz santos) hoje ela faz cinco anos, ela me completa de alegria, e dela com muito amor e carinho eu sempre cuidarei, pois ela é uma (luz) para meu caminho a seguir, e espero que do caminho que no passado andei, ela possa sempre fugir, e com honestidade agir. Hoje na dependência de meus pais, em outro país feliz estou. Do vicio, com muita força de vontade e o apoio de meus pais eu consegui me liberta, mas existe uma criança para que do passado eu possa sempre lembrar e nunca mais voltar, somente meu alerta o repassar. Hoje, drogas jamais penso em usar, sei que lucro não trará, e com a vida pode ate acabar. Hoje tenho na lembrança, um passado de dor e desespero, o qual voltar jamais quero, somente lamento por aqueles que ainda estão por dentro. A você que ainda está neste caminho, você está sozinho, ninguém são seus amigos só te colocam em perigos, por isto eu aconselho, ouça os conselhos de quem quer o teu bem, não importa a quem! Hoje tenho a sorte que muitos não tem, feliz estou, graças a DEUS e aos meus pais que não me abandonaram, e não cansaram de lutar ao meu favor.
(A você adolescente que a minha historia está lendo agora, por favor, obedeçam aos teus pais!).
AUTORA; Maria Silvania dos Santos. EMAIL; [email protected]
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Poeta
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Noche de samba
Sinuoso tu cuerpo de canela subía y bajaba ante mis ojos Cimbreabas tus caderas Trastornando galaxias Inflamando el cielo
Las luces de cristal giraban… en el centro de la pista dejaste caer tu blusa, asomaron las manzanas maravillosas de tu pechos En la quebrada insinuante de tus muslos se instaló mi deseo sin tapujos
Percibías mis orejas rojas de ti seguía tu ritmo, te cercaban mis brazos, te detenías y reías girabas elíptica y sensual abrazando una imaginaria barra luminosa
El devaneo invadió la piel Te quedaste estampada a fuego en mis primarias ansias
Mujer desenfadada y ondulante danzante carioca de Copacabana dueña de mi admiración forastera Me traje tu voz de terciopelo que en cada esquina de nostalgia me susurra insinuante “Você sabe muito, professor, meu professor”
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Poeta
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