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Só quero seus beijos. O resto, se acontecer, aconteceu...
A.J. Cardiais imagem: google
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Poeta
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Sexo é como uma fumaça que dissipa após o prazer. Não dá para esconder quando isso passa.
No começo da festa a gente beija, morde, amassa... Tudo parece eterno. Mas logo isso passa, e aí começa o inferno:
O túnel fica vazio, quando acaba o cio. O solo de guitarra, vira canto de cigarra: zio, zio, zio, zio...
A.J. Cardiais imagem: google
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Poeta
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A poesia mora numa choupana. Muita gente se engana pensando que ela mora em uma mansão.
A poesia é uma armação... Ela é enganadora. Muita gente que lhe adora sem saber rezar sua oração.
A poesia é embromação. A poesia é o dia a dia. A poesia é a agonia que faz nascer na gente a inspiração.
A.J. Cardiais
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Poeta
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Gosto de mostrar o lado “nulo” do poeta. O lado perdido, o lado “exercício”...
Gosto de dizer que poesia é um vicio. Quando não uso uma, meu dia está perdido.
Gosto de mostrar o quanto fico envolvido. Para mim, sem envolvimento, não dá.
Gosto de sonhar... De escrever à revelia. Na verdade, eu vivo e morro na poesia.
A.J. Cardiais imagem: A.J. Cardiais
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Poeta
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Não sou um poeta sofisticado... Sou um moleque de recado. Sou um "pau mandado" da poesia.
Ela me usa, me abusa, faz de mim sua moradia.
Quando ela quer mandar seu recado, me usa como montaria.
A.J. Cardiais imagem: google
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Poeta
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Preciso fazer algo... Não posso ficar aqui parado, calado esperando o porvir.
Muito já escrevi, mas tudo está estagnado...
Apesar do assoreamento, que vivo no momento, meu rio ainda corre pro mar.
Preciso voltar a navegar e enfrentar os redemoinhos que a vida da gente costuma encontrar.
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Poeta
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Vou apresentar aqui um poema sem sentido, que será subdesenvolvido neste gigante paraíso BRASIL de não sei quantos e quantos mil ou milhões de dólares ou de dores. Mas apesar dos dissabores continua juvenil:
A cada momento e a cada instante nasce ou morre um anjo e ninguém sabe e ninguém se preocupa com a gestante nem com a gestapo, só com o papo de encher a estante... Pois o livro a cada instante que sobe é mais um homem que desce e este pais não cresce com alucinações, nem acende seus lampiões nem ergue suas palafitas nem enfeita suas Marias Bonitas e continuamos nas sombras e nas sobras dos Romeus... Hó meu! Pisa neste chão, entregue-se ao samba-canção porque rock aqui é só o barulho do serrote quando entra em ação.
Hó meu! Por que não encara o "João e Maria"? Por que é nossa história e não tem sabedoria? É por isso? É por isso que fico mordido e acabo meu poema sem sentido.
A.J. Cardiais 02.06.1985
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Poeta
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Talvez eu seja o último dos moicanos, tentando acabar com este capitalismo selvagem.
Sei que sou uma gota, lutando contra oceanos. Mas minha voz não quer calar.
Sei que eles podem me esmagar, sei que eles podem ma ignorar... Sei que eles podem tudo.
Eles já contaminaram a VIDA com seus "pregões" de felicidade. Eles já compraram as Faculdades. Agora eles estão formando seres capitalistas.
A.J. Cardiais
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Poeta
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Deixo a vida seguir seu curso, porque nem tudo está sob nosso pulso. Nem tudo está sob nosso comando. E o que “parece estar", ficará até quando?
Tem coisas que saem do trilho mesmo com uma boa direção. Tem maquina que emperra mesmo com manutenção. Tem gente que faz checape, mesmo assim morre de enfarte...
A vida brinca com a gente, e a gente brinca de viver. Tem coisas dessa vida que a gente só vai saber depois que morrer.
A.J. Cardiais imagem: google
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Poeta
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Não gosto de prender o poema, para soltá-lo depois de podado, limpo e educado, só para o agrado da "intelectualidade".
O meu poema quer liberdade... A liberdade de viver como ele quiser. A liberdade de ser o que ele é.
Aceite-o quem quiser. O meu poema quer ser livre, como é livre a forma de pensar.
O meu poema quer é rimar: liberdade, igualdade e fraternidade.
A.J. Cardiais imagem: google
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Poeta
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