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BIPOLARIDADE: "PRETO NO BRANCO"
A vida nunca tinha sido fácil, mas ele não era mais de se encolher. Se a vida estava assim ele levantava para seis e não esmorecia como até então. A depressão era a companhia onipresente, mas nada de ficar mais prostrado, pois conheceu pouco da vida sem ela, no inicio da caminhada, mas este "pouco" passou a ser o seu "Norte" a ser novamente encontrado.
Por isto já é feliz quem tem algum parâmetro.
O imobilismo causado pelo pânico foi até uma determinada tempo onde ele viu, que se não mudasse, corria o risco de ir morar na rua com a morte dos seus pais que não estavam bem. Seus irmãos não eram as melhores companhias, e isto o fez ir atrás das mudanças, precisava desenvolver meios de sair daquele imobilismo antes que fosse tarde, tarde, tarde demais.
E para quem fica anos apartado de qualquer convívio social, encolhido na depressão, voltar a interagir não era mais tão fácil, então foram anos e mais anos reaprendendo, errando, procurando novo acerto, mas depois de tantos caminhos percorridos, ele foi galgando passo a passo o caminho da sua independência, tanto da depressão como da financeira, começando pela rapa da sociedade, a morada de todos os vícios, onde todos são aceitos.
Não sentia mais emoção a não ser o pânico que ocupava todo o espaço e quando a afetividade por alguém pintava ele entrava em surto, vinha o pânico e ele mudava de lugares.
E neste processo de se socializar o beber era um meio de inclusão. Onde estão os vícios da sociedade é onde menos se cobra para a entrada de um novo membro. “Na noite todos os gatos são pardos”.
Pela falta de traquejo muitas vezes ele tinha que pensar como uma pessoa normal agiria em determinada circunstância, pois não tinha ideia, não tinha tido a vivência, então agia pelo que imaginava ser o mais certo.
Muitas vezes blefava quando em situações difíceis, mas viu que a atitude valia muito no meio, e assim foi galgando os degraus para fora da escuridão, do poço lúgubre anímico. Muitos riam daquele cara silencioso, sem nenhum traquejo no inicio, mas ele tinha um objetivo e não deixava mais se abater, não deixava mais a "peteca cair".
Se tornou bom de conversa e era muito forte para a bebida, ela nunca o derrubava, mas era como um ator representando uma vida que não era a sua, pois ele também “não sabia qual era a sua".
Caminhos foram se abrindo e na noite começou a aprender a se relacionar e a se equilibrar no fio da navalha onde vivia a sua alma.
Estava como a subir pelas paredes de um poço profundo, escuro e gélido e sem corda para se segurar, e volta e meia caia novamente, mas do medo também nascia a coragem e a perseverança de vencer, pois sabia que a vida, merecida de ser vivida, só existia fora daquele imobilismo anímico.
E ai foi conquistando tudo que materialmente podia conseguir, como bons carros, bons apartamentos, frequentar bons restaurantes e muito tempo livre. Virou um bom papo. Entrou no período da euforia que camuflou a depressão por muitos anos. Estava escondida, mas não curada.
Atingiu o topo do foço, mas ali havia uma tampa que não permitia mais evolução; só os bens materiais já não faziam mais diferença. Agora tinha que evoluir emocionalmente e ai o bicho voltou a pegar e a toalha caiu novamente.
Tantos bens e de volta ao poço. Voltou ao fundo novamente e não sabia que caminho tomar, não tinha nenhuma pista, nem nenhum coelho na manga para esta nova circunstância.
O período de bebida já estava no limite, pois bebida e depressão não combinam, e chegou o dia em que estava em um ambiente de boemia e viu uma mulher de meia idade se aproximar, uma senhora negra, e ela começou a conversar, mas esta conversa não era com ele, mas sim com alguém que estava usando o espaço dele e ele não estava mais nele, mas do lado observando. Estava assistindo a conversa e olhando ali do lado estupefato e vendo que já não era ele que estava guiando o seu corpo.
Ele se viu como mero espectador do que acontecia e a mulher nem olhava para ele; ele não tinha a menor importância para eles. Era como se a mulher estivesse dando uma bronca naquele terceiro, e ela falava com autoridade, e o outro só escutava, a respeitava. Este ele não conseguia visualizar, mas sabia que estava ali devido a conversa da mulher.
E foi ai que caiu a ficha do que estava acontecendo nos últimos tempos, pois já há dias acordava e não se lembrava de como tinha chegado em casa. A primeira coisa que fazia era perguntar ao porteiro se o seu carro estava na vaga.
Começou a ter o que é chamado de amnésia alcoólica e ele se tocou que a falta de lembrança que estava tendo não era uma amnésia pura e simples, mas sim algo que está acima da explicação da medicina, mas ele sabia do que se tratava, estava tendo possessões quando bebia, pois a irradiação do seu sangue mudava devido ao álcool acumulado e facilitava este acontecimento. Isto ele tinha lido na obra “Na Luz da Verdade” dissertação “ Possesso” – do sábio alemão Abdruschin e se lembrou.
Era mais que hora de sair daquele ambiente e daqueles hábitos que tinha mantido nos últimos dez anos, durante o período de "euforia", mas antes disso ainda encontrou aquela mulher no mesmo lugar de antes e queria conversar com ela sobre o assunto, mas ela claramente não queria papo com ele e fugia dele.
Nada é por acaso e aquela vivência, tido naquela noite, o levou para mais um estágio da sua vida, para mais um avanço necessário que tinha que ter na eterna busca do caminho para sair do labirinto confuso que trouxe para esta vida.
Caiu pesado novamente na depressão, mas desta vez teve outros tipos de ajuda, além da profissional.
A vida nunca te deixa sem uma nova opção quando a anterior já se deu por vencida, quando você é perseverante, e tem um 'Norte" a ser atingido.
Como alguém tinha dito para ele um dia: "Todos os caminhos são válidos".
Ele conhecia os dois polos da bipolaridade, estava na hora de conhecer o centro, mas nesta já tinha passado dois terços da sua vida.
"Não é o lugar em que nos encontramos nem as exterioridades que tornam as pessoas felizes; a felicidade provém do íntimo, daquilo que o ser humano sente dentro de si mesmo' Roselis von Sass – www.graal.org.br www.hserpa.prosaeverso.net
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Poeta
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Anécdota
Esta era mañana fresca de primavera, con un sol que salía temprano calentando el ambiente, dejando atrás el frío inverno que nos había agobiado no hacía mucho tiempo. Si uno se ponía a observar las caras de la gente, tenían otro color, otra expresión y sonrisas a discreción, debe ser que por eso que es llamada la estación del amor. Estas cosas me ocurrieron cuando yo contaba a la sazón con 20 año de edad, casi terminado la adolescencia y con muchos sueños por cumplir. En fin, las cosas discurrían normalmente aquel día y yo enrumbaba en mi carro hacia mi trabajo, iba pues disfrutando del paisaje y respirando el rico aire primaveral, repasando mentalmente el stock de medicamentos que tenía y lo que debía comprar. Por aquel entonces entre mi hermano yo habíamos puesto un negocio de farmacia pero toda la responsabilidad la tenía yo en la administración y la farmacéutica en la regencia; pues él era odontólogo y permanecía en su consultorio hasta por la noche. Decía que todo iba bien, cuando de pronto a la distancia, a una cuadra más o menos, vi a un hombre que estaba con su esposa embarazada al borde de la calzada solicitando un taxi desesperadamente, y ninguno quería parar; yo, y aquí nace mi vía crucis, de noble corazón me acerqué a preguntar hacia dónde quería ir. -Hola amigo… ¿hacia dónde vas? -¡Gracias joven, por favor lléveme a la maternidad de Lima que mi esposa está por dar a luz! - Pero yo no conozco esa ruta (yo sabía dónde quedaba la maternidad, pero desde el punto en que me encontraba no sabía cómo llegar, además que eso me alejaba como a una hora de mi trabajo) -¡No se preocupe… yo lo guio! -Bueno suba (que iba a hacer… una mujer en estado grávido y a punto de dar a luz, pensé en mis hermanas y no quise que los mismo les ocurriera alguna vez). Cruzamos algunas palabras con el esposo para que me dijera cómo podía llegar más rápido y la verdad… ¡ni idea tenía de cómo hacerlo! -¿Qué no conoces la ruta amigo? - Tal vez usted pueda joven… -¡¡¡aayyyy… me duele!!! - Lo que faltaba, la mujer se empezó a quejar y yo a ponerme nervioso, (¡mi carro! pensé… ahorita da a luz y me lo deja todo manchado!) Pero ya estaba sobre el burro y no había más que tirarle palo. -¡Ya amorcito ahorita llegamos no te preocupes! -(¡pero que desfachatez del tipo!) - Espérese un momento señora trataré de llegar lo más antes posible (pisé el acelerador mientras trataba de hacer un croquis en mi cabeza tratando de acortar camino hasta dicho lugar; esto quedaba en el centro de la Lima antigua, los Barrios Altos; entre calles angostas y casonas antiguas a punto de colapsar, propiedades de las familias antes pudientes de la ciudad). Por aquel entonces mi conocimiento de Lima y sus calles era muy pobre, y el tráfico en esa hora punta no ayudaba mucho que digamos… ¡se me venía la noche!... -¡¡aayyyy!!! Se me sale señor… ¡!! -¡Espérese ya falta poco!... tuve que gritar pues la señora venía quejándose y fuerte desde hacía media hora que había subido al carro (eso me pasa por andar metiéndome dónde nadie me ha llamado; venía yo mascullando maldiciones por ser tan tonto, golpeaba el timón como si este tuviera la culpa de mi desacierto) -¡¡¡aaayyy!!! Se me sale…. Ya no aguanto más… ¡¡¡aaayyyyy!!! - En cinco minutos señora… ¡y por favor ya cállese que no me deja manejar!... Para colmo de males las calles estaban congestionadas… carros en una sola fila y el nerviosismo que me embargaba… ¡no era posible que estando a dos cuadras de la maternidad… mi carro sirviera de sala de partos! El marido me miraba a veces con la expresión en los ojos de… ¡apúrese! ¿Y cómo me apuraba yo si el tráfico iba a paso de tortuga, todos los caminos de ida estaba congestionados, pero los de venida estaban casi vacíos, entonces se me ocurrió una idea genial (si, sólo a mí se me ocurren burradas que luego llamo genialidades, ¡avanzar dos cuadras y en contra del tráfico!, había que hacerlo, no quedaba otra) En lo que faltaba, primero me subí a la vereda, casi media cuadra antes de llegar a la esquina y voltear a la izquierda en contra… ¡la mujer que seguía gritando, los insultos de los que estaban en la fila de carros, las maldiciones de los transeúntes que por poco y los atropellaba, el silbato del policía que estaba dirigiendo el tránsito… uf!, realmente mi cabeza era un caos, pero ya estaba a dos cuadras (y salvaba mi carrito de una desgracia) terminar de subir esa cuadra, luego voltear a la derecha, nuevamente en contra… pero yo estaba hecho un demonio y nadie me paraba, los ojos ya me brillaban de alegría mientras le daba instrucciones al marido que estaba más nervioso que yo: -¡Apenas pare el carro tú te bajas y corres a traer una camilla… no pidas permiso, sólo di que tu mujer está mal, y la camilla que encuentres te la traes y volando para subir ahí a tu esposa! ¿Me entiendes? -¡Si joven… no se preocupe!... si… si… -¡¡¡Oiga párese ahí… deténgase!!! (Más gritos, era el policía que me seguía y venía corriendo tras de mí, cómo si yo estuviera con ganas de detenerme y dar explicaciones). -¡NO!...- la suerte es así, o la mala suerte, un patrullero se aparece frente a mí y trata de cerrarme el paso (¡mi carro!, no, faltando una cuadra no me iba a echar a perder todo lo que había hecho para salvar mi carrito de un lavado… ¡Y a esa hora!... y el trabajo!... No sé cuántas cosas pensé en un segundo, pero seguí…) hice el ademán de cuadrarme a mi derecha y el patrullero se detuvo en mi delante, guarde la distancia suficiente para salir sobre mi izquierda y lo hice. Giré tan rápido el timón y aceleré sobre la marcha que el patrullero se quedó sembrado. - ¡ya sabes hombre… apenas pare el carro te bajas!... ¿está claro? (Media cuadra, me faltaba media cuadrita… y luego todo habría terminado, con ellos; pero luego me quedaba por arreglar tal desbarajuste con la policía… ¿Y eso? Ya se vería en su momento. -¡Ya baja… corre!... y el bendito se pone a conversar en la puerta de la maternidad!… ( #$% sapos y culebras...) yo bajé de inmediato y di la vuelta para ayudar a bajar a la señora que ya pedía que la dejara dar a luz allí no más, pero no, eso no iba a pasar, ya estaba ahí, eso era lo que me había propuesto y lo había conseguido. Bajé a la señora, la puse de pie y el marido que no salía… -¡¡¡¡Se me cae el hijo… ayyyy!!! ¡¡AMOR APURATEE!! - ¡ya voy amor, pero no hay camilla, sólo conseguí esta silla de ruedas! -¿¡Y te quedas ahí parado!?... ¡no importa cargada pero llévatela… y no te preocupes… no me debes nada! - ¡Gracias joven! -¡Gracias… aayyyy!!!... aayyy!!! -¡Por nada!... Después, me quedé mirándolos, extenuado, con los brazos cruzados junto a mi carro; luego que los viera entrar en la maternidad me emocioné y los ojos se me llenaron de lágrimas. Es que yo pude haber traído al mundo a ese niño o niña, porque que durante dos años (desde los 15 hasta los 17) estudié primero auxilios y atención de partos; y mi hermano que era odontólogo me enseño a reconocer muelas con caries mediante un rápido examen, también aprendí a poner anestesia y a extraer las piezas dentales en mal estado. La verdad que lo del carro no me importaba, sólo era un pretexto para poder correr y romper las reglas de tránsito. Bueno, pero al fin ya todo había pasado y cuando la sonrisa volvía a mi rostro… -¡Así que Ud. hace lo que le da la gana! ¡Se burla de la autoridad que lo conmina a detenerse, no le importa el semáforo, se tira en sentido contrario… ahora Ud. se va detenido y su carro al depósito! ¿¡Ud. qué se ha creído!?... ( uf! no sé cuántas cosas más me dijo, yo estaba como en el limbo, sin saber qué hacer ni decir, sólo sé que sonreía como un idiota) ¡ah! ¿Y todavía se ríe de la autoridad con todo lo que ha hecho? ¡Ud, no tiene derecho de hacer eso! … - Ya cálmese señor… mire… ( y le expliqué por qué había actuado de esa manera, y continué…) Si yo no huera traído a esa señora, tal vez en estos momentos ella ya estaría muerta, o quizás su bebé, o ambos… ¿y el marido, y si tiene otra niña? ¿Ud, me quiere meter preso por hacer una obra de bien? ¿Y si hubiera sido Ud, y su esposa… hum? (al policía como que se le aflojaron las piernas y le brillaron los ojos). - Está bien, puede irse, pero procure que no vuelva a suceder. -Gracias jefe, sabía que usted comprendería. Pero ahora yo estoy en un embrollo, no sé ni cómo llegué aquí y por lo tanto tampoco sé cómo salir, yo necesito una vía rápida para ir a mi trabajo que queda al otro extremo de la ciudad, ¿me podría ayudar en eso? -Sí señor, sígame… - Y el patrullero encendió su sirena y me llevó raudo, nuevamente en contra del tráfico para poder salir rápido de ese lugar. Creo que es mi destino, con autoridad o sin ella, siempre rompo las reglas, aunque yo no quiera.
Delalma 11/08/2013 01:54 p.m.
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Poeta
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LOS INDOCUMENTADOS.
Amo a mi tierra por adopción, la que me acogió, desde los primero días de mi vida, y quisiera que todo marchara sobre ruedas, pero ha sido imposible, por el hecho de ser Frontera, la he visto acrecentarse a pasos agigantados. En esta tierra, lo aceptamos, nadie salió del subsuelo, sus fundadores llegaron de lejos, emigrando de otros lugares, de tierras lejanas, para lograr una vida mejor; se ha formado por migrantes como lo fueron mis abuelos, que llegaron por traslados laborales, siendo ellos los principales pilares, como lo hicieron la mayoría de los cimientos de las familias, que fundaron Mexicali, Baja California. Pero a lo largo de los años, he visto como los indocumentados, nos han invadido y no precisamente para quedarse en esta tierra generosa, si no para alcanzar según ellos, el famoso sueño americano, de ganar dólares, como dicen ellos el billete verde. Recuerdo cuando los indocumentados a la brava, y sínicamente, hacían tremendos orificios en el cerco limítrofe, y conforme fue pasando el tiempo, los gringos fueron obstaculizando cada vez más la pasada, al grado que hoy en día, los suben al cerco divisorio, atados con un lazos a la cintura, y sin ninguna precaución los polleros los lanzan, al vacío sin piedad hacía el otro lado; siendo toda una deprimente película, para los que en ese momento, se encuentran haciendo fila para cruzar la frontera. Que a decir verdad, ya nos hemos acostumbrado, a presenciar estos angustiantes espectáculos. Pero entonces, es ahí cuando empieza el navegar del indocumentado, por esas tierras extrañas y vigiladas por la patrulla de migración, la terrestre y la aérea, y cuando se sienten perseguidos optan por penetrar a las viviendas más próximas, amenazando a los habitantes, para que les permitan ocultarse en ellas. Y así, se ha ido degradando cada vez más, usando narco túneles, que empiezan en Mexicali y terminan en la vecina ciudad de Calexico, California, hoy más de sesenta mil indocumentados, nos invaden, llegando todos los días más de doscientas almas, trampeando el tren de carga, llegan sin un peso en la bolsa, y al no lograr el etéreo sueño americano, se dedican a delinquir, desatándose olas de robos domiciliarios o automóviles mal asegurados, porque esta clase de gentes demandan necesidades. Aquí existen varios albergues en donde le dan techo y comida, como el Albergue Juvenil del Desierto de Mexicali, Casa del Migrante entre otras, así también existen viviendas deplorables y hoteles de mala muerte, como el Hotel del Migrante, dándoles posada por las noches, pero en el día, los sueltan a su suerte. Además, no solo son los que piensan pasar, sino también los deportados. Es una verdadera vergüenza, que a unos pasos de la línea fronteriza, se encuentran los que se hacen llamar “Los Ángeles sin Frontera, A.C.”, esta organización nació en Enero del 2010, que aparte de afrentar, y obstruir la vía pública, dan pena; por eso los gringos piensan que todos los mexicanos somos iguales, y por supuesto todos ellos regenteados por unos vivales, que dicen ser los defensores, de esta población y del necesitado. Y aun sabiendo que esta gente económicamente, le cuesta mucho al gobierno, no les interesa, ya que ellos son iguales; los he visto cómo andan uniformados, con sus chalecos verdes, como si estuvieran sindicalizados, entre ellos un pobre humano con un gran tumor en el estómago, viviendo a su suerte, recogiendo lastimas y desaires; entonces porque estos dizque benefactores que abusivamente viven de ellos, no los ayudan? La mayoría de ellos, son perseguidos por la policía por cometer, actos ilícitos, asesinatos o ya de plano fueron ex convictos, entre mexicanos, y miles de centroamericanos, y muchos no se conforman con venir solos, sino que se vienen con hijos y mujer. Es tan triste y denigrante ver a estas personas, que hacen más falta a sus familias, en sus pueblos de origen, en donde han dejado padres esposo, mujer hijos, porque no nada más son hombres, también se arriesgan la mujeres; según ellos, lo hacen para conseguir trabajo, y una vida mejor, que más bien me da la impresión, de que lo hacen por vagancia, y huir de los problemas familiares, porque deberían de servir a su tierra, todos se quejan de que allá no hay trabajo, ¿y aquí sí?, cuando lo único que hacen es penar, y hacer penar a sus familias que no saben, si viven o mueren. Todos estos individuos, venden cualquier cantidad de objetos, chucherías, piden limosna, limpian parabrisas, las mujeres prostituyéndose y hurtando al que se descuida, entre la fila de automóviles o a los peatones, que van hacia la vecina ciudad de Calexico, California, arriesgando su vida, con esta clase de afluencia, que son capaces de matar por un peso. Si ya de por sí, tenemos suficiente, con las personas en situación de calle y la gama de discapacitados que se reúsan a ser atendidos por médicos, porque dicen que así enfermos, mutilados, con tumores expuestos a la vista pública, con niños cargando dormidos en el hombro, que más bien diría yo, drogados, con las temperaturas extremas de esta ciudad; pero dicen que así, ganan más, pidiendo a cuanta persona cruza la frontera. Y desafortunadamente, seguirán las muertes, si no es en el desierto, será en el asfalto, ahogados, de hambre, insolación, hipotermia, mordidos por animales o baleados por los patrulleros de migración, que hacen escarnio de ellos, montones han fallecido accidentados por caídas, en el mismo tren de la fatalidad; y hasta que el gobierno verdaderamente se preocupe, piense y le duela el famélico País, y pare de engrosar sus bolsillos, o que un día, estos hombres y mujeres, entiendan que se la están rifando, y que los necesitan más en aquella tierra natal, la misma que dejaron todo por nada, el terruño, del que nunca debieron salir.
ENSAYO BREVE: Autora: Escritora, Mónica Lourdes Avilés Sánchez. Derechos Reservados.
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Poeta
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Yo soy la ley de la atracción Recargo mis esfuerzos con actos buenos Reprogramo la mente Creo afirmaciones poderosas Repetición es la técnica Nuevos hábitos en el inconsciente Proceso creativo Ser- Hacer-Tener 5 pasos para crear afirmaciones: -formulada en tiempo presente -creada en positivo -enfocada en uno mismo y en nadie mas -ponerle tiempo -pone tu nombre a las afirmaciones Así sea factores externos los que me afecten, seré feliz resolviéndolos. Hoy es el primer día que voy a buscar la felicidad para apropiarme de ella. Hoy soñé que soy feliz y lo logre. Mi proceder es malo; cambiaré. Voy a tirar atrás todo lo malo que no me deja crecer como persona. Las respuestas están en nosotros mismos; solo debemos ver y escuchar, ellas serán reveladas a nosotros. Elige ser positivo y feliz; no tienes que ser lo que los otros te demanden en tú vida. Supérate, deja la ira. Piensa. Tú puedes. Pon todo el amor propio a lo que haces. Yo soy la ley de atracción Y digo: “si”, “si”, “si”, “si”; Porque tengo el control, Soy el amo de mi mente Y con ello manipulo mi realidad. Estoy seguro y protegido, Disfruto los momentos y soy el merecedor de todo lo bueno que la vida brinda. -el cuerpo es un regalo original y único -aplica de las lecciones -no cometas errores; aprende de prueba y error -aprende las lecciones de la vida o ellas serán repetitivas hasta que lo logres -la vida es un proceso de aprendizaje y ojo a los cambios y a las nuevas lecciones -el pasto no es más verde del otro lado -los que nos rodean son el espejo de nosotros mismos, nos muestran lo que pensamos y lo que sentimos de nosotros mismos; amándolos o odi8andolos; pero te revelaran tu propio “yo” -todos nacemos con las herramientas necesarias, la opción es nuestra-éxito-prosperidad-crecimiento-o todo lo contrario de acuerdo a como hagas las cosas Lograras tus objetivos -limpia tu mente -saca tu ira -limpia tu ego -respira profundo Piensa en las cosas lindas de la vida que te estás perdiendo por tú culpa Canto divino de Dios es la vida A quien temes sin razón Por qué te preocupas sin motivo No te lamentes por el pasado Ni pienses en el futuro Vive solo el presente Se el director de tu vida Evitar la resistencia y aceptar Lo que ha de suceder-sucede La resistencia es negatividad No juzgues a los demás por que igual no puedes cambiarlos Pensamientos positivos siempre Aprende Si tienes una mala química, las sensaciones producidas serán odio, rencor, ira, fastidio, reclamos sin razón, reproches, injusticias, cosas acumuladas. Debes estar alerta a esos cambios, porque el subconsciente los convertirá en pensamientos e ideas negativas. Aprendizaje, observación, cambio, crecimiento, esa es la clave del éxito. Estar atento al cuerpo y ver qué pasa con esos cambios repentinos, para evitar iras, frustraciones. Control y autocontrol es la clave. Respira profundo antes de actuar, piensa en algo bonito y las sensaciones nos llevaran a la emoción, a observar y aceptar Y a evitar iras y resentimientos. La vida es recta, no te desvíes. Ante la ira, negatividad, infelicidad; “calma”, “calma”, “calma” Fuera resentimientos Por que la aceptación es igual a obtener “PAZ”. Libera la mente Abre los ojos al mundo, es tuyo. Digo “SI” en todo lo que enfoco mi atención; aprecio lo bueno y soy feliz; asciendo de dicha en dicha; de gloria en gloria; ese es mi destino. Creo en mí y mi destino es ser feliz. Soy la ley de atracción, estoy presto para crear y gozar. Soy la ley de atracción del universo. Soy el amo de mi mente y la dirijo positivamente. Soy el imán de la abundancia y la prosperidad. Todo lo que deseo se manifiesta pues mi enfoque es claro y poderoso. Soy la ley de la atracción y mi aliado es DIOS y me siento seguro y confiado, porque lo divino me apoya y me protege. Soy el merecedor de todo lo bueno y atraigo la abundancia. Ahora entiendo que el universo dice “si” a todo lo que pido
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LOS INDOCUMENTADOS.
Amo a mi tierra por adopción, la que me acogió, desde los primero días de mi vida, y quisiera que todo marchara sobre ruedas, pero ha sido imposible, por el hecho de ser Frontera, la he visto acrecentarse a pasos agigantados. En esta tierra, lo aceptamos, nadie salió del subsuelo, sus fundadores llegaron de lejos, emigrando de otros lugares, de tierras lejanas, para lograr una vida mejor; se ha formado por migrantes como lo fueron mis abuelos, que llegaron por traslados laborales, siendo ellos los principales pilares, como lo hicieron la mayoría de los cimientos de las familias, que fundaron Mexicali, Baja California. Pero a lo largo de los años, he visto como los indocumentados, nos han invadido y no precisamente para quedarse en esta tierra generosa, si no para alcanzar según ellos, el famoso sueño americano, de ganar dólares, como dicen ellos el billete verde. Recuerdo cuando los indocumentados a la brava, y sínicamente, hacían tremendos orificios en el cerco limítrofe, y conforme fue pasando el tiempo, los gringos fueron obstaculizando cada vez más la pasada, al grado que hoy en día, los suben al cerco divisorio, atados con un lazos a la cintura, y sin ninguna precaución los polleros los lanzan, al vacío sin piedad hacía el otro lado; siendo toda una deprimente película, para los que en ese momento, se encuentran haciendo fila para cruzar la frontera. Que a decir verdad, ya nos hemos acostumbrado, a presenciar estos angustiantes espectáculos. Pero entonces, es ahí cuando empieza el navegar del indocumentado, por esas tierras extrañas y vigiladas por la patrulla de migración, la terrestre y la aérea, y cuando se sienten perseguidos optan por penetrar a las viviendas más próximas, amenazando a los habitantes, para que les permitan ocultarse en ellas.
Y así, se ha ido degradando cada vez más, usando narco túneles, que empiezan en Mexicali y terminan en la vecina ciudad de Calexico, California, hoy más de sesenta mil indocumentados, nos invaden, llegando todos los días más de doscientas almas, trampeando el tren de carga, llegan sin un peso en la bolsa, y al no lograr el etéreo sueño americano, se dedican a delinquir, desatándose olas de robos domiciliarios o automóviles mal asegurados, porque esta clase de gentes demandan necesidades. Aquí existen varios albergues en donde le dan techo y comida, como el Albergue Juvenil del Desierto de Mexicali, Casa del Migrante entre otras, así también existen viviendas deplorables y hoteles de mala muerte, como el Hotel del Migrante, dándoles posada por las noches, pero en el día, los sueltan a su suerte. Además, no solo son los que piensan pasar, sino también los deportados. Es una verdadera vergüenza, que a unos pasos de la línea fronteriza, se encuentran los que se hacen llamar “Los Ángeles sin Frontera, A.C.”, esta organización nació en Enero del 2010, que aparte de afrentar, y obstruir la vía pública, dan pena; por eso los gringos piensan que todos los mexicanos somos iguales, y por supuesto todos ellos regenteados por unos vivales, que dicen ser los defensores, de esta población y del necesitado. Y aun sabiendo que esta gente económicamente, le cuesta mucho al gobierno, no les interesa, ya que ellos son iguales; los he visto cómo andan uniformados, con sus chalecos verdes, como si estuvieran sindicalizados, entre ellos un pobre humano con un gran tumor en el estómago, viviendo a su suerte, recogiendo lastimas y desaires; entonces porque estos dizque benefactores que abusivamente viven de ellos, no los ayudan? La mayoría de ellos, son perseguidos por la policía por cometer, actos ilícitos, asesinatos o ya de plano fueron ex convictos, entre mexicanos, y miles de centroamericanos, y muchos no se conforman con venir solos, sino que se vienen con hijos y mujer. Es tan triste y denigrante ver a estas personas, que hacen más falta a sus familias, en sus pueblos de origen, en donde han dejado padres esposo, mujer hijos, porque no nada más son hombres, también se arriesgan la mujeres; según ellos, lo hacen para conseguir trabajo, y una vida mejor, que más bien me da la impresión, de que lo hacen por vagancia, y huir de los problemas familiares, porque deberían de servir a su tierra, todos se quejan de que allá no hay trabajo, ¿y aquí sí?, cuando lo único que hacen es penar, y hacer penar a sus familias que no saben, si viven o mueren. Todos estos individuos, venden cualquier cantidad de objetos, chucherías, piden limosna, limpian parabrisas, las mujeres prostituyéndose y hurtando al que se descuida, entre la fila de automóviles o a los peatones, que van hacia la vecina ciudad de Calexico, California, arriesgando su vida, con esta clase de afluencia, que son capaces de matar por un peso. Si ya de por sí, tenemos suficiente, con las personas en situación de calle y la gama de discapacitados que se reúsan a ser atendidos por médicos, porque dicen que así enfermos, mutilados, con tumores expuestos a la vista pública, con niños cargando dormidos en el hombro, que más bien diría yo, drogados, con las temperaturas extremas de esta ciudad; pero dicen que así, ganan más, pidiendo a cuanta persona cruza la frontera. Y desafortunadamente, seguirán las muertes, si no es en el desierto, será en el asfalto, ahogados, de hambre, insolación, hipotermia, mordidos por animales o baleados por los patrulleros de migración, que hacen escarnio de ellos, montones han fallecido accidentados por caídas, en el mismo tren de la fatalidad; y hasta que el gobierno verdaderamente se preocupe, piense y le duela el famélico País, y pare de engrosar sus bolsillos, o que un día, estos hombres y mujeres, entiendan que se la están rifando, y que los necesitan más en aquella tierra natal, la misma que dejaron todo por nada, el terruño, del que nunca debieron salir.
ENSAYO BREVE: Mónica Lourdes Avilés Sánchez. Derechos Reservados.
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Poeta
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"O PELÉ CALADO É UM POETA".
Pele estigmatizou a todos nós dizendo que “o povo brasileiro não sabe votar”.
Ele já deu muitos exemplos confirmando o que Romário disse, com muito mais assertividade, “que calado Pelé é um poeta”.
Eu ouço esta frase “que o povo não sabe votar” ao longo da minha vida e ela sempre bateu na trave do meu tirocínio.
“O povo não sabe votar”, como se fosse possível votar certo nesta bagunça que é o nosso sistema politico.
Eu votei num vereador que dois anos depois virou um deputado estadual. Quem ocupou o lugar dele como novo vereador? Para onde foi o meu voto? Eu não queria “este novo vereador”.
Votei num senador que virou ministro, quem ocupou a vaga dele? Já não sei, só sei que entrou um suplente sem nenhuma expressão no meu estado.
O Tiririca teve centenas de milhares de votos, tudo bem se ocupasse só uma vaga no legislativo, estaria correto, é um direito dele, mas o erro esta em, devido ao seu elevado número de votos, levar mais quatro ou cinco “raposas” que tiveram quinhentos votos.
No caso do falecido Enéias ele levou para o congresso deputados (+- uns seis) que não tiveram nem quinhentos votos.
Mesmo que eu, você ou aquele outro tenha votado bem, com mais discernimento, este voto fica anulado perante estes quatro ou cinco que entraram pela porta dos fundos.
A voz deste nosso “bom” deputado vai se perder no meio destes que se elegem por meios tão contraditórios.
Pelé faça o que disse Romário: Se torne um poeta.
www.hserpa.prosaeverso.net "Não é o lugar em que nos encontramos nem as exterioridades que tornam as pessoas felizes; a felicidade provém do íntimo, daquilo que o ser humano sente dentro de si mesmo' Roselis von Sass – www.graal.org.br
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Poeta
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O EXERCITO, "A NOSSA PRAIA", E A DILMA
Logo depois de terminada o período da nossa ditadura de direita, cabe frisar, pois naquela época alguma ditadura tinha, em países como o nosso ainda em auto afirmação, ou seja, a maioria.
E aqui felizmente dos males o menor, fomos de direita, pois não sobraria nenhum estudante da USP ou de qualquer outra universidade federal do país vivo, pois eles seriam considerados os filhos da burguesia como era a nossa presidenta Dilma, e que realmente todos eram, e seriam fuzilados não muito tempo depois da vitória da revolução que eles queriam, como ocorreu em qualquer ditadura de esquerda.
Che Guevara só sobreviveu a Fidel porque saiu pelo mundo, pois lá não haveria lugar para os dois. Eu cá tenho minhas dúvidas se não foi o próprio Fidel que encorajou o amigo a sair por ai dando tiros.
Em qualquer país de ditadura de esquerda a classe média pensante foi massacrada e em países como o nosso, cuja ditadura foi de direita, foram justamente estes que pegaram em armas e que seriam os primeiros a irem para o “paredão”.
Então parece que eram mazoquistas ou totalmente ignorantes, mas o mais certo é que eram metidos e manipulados. Estavam dando um tiro no próprio pé já que lutavam pró soviéticos e se esqueciam que eram eles próprios os tais boyzinhos da classe dominante, os tais filhos da burguesia.
Como na revolução francesa que um ano depois todos os líderes revolucionários já estavam sendo fuzilado pelos seus remanescentes o mesmo aconteceria com eles.
A briga pelo poder não pararia, assim como aconteceu na própria Rússia onde prevaleceu quem mais traiu e matou, que foi Stalin.
Bom, a história é que logo depois da derrocada do nosso período de exceção lembro-me de ter lido uma entrevista de Delfim Neto onde ele dizia, mais ou menos, que dava dó, pois os militares certinhos como eram, se viam na necessidade de fazer negócios com civis e destes muitos foram criados nas areias de Copacabana, Ipanema e Leblon, portanto sobrava malandragem para estes lidarem com aqueles e que, quando mal intencionados, se aproveitavam das relações.
Para quem serviu no exército, eu servi só por três meses, graças aos esforços da minha mãe que me tirou de lá, deu para entender o que ele quis dizer, pois ficávamos cercados por muros de quase três metros, sem nenhum contato com o mundo exterior durante quase todas as 24 horas do dia, tanto nós soldados, como os oficiais.
Só saiamos para a rua à noite, isto quando dava e às oito da noite, e de qualquer forma tínhamos que estar logo cedo, as seis horas, de volta o que particularmente para mim era um horror, pois nunca me acostumei a acordar cedo.
Lá dentro daqueles muros só se falava, claro, em marcha, disciplina, exercícios, refeitório, etc., mas, engraçado, nunca falavam da revolução que estava a pleno vapor e no final quase todos meus amigos foram expulsos.
Não por serem maus elementos, mas simplesmente por inadequação e espirito libertário.
O fato de não tocarem no assunto "revolução" para os soldados mostra que sabiam separar as coisas e faziamos guarda sem nenhuma preocupação e eu vivia dormindo nas cancelas.
Só pessoal como o da turma da Dilma achavam que estavam fazendo alguma coisa pegando em armas para matar soldados como nós que não sabiamos nada de nada.
Mas enquanto os “mais bem comportados” davam baixa já em Dezembro, meus amigos só saíram lá por marco/abril. Nisso o exercito era esperto quanto mais folgado era o cara mais sofria, e mais tempo ficava lá dentro, e só no final da extensão máxima permitida de permanência é que eram mandados embora.
Uma coisa eu e todos os meus amigos tinhamos consciência:
Lá dentro o mundo era muito lento e chato para nós. Nós não tínhamos nascido para aquilo e pena que serviço não fosse opcional, pois com certeza tinham muitos que gostavam da vida de caserna.
Ninguém é melhor que o outro somos apenas diferentes e com ideais diferentes.
Em um mês de praia aprendiamos mais que em um ano dentro daqueles muros.
Delfim estava certo e errados foram aqueles que não ficaram nem no exercito, nem gostavam de uma prainha, e resolveram pegar em armas.
E eles nem sabem como foi bom para nós o fato de eles terem sido só uns gatos pingados metidos e logo dominados, pois o nosso país não mereceria ver atos terroristas serem praticados contra a nossa gente por um ideário de viés idiota que se provou muito mais sanguinário.
Aqueles "filhinhos de papai" , por influência, nunca pegavam exercito, só o povão, e não tiveram importância nenhuma na derrocada da ditadura ocorrida bem depois.
Em Cuba, por ser uma ilha, e em outros países, o comunismo só se manteve devido às condições de limitações geográficas ou climáticas (a Sibéria que o diga) e que não daria certo num país continental como o nosso, onde poderíamos fugir por todos os lados.
“E a nossa praia oh, iria pro espaço”.
Quem não viu as fotos da nossa presidente com cara de machinha lá nos aparatos da ditadura está conhecendo agora o seu viés autoritário, que não sabe delegar nada, é centralizadora, como são os comunistas, e está se metendo até no plano de voo do avião que a leva para cá e para lá. Coitado do piloto e aparentemente de nós também.
Ela deveria ter pego mais praia, teria feito bem para ela.
www.hserpa.prosaeverso.net
"Não é o lugar em que nos encontramos nem as exterioridades que tornam as pessoas felizes; a felicidade provém do íntimo, daquilo que o ser humano sente dentro de si mesmo' Roselis von Sass – www.graal.org.br
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Poeta
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Minha maior preocupação é escrever textos que tenham “utilidades”. Textos que sirvam para despertar alguma coisa no leitor. Não estou tão preocupado com a “qualidade”. Preocupo-me sim, com a gramática, pois escrever corretamente é muito importante. Mas infelizmente parece que até isto está sendo deixado para trás por alguns escritores, porque tenho lido alguns livros e textos em que não há esta preocupação com a pontuação etc. Mas como não tenho nada com a vida dos outros, sigo o meu ideal.
O que é preciso dentro da literatura (e das artes em geral) é acabar com a “discriminação”. O que é que faz um livro ser “bom”? É o número de vendagem ou a informação? E o que é que faz um livro vender muito? É a estratégia de marketing ou o conteúdo? Tem gente que fica à cata de best-sellers, simplesmente para comentar que já leu, e não para adquirir algum conhecimento. Sinceramente, eu só leio o que me interessa. Não leio algo só para “dizer que já li”. Quando, por acaso, algum “best-seller” chega às minhas mãos (eu sou difícil comprar. Já não compro os que me interessam, por falta de grana), eu leio a primeira página, a segunda... Se não der para “engolir”, abandono a leitura. Eu gosto de ler o que me dá prazer em ler. Algo que, de alguma forma, me satisfaz. Já li livros difíceis de serem “digeridos”, mas eram assuntos que me interessavam. Às vezes eu tinha que ficar “ruminando” um assunto, para ser bem digerido. Não estava lendo simplesmente para ficar comentando na internet etc.
Vou dar um exemplo: eu comprava muito livro “do balaio”. Quando eu passava pela porta das livrarias e via aquele monte de livros no balaio, a preço de banana, eu tinha que dar uma olhada para ver se algum me interessava (são meus objetos de consumo: discos e livros). Numa dessas “investidas”, comprei um livro intitulado “A Cidade de Alfredo Souza”, de José Angeli. Quando comecei a ler, não consegui passar da segunda página. Foram várias tentativas e desistências. Resultado: deixei o livro de lado. Oito anos depois, não tendo nada o que ler, resolvi enfrentá-lo: forcei a barra. Quando consegui passar da segunda página, a história ficou maravilhosa... A leitura estava tão boa, que resolvi levar o livro para o trabalho para devorá-lo. Quando estava voltando para casa, encontrei com um amigo, o poeta Figueiredo. Vendo o livro, ele falou: rapaz, eu tenho um livro desse. Já tentei ler, mas nunca consigo passar de segunda página. Então eu falei: tem uns oito anos que comprei este livro, e também não conseguia passar da segunda página. Ontem resolvi forçar a barra e descobri uma leitura deliciosa. Agora estou devorando-o. Hoje mesmo acabo de lê-lo. Resultado: depois de devorar o romance, fiquei querendo outro que tivesse “o mesmo sabor”.
A.J. Cardiais imagem: a.j. cardiais
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Poeta
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EL SERMON DE LA LLANURA
Desgraciados los pobres, porque ellos engordaran a los ricos. Desgraciados los que lloran, porque será inútil. Desgraciados los mansos, porque sufrirán a los violentos. Desgraciado el que tiene hambre y sed de justicia, porque los jueces están de banquete. Desgraciados los misericordiosos, porque el enemigo es implacable. Desgraciado los limpios de corazón, porque se creerán cualquier cuento. Desgraciados los que sufran persecución por la justicia, porque terminarán presos. Desgraciados cuando os vituperen y persigan, porque detrás están los medios y la iglesia. Gozad y alegraos, porque el pueblo dejará de comer vidrio. neco perata
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Poeta
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Eu fico me perguntando: será que os gatos e os cães já vieram ao mundo para viverem entre os humanos, ou se há muito tempo atrás eles foram sendo domesticados, até não existir mais nenhum gato e nenhum cachorro selvagem? Pelo que me consta, tirando os animais “comestíveis” (galinha, pato, peru, porco, boi...) e os trabalhadores (cavalo, jegue...), os únicos que já nascem entre os humanos são os gatos e os cachorros. Você vê muitas pessoas criando pássaros, micos, tartarugas, peixes, coelhos... até cobras. Mas eles são tirados da Natureza, ou comprados nos “cativeiros”. Isso quer dizer: eles foram “acostumados” a conviver com o ser humano. Já os gatos e os cachorros não precisam disto, eles já nascem acostumados. Eles já conhecem esta espécime predatória, destruidora e maquiavélica, que é o ser humano. Talvez seja a única hora em que nós “despertamos” o nosso lado animal, seja esta: quando nos aproximamos dos nossos bichinhos de estimação, com amor. Eu falo “com amor”, porque tem muita gente que cria os animais só para alguma utilidade. Os cães para protegerem a casa e os gatos para livrem a casa dos ratos. Não dão nenhum outro tipo de atenção aos seus “fieis escudeiros”. Depois dizem que "gostam" de animais.
A.J. Cardiais imagem: A.J. Cardiais
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