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Dicen que los ojos son las puertas del alma que con una mirada en tan solo unos segundos ¡Una mirada, produce infinitas sensaciones! ¿Cuantas miradas cruzamos al caminar por la calle? ¿Cuantas no son familiares? ¿Cuantas ignoramos? ¿Cuantas más esquivamos? ¿Y cuantas o cual nos avasallan? ... A mí solamente una... Cierro mis ojos lentamente y ahí te recuerdo observándome por primera vez; unos minutos a tu lado, los primeros minutos, y me sentí curiosa, nerviosa, ansiosa, como esperando algo que tempranamente e inexplicablemente me invadiría, me sorprendería con el paso veloz del tiempo, no imagine lo que tu mirada, esa única e irrepetible luz que por primera vez vi, hoy significaría tanto. Memoria, una gran habilidad o cualidad, como quieras llamarle; memoria... sin la que no podría revivir ese primer encuentro esa primera mirada, observadora, penetrante, que parecía auténtica, sincera y aún así misteriosa. Sin mi memoria no podría conocerte, desconocerte y reconocerte nuevamente, no podría verte ir y venir una y otra vez, ni ubicarte en diferentes lugares al mismo tiempo. No me imaginaría rodeada de miles de tú, de tu apariencia, tu forma de vestir, caminar, actuar, reír, la forma en que finges enojarte y cuando realmente te enojas. A veces me pregunto qué escondes detrás de esos brillosos, húmedos y parpadeantes ojos, ¿qué sientes? ... ¿cómo te sientes? E inconsciente me pierdo imaginándome en frente de ti, solo observándote y queriendo descubrir, eternamente, que esconden tus ojos. Habrás escuchado en montones de películas y leído en diversas historias de amor... la sensación que aquel personaje enamorado/a describe cada vez que su amante aparece; lo que siente al encontrarse con su mirada. Suelen decir cosas como "La veo y siento que el suelo bajo mis pies se desmorona, se desvaneciera". Pues yo... cada vez que te veo, me siento más sujeta al suelo, al mundo, porque no quisiera pisar u caminar un suelo en el que tus pisadas, lejos o cerca, no estén; no dejen huellas. Tu mirada me hace sentir amarrada, físicamente con mis pies, a un suelo que tú, inocentemente, das vida, a un suelo que para mí es la vida misma.
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Poeta
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A CESTA BÁSICA DO FIM DO MUNDO
Na década de setenta houve uma explosão de seitas de todos os vieses que se espalharam pelo mundo. Muitas dessas alguns anos depois já tinham sumido ou perdido a sua áurea de novidade e caíram no esquecimento.
Mas o que aqui queremos falar não é da filosofia destas seitas, mas lembrar que naquela época algumas delas tinham como linha doutrinária estocar provisões em face de um próximo “fim do mundo” ou para o caso de uma guerra nuclear.
E não foi em poucos lugares que seitas ou grupos de pessoas construíram seus bunkers contra tudo que pudesse acontecer e que hoje já devem ter sido desativados.
Mas ao estudarmos os fenômenos naturais que podem acontecer vemos que poucos poderão atingir todo o planeta, independente da gravidade que podem ter.
Um terremoto pode matar centenas de milhares de pessoas ou até milhões, mas será sempre numa determinada região geográfica bem específica, enquanto outra fica intacta e, normalmente, em regiões onde já aconteceram antes e que estão normalmente próximas das falhas tectônicas, ou no encontro destas placas, como a falha em São Francisco nos EUA e, normalmente, mais em regiões banhadas pelo Oceano 9nada) Pacífico.
Mas estes acontecimentos como os tsunamis ocorridos em 2013 estão virando tragédias maiores em função da superpopulação que assola todo o planeta e dai os milhares de mortos e, exemplificando ai, não podemos esquecer que na década de setenta, a apenas quarenta anos atrás, aqui na nossa terrinha, éramos “90 milhões em ação” e hoje já estamos passando dos 200 milhões de habitantes.
A população mundial em 1950 era de 2.5 bilhões de pessoas, já no ano 2000 passavam dos 6 bilhões e hoje já somos + de 7 bilhões, então fica evidente que cada vez mais estes desastres naturais causarão cada vez mais tragédias neste nosso planeta judiado.
Mas as décadas foram se sucedendo e foi ficando para trás aquele medo do fim do mundo e ninguém mais está guardando provisões para este eventual acontecimento ou para a possibilidade de uma guerra nuclear mundial.
Mas será que estamos seguros mesmo?
Eu diria que foi perdido aquelas ilusões dos anos setenta, as monoculturas não causaram tanta desgraça assim, e a agricultura moderna está dando conta de alimentar todos aqueles que têm condição de pagar por ela e o mundo está indo tranquilo, na sua zona de conforto, mas até quando?
A superpopulação já está batendo na nossa porta, basta ver o feriado de ano novo (2014), onde se levou 10 horas para fazermos um trecho que em situações normais levaríamos 2 horas e chegando-se no destino muitos viram que os problemas não tinham se encerrado, só tinham começado, como em muitas das cidades do litoral de São Paulo onde muitos interromperam antes as suas férias devido à falta d’agua para tomarem seus banhos e até fazerem suas comidas.
Em Camboriú, no litoral catarinense, haja esgoto para tanta gente, cuja capacidade para levar os dejetos tratados para alto mar foi construído para a média de 120 mil moradores e agora estão com mais de 1.5 milhões de veranistas se acotovelando por lá, então não é à toa que em Bombinhas, não muito longe dali, o problema é a contaminação generalizada da água. Uma coisa pode estar ligada a outra.
Mas tudo está muito bem, tudo está muito bom, mas voltando ao que estávamos conversando inicialmente que era a possível falta de alimentos que muitos considerados lunáticos da década de setenta estavam armazenando na espera do fim do mundo que não veio.
O mundo não vai acabar, o planeta pode é se esgotar de tanta gente, e com tantos habitantes qualquer espirro da natureza é uma tragédia.
Mas e a falta de alimentos não se dará então?
Se dará, com certeza, mas o grande desastre de abastecimento ocorrerá quando o que está acontecendo nas nossas praias vier a acontecer nos grandes centros, principalmente nas capitais, mas o que poderá causar este desabastecimento em grande escala?
Uma pane no sistema geral de controle eletrônico que controla tudo hoje em dia de forma on line, com a informática e seus bancos de dados.
Quando não pudermos, por exemplo, usar o nosso cartão eletrônico, este pequeno cartão de plástico do nosso banco, que faz tudo para nós hoje em dia, incluindo pagar supermercados.
Neste ano que passou muitos astrônomos pelo mundo ficaram preocupados com uma explosão solar em especial que se tivesse se voltado para o nosso planeta afetaria todo o funcionamento dos nossos satélites artificiais e tudo que é tocado por computador poderia entrar em parafuso ou ficariam fora do ar.
Felizmente não aconteceu, como dizem estes cientistas, a irradiação não veio em direção à Terra, mas até quando teremos esta sorte, digo sorte, pois contra isso o homem não poderá fazer nada e a grande pergunta é:
Como poderemos fazer as nossas compras sem estarem funcionando estas maquininhas que nos debitam automaticamente da conta? Algum supermercado irá abrir sem elas estarem funcionando? E os bancos abrirão se o seu sistema de dados estiver fora do ar? E abrirão para que?
Neste ano de 2013, entre novembro/dezembro, teve dois grandes bancos que ficaram fora do ar por 24 horas e simplesmente fecharam as portas, não recebiam ninguém, um foi o Santander.
A nossa dependência da informática está deixando a nossa vida cada vez melhor, mas também está deixando a nossa vida cada vez mais por um fio.
Basta este nosso cartãozinho de plástico não funcionar por três dias consecutivos que estará estabelecido o caos. Ninguém compra nem vende nada e o pânico estará instalado.
Houve também neste ano que passou alguns casos emblemáticos como o que ocorreu com um pequeno vulcão lá na diminuta Islândia e parou por quase 48 horas o ir e vir de aviões por toda a Europa. Foram milhares de voos que não chegaram nem saíram. Os aeroportos ficaram entupidos de tanta gente dormindo pelos espaços disponíveis, quer banqueiros quer turistas, agora imagine se a fumacinha tivesse durado dez, quinze dias?
Contra isso não há nada que o homem possa fazer e por isto não atrai o interesse dos ecologistas e dos ecocientistas, pois como nada se pode fazer não se criam os heróis.
Falando assim não quero dizer que sou contra a causa da natureza, muito pelo contrário, só sou contra o terroristmo ilógico que procura-se nos passar goela abaixo, como é o caso do degelo dos polos. Teve até um navio que se dirigia para lá agora em Dezembro para estudar este degelo e ficou preso no próprio gelo. Um mico.
A superpolulação já não deixa muita margem de manobra, mas o próprio planeta resolverá o problema, isto já não está mais nas mãos do homem, embora a ilusão de muitos.
Mas o grande problema para a humanidade, principalmente dos grandes centros, acabará vindo pelo espaço, virá pelas irradiações causadas por estas explosões irregulares do nosso já fatigado Sol.
Uma hora uma explosão exponencial, como a ocorrida neste ano, poderá nos atingir e ai, da noite para o dia, voltaremos para a idade da pedra. De uma hora para a outra sem televisão, sem agua, sem internet e sem o nosso cartãozinho para saques de dinheiro ou fazer compras.
Será a falência do modo de vida como conhecemos hoje e, quem sabe, o inicio de um novo tempo?
A pane de que escapamos neste ano passou batido pela maioria das pessoas, e pela maioria dos cientistas também, mas têm muitos astrônomos estudiosos do nosso Sol que já sabem de como está tênue a base da nossa sociedade atual, tão dependente dos nossos satélites artificiais e dos nossos cartões de plásticos.
E ai, o que fazer então?
Será que realmente um pequeno estoque de suprimentos poderá nos dar uma sobrevida até sairmos do caos das cidades em direção ao que ainda existe de natureza?
Certamente poderá fazer a diferença, mas quem ainda está se preocupando com isso, não é mesmo?
"Seja lá o que for, plantas ou animais, montanhas, rios, países estados ou seres humanos, ruirá tudo aquilo que não se mostrar no último momento como legítimo e de acordo com a vontade de Deus!" Abdruschin em sua Mensagem do Graal Na Luz da Verdade – www.graal.org.br
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Poeta
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O TRAUMA DA PAIXÃO INTERROMPIDA
Da imensidão do Universo a luz viaja e faz liga com a retina de um jovem que está em uma janela olhando para a rua de alguma cidade deste planeta.
Ele aguarda alguém e acende algo que vivia ganhando e passando para frente, “uma presença”, uma pequena trouxinha que dava para fazer um baseado.
Ele se afinava mais com esta galera da contra cultura, mas o bagulho fumado mostrou que não era para ele, pois ele ficava mais paranoico e desestabilizado do que já era, enquanto que todos pareciam que ficavam numa boa.
Ali daquela janela ele olhava a sombra da noite chegando e que, vista do Universo, era a moldura perfeita de um quadro, e aquele jovem já sabia ser totalmente despreparado para esta vida, estava mais para o século XVIII, e por isso estava cada vez mais solitário e melancólico, pois não sabia por onde começar a destrinchar os nós que se apresentavam à sua frente, como acontece com muitos adolescentes.
Passar daquela janela seria entrar em um labirinto e aquela ponta de baseado era só mais um experimento que nada acrescentou, a não ser o conhecimento que o caminho também não era por ali.
Daquela casa ele saiu com a ótica de que o mundo girava em outra rotação que a dele, pois a paixão terminou mal,deixando fortes marcas.
E ai passou a viver sobre uma nova ótica e teve assim centenas de relacionamentos que não iam para a frente, pois procurava aquele sentimento que ficou na memória. E chegando no fundo do poço da extrema solidão o auxilio lhe veio e ele voltou a senti-lo finalmente e assim desmitificou-o, pois desta vez ele exauriu-se em apenas uma semana. Passou boa parte da vida procurando-o e agora sacou que uma relação interrompida abruptamente, e no auge, quando ainda somos imaturos, sempre deixará a impressão que teria sido a relação perfeita, mas é apenas uma ilusão, uma distorção, que pode nos acompanhar e nos atrapalhar pela vida inteira.
Um exemplo é o enorme sucesso (hoje um pouco fora de moda) que sempre fizeram os filmes com amores interrompidos, como Romeu e Julieta, O Guarda Costa, e outros que não me lembro e que faziam todo mundo chorar.
Foram sucessos, pois deixavam no ar a ideia do amor perfeito (que todos gostariam de ter) e que foi dilacerado abruptamente, mas que com as adversidades e a rotina do dia a dia poderiam morrer rapidamente, como no caso atual dele.
E assim a paixão é confundida com o amor, que corre em mares caudalosos e serenos, enquanto aquelas em mares revoltos causados por passagerias tempestades
"Não é o lugar em que nos encontramos nem as exterioridades que tornam as pessoas felizes; a felicidade provém do íntimo, daquilo que o ser humano sente dentro de si mesmo' Roselis von Sass – www.graal.org.br www.hserpa.prosaeverso.net
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Poeta
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Este título é de um chamariz e tanto, já que as pessoas hoje em dia só pensam em ganhar muito e trabalhar pouco, ou ganhar sem fazer nada. Mas, para mim, este título passaria “batido”, pois já sou vacinado contra isso. Quer dizer: sou vacinado, não por já ter caído no “conto do vigário”. Sou vacinado porque fui alertado desde pequeno. Foi o seguinte: quando eu era pequeno, eu sempre ia com meu pai à feira aos sábados, fazer compras. Num destes sábados, passou um homem “vendendo” um maço de dinheiro. Vendo aquilo, cutuquei meu pai e disse: pai, olhe! Meu pai olhou a cena, olhou para mim e disse: você é besta? Eu não entendi porque eu era besta, se eu estava querendo levar vantagem. Ora, se o homem estava vendendo um bolo de dinheiro, por um valorzinho de nada, o besta era ele e não eu.
Mas também não perguntei por eu era besta. Fiquei com isso guardado. Muito tempo depois, sem perceber que aquela “lição não explicada” tinha fincado raiz dentro de mim, fui “assediado” por um colega de trabalho a participar de uma “corrente” chamada “pirâmide”. Aí ele me explicou tudo direitinho, como funcionava a tal “corrente”. Analisando a tal “pirâmide”, vi nunca tinha sido tão fácil ganhar muito dinheiro. Mas nessa hora, a pergunta do meu pai veio à tona: você é besta? Aí pensei: É... Esta corrente está muito fácil... E, como sempre, se ela arrebentar, o lado mais fraco é que cairá. Então resolvi ficar de fora da tal “pirâmide”. Algum tempo depois, eu fiquei sabendo que a "corrente" havia arrebentado de vez, lá nos Estados Unidos, e derrubado muita gente.
Depois este mesmo colega veio com outra proposta, sobre uma firma ou sei lá o quê, que vendia de uma agulha, até um avião. Era só comprar os produtos e revender. Produtos de fácil aceitação etc. Então ele levou-me para uma palestra do grupo, no Centro de Convenções da Bahia. Chegando lá: muita gente jovem, bonita, bem vestida, de terno e gravata. Cada uma usando um brochinho, que significava um grau dentro da hierarquia etc. Todos começaram do nada, e hoje estavam com uma “posição” dentro da “armação”. O que eu teria que fazer? Simplesmente comprar um kit ensinado como vender, como ser bem sucedido etc e tal. Depois era só comprar os “produtos” e revender. Conforme a venda, ganhava brindes como: fim de semana em tal lugar, com tudo pago. Conheço uma pessoa que realmente ganhou. Ele e a esposa foram para o Paraná, por conta da tal “firma” (ou sei lá o quê), por terem vendido bastante. Mesmo sabendo (e vendo) todas estas vantagens, preferi ficar de fora...
Tempos depois, começaram a aparecer nos noticiários, as falcatruas deste grupo: pessoas que perderam tudo, pessoas que ficaram loucas por terem escutado tanto o tal “kit orientador”... Um monte de coisas. Fiquei sem saber o resultado do meu colega, que sempre me convidava para estas “empreitadas”, porque eu estava trabalhando em outra repartição. Poderia muito bem ter ligado para ele e perguntado o que aconteceu. Mas preferi deixar de mão, já que eu não tinha entrado na “brincadeira”. E assim tenho escapado dos “ganhos fáceis”.
Resolvi escrever este texto, porque tenho visto um anuncio no facebook, referente a ganhar tanto por hora, sem sair de casa. Pode ser até que seja verdade, mas minha pergunta é a seguinte: quem iria ficar divulgando que está ganhando muito dinheiro, sabendo que muita gente se interessaria e, com a concorrência, diminuiria os seus ganhos? Será que tem alguém tão “bonzinho” assim? Quem gosta de dinheiro fácil, que se arrisque.
A.J. Cardiais imagem: a.j. cardiais
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Poeta
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SE QUEIRA BEM, TENHA AMOR A SI
“Amai ao próximo como a ti mesmo”.
Esta frase vai e volta e volta e meia ela está ocupando os meus pensamentos e me vejo a analisá-la, pois Jesus com esta frase disse textualmente que é importante “amarmos a nós próprios” e nunca se olhou para ela por este ângulo.
Sempre se olhou esta frase a não ser pelo sentimentalismo cristão das igrejas e ela não tem nada de sentimentalismo, muito pelo contrário, ela nos dá a chave da felicidade.
Nas minhas vivências de adolescente eu fui me perdendo nos meandros e muito tempo depois eu me conscientizei do quanto tinha de má autoestima.
E com esta conscientização, (a terapia cognitiva é boa nisso) eu vi o quanto a vida poderia ser mais fácil se eu gostasse um pouco mais de mim, se eu me perdoasse mais, e não havia motivo para esta forma de me ver, pois era só preciso ver que aquela visão negativa estava no meu íntimo, pois tudo a minha volta dizia o contrário.
Este conselho que Jesus deu, assim como toda a sua doutrina, nunca foi interpretado de forma correta.
Este “como a ti mesmo” é emblemático e é a parte mais importante da frase, e fica claro que quem não gosta de si mesmo nunca vai poder amar ninguém, ou podemos dizer que estes sentimentos são diretamente proporcionais.
Você só pode ter pelos outros aquele sentimento limite ou aquela dimensão de sentimento que você já trás dentro de si, então se você quer amar alguém, você já tem que ter este sentimento dentro de si, pois o amor não vem de fora para dentro.
Não é encontrando alguém que você vai sentir amor. As coisas funcionam ao contrário: Você só vai sentir amor por alguém se já tiver este amor dentro de si e ninguém tem este amor dentro de si se não se gosta, ou se não se perdoa, ou se vive se cobrando ou se policiando demais, perdendo assim a naturalidade.
Este conselho dado por Jesus é pessoal e não coletivo, é para cada um de nós e ele foi o maior psicólogo que a humanidade já teve, então o que temos que fazer é entender o que ele quis dizer.
Não pelas interpretações sem brilho das igrejas ou dos templos, nós não precisamos de intermediários entre a palavra de Jesus e nós, pois a palavra dele é clara, tão clara, que hoje já não a entendemos mais.
Comece se gostando de si mesmo que acabarás amando o mundo, e amando o mundo te sentirás muito mais amado, e te sentindo muito mais amado amarás muito mais, e assim vai sem ter fim.
E aqui estamos falando do verdadeiro amor, então ele não tem nada de egoísmo, nada de vaidade, nada de narcisismo como alguns poderiam pensar.
Ame a si mesmo, se perdoe, peça perdão onde veja necessidade para se sentir melhor, e você começará a gostar melhor do mundo à tua volta e ele te devolverá de mãos cheias.
"Não é o lugar em que nos encontramos nem as exterioridades que tornam as pessoas felizes; a felicidade provém do íntimo, daquilo que o ser humano sente dentro de si mesmo' Roselis von Sass – www.graal.org.br www.hserpa.prosaeverso.net
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Poeta
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DA MÃE DE SANTO AOS PSIQUIATRAS
Quando eu tinha uns 14/15 anos tomei um porre e foi por dor de cotovelo, pois a mina que me alugava durante a semana nos finais de semana ficava com o noivo, e eu lá em cima, do alto da rua, com uma amiga e um amigo mais chegado me tirando sarro e rindo da minha desgraça. .
E ele, depois de ter passado um pouco o meu porre, disse que estava indo com a mãe num centro de sarava e eu pedi para ir junto a próxima vez. Foi a minha primeira busca de solução para um problema que eu sabia que os outros não tinham.
Lá chegando perguntei para uma mãe de santo das mais antigas: “O que é que eu tenho” e ela me respondeu: “Que você tem o que meu filho!” e eu saquei que estava no lugar errado, mas fiquei indo lá para curtir o batuque até que um “preto velho”. que não falava com ninguém, disse que se eu não levasse a sério ia “apanhar muito” e eu parei de ir.
Eu tinha uma "falha de fabricação" no lado social.
E este mal sem explicação só foi piorando e cheguei aos dezoito anos aos trancos e barrancos.
Tinha muita mina para casos, mas “paixões” nunca mais depois de ter tido outra experiência, quando já com 16, mas que acabou muito mal, pois a mulher (tinha 23 anos), com quem fiquei por quase dois anos, foi levada embora no apagar das velas e eu, além de ter tido a minha primeira ameaça de morte, nunca mais a vi da noite para o dia.
Mas foi quando cai no exercito que eu pedia para morrer, pois ali o meu pânico social ficou mais evidenciado, pois eu tinha que conviver com todo mundo 24 Horas por dia, além da tantos chefes, e precisei pela vez de um psiquiatra.
A psiquiatria pouco podia fazer naquela época, mas ele me receitou uns remédios que, com a receita, a minha mãe conseguiu me tirar de lá.
Mas o meu problema se manteve lá fora e tive que ir para outro, no caso um psicólogo que dava aula em uma faculdade e escrevia em jornais.
Com o tempo eu atravessava a rua quando via alguém que eu teria que cumprimentar. Fiquei com este psicólogo por um tempo até que as sessões passaram a ser de grupo, e com elas as discussões de egos mal resolvidos se digladiando de um lado e, de outro, pessoas caladas que só assistiam, coitadas.
Neste período eu conheci uma literatura que me deu muitos esclarecimentos sobre muita coisa e aí achei por bem parar de ir lá, pois conheci leis profundas que regem o mundo e a nossa vida.
Mas o mundo era um mar revolto e eu não sabia nadar, muito menos manter a cabeça fora d’agua. Aquela literatura me ensinou tudo do mar, mas aprender a usar isso teria que ser comigo.
Mas aquele psicólogo não cobrava caro era mais um pesquisador. Ele era esforçado, embora sempre mudo, mas quando eu disse que ia parar até me isentou do pagamento para não me perder, mas já tinha dado para mim.
Arranjar os empregos era fácil, passava nas entrevistas, mas depois o bicho pegava, o dia a dia era um tormento, até chegar um ponto em que desisti de tentar e, felizmente, a minha família não dependia da minha ajuda financeira.
E foi a partir deste período que eu aprendi a conquistar mulheres sem precisar falar muito, e foram muitas, mas “amor” (confundi as paixões tidas com amor) como tinha experimentado antes, eu não conseguia sentir mais e isto me desesperava e me levava a outra e outra e outra...
Até que, quando já não aguentava mais, conheci uma mulher me aceitava como eu era, e eu sabia que não adiantava ir embora como sempre fiz, pois com a próxima seria a mesma coisa, e a próxima e a próxima, então me esforcei e consegui ficar junto por longos dez anos
Mas a minha situação financeira já estava bem encaminhada e melhorou bastante neste período, além dela não depender de mim nesta área..
Sobrevivi a estes dez anos, mas começou a me bater uma depressão muito grande novamente e a ter pensamentos apavorantes, então eu tinha que resolver os meus demônios, então peguei a minha mala e fui para um hotel com as suas solitárias paredes.
Tinha que haver uma saída, mas antes da separação tentei algumas vezes consultar uma outra psiquiatra que só ficava me dando umas cruzadas de pernas e para isto eu não precisava ficar pagando.
Eu chorava copiosamente, feito criança, e ela com aquelas pernas...,e eu já tinha me tornado meio compulsivo na área, então lutava contra isto também, nunca me viciei em nada, embora tenha experimentado de tudo.
Comecei a beber todas, eu não tinha para onde ir a não ser bares para me relacionar, e nesta altura já tinha dinheiro para frequentar bons restaurantes, bons bares, bons tudo, mas sofria ainda com a fragilidade afetiva tremenda, embora muito bem camuflada e começou os recionamento de vida curta novamente.
Até que um dia encontrei um amigo tomando refrigerante num evento e ele me disse que estava se tratando de Síndrome de pânico e me confessou que outro colega nosso estava se tratando no mesmo médico.
Não demorou muito para eu ir lá pedir o nome do psiquiatra. Pensei “deve ser mais um destes que eu conheci” e fui sem muita esperança, mas o cara me ganhou, não quis saber nem se eu tive pai ou mãe e já começou a me ensinar relaxamento e eu aprendi isso e como era boa aquela sensação, e depois me mandava conhecer pessoas "como lição de casa".
Eu não podia ficar sozinho, e como ia lá duas vezes por semana (eu tinha pressa), tinha que levar os relatos e não podia ser sempre as mesmas pessoas, tinha que variar.
Então eu conheci cada pessoa! E sabe de uma coisa? Você não sabe como tem mulheres por ai querendo conhecer alguém que não queira nada delas, a não ser a sua companhia para sair e eu acredito que com os homens deve acontecer a mesma coisa, só que eles não se abrem entre si e vão levando esta de conquistadores emuralhados nas suas desconfianças em eterna solidão e insatisfação em todos os níveis.
Mas como a finalidade era desenvolver afetividade e amizades, então era importante não ter sexo, então eu tinha que conviver com aquilo que me dava fobia, que era envolvimento afetivo, e procurei seguir os conselhos dele, na medida do possível, e fui conquistando e tendo amigas de verdade que duram até hoje.
Era para dizer que eu estava em tratamento de socialização e que sexo prejudicaria o meu tratamento e tal e eu comecei a ver como as mulheres podem ser nossas amigas. Comecei a aprender outro lado para mim totalmente desconhecido e um lado muito bom, o lado da afetividade, da amizade e da confiança.
Aquele psiquiatra era muito bom e não posso dizer que transformou a minha vida num mar de rosas, mas me tornou uma pessoa melhor, mais afetiva, mas a pedra final da minha busca não foi ele que colocou.
Depois dele continuei na minha lida, pelo menos mais uma parte dela eu tinha resolvido e muito tempo depois, quando li o livro “Mentes Inquietas”, da Dra. Ana Beatriz Barboza Silva, me achei e fui no consultório de um neurologista, pois psiquiatria não queria mais, e disse: “Eu tenho “Transtorno de Déficit de Atenção, TDAH", e o senhor teria algum remédio para me indicar?”.
Tinha, mas não resolveu.
Eu já tinha um relacionamento sério, depois de todas aquelas namoradas como lição de casa, mas não estava nem 50% legal ainda, mas eis que lendo o livrinho do meu plano de saúde encontro um neurologista que por coincidência também estava na relação de psiquiatras.
Bingo, não podia ser melhor, e fui lá com cara de poucos amigos, e ele me disse na segunda visita, que apesar da minha cara amarrada da chegada, ele já sabia que não era TDA que eu tinha, e que eu estava mais era para bipolaridade, males que se confundem em parte.
Então estou tomando os remédios, pena que os bons ainda não são baratos, mas a minha vida posso dizer que já é normal. Ainda tenho os meus percalços, mas isto todo mundo tem.
Quanto tempo passou isto? Quase cinquenta anos de uma vida de muita luta. Antigamente Bipolaridade era chamada de Psicose Maníaco depressiva.
Já imaginou eu dizer para alguém lá no passado, na década de oitenta/noventa, ou mesmo ainda hoje, que eu tinha uma psicose?
Todo mundo correria de mim ou mandariam me trancafiar e, com certeza, eu mesmo me excluiria da sociedade estigmatizado e com horror, quando este mal não é nada de mais, e o único prejudicado somos nós mesmos que nunca nos sentimos bem, pois ou estamos depressivos ou agitados, ou seja, longe do centro, longe do equilíbrio emocional que nunca sentimos.
Este termo "maníaco" é que era infeliz, pois neste caso ele quer dizer que você é a "mil", piradão, no bom sentido, só que isto não tem nada de mais, principalmente naqueles anos setenta e posteriores.
O final dos anos sessenta e a década dos anos setenta foi um período bipolar, com o polo na euforia, o contrário do até então, onde os músicos viviam caindo pelos becos escondendo os seus vícios como John Coltrane.
Já nesta década posterior e com o advento dos festivais de rock foi "chutado o balde" e as drogas foram usadas escancaradamente como diversão e teve as suas baixas naqueles que exageraram exponencialmente, como Jimi Hendrix e Janis Joplin, a maior cantora de rock de todos os tempos, mas bipolares ao extremo e autodestrutivos, mas a maior parte sobreviveu, assim como nós anônimos.
Para sobrevivermos temos que ser inventivos, pois estamos numa frequência distorcida, como uma rádio fora da estação, mas temos que manter algum controle e as drogas ou bebidas, hoje mais do que nunca, só agravam o problema. É só arrumar mais uma encrenca sem volta.
O bipolar vê o mundo como um ambiente adverso, então desenvolve um poder de articulação muito grande para poder sobreviver. Você tem dois inimigos, o mundo de fora e o que você tem dentro de você. Você não tem paz, pois não se adequa ao ambiente, mas tem de passar que está, e todo dia é uma luta. Cada dia uma batalha. Não tem noite bem dormida, não tem descanso.
É como viver montado em um boi brabo, que às vezes descansa e às vezes quer tirar você de cima, mas você está amarrado a ele, não tem como escapar.
A medicina evoluiu muito nesta área, tanto nos remédios como nos diagnósticos, pois ficar só em terapia nestes casos é inócuo, pois este distúrbio é químico e você tem que compensar o organismo com remédios que são para toda a vida, pelo menos por enquanto, mas logo a teremos.
Não tem este negócio de infância mal sucedida. O meio em que você nasceu é só a igual espécie que te atraiu para esta vida terrena, mas os motivos dos sofrimentos, estes, foi você quem fez por merecer, você os criou em vidas passadas, mas até ai não vai a ciência e, se não fosse assim, o mundo seria muito injusto e arbitrário se os fatores fossem só os genéticos.
Por que motivo eu e outros seriamos os premiados?
Não haveria justiça se fosse assim e o mundo seria ridículo. Eu e outros iguais não tivemos problemas nenhum relacionados a traumas, embora pela nossa desarticulação os acabasse tendo, mas só nascemos com a química meio desajustada e que nos faz ficar correndo sempre atrás do prejuízo, em distorção com o meio.
Mas para sofrermos tanto em uma pequena vida não existe explicação se não considerarmos existências anteriores, então as minhas pesquisas não se reduziram só à psiquiatria.
Eu tinha um Norte, aquela filosofia encontrada lá atrás era perfeita, mas os meus problemas não pararam.
Descobri o meu diagnóstico, Bipolaridade, mas então também já sabia que tinha errado muito em outra vida.
Conheci um cientista louco, inteligentíssimo, mas muito soberbo, (fomos amigos por um tempo) que desenvolveu uma ciência que ele chamava de Numeriatria, baseada na Numerologia, e ele me explicou tim tim por tim como eu me sentia, e o porquê, e eu nunca tinha visto aquilo, como é que ele podia saber como eu me sentia, se nem eu mesmo sabia verbalizar naquela época?
Ele falou quarenta anos depois o que eu queria saber daquela mãe de santo.
Um exemplo que eu poderia dar é você imaginar que de repente um cara como o Sadam ou um Kadafi, ou um religioso impiedoso e arbitrário da idade média, nasce na próxima vida no meio de todos aqueles e outros que ele fez sofrer ou oprimiu, mas só que agora sem nenhum poder.
Os outros à sua volta nem vão ligar para ele nesta nova vida, mas a sensação anímica que ele vai ter, sem ter poder nenhum agora, é que todo mundo o quer pegar. Sentir-se-á desprotegido e com a sensação que muitos o querem pegar.
E a sensação minha era essa, que todo mundo queria me pegar, então coisa boa eu não fiz. Abusei de poderes que eu tive e oprimi e fiz muitos sofrerem. Pela colheita (o que sentimos agora) podemos presumir a semeadura de outros tempos.
O mundo seria muito injusto para quem vêm com um transtorno desse que para não se tornarem visíveis, para camuflá-los socialmente, vai um esforço enorme e fora outras grandes discrepâncias que há na sociedade e que parecem injustas, mas não são, como uns nascerem tão ricos e outros paupérrimos, uns nascendo na rica e culta Noruega e outros na Somália ou no Afeganistão.
Tudo isto eu já sabia lá quando tinha 19 anos e encontrei a Mensagem do Graal, Na Luz da Verdade, do escritor alemão Abdruschin (www.graal.org.br), depois de muita caminhada, de todas as caminhadas, mas eu precisava além do conhecimento ali tido, achar descanso para algo que a medicina ainda não tinha, mas ficar parado não ia adiantar nada.
E hoje, no amor, também já posso dizer que encontrei a joia mais rara.
Hoje os diagnósticos estão mais fáceis e você não imagina como reconheço hoje, na sociedade, pessoas fazendo muito mal a quem está a sua volta e à sua própria família, ou manipulando pessoas inteligentíssimas e até grandes lideres, para tê-los sobre a sua influência, estes são os psicopatas do dia a dia!
E a Dra. Ana Beatriz tem outro livro “MENTES PERIGOSAS - O psicopata mora ao lado”, e você não imagina como os tem à nossa volta, eles gostam de serem o centro e os manipuladores das atenções e para isso não medem consequências, mentem, falseiam, deturpam, difamam com a maior naturalidade.
Em todas as variantes da sociedade há os bons e os maus e não é diferente entre os bipolares, já na psicopatia não tem o lado bom e eu já conheci alguns. Entre os homens há um maior número, mas quando mulheres são "imbatíveis".
Os bipolares da geração setenta que não tinham freio, como eu tinha, eram alucinados e muito doidões, mas eram pessoas geniais, mas a maioria passou do tempo e se perderam pelos cantos do mundo, mas uma boa parte sobreviveu, principalmente os com o polo predominante na euforia, como muitos músicos que não se entregavam.
Com relação aos '"psicopatas que moram ao lado" sabe aquelas pessoas maravilhosas, sem defeitos, sempre alegres, e que nos agradam tanto e são tantas vezes “injustamente” tão mal compreendidas?
Cuidado, você pode estar sendo manipulado há muito tempo e fazendo mal indiretamente a muitos à sua volta, por influência dela, sem se tocar que está sendo usado.
"Não é o lugar em que nos encontramos nem as exterioridades que tornam as pessoas felizes; a felicidade provém do íntimo, daquilo que o ser humano sente dentro de si mesmo' Roselis von Sass
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Meu neto, de dez anos, estava dizendo para minha esposa que quando ele fizesse 16 anos, ele queria se casar e ter um filho. Como ele já havia falado isso algumas vezes (quando era bem menor), nós não ficamos espantados. Então minha esposa falou para ele: você quer ficar igual ao seu pai, é? Rapaz, você tem que pensar é em estudar, em se formar, em ser um professor, um... Depois de falar em professor, quando minha esposa ia falar outra profissão, meu neto gritou: Deus me livre de ser professor! Ficar aguentando aqueles pestinhas? Vejam bem: uma criança já sabe o que um professor sofre. Será que os adultos, principalmente os governantes, não sabem? A criança só falou no lado “desgastante” da profissão. Ela nem imagina o lado financeiro. Um professor, se quiser ganhar “um pouquinho mais”, tem que trabalhar os três turnos: manhã, tarde e noite. Conheci uma professora que ficava o dia todo no colégio: chegava às 7 horas da manhã e saía às 10 horas da noite, porque não dava tempo de ir em casa e voltar. Então ela levava marmita e etc para ficar “acampada” no colégio. No meu tempo de menino, ser professor era uma profissão de respeito. As crianças queriam ser professores, a Sociedade respeitava os professores... Tudo isso porque reconheciam o valor da profissão. Reparem bem: os médicos, os cientistas, os advogados, os engenheiros... Todos tiveram que aprender as primeiras, segundas e terceiras letras, através de um professor. Muitos deles viram políticos. E como políticos deveriam ser os primeiros a se preocuparem com a Educação, com os professores. Será que eles não reconhecem isto? Como dizem que um povo “ignorante” é mais fácil de ser manipulado, talvez seja este o motivo dos políticos não darem prioridade à Educação, pois eles só pensam no Poder e não no povo. Pelo andar da carruagem, se não acontecer um “milagre divino” (já que os evangélicos estão assumindo o Poder), ou se o POVO não acordar à tempo de mudar esta política imunda, o Brasil está fadado a viver na “escuridão”. Sendo assim, o povo será facilmente manipulado e dominado pelos “sábios” dos Poderes políticos e religiosos.
A.J. Cardiais Imagem: google
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TRISTEZA, DEPRESSÃO, BIPOLARIDADE E A ESPIRITUALIDADE.
É um erro considerar a depressão como tristeza que se perpetua. Tristeza é tristeza e você pode conviver muito bem com ela, já a depressão é algo muito mais incapacitante, mais inpactante e muito mais aterradora e pode possuir um ponto de origem muitas vezes já esquecido.
Quando você está triste você pode responder bem a uma boa piada ou a uma brincadeira, pode acabar rindo, mesmo sem muita vontade e a tristeza você pode dividir com alguém, pois sabe o motivo, já a depressão na maioria das vezes não.
Na depressão há que ser prático, a vida tem que continuar e o lance é sair dela o quanto antes, mesmo que esse antes possam ser meses ou anos; e remédios ajudam, mas sem força de vontade não resolvem.
Muitas vezes levamos uma vida de alegrias criadas desde a tenra idade, aprendemos a mantê-la, mas no fundo pode ser sem base firme, pois lá num cantinho da alma pode ter ficado algo incapacitante que vamos levando, passando por cima, pois poderia mostrar a nossa fragilidade.
Mas como é de se presumir um dia vai arrebentar feito um coice e quando isto acontece todo o castelo se desmancha e damos de cara com a nossa mais dura realidade e ai não vamos saber lidar com esta incapacitação monstra que vai nos prostrar.
A meu ver a bipolaridade sempre começa pela depressão, você vai caindo nela como se fosse atropelado pela inadaptação do ambiente. O mundo vai te levando de roldão, você se perde e ai já não se adapta a nada, não se dá bem no convívio na escola, com as namoradas, com os amigos e vai surgindo o medo social, pois você se vê sem defesas para ele, despreparado para a vida, e realmente muitos de nós viemos assim, criamos um hiato em outros tempos que está fazendo falta agora.
Um exemplo: Alguém nesta vida não se permite relacionamentos afetivos, por algum motivo, o mais comum são os ligados às religiões, e se abstém de formar uma vida familiar e suprime também com isso, de forma antinatural, a atividade sexual.
Ai quando volta em uma próxima vida, (que pode ser esta atual), terá dificuldades nestes campos, pois vai querer namorar, mas não terá o traquejo devido, além de travamentos ou uma exacerbação do instinto sexual, não mais natural.
Sentir-se-á como se tivesse pulado um ano na escola e sempre estará com a sensação de que lhe está faltando algo, e realmente estará, e embora agora queira ter uma atividade afetiva e sexual normal vai sempre ter a sensação de estar fazendo algo de errado, ter dificuldade de expor socialmente esta relação, e dai tantos sentimentos de culpa que não se sabe de onde vem, nem porque se sente.
Tudo que é exercido de forma antinatural e torcido vinga, e influenciará fortemente em uma próxima oportunidade de vida terrena.
E nesta vida, no aprofundamento do retraimento em função da falta de naturalidade que sente agora, o mundo começa a ficar mais apavorante na medida inversa desta limitação, então você reage, pois precisa sobreviver afinal, ganhar algum espaço e você precisa se sustentar, trabalhar, e então tem que criar um “personagem” que seja o contrário do que realmente é e entra no outro polo da bipolaridade, ou o oposto da depressão que é a euforia.
Mas que não se tenha a idéia de que este píco de euforia traga alguma felicidade, ela pode até passar esta idéia para quem está em redor, mas quem está passando por este processo está procurando se segurar para não pirar, para não extrapolar, então é uma luta em duas frentes opostas e a cura é achar o equilibrio entre estes polos só que o mundo não para, então é como se estivesse amarrado em cima de um touro bravo que não cansa nunca.
Parecer uma pessoa bem articulada e se desdobrar para manter-se equlibrado, longe a inanição da depressão e longe da piração, cria uma pessoa que acaba, muitas vezes, se dando bem materialmente, mas tudo construído em cima desta lacuna mal resolvida que não sabe por que tem, enquanto todos vivem tão bem à sua volta.
Um mundo vai sendo criado em volta daquela falta que continua mantida lá dentro do seu íntimo e que não é tão fácil de ser resolvida.
A não aceitação de si mesmo e uma enorme baixa autoestima o mantém longe do meio que ele não gosta e isto o joga para os polos, com o tempo automaticamente, então tem que trabalhar a autoestima e ai é onde a terapia cognitiva pode ajudar, enquanto os remédios o equilibram do outro lado.
Nesta loucura toda ele acaba se tornando muitas vezes uma pessoa bem articulada, de sucesso, e cheio de namoradas efêmeras, mas sem nenhuma que se torne muito íntima, pois isto acontecendo ela vai ver as deficiências ali existente, vai ver o quanto ele na realidade é “feio e sem graça” (na ideia dele) e ele não quer ver este lado exposto; que seja conhecida a sua condição de miserabilidade emocional.
O bipolar é um lider no seu meio ambiente, por falta de opção, pois ele não conhece o meio termo e a outra seria a submissão total, então domina o ambiente à sua volta. É reagente na dificuldade, é prático nas decisões e articulado, cativa muitos e afasta alguns, mas estes ficam discretos e para esses ele fica sempre na defensiva, pois pressente que eles sabem do "seu segredo".
Ele não passa em branco em nenhum ambiente, mas será sempre uma pessoa infeliz, camuflada na personalidade forte que desenvolve.Não há tempo para emoção, para a legítima afetividade, nem tem como conhecê-la, tudo é muito louco e está sempre a mil.
E vai levando este mundo, mas isto é custoso, pesado, e durante muitos anos, dezenas de anos, conhece um poder que antes no isolamento não tinha, mas um dia isto já não vai bastar e ele vai querer um relacionamento mais calmo, mais verdadeiro, vai querer ser feliz de verdade, e não só parecer feliz e articulado e então é onde a casa cai. Cai não, se estraçalha em milhares de pedaço.
Com o peso deste sentimento incapacitante ele desmorona na depressão novamente; pode ter construído um patrimônio considerável, mas sabe gastar bem, ou quase sempre, pois tem os seus tombos; se torna um vencedor e desenvolve um instinto apuradíssimo, pois é questão de vida ou morte para ele, pois se sente sempre em ambiente hostil e isto lhé dá muita tarimba.
Mas ele vai ver que os bens materiais não vão adiantar em nada nessa hora de derrocada, e a depressão bate, e bate muito mais pesado então, pois ele sabe que pode ter conquistado tudo, mas vai ver que este tudo na verdade não vale nada.
Acabou a artificialidade da euforia, mas mesmo nela como se tornar feliz se ele não sabe como? E o meio, o estado de equilibrio, como conseguir se não sabe mais como voltar a ele?
Soube criar mundos de relacionamentos, mas no fim do dia todos vão para os seus lares e ele até pode ter um, mas sempre com o sentimento da solidão presente, embora possa ter muitas pessoas à sua volta e ser amado por elas não se sentirá nunca totalmente feliz, pois a felicidade está em amarmos e não em sermos amados.
Como nos disse Jesus: “Ama a teu próximo como a ti mesmo”.
E para o bipolar esta é a primeira lição a ser aprendida.
Aprender lições da vida é fácil, mas aprender a ter sentimentos, voltar a sentir emoções, aprender a ter alegrias genuínas, e não ser só movido pelo medo ou pela fuga do seu verdadeiro eu é o objetivo a ser atingido.
Na depressão não tem dinheiro, carros, apartamentos, bons restaurantes, belas companhias, viagens, que o empolguem mais. Acabou este período, e a sensação de impotência e da inutilidade de tudo isso para a sua verdadeira felicidade se lhe torna evidente.
A pessoa com depressão não está se sentindo só, está se sentindo dentro de uma masmorra sem nenhuma janela ou porta para o mundo exterior e nesta masmorra estão todos os seus entulhos ou sei lá o que, e ela não tem a chave para abri-la e nem mais as forças para continuar lutando e cai prostrado e impotente.
Isto é a depressão, o estar dentro de uma masmorra sem nenhuma janela nem portas, o total isolamento, sem nenhuma luz ou esperança e vai ter que partir do zero novamente. E o ressurgir desta esperança é conquistada em luta íntima árdua.
O que ajuda muito é aprender a relaxar e não deixar o cérebro dominar, pois nele só pensamentos negativos surgem e ele fica lutando íntimamante como se estivesse numa guerra contra algo imaginário, feito um Dom Quixote, lutando contra moinhos de vento criados dentro de si. Aprender a relaxar é importante.
"Não é a pescaria que deixa os pescadores se sentindo bem. O que relaxa é o ficar focado na boia e com isto a mente é dominada e os pensamentos indesejados perdem o espaço."
Inimigos criados na infância? Não, criados em outras vidas. Os poucos anos vividos até a adolescência não explicam tantos sofrimentos que muitos vivenciam.
Estes medos têm suas origens no que fizemos em outras vidas, quando possivelmente tivemos algum poder e o usamos mal e todos somos ligados às coisas erradas (ou certas) que fizemos no passado, contra alguém ou a uma coletividade e que agora nos assombram.
“Pois suas obras os seguirão”, pois nossas obras nos acompanharão, e haverão os períodos (ou as vidas) onde seremos vulneráveis e dai vem o medo inconsciente e sem explicação que muitos sentem e que precisam serem resgatados pela nossa mudança interior e novas atitudes.
E com a ajuda de tratamentos também, mas os remédios ainda são para toda a vida, pelo menos, por enquanto, o são para os bipolares.
‘Eis o que vos falta! Reconhecer a vontade de Deus, que repousa na Criação e nela se efetiva continua e automaticamente. Exatamente a esse respeito, porém, nunca vos ocupastes até agora de modo certo’. Abdruschin em Na Luz da Verdade – Servos de Deus - www.graal.org.br
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A PAZ INTERIOR É FRUTO DO QUE PENSAMOS E SENTIMOS
Quando eu era adolescente gostava muito da soul music, como as de All Green e das baladas românticas como as de Ray Charles, Abba, Steve Wonder ou Bee Gees.
Foi uma boa época, todos finais de semana sempre tinha algum lugar com alguma festinha para irmos até que alguma coisa começou a acontecer e aquelas festinhas começaram a perder um pouco a graça. A reunião dos amigos parece que já não satisfazia a todos os gostos, começou parecer que começava a faltar alguma coisa
O nosso mundo começou a se ampliar ou a se desmoronar o de até então.
É um tempo muito curto, dos 13 aos 17, mas muito efervescente e determinante para o resto da vida e logo em seguida já sentimos o peso do mundo nas nossas costas e no meio deste período aconteceu o fato que me levou a escrever esta crônica.
Eu frequentava uma casa onde moravam três mulheres na faixa dos 20/25 anos e eu entre 15\16, e já era mais ouvinte de rock e uma delas se tornou o meu primeiro relacionamento e o meu primeiro “caldo”, como dizem os surfistas quando as ondas nos derrubam e nos levam ao fundo, e foi lá que passou a ser o meu “point” e onde os meus outros amigos já não tinham mais acesso.
E foi para curtir sons nesta casa que pedi emprestado para uma amiga, muito “maluca”, alguns sons “pesados”.
Apesar desta amiga ser uma aluna “primeira da classe” (se formou em medicina), rica e bonita, tinha uma vida dupla e namorava o maior “maluco” da cidade e que só eu sabia. Ele vivia me dando “presenças”, mas eu passava para frente, aquilo me tirava o chão e me deixava paranoico, não gostava.
Bom, esta amiga me emprestou um “LP” do Black Sabath, cujo significado do nome só fui saber muito mais tarde e da fama de adoradores de satã, embora eles sempre tenham refutado isso. O nome foi dado mais na gozação, mas a fama ficou.
Isto passou e hoje, como farejador de livrarias dei de cara com o CD correspondente ao LP daquela época e comprei-os, além do livro autobiográficado e segundo eles o nome da banda surgiu meio que aproveitando filmes de horror que estavam na moda naquela época, ainda sobre muita influência da Igreja, como o “O exorcista”, muito tempo proibido por aqui.
Na Mensagem do Graal, escrita pelo sábio alemão Abdruschin, ele nos diz que somos responsáveis por todos os nossos atos, e até aí não haveria nenhuma novidade, mas que também somos responsáveis também pelo que ouvimos e pelo que vemos.
Isto me levou a pensar sobre o assunto.
Como é que podemos ser responsáveis pelo que vemos? Mas o sentido não é propriamente no que vemos, mas na forma de como vemos as coisas e, principalmente, no sentimento que acompanha a nossa visão do objeto visto ou das palavras ou músicas que escutamos.
E ai a relação homem\mulher é um grande exemplo, pois dois homens, na grande maioria, não conseguem ficar batendo papo sem que a conversa seja interrompida quando passa uma mulher qualquer ostentando os seus atrativos físicos.
O homem das nossas bandas ainda é um babão, coisa que na Europa este olhar já é assédio consumado e só enche de moral as daqui.
Olhou e a forma como olhou criou formas no mundo fino invisível que o rodeia e também ao da mulher para onde foram direcionados e isto gera conseqüências.
Para quem não conhece o poder que possui a junção de milhares de pensamentos não consegue entender como alguém como o ex do FMI pode se expor à situação a que se expôs com a camareira do hotel.
Os pensamentos podem começar com uma brincadeira e crescendo na somatória com outros nutridores daqueles pensamentos, cedo ou tarde vão influenciar algum incauto e este não se contendo acaba efetuando um ato tão impensável para ele, ou alguém vir a trair a mulher e a família que ama com aventuras extraconjugais, colocando esta felicidade em risco, ou melhor, acabando com esta felicidade.
O problema é que qualquer um que fique alimentando estes pensamentos nutridores cedo ou tarde acaba influenciado, junto com os outros milhões de pensadores iguais, a um determinado acontecimento na matéria como tem acontecido muito na Índia ou recentemente com turistas estupradas nas vans do rio de Janeiro.
Eles são penalizados, mas no mundo fino tiveram muita ajuda de outros que alimentam os mesmos desejos, mas que não tem coragem de explicitar na prática e por isto o comentário do filosofo alemão de que somos responsáveis também pelo que vemos e escutamos.
Sim, pela forma como vemos as coisas, pois muitas vezes, sem nem imaginarmos, estamos sendo co-responsáveis por crimes que podem estar acontecendo lá do outro lado do mundo.
Eu sou casado, mas casei já depois de muitas vivências e já coroa, e como sempre fui muito observador, vi muitos casamentos se desfazerem porque os maridos começaram “alimentando” desejos por mulheres fora do casamento e aos poucos passaram do pensar e dos comentários feitos, para a materialização dos fatos, e ai como diz o provérbio “onde passa boi passa boiada”. O cara não para mais e o casamento acaba se esvaindo mesmo.
Somos responsáveis também pelo que ouvimos:
Quando caminhando com algum amigo assim e aceitamos ouvir comentários desses sobre alguma mulher que passa por nós e somos coniventes ou complacentes com os comentários ou damos alguma risada juntos, só para acompanhar, estamos sendo responsáveis, pois com as palavras e a aceitação delas estamos criando algo.
Tenho amigos com filhas adolescentes que ficam “babando” por meninas da mesma idade que as filhas deles e não se dão conta do quanto estão sendo desrespeitosos com as suas próprias filhas.
Estão alimentando algo que pode atingir as suas filhas, pois o homem e a mulher atual são totalmente ignorantes sobre a vida espiritual ou mental que acontece à sua volta.
Muitos pais e mães de família são co-responsáveis por muitos crimes sexuais que acontecem em algum canto do mundo.
Mas o que tem o Black Sabath, lá do inicio desta crônica, com tudo isso que estou falando?
Tem que eu andei muito agressivo naquele período que os estava escutando novamente e não me dava conta do que era, estava dirigindo de forma mais impaciente também.
Somos responsáveis pelo que ouvimos inclusive as músicas e aquelas que eu gostava e estava ouvindo novamente, estavam me causando mal e me dei conta disso.
E nesta analogia o que podemos esperar da nossa juventude que curte raps, e funcks?
Um dos ícones do estilo disse recentemente que não há rap sem ódio.
O que podemos esperar então do que estas audições podem causar e estão causando nos seus ouvintes? Coisa boa não é, e depois ficamos chocados quando vemos adolescentes fazendo atrocidades, pondo fogos em indigentes, ou entre eles mesmos.
Conhecendo-se as leis que regem os mundos dos pensamentos e dos sentimentos, as leis espirituais que formam as sementeiras que nos aguardarão, não tem como se esperar amor e compreensão de onde estas qualidades não foram alimentadas.
A paz se inicia no nosso intimo e é conseguida, como nos ensina o sábio alemão já citado, com aquilo que vemos, escutamos, pensamos, sentimos e realizamos.
E o conselho que ele nos dá é:
“Conservai puro o foco da vontade e de vossos pensamentos, com isso estabelecereis a paz e sereis felizes!” Abdruschin em Na Luz da Verdade – No reino dos demônios e dos fantasmas – www.graal.org.br
E quem sabe assim não vivenciaremos as sabias palavras da também escritora Roselis von Sass:
"Não é o lugar em que nos encontramos nem as exterioridades que tornam as pessoas felizes; a felicidade provém do íntimo, daquilo que o ser humano sente dentro de si mesmo”.
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Suena la canción, “while my guitar gently weeps” inmortal y triste en la radio. Me embarga mi ser, quieto quedo hasta que la húmeda lágrima me sacude, ...carraspeo y trato de seguir; .. suena la música no quiero hacerle caso, ...es imposible la vista se nubla, ...la guitarra sigue llorando
Creado 12/09/2013 Catriel Cuestas Acosta
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