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Um dia o Amor, a Vaidade e o sábio foram a uma bela campina para estar com o Senhor na paz e na beleza da natureza. A Vaidade orava: Senhor, eis que no mundo há muita fome e sofrimento. Suplico, pois, recursos a vós para que eu possa mitigar o sofrimento de muitos desses que estão a sofrer. O sublime Amor ora fervorosamente: Senhor, de todo coração vos suplico: mitigai o sofrimento dos que estão no mundo a sofrer, amém. O sábio nada diz, pensa no Senhor e com o coração em júbilo canta e dança.
Guru Evald
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Poeta
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SENTIR SEM SENTIDO
No computador, novo, as minhas músicas antigas de tempos passados, enchem de acordes a casa. Como que por magia, retrocedo, vou para outra casa e mais outra onde vivi. E recordo sensações, desejos, certezas, incertezas, sofrimento, alegrias, emaranhado de sentimentos e renovo a ânsia de me sentir feliz, mesmo enganada. Quase sinto as lágrimas que derramei, o corre-corre para ir. Onde? Nem sei como explicar. Ter com alguém? Abraçar e sentir um qualquer abraço? Ou simplesmente sentar-me muito pertinho do mar manso na praia que tanta saudade me traz. Talvez seja somente saudade do que tive ou pensei ter. Talvez os desejos do que nunca tive e como sonâmbula vivi. Em cada música sensações diferentes, pessoas que nunca mais verei. Vazio imenso, só vazio. Mas na distância sempre existe esperança. Negação de que já tudo acabou. Menina e moça. Mulher e Mãe, pensando ser amada, aconchegada com manto de conforto, que afinal nunca tive. No caminhar incessante do tempo, caminho junto, umas vezes ligeira e leve, outras pesadas devagar sem vontade de ir em frente. E continuo a ouvir as músicas e continuo a reviver e engano-me a mim mesma ao voltar atrás e ser o que já fui. Dentro do tempo real há o tempo que passou e que ainda vivo como se nunca tivesse passado. Lembrança de uns olhos doces, de vozes meigas, de caricias ternurentas sem maldade. Amálgama de sentires, de sensações, desesperos, de incapacidade para conseguir tornar realidade tantos e tantos sonhos que desejei e bem lá no fundo ainda desejo. E continuo a ouvir as minhas velhinhas músicas, espraio o olhar no horizonte e recolho-me numa qualquer nuvem e divago. Limpo o meu interior, vivendo estes momentos que no fundo sou eu e a minha vida. Na mentira de muitos, existo. Na verdade, de alguns também, mas a seu tempo. tempo virá em que tudo se transforma e se clarifica. Aguardo serena e ouvindo a minha música abstraio-me de tanta mesquinhez e maldade, mesmo do desrespeito grosseiro para com os Pais. Cada um semeia o que quer e colhe o que merece. Numa nuvem qualquer me recolho e divago. Sentindo o meu interior limpo vivendo estes momentos e sabendo que sou eu e a minha vida, Porto,13 de agosto de 2018 Carmnha Nieves
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Poeta
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O TEMPO E A CONVIVÊNCIA
O tempo é o maior inimigo da beleza e a convivência sua melhor amiga. Um dia o tempo enxota a beleza e declara com inclemência que esta já se foi. A convivência, porém, benevolamente nunca a deixa partir de todo e sempre encontrará belezas onde a beleza já reinou.
Guru Evald
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Poeta
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Es triste tener que olvidar que con mi edad ya no veré miradas de amor. No volcarán la cabeza para de reojo admirar mi figura. Es triste no sentir abrazos con deseo. Vivir haciendo de cuenta que soy feliz. En mi soledad mezclada con la multitud, pienso como ha sido mi juventud, como era lo que sentía y era dueña del mundo. Rápido pasó, de un día al otro me volví en una casi anciana, con bueno aspecto. Nadie me da la edad que tengo, ¿qué importa? Yo la sé es cuanto basta. Oigo decir que dentro de 2 o 3 años se inaugurará algo. Y mi tristeza es inmensa. ¿Aun viviré? Ansiedad de no tener certidumbres de no poder elegir mi tiempo e poder andar ligera, sin reuma ni dolores articulares como ahora. Ni quiero e intento por todos los medios no sentir miedo. Pero tengo pena, mucha. Me gusta vivir, mismo sin piel joven. Sin el cabello rubio e fuerte, sin manos lisas e el coraje inocente sin temor al peligro. Me conozco tan bien qué mismo a oscuras me miro sin luz. Consciente, aun dejo que me abraces, beses e acepto que me digas te quiero. Dices que soy guapa, que me quieras, pero me duele que no ser más joven. Agradezco a los cielos que te cruzases en mi camino, con todos tus defectos como todos es el mejor que podría tener en el ocaso del sol de mi vida. Como yo miles e miles de mujeres e hombres estarán pasando lo mismo o peor que yo. Los más jóvenes antes de lastimarnos, tendrían que ayudar a vivir más felices. Aventurera, sí, fuerte, si, creyente, bastante e siempre lista para jugar con la vida, sin permiso. Un recuerdo soy, pero también humana e con sentimientos. Por eso vivo al limite para tener tiempo, un poquito mas para besar, amar e soñar. Amo la vida, amo todo desde el nascer del sol, las montañas el mar la naturaleza e a quien me abraza con ternura sin falsedad el color rojizo del poniente. Deseo que vosotros compañeros en mi tiempo, consigan ser un poco más felices sin miedos e con mucha coraje para amar. A vuestra manera sin mirar a quien vos mira quizá con envidia de vuestra fuerza.
Oporto,27 de julio de 2018 Carminha Nieves
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Poeta
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COMO ESTAMOS HOJE, É UM PRESÁGIO DO QUE VIRÁ
Afogados na mentira. Procuram algo a que se agarrar. Sonâmbulos em nevoeiro de falsidade, sem futuro, sem nada, lá vão em promessas falsas, que só os políticos sabiam e que como um vírus invadiu desde a família à amizade. E assim estamos. Mesmo os que fazem a diferença fazem tremendos esforços para não serem infectados. Agonia de quem teve Família, amigos e governantes, já não falando do roubo da paz de cada um. Olho que se passa com países ricos com a natureza pródiga em que têm tudo para todos serem comparados com outros ricos e só vejo fome, miséria, armas que matam sem responsabilidade mulheres, homens e crianças. Mas o resto do mundo faz de conta que não vê. Eu vejo, penso e pergunto-me; - Quando e como terminará esta mentira, falsidade e exista futuro para o próprio futuro. NÃO EXISTE RESPEITO. Cada um faz o que quer. E sem educação nem maneiras. O que importa é mostrar que são “ricos”, mas só de aparência, PORQUE SE TIVESSEM QUE ENTRGAR O QUE AINDA NÃO ESTÁ PAGO…enfim. No ser simples, remediados e educados está a fortuna verdadeira. Quando morrerem, nada levam, a não ser o triste corpo. A alma essa nunca a tiveram absortos em incomodar e a desprezar aos que foram honestos e verdadeiros e amigos. Nada mais escrevo. Pensem e meditem. Simplesmente isto.
Porto 14 de Junho de 2018 Carminha Nieves
Afogados na mentira. Procuram algo a que se agarrar. Sonâmbulos em nevoeiro de falsidade, sem futuro, sem nada, lá vão em promessas falsas, que só os políticos sabiam e que como um vírus invadiu desde a família à amizade. E assim estamos. Mesmo os que fazem a diferença fazem tremendos esforços para não serem infectados. Agonia de quem teve Família, amigos e governantes, já não falando do roubo da paz de cada um. Olho que se passa com países ricos com a natureza pródiga em que têm tudo para todos serem comparados com outros ricos e só vejo fome, miséria, armas que matam sem responsabilidade mulheres, homens e crianças. Mas o resto do mundo faz de conta que não vê. Eu vejo, penso e pergunto-me; - Quando e como terminará esta mentira, falsidade e exista futuro para o próprio futuro. NÃO EXISTE RESPEITO. Cada um faz o que quer. E sem educação nem maneiras. O que importa é mostrar que são “ricos”, mas só de aparência, PORQUE SE TIVESSEM QUE ENTRGAR O QUE AINDA NÃO ESTÁ PAGO…enfim. No ser simples, remediados e educados está a fortuna verdadeira. Quando morrerem, nada levam, a não ser o triste corpo. A alma essa nunca a tiveram absortos em incomodar e a desprezar aos que foram honestos e verdadeiros e amigos. Nada mais escrevo. Pensem e meditem. Simplesmente isto.
Porto 14 de Junho de 2018 Carminha Nieves
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Poeta
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O SEGREDO
Porto que não acalma
Asas que cobrem mas não aconchegam
Escudo do bem e do mal
A vaidade, o sadismo e a curiosidade sobre a reação alheia são os seus calcanhares de Aquiles
É tensão , é solidão, é excludência de outrem
Tem mil genitores entre nobres e bandidos; a caridade, a fidelidade, o constrangimento, as alianças, a amizade, o amor, o egoísmo, a solidariedade, o ódio, o medo, as ambições
É Confraternização e útero quando há coparticipação
Segredo, ah o segredo! O mundo seria um paraíso sem a necessidade de tê-lo
Guru Evald
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Poeta
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PERGUNTAS E RESPOSTAS
Nas controvérsias, perguntas quase sempre são argumentos enviados em ponta de dardos e respostas são sempre portas que se abrem para críticas cobranças e ciladas.
Guru Evald
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Poeta
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AMEI.
Amei tanta coisa! Simples esquecidas, sem importância. Amei sem saber porquê. Simplesmente, amei. Mais queria ter para continuar a ouvir o cântico do meu coração feliz. Sinto o meu interior imenso, ansioso por sentir que muitos mais o sentem, neste mundo frio incessível, metálico onde o importante é o dinheiro. Tudo se esquece, tudo é inútil. Mas para mim tudo é essencial, verdade, sinceridade, aceitar o bom e o mal, que nos acontece. Sente-se, não se vê, nem sabemos o que é. Mas que é o que mais me move a ir em frente e renovar-me cada segundo no que sou, existe. Mão invisível, forte e doce, aperta as minhas e leva-me em frente, sem sentir medo nem cansaço. Chicoteada tantas vezes, nem uma marca. Cada um segue a sua vida e eu a minha. Só, acompanhada, ou odiada, o meu modo de amar, continua mais do que nunca a ser o mesmo, pois sei que a mão invisível continua a guiar-me e me quer tanto como eu quis. Comigo falo em silêncio e entendo muita coisa e nada esqueço, tudo é importante mesmo o que inútil pareça. O etéreo, invisível, sentimentos, amálgama do desconhecido interior, são o que na realidade a inteligência contém. E fazem com que saiba pensar e bem, no que amei simples, sem importância e sem saber o porquê. A simplicidade de um gesto espontâneo vale mais que mil palavras, o que um olhar reflete, diz muito do que pensamos. No meu modo de amar, simples e sem significado, recolho muito dos outros. Com certezas da verdade, de cada um. Sem virtudes nem maldade, aceito cada um à sua maneira, mas muitas vezes magoada. É a vida, é a diferença, do amar sem sentido e principalmente, amar a vida e vivê-la como sei e como sou. E continuo a amar, coisas simples. Amei sem saber porquê esquecidas, sem importância.
Simplesmente, amei. Porto, 27 de junho de 2015
Carminha Nieves
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Poeta
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Siempre cuando llegamos al final de nuestras vidas recordamos las cosas que no hicimos o hicimos mal, el problema que dios no te da revancha, esas mismas cosas hechas en el pasado, son las que marcan a fuego el futuro, dañan en primer lugar, a nosotros mismos y en segundo lugar a los que uno tiene alrededor, tu conciencia da vueltas y vueltas en la almohada, pero jamás podrán esas malas decisiones, escapar de los barrotes que el pasado forjó para que no puedan ser tomadas y cambiadas, serán tal cual son, por el resto de los tiempos, esto quiere decir que cuando uno decide hacer algo, debe pensarlo mil y una vez antes , porque de lo contrario el arrepentimiento nos acompañara por el resto de nuestros días.
Por Conrado Sehmsdorf
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Poeta
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Siembro tempestades y recojo vientos Tengo un cuchillo de palo, herrero soy No bebo agua, la dejo correr, no digas nunca Dios no me ayuda, amanezco más temprano Pero no tengo muchas palabras, soy bueno para entender Cuando hay hambre, no miro mis dientes, buenas son las tortas A cada cerdo, le llega la vejez, cuando no hay remedio hay muchos males Por eso al buen tiempo mala cara, tengo oídos y palabras necias De sobrinos que el diablo me dio, a rey puesto, muera el rey, que rio revuelve, Pescadores no tienen sus ganancias, cuando venden su vino y su pan El amor con odio te lo pagan, por eso el buey con la mosca ara.
(Adaptación de algunos dichos populares)
Por Conrado Augusto Sehmsdorf (Kurt)
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