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A vida está aí, passando... E o que você está pensando? O que você está fazendo? No que você está trabalhando? O que você está lendo? O que você está sonhando?
A vida está aí, passando, e tudo vai acontecendo.
A.J. Cardiais 28.08..2009
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Poeta
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Era terça feira. A neve caía E nessa rua fria Eu caminhei. Num passeio deitados Cobertos com cartões Estavam dois corações A quem a mão eu dei. Eram duas crianças Ao frio, abandonadas Com as roupas molhadas De frio tiritando. Levei-os ao café Onde sofregamente Os dois pobres entes O estômago aqueceram E o calor adorando Eram duas crianças Pelos pais abandonados Sozinhos e escorraçados Por uma sociedade sem calor. Mas para quando Veremos esta miséria Banida como bactéria Nociva para a vida. Estas crianças, só pedem amor.
A. da fonseca
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Poeta
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Tenho a impressão que entre nós tudo vai acabar Não mais os meus pensamentos para ao papel vou passar, Porquê perder o meu tempo e o pouco que sei escrever, Escrevo sem regras sem respeito pela poesia a meu ver.
Escrevo uma letra, formo uma palavra mas sem sentido As rimas são sem valor e assim escrever é tempo perdido. Não sou poeta, entre eles não sou que um pobre intruso, Porquê gastar tinta e papel, tenho para mim que é um abuso.
Escrever só devem ser aqueles que sabem muito de poesia Porque escrever letras mortas não passa de uma heresia. Por mais que queira, por mais que faça, nada tem valor É como plantar uma roseira e não saber se ela vai dar flor.
A poesia, a literatura é um prado imenso para cultivar Mas é preciso ser especialista para escrever o verbo amar. O amor eu tenho para dar e gosto de receber algum também Mas o descrever é mais difícil e isso é coisa que não sei.
Por isso o melhor é parar nem que seja para reflectir. Tentar sonhar com coisas belas para poder sorrir. Passar para o papel os sonhos, é um verdadeiro pesadelo Então o melhor é ficar a sonhar, assim a poesia não atropelo.
A. da Fonseca
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Poeta
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Ser poeta é ser alguém que escreve o que sente É artista que escreve frases, juntando letra a letra. Faz versos, quadras, poemas, rimas e não somente, É uma pessoa que sonha e que vive sendo poeta.
Com tudo o que escreve, acaba por ser imortal. Quantas coisas escreve, guarda sem saber aonde. O que escreve tem sentido, mas também é irreal, Escreve em casa ou na rua, o poeta não se esconde.
Tem a Lua como uma das fontes de inspiração. Admirando este Astro ele se prepara para escrever O luar lhe entra no corpo e lhe prateia o coração, Morre em cena, o poeta não se esconde para morrer.
A. da fonseca
SPA Autor 16430
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Poeta
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Que a festa comece e a miséria se divirta Uma mesa feita de pano estendido chão Quase cheia de nada mas nela há a vida Daquilo que não temos mas há o coração.
Que sejam pretos, Árabes ou Europeus O barco é o mesmo sem porto de abrigo Sem bússola nem remos, a vida é um ilhéu Deserto de felicidade, parece ser castigo.
À volta desse pano branco, pobre mesa Os pais e os filhos pouco têm para comer Chega o fim do ano só tendo a certeza Que outro vai chegar e nada lhes vai trazer.
Procurando um osso o amigo sempre fiel Um cão que os ama os protege, não diz nada Magro como os donos, com o destino cruel Diria que dormiu em cima de chapa ondulada.
Chegou a meia noite, e as doze badaladas Ouviram-se os foguetes e o fogo de artificio Nesses pobres chegaram lágrimas cruzadas De desespero e de uma vida de sacrifício
Imploram aos Deuses que a vida lhes dê prazer Justiça divina que não sabem se podem acreditar Novo Ano vai começar na incerteza do viver Nada pedem, mas têm direito de ver o Sol brilhar
A. DA FONSECA
SPA Autor nº 16430
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Poeta
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Beleza!... Qu venhas do Céu Qu venhas da montanha, Tu és a Deusa que tudo embeleza. Tu embelezas os vales, os rios. Tu dás à vida o perfume da natureza. Sem ti, não haveria Aurora, A Primavera que dá vida a flora, As cores ás árvores no Outono. A beleza dA natividade A beleza da dignidade O Sol nascente e o Sol poente. A Lua prateada que está contente, De ser a inspiração dos poetas Que com as suas belas canetas Tentam escrever sobre um Mundo perfeito, Com sinceridade, que não seja só fachada Mas para a arte de um pintor, A beleza... só a pode pintar desnudada.
A. da Fonseca
SPA AUTOR 16430
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Poeta
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UN DIALOGO ENTRE MI MADRE Y MI ABUELA. Yo también fui niña, con toda la diáfana inocencia de una criatura feliz, que vivió un cuento de fantasía, donde nada pasaba, donde nadie sufría y todo era un juego. Aún recuerdo un dialogo entre mi madre y mi abuela. Mi madre se quejaba diciendo, ––estos niños ya me cansaron, imagínate todo el santo día y nos les alcanzo el paso–– ¡déjalos! ––decía mi abuela, son niños; es tan corta la infancia que al pasar de los años pedirás a gritos que vuelvan a ser unos chiquillos. Así fuiste tú y tus hermanas, inquietas, juguetonas, despreocupadas; y por experiencia propia te digo, ––– que los dejes ser ellos mismos, sin ataduras, libres como gaviotas, pero tú siempre vigilante como cualquier madre amorosa y condescendiente; y seguro que se equivocaran, ¡ah! eso puedes jurarlo; pero solo así tendrán experiencias propias, que sin duda los ilustraran y tendrán que contar con el tiempo. Tampoco digo que los mal eduques, porque entonces llorarás tu cuando sean grandes, y serán repudiados por la gente, entonces para que esto no suceda bríndales libertad mas no libertinaje, permíteles que debatan contigo sus sentimientos, mas no permitas nunca que te falten al respeto; logra que cuando sean adultos, te agradezcan el no avergonzarse ante sus semejantes, y esa será tu misión y mejor enseñanza. Porque ni el dinero ni la posición social, serán tan grandes y útiles, como los verdaderos valores morales, la honestidad, la sumisión por los demás, la gratitud, la lealtad y la responsabilidad pero ante todo, el amor a Dios. Esa sí que será la única herencia que valdrá la pena otorgarles, permite que cuando ellos por si solos aprendan a volar, extrañen tu abrigo y tu cariño; y entonces regresaran a ti, y podrás cosechar la semilla del amor que en ellos sembraste, y te quedara la satisfacción de haber dejado en este mundo, personas de bien.
Mónica Lourdes Avilés Sánchez. Derechos Reservados. Prosa.
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Poeta
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Neste mundo, nesta Terra, Há tanta, tanta guerra, Mas todas elas diferentes. Há a guerra pelo poder. Há a guerra pelo dinheiro. Há a guerra no desporto Para tentar ser o primeiro. Mas não há melhor guerra Do que a guerra do amor Que já vem das noites os tempos. Para Adão e Eva... Talvez fosse passatempo! É uma luta corpo a corpo, Num bailado de felicidade. As armas? são os olhos que brilham Como espadas cintilantes, Lábios que se entrecruzam Entre dois seres amantes. Dois corpos jamais cansados De lutar como guerreiros Pelo amor aprisionados... Felizes prisioneiros! No fim dessa luta de amor Nossos corpos abandonados, Descansando alongados Nesse campo de batalha Que não era que uma cama, Recebemos como medalha Um fósforo, que nos deu a chama Para acender nossos cigarros. E entre duas auréolas de fumo, Minha mão tomou teu rumo Indo acariciar o teu corpo; Fechas-te os olhos, de conforto Ao sentires minha carícia. Nossos corpos transpiraram. Nossos corações suspiraram Num suspiro de trovador. Então, senhores das guerras Enterrai as espingardas Até que elas deem flor.
A. da Fonseca
SPA Autor nº 16430
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Poeta
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O que você bota na cabeça, fica... O que você bota na cabeça, influencia... O que você bota na cabeça, por mais que não aconteça, gera energia.
O que você bota na cabeça, por mais que você se esqueça, a coisa existe e resiste...
Quando uma coisa é plantada, ele só é cortada quando você muda radicalmente.
A.J. Cardiais 27.05.2011
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Poeta
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Digo que sou feliz, e procuro estar feliz. Na hora que “a coisa ruim" vem, tentando me derrotar, eu procuro focar em algo que me faz bem.
Não é que eu não queira lutar... Mas tem horas que não convém. Então é melhor deixar a "coisa ruim" passar.
A.J. Cardiais 01.06.2011
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Poeta
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