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As luzes me fascinam... As luzes das casas, dos carros e dos postes.
Fico imaginando coisas e argumentando poemas.
A.J. Cardiais 24/11/2012 Poema do livro Um Quase Nada
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Poeta
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Quem luta por um mundo de paz, não perde a vida combatendo causas bobas. Tem muitas pessoas mortas por cobrarem seus diretos a pessoas “tortas”.
Quem gosta de tirar “satisfação”, quem gosta de discutir opinião, quem não leva desaforo... Muitos estão morando no chão.
Enquanto muitos querem ser “brabos”, Jesus disse: “Bem aventurados os mansos”.
A.J. Cardiais 28/01/2013 imagem: google Poema do livro Labirinto
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Poeta
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O poeta escancara a imaginação, sem medo que a emoção possa entrar, e a razão resolva sair.
O poeta quer um elixir para fortalecer a palavra que em sua mente lavra.
A.J. Cardiais 07/12/12 imagem: google
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Poeta
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Só faço um poema para o dia que nasce, quando em sua face vem trazendo o tema.
Só faço poemas para uma canção, se em meu coração misturar os fonemas.
Porém faço poemas quando estou indignado... Aproveito-me, desse modo, para soltar os problemas.
Também faço poemas quando estou amando. Aí fico viajando por outros sistemas.
A.J. Cardiais 08/11/2012 imagem: google
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Poeta
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Dizem que Deus fez o homem de barro. Moldou, esculpiu, soprou: deu-lhe vida.
Então se Deus fez a mulher da costela do homem, Ele usou na mulher um "material" melhor.
E como Ele já estava com mais experiência sobre "fabricação" humana,
Fez a mulher mais bem feita. Mulher, seja o que você é: uma obra prima de Deus.
A.J. Cardiais imagem: google
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Poeta
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Já queimei tantos “escritos” por não achá-los bonitos ou dentro do "controle de qualidade"...
Queimei-os. Mas agora, por vergonha ou por vaidade, guardo-os, mesmo sem "qualidade".
Descobri que sou o meu pior crítico. Não estou à meu favor.
Agora, exponho-os ao mundo... Ponho-os na rua. E se não tiverem valor, a crítica será sua.
A.J. Cardiais imagem: google
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Poeta
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Um índio que ligeiramente passa, (moderadamente pensa e age naturalmente), sente que a vida é uma natureza de natureza mansa e índole dominada...
O índio é o meu desconhecido lado, desalentado pelo outro: o letrado, forrado de papel celofane, com areia prateada e mil e um lamês de ilusão...
Nessa mansidão, segue em vão meu coração de sangue guerreiro dominado... E não há psicólogo para retirar de mim os louros e as glórias deste lado.
Só que minha mente me provoca um "frouxo arraso”, quando o outro lado (o letrado) quer levar uma vida melhor...
Quando ele cobra isso de mim, coitado do meu índio... Coitado do meu selvagem, que encara tudo com esperança... Que tem fé até em merda de boi.
Pobre índio que mora em mim... Segue-me, como sempre, esperando calado, o sol nascer novamente.
A.J. Cardiais 25.06.1982 imagem: a.j. cardiais
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Poeta
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Está difícil extrair ouro das palavras... Está difícil garimpar. É preciso quebrar blocos de ideias. É preciso imaginar.
Demarcar o veio em que se vai trabalhar e começar a cavar letras, até achar um filão...
Mas muita atenção, pois o ouro está misturado ao cascalho... É ouro em pó. Tem que ser muito bem trabalhado.
Imaginem o monte de letras que alguém tem que cavar, para encontrar as palavras, extrair o ouro e transformá-lo em um texto.
A.J. Cardiais 17.12.2010 imagem: google
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Poeta
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Sou só um poeta às avessas descontrolando-me no tempero das letras, pondo mais sal ou mais pimenta.
Sou mais um perdido que a poesia sustenta, e vive arrotando que é poeta.
Sou mais um trabalhador de sonhos, um idealizador de nadas, uma chaminé de palavras.
Sou só um poluidor dos olhos e das mentes para quem não gosta de ler, nem de pensar.
A.J. Cardiais
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Poeta
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Eu já falei dos escombros que vamos legar ao mundo... Já me emocionei com tudo.
Tive fortes emoções de indignação. Tive emoções fortes de pura paixão.
Já me encontrei perdido, nos poemas da vida. Já me encontrei em poesias, que eram becos sem saída...
Já perdi madrugadas, achando estar vivendo. Já ganhei madrugadas com insônia, escrevendo...
Já escrevi tantas loucuras, tantas juras, tantos poemas... Já vi que minha alma não é pequena, porque tudo valeu a pena.
A.J. Cardiais 28.01.2011 imagem: google
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Poeta
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