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Su visión y tus manos sean bendecidos. En su opinión, dormir tranquilo hoy. La luz, quitar la noche la oscuridad, habita en tu corazón. Que el Señor Jesús, enviar, sueños suaves con destellos de amor divino. El crepúsculo, alvoreçer encontrar su paz, amanecer de la trama. Que son en la paz, tú y tu vida. Abre tus ojos, y la tormenta en tu ser adoptarse para el desierto. Y que el día, puede emerger como una danza como una Garza, agraciado en el lago sagrado con Jesús, su padre!
Ltslima
23.07.16
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Poeta
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Viajaremos o nosso amor numa canoa enfeitada, Eu vou ser teu trovador numa ilha abandonada. E na imensidão do Oceano, lá longe, no fim do Mundo, Com abrigo para amar serei teu vagabundo.
Construiremos uma cabana para abrigar o nosso amor Tu serás minha Diana na nossa Capela-Mor. Ilha que será nosso lar e quando acabar o dia, Tu serás a luz do Luar que o nosso amor acaricia.
Te ver pela manhã acordar, meu amor, mas que prazer, É como que madrugar para ver o Sol nascer. E nessa ilha abandonada eu só serei ciumento, Da brisa da madrugada, do Sol, da Lua, do vento.
E à noite, à beira mar contra a tua pela doirada Mostrar-te que sei amar ao te cantar uma balada. Do passado sem saudades, destruiremos a canoa, Acabaram-se as cidades, não chores por nós Lisboa.
A. da fonseca
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Poeta
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A vida é uma dança Que se dança Sem par. Dançamos sozinhos E vemos os vizinhos Sozinhos a dançar. Cada um tem a sua E dança como sabe Mas nem sempre é fácil A saber comandar, Nem sempre obedece Ao passo que queremos E quando o conseguimos.... Morremos!
A. da fonseca
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Poeta
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Se eu soubesse que o amor dava saudade Preferia nunca na vida, alguém ter amado. Assim sem preconceitos e em liberdade Teria vivido a vida sem estar apaixonado.
Teria evitado desilusões e dissabores. Nunca o meu coração viveria amarrado A essas ilusões que lhes chamam amores, Viveria feliz sem me sentir abandonado.
Mas a saudade não me deixa esquecer Esses tempos vividos que felizes eram. Mas o amor nem sempre é como se quer E nossos beijos e caricias se perderam.
Guardo comigo a saudade das madrugadas. Como um sonho, nosso amor fazia amor. Nossos corpos, nossas mãos entrelaçadas, Os nossos desejos se saciavam sem pudor.
Foram tempos majestosos os que eu vivi. Hoje estou triste sem amor para amar. Acabar com essa saudade não decidi, Pois que mesmo sofrendo a quero lembrar.
A. da fonseca
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Poeta
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Empurraram-me para os caminhos da vida, Ofereceram-me um labirinto a percorrer. Mostraram-me a entrada mas não a saída Mas era eu a escolher como ele o percorrer.
Entrei pé ante pé no labirinto da vida. A saída não estou apressado de a encontrar. Faço como se procurasse essa saída, Procuro sempre que posso dela me desviar.
A vida continua a me empurrar, não vou! Encontro-me bem na sombra desta grande selva. Nela amo, sofro, vivo, quero ficar onde estou E à noite consigo dormir sobre a verde relva.
Quando da saída estou perto, não a vejo. Ou por outra, eu não a quero sequer ver. Olho para o lado da entrada com desejo De voltar a entrar e recomeçar a viver.
A. da fonseca
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Poeta
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Chamem-me louco! Louco, sim, Porque habito uma casa amarela. Casa amarela... Sinal de hospício Onde eu moro Sem sacrifício, Onde moro com prazer. Mas já fui sacrificado Por alguém de muito saber, Sábio na arte de escrever “Expert” do mal dizer. Mas para vos ser franco Na TV vi uma janela E vi uma casa amarela, Aquela de Camilo Castelo Branco. Era doido? Talvez! Doido pela cultura Doido pelo amor Mas doido...! ele o foi alguma vez?
A. da fonseca
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Poeta
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Enterrei as minhas recordações Num canteiro do meu jardim, Os desgostos e as ambições E cobri tudo com jasmim.
Assim ficarão perfumadas Do que foi a minha vida Feita de amores e pecados Nasci com a minha sina lida.
Ao redor desse canteiro Plantei os meus amores, Uma cruz e um letreiro... Aqui jazem as minhas dores.
Bem à vista dos visitantes Escrito também estão ali As mais belas variantes Dos erros que cometi.
Por vezes tenho saudades Outras vezes sinto repúdio Entre desgosto e felicidade Da vida vivida no prelúdio.
Pois que não se pode viver hoje Uma vida que é de amanhã Assim a mocidade nos foge De uma maneira nada sã.
A. da fonseca
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Poeta
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Para onde vais criança? Caminhas em estrada sinuosa Numa caminhada perigosa Tentando dar rumo à vida. Eu sei, eu sei que tu procuras A felicidade que outros têm Mas para ti ela não vem E porquê? Todos temos direito ao Sol Todos temos direito à educação E temos também o direito à indignação!. Não te deixes abater Não te deixes cair num abismo Donde dificilmente sairás. Para de parar nessa estrada da vida Procura outra, a que te é devida. Levanta a cabeça, mostra a tua dignidade Caminha de peito aberto Grita, grita, reclama Que queres uma estrada sem lama Que queres viver a vida com amor Sem miséria e com pudor.
A. da fonseca
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Poeta
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Ter ou não ter, eis a questão. Ter alma ter vida ter coração. Ter sensibilidade, saber amar, Ter uma vida sã, não perder a razão
Ter ou não ter, eis a questão
Ter coragem para saber dizer não Ter coragem para uma causa defender Se ela é justa, mesmo se se queimar Ter amor pelo próximo sem se conter
Ter ou não ter é uma questão de querer
A. da fonseca
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Poeta
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Viver numa utopia a léguas da realidade Como alguns têm sempre feito neste vazio. Vazio de ideias, de certezas mas de vaidade Sempre de cabeça quente mas de coração frio.
Vivem julgando que a glória está mesmo ali Na estação de São Bento ou na do Rossio, Acabadas de chegar do infinito que lhes sorri Mas não esperem muito, morrerão de frio.
A glória só vem com a inteligência e a humildade. Ela não nos cai nos braços sem se ter trabalho, Por isso há os grandes e pequenos, é a verdade E estes não pedem glória mas nas letras, agasalho.
Não é doença nem é vicio não se ser inteligente Mas quantos inteligentes se julgam superiores Somente porque o destino lhes deu essa nascente De onde as ideias brotam, como brotam as flores.
Não podemos esquecer que as flores murcham. As ideias e a inteligência murcham pouco a pouco, Como as flores, deixam cair as mais belaS pétalas Acabam por morrer sem gloria, por vezes loucos.
A. da fonseca
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Poeta
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