Escrevo-te par ti estes versos, meu amor Mas peço-te que não venhas chorar, Porque nessa praia era tanto o calor Que te perdi de vista, perdi o teu olhar.
Perdi-me na noite perdi-me na madrugada, Tu que eras o amor mais belo da minha vida, Envio-te um Post talvez não seja nada Mas lê essa carta talvez me creias minha querida.
Eu sei que eu para ti era um beija flor. Eu penso ao vento que te levou longe de mim, Contigo ele levou todo o nosso amor E a noite, à a noite, foi uma triste noite sem ti.
Como se fosse uma crucificação de musa Que nos crucificou nos castigando sem dó Mas poesia sem amor é mais que confusa E do coração te peço, não me deixes só.
Nesse vento, sem querer fui veleiro viajante A procurar se sexo é só ele ou também é amor; Senti-me neste aspecto um simples ignorante Continuo a te prosseguir só com palavras mas sem calor
Porque sou louco por você, durmo às estrelas E escrevo o meu diário como se fosse um cão Abandonado, sem abrigo, sem as coisas mais belas Mas durmo sonhando contigo, dormindo no chão.
Faço um dialogo com a morte e com a vida. Não sou mágico não tenho varinha de condão. Só sei que a minha vida foi muito vivida E encontrei ternura e amor dormindo no chão.
A. da fonseca
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Poeta
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