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O AMOR QUE TU ANSEIAS
O amor que tu anseias O amor que se inflama O verdadeiro com raiz Só aparece no cultivo, No trato sereno do dia
É como a rara orquídea Não pense que é paixão Essa é uma mera ilusão Não serve como padrão
O amor hoje só com lupa Por isso raro e nada dura A não ser alguns verões Quiçá invernos outrossim
Mas na procura às vezes O descobrimos bem ali Em algum certo cantinho Ali dentro da nossa alma
Pois o que hoje se planta Já disse quem era amor Volta sempre redobrado Então prepare o respaldo
Pois só em solo que já fértil Ele nasce feito a borbotões Não é na aridez de deserto Que ele vai um dia aparecer
'A felicidade provém do íntimo,daquilo que o Ser humano sente dentro de si mesmo' - Roselis V. Sass (graal.org.br)
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Poeta
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Meu nome é liberdade. Liberto tudo que me invade. Acontece que nem tudo, nem todos, estão preparados para conviver comigo...
Por ser liberdade, não quero fazer inimigo. Quero amizade, quero respeito...
Mas, de qualquer jeito, mesmo com toda liberdade, o limite é uma necessidade da população.
Quando se trata de privacidade, a coisa muda de situação. Se der muita liberdade acabará em confusão.
Liberdade também tem limites. É preciso respeito e educação para se ter direito.
A.J. Cardiais 07.01.2017 imagem: google
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Poeta
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PENSAMENTOS POÉTICOS
PASSOU PELO PORTÃO QUE DAVA PARA O RIO ...OLHOU PARA TRÁS NADA NADA ENTÃO OLHOU PARA A FRENTE E RIU LEU O JORNAL COMO SE NOTICIAS DO DIA ALIVIASSEM A SOLIDÃO DAS NOITES DE TODOS OS DIAS AO LADO DA CHURRASQUEIRA ELE LEMBRAVA QUE JÁ NÃO FOI TÃO SOZINHO ... MAS NÃO TÃO FELIZ A MESA POSTA LUGARES MARCADOS PARA O DIA FESTIVO AGUARDAM OS QUE FICAM O ANO INTEIRO BRIGANDO SUBIA OS DEGRAUS JÁ SEM NINGUÉM A LHE ESPERAR, ERA COMO ESTIVESSE INDO À FORCA EM CADA UMA DAS NOITES SENTADO NA SOMBRA SENTIU QUE NESTE MUNDO ELE SOBRAVA MAS ASSUMINDO ESTE PAPEL RELAXOU SABENDO QUE AFINAL NADA PERDIA
"Não é o lugar em que nos encontramos nem as exterioridades que tornam as pessoas felizes; a felicidade provém do íntimo, daquilo que o ser humano sente dentro de si mesmo” Roselis von Sass – www.graal.org.br
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Poeta
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A PALAVRA NÃO ESTÁ MAIS QUEM FALOU MAS A PALAVRA SE ESPALHOU ESVOAÇOU JUNDO DO VENTO E NINGUEM MAIS A SEGUROU FICARAM AS MARCAS E CICATRIZES QUE POUCOS PODERÃO REMEDIAR DEIXARAM MUITOS SÓS E INFELIZES TRAIDOS QUE NA TRISTEZA SE VÊEM QUE A PALAVRA SEJA JUSTA NEM A MAIS NEM A MENOS QUE PLANTE SÓ A ALEGRIA PELO CAMINHO QUE PASSAR A PALAVRA É TAL UM VIVO TAPETE ONDE A TUDO VAIS DANDO FORMA E EM HORA CERTA HAVERÁ A VOLTA NA CERTESA O VOLTARÁS A TRILHAR POR ISTO DO DESTINO NADA ESCAPA TUDO QUE NA IDA VAIS PLANTANDO NA VOLTA GERMINADO JÁ ESTARÁ PODERÁS DEPOIS MUITO SOFRER OU NA GRAÇA DA ALEGRIA TRILHAR
"Não é o lugar em que nos encontramos nem as exterioridades que tornam as pessoas felizes; a felicidade provém do íntimo, daquilo que o ser humano sente dentro de si mesmo” Roselis von Sass – www.graal.org.br
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Poeta
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AMIZADES MEU SER É UMA CONSTRUÇÃO SEMPRE A SER FINALIZADA EM CADA ANDAR UMA VIDA EM CADA ANDAR AMIZADES NAS PAREDES DA MINHA ALMA FICARAM A ESTAMPA DE TANTOS QUE SOLTOS PELO MUNDO FORAM DEIXANDO PARTE DELES COMIGO FICOU MUITO AGRADECIMENTO POIS FORAM AMIGOS DE VALÔR EXPOENTES EM SENTIMENTOS APRENDIZADOS MUITO TIVEMOS SEGUIRAM À ESTRADA LIVRES PEITOS ABERTOS PARA TUDO NUNCA FALTOU CORAGEM PARA ALGO EXPERIMENTAR HOJE ESTAMOS AI APRENDENDO MAS NÃO VIVO DESSE LEMBRAR NEM DE PENSAR ONDE ANDARÃO POIS COMIGO SEMPRE ESTARÃO O NOSSO ELO DE LIGAÇÃO É MAIOR É INVISIVEL E NUNCA SE ROMPERÁ POIS FIQUEI PARTE DE CADA UM E EM CADA UM TEM ALGO DE MIM
"Não é o lugar em que nos encontramos nem as exterioridades que tornam as pessoas felizes; a felicidade provém do íntimo, daquilo que o ser humano sente dentro de si mesmo” Roselis von Sass – www.graal.org.br
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Poeta
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A minha solidão não quer compartilhar de companhias vazias, só para encher o lugar...
Minha solidão se incomoda quando está numa roda vazia. Ela sempre tem companhia:
Está com a imaginação, está com a poesia, está com meus “invisíveis”, está com coisas impossíveis de qualquer um entender...
Minha solidão, quando vem me ver, vem para conversar comigo... Quem tem uma solidão compreensiva, não se sujeita a “amizade” nociva.
A.J. Cardiais 01.01.2011
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Poeta
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Lá vem a bola Desacreditada de si mesma Às vezes vem rolando, chorando... Lá vem ela Otimista procurando o gol Insatisfeita e realista Vem sendo chutada desprezada Um pouco apressada À procura do gol.
Lá vem a bola Indignada por si mesma Nos campos de pelada Maltratada e pisada Lá vem ela Oportunista e mal intencionada Protagonista da garotada Um pouco cansada A caminho do gol.
Lá vem a bola Idolatrada, mas não por si Observada pela torcida impaciente Adorada e odiada ao mesmo tempo Lá vem ela
Disputada e disparada A caminho do gol Mas a trave desesperada a impede A incrédula bola Despede-se do gol.
Lá vem a bola Estática por si mesma Ansiosa na marca da cal Com frio na barriga No momento do gol Lá vem ela Espalhafatosa e veloz Rompendo a linha divisória É gol... I ki golaço! Como diria Silvério; Alegria de uns Tristeza de outros Lá vem a bola outra vez A caminho do centro Carregada com tristeza Por quem a pegou.
“Esta é uma justa homenagem à bola Que em um espaço de 90 minutos Pode fazer sorrir e chorar “Ao mesmo tempo uma mesma pessoa”.
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Poeta
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Saudade como dói esta saudade Dentro do meu peito Do meu lado esquerdo; Maldade por que fica esta maldade Junto do meu leito No meu pensamento; Tristeza me invade a tal tristeza Minando minha alma Tirando minha calma; Madrugada, quando cai a madrugada Sinto-me tão sozinho Falta-me um carinho; Verdade, só existe uma verdade Que eu sinto a tua falta Do desejo que me assalta; Certeza só me falta uma certeza Da certeza que me amas Do meu corpo que reclama; Esperança, só me resta uma esperança De esperar por esta tarde Nem que for a eternidade; Um amor pela metade Quem espera sempre alcança.
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Poeta
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Mulher criança que a todos encanta Dona de um sorriso inocente Olhar descontente És mulher de fato em seus atos És criança crescida, adolescente perdida Criança mulher que a todos engana Na escultura do teu corpo Na bravura do teu rosto És criança no teu jeito de convidar És mulher na beleza de deitar Faz do coração do homem brinquedo Sem esforço experiência ou segredo Desejo oculta esconde em seu peito Menina insolente rebelde e sem jeito Te quero mulher Quando me amas a todo o momento Não te quero criança Quando brincas com meu sentimento Te quero criança Adolescente perdida Não te quero mulher Assim ousada e despida Não importa se és mulher ou criança Eu preciso te amar E não perco a esperança.
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Poeta
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Lamina cega que ao pulso cerra O frio do teu metal confronta-lhe a face Que ocultas sinais e tremores
O teu golpe que do frio sangue jorra Esvaziar se faz em copos rasos Um sorriso disperso e atento
Inquieto espera o desferir Não mais que o tempo o machuca O aço da saudade que penetra
Sóbrio o corpo empilha na vala A guia o toma como morto Da bebida que exala pela entranha
Usurpar se faz na insensatez Á cólera que teu rosto assola A solidão que dispersa em pensamento
Entorpecido arremessa teus olhos ao céu Do arrependido Deus que lhe oculta à face Torto mendigo de esfacelados pecados
Se o inverno que à tarde trás e o congela A lápide envelhecida em negrito o traga Amarga e cala a voz que por vez Outrora não só a matéria que desfaz A maldita saudade como homem carregou.
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Poeta
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