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E SE TODOS OS POVOS DO MUNDO, AGISSEM DA MESMA MANEIRA?
BELA LIÇÃO DE CORAGEM, LEALDADE, COMPANHEIRISMO E SOLARIEDADE
http://youtu.be/NQ32m2fJt54
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Poeta
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Neste mundo, nesta Terra, Há tanta, tanta guerra, Mas todas elas diferentes. Há a guerra pelo poder. Há a guerra pelo dinheiro. Há a guerra no desporto Para tentar ser o primeiro. Mas não há melhor guerra Do que a guerra do amor Que já vem das noites os tempos. Para Adão e Eva... Talvez fosse passatempo! É uma luta corpo a corpo, Num bailado de felicidade. As armas? são os olhos que brilham Como espadas cintilantes, Lábios que se entrecruzam Entre dois seres amantes. Dois corpos jamais cansados De lutar como guerreiros Pelo amor aprisionados... Felizes prisioneiros! No fim dessa luta de amor Nossos corpos abandonados, Descansando alongados Nesse campo de batalha Que não era que uma cama, Recebemos como medalha Um fósforo, que nos deu a chama Para acender nossos cigarros. E entre duas auréolas de fumo, Minha mão tomou teu rumo Indo acariciar o teu corpo; Fechas-te os olhos, de conforto Ao sentires minha carícia. Nossos corpos transpiraram. Nossos corações suspiraram Num suspiro de trovador. Então, senhores das guerras Enterrai as espingardas Até que elas deem flor.
A. da fonseca
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Poeta
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Acabei de fazer uma soneca E venho levado da breca Para começar a escrever. Sobre o quê? sobre a mulher! Dela não há nada a dizer. Sim! Todos sabem que a mulher É um símbolo de beleza É um símbolo de amor E também sabem com certeza Que a vida nela é concebida. É a mais bela das flores Ela é orquídea, ela é rosa, Quando esposa é um primor, Como mãe é a mais querida, Seu corpo é uma prosa Uma enciclopédia da vida. Festejá-la só num dia Acho que é puro engano Sabemos que ela merecia Elogiá-la todo o ano.
A. da fonseca
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Poeta
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O que é “vencer na vida? É desmatar a floresta da imaginação, e plantar um “pé de cifrão”? Por isso muita gente leva a vida em vão... Só existem “bens materiais” em sua visão.
Se olha para o lado, nunca enxerga um irmão: enxerga um competidor. Vive pensando que as pessoas só estão aqui para competir.
Esta pessoa precisa descobrir que o verdadeiro sentido da vida é o amor... Este sim, quem o encontra, é um vencedor.
A.J. Cardiais 28.08.2009
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Poeta
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Culpado? Meu Deus, porquê sou culpado? Foste Tu que a minha vida destinas-te. Foste Tu, que os meus passos orientastes. Mas eu só queria amar e viver sem sofrer. Só Tu sabes porquê, eu não devo saber. Quantas vezes ri-o, com vontade de chorar. Vezes sem fim sinto vontade de acabar. Não quero chorar, mas rir, sim, rir Para afogar todo o meu sofrimento Acredito que isto não é que um exame Que Tu Decidiste a me fazer passar. Exame de saber estar na vida e viver, De saber sofrer,e também de saber amar. Se foi tudo isto que Tu quiseste, Tenho o dever de Te de te pedir perdão. Meu Deus, se soubesses como estou triste Ficarei a viver nesta imensa solidão. Sim! na verdade a vida é um exame Um problema que não soube resolver. Ficarei a rir, ou a reflectir Ficarei a chorar talvez a sonhar... Mas de certeza, continuarei a sofrer!
A. da fonseca
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Poeta
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A vida está aí, passando... E o que você está pensando? O que você está fazendo? No que você está trabalhando? O que você está lendo? O que você está sonhando?
A vida está aí, passando, e tudo vai acontecendo.
A.J. Cardiais 28.08..2009
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Poeta
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Era terça feira. A neve caía E nessa rua fria Eu caminhei. Num passeio deitados Cobertos com cartões Estavam dois corações A quem a mão eu dei. Eram duas crianças Ao frio, abandonadas Com as roupas molhadas De frio tiritando. Levei-os ao café Onde sofregamente Os dois pobres entes O estômago aqueceram E o calor adorando Eram duas crianças Pelos pais abandonados Sozinhos e escorraçados Por uma sociedade sem calor. Mas para quando Veremos esta miséria Banida como bactéria Nociva para a vida. Estas crianças, só pedem amor.
A. da fonseca
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Poeta
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Tenho a impressão que entre nós tudo vai acabar Não mais os meus pensamentos para ao papel vou passar, Porquê perder o meu tempo e o pouco que sei escrever, Escrevo sem regras sem respeito pela poesia a meu ver.
Escrevo uma letra, formo uma palavra mas sem sentido As rimas são sem valor e assim escrever é tempo perdido. Não sou poeta, entre eles não sou que um pobre intruso, Porquê gastar tinta e papel, tenho para mim que é um abuso.
Escrever só devem ser aqueles que sabem muito de poesia Porque escrever letras mortas não passa de uma heresia. Por mais que queira, por mais que faça, nada tem valor É como plantar uma roseira e não saber se ela vai dar flor.
A poesia, a literatura é um prado imenso para cultivar Mas é preciso ser especialista para escrever o verbo amar. O amor eu tenho para dar e gosto de receber algum também Mas o descrever é mais difícil e isso é coisa que não sei.
Por isso o melhor é parar nem que seja para reflectir. Tentar sonhar com coisas belas para poder sorrir. Passar para o papel os sonhos, é um verdadeiro pesadelo Então o melhor é ficar a sonhar, assim a poesia não atropelo.
A. da Fonseca
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Poeta
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Ser poeta é ser alguém que escreve o que sente É artista que escreve frases, juntando letra a letra. Faz versos, quadras, poemas, rimas e não somente, É uma pessoa que sonha e que vive sendo poeta.
Com tudo o que escreve, acaba por ser imortal. Quantas coisas escreve, guarda sem saber aonde. O que escreve tem sentido, mas também é irreal, Escreve em casa ou na rua, o poeta não se esconde.
Tem a Lua como uma das fontes de inspiração. Admirando este Astro ele se prepara para escrever O luar lhe entra no corpo e lhe prateia o coração, Morre em cena, o poeta não se esconde para morrer.
A. da fonseca
SPA Autor 16430
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Poeta
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Que a festa comece e a miséria se divirta Uma mesa feita de pano estendido chão Quase cheia de nada mas nela há a vida Daquilo que não temos mas há o coração.
Que sejam pretos, Árabes ou Europeus O barco é o mesmo sem porto de abrigo Sem bússola nem remos, a vida é um ilhéu Deserto de felicidade, parece ser castigo.
À volta desse pano branco, pobre mesa Os pais e os filhos pouco têm para comer Chega o fim do ano só tendo a certeza Que outro vai chegar e nada lhes vai trazer.
Procurando um osso o amigo sempre fiel Um cão que os ama os protege, não diz nada Magro como os donos, com o destino cruel Diria que dormiu em cima de chapa ondulada.
Chegou a meia noite, e as doze badaladas Ouviram-se os foguetes e o fogo de artificio Nesses pobres chegaram lágrimas cruzadas De desespero e de uma vida de sacrifício
Imploram aos Deuses que a vida lhes dê prazer Justiça divina que não sabem se podem acreditar Novo Ano vai começar na incerteza do viver Nada pedem, mas têm direito de ver o Sol brilhar
A. DA FONSECA
SPA Autor nº 16430
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Poeta
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