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A RECIPROCIDADE ESPIRITUAL NAS DOENÇAS
Então o médico mandou fazer biopsias de algumas manchas que lhe surgiram no corpo e quando foi buscar o resultado constava “compatível” com hanseníase, a chamada lepra de séculos medievais. Apavorou-se.
Esta doença foi um estigma milenar na história da humanidade, cujos doentes eram colocados isolados da sociedade para nunca mais voltarem ao seu convívio, e isto a até menos de cinquenta anos.
Na idade média eram obrigados a portar sinos que anunciavam a sua chegada, e viviam se escondendo pelos cantos e nas sombras, e iam perdendo pedaços dos seus corpos, como dedos, nariz, e se deformando as suas fisionomias de forma grotesca. Diz-se que veio para a Europa com os cruzados.
Caiu como uma bomba o diagnóstico para ele.
O seu médico disse que era só iniciar o tratamento que sumiam os sintomas e o perigo de transmitir para outras pessoas, mas mesmo assim ele se apavorou, mas como é simples o tratamento hoje em dia.
Mas indo à um especialista descobriu que aquele “compatível” dava margens para muitas coisas, inclusive para algo bem simples como se evidenciou em novo exame, mas o medo que sentiu serviu para alguma coisa. Tinha chegado o momento de repensar a sua vida, só estava precisando daquele impulso final.
Então vemos que teve doenças pontuais na história da humanidade que foram meios para que as leis naturais nos trouxesse os frutos do que plantamos em tempos idos e de forma para desencadear as reciprocidades criadas por nós mesmo.
Se não pensarmos assim o mundo seria muito injusto e as igrejas dizerem, ao longo dos milênios, "que estes seriam os desígnios de Deus" só passou a ideia de que o Criador seria muito injusto e que, ao contrário do que disse Albet Einstein, ele gostaria de jogar dados aleatoriamente, e com isso não merecedor da nossa consideração, mas porque só com relação ao ser humano não existiria a perfeição tão vista na natureza e no espaço sideral?
Esta doença afetava o ser humano em todos os campos, tanto social, psicológico (imagine o sofrimento), como físicos.
Qualquer doença também pode vir para aprendermos algo necessário para o nosso desenvolvimento, ou para nos desviar de algum caminho que seria mais danoso a nós, como no susto citado acima, ou quando alguém vai temeroso buscar o seu exame de Aids e feliz pela negatividade passa a ter mais responsabilidade com a vida.
Então podemos dizer que, se a Lepra já não traz mais nenhum estigma psicológico, social, e nem físico, ela já cumpriu a sua finalidade como desencadeadora destes retornos, pelo menos no Ocidente, o que não quer dizer que a humanidade melhorou.
A doença Ébola (ou ebola) acabou se restringindo a algumas regiões da África e não se expandiu pelo mundo, mas causou muito susto incicialmente, mas até quando estaremos livre disso vivendo nestes amontoados de gente dos grandes centros e com os antibióticos já não fazendo o efeito que tinham?
Também tivemos o exemplo da Gripe espanhola ocorrida na década de 20, em plena 1ª guerra mundial, com dezenas de milhões de mortos espalhados pelo mundo, principalmente nos exércitos estacionados na Europa. Ela causou mais baixas do que a guerra propriamente dita
Talvez o que a lepra causou aos seus acometidos só tenhamos tido em paralelo no início da proliferação da Aids, onde as pessoas também foram segregadas, inicialmente, pelo resto da sociedade, mas aquela foi por milênios e a Aids só por um pouco mais de duas décadas; hoje os adoentados já possuem uma vida normal, mas, com certeza, ainda acometidos de sofrimentos psicológicos.
Outro exemplo foi o período “áureo” da tuberculose no Brasil onde ainda vê-se na bela Campos do Jordão as marcas do hospital luxuoso que tinha na bela cidade, dos tempos em que os doentes abastados iam para lá para tentarem melhorar com o ar da região e ganhar mais algum tempo de vida.
Uma doença também da boemia, ou de uma vida menos regrada, não em todos casos, claro, como foi considerado, no início, a Aids.
E hoje, aparentemente, o período mais nefasto das doenças psíco/afetivas, as de transtorno de humor como a bipolaridade, a ansiedade, a depressão e fobias sociais, está chegando ao seu fim, pois os diagnósticos estão muito mais rápido do que a vinte anos atrás, e com isto tratamentos eficazes foram descobertos para estes males que martirizaram e martirizam uma boa parte da sociedade moderna.
Doenças essas que foram mais tipificadas, inicialmente, nos anos sessenta e setenta, onde a própria humanidade viveu o seu período de bipolaridade, de um extremo as guerras geopolíticas e caretices em geral, e do outro os muitos doidões, a contracultura e as "sociedades alternativas".
Interessante que estão sendo feito muitas descobertas com aquilo que marcou o período da contracultura como a canabis e o LSD e que, infelizmente, foram banidos dos laboratórios por causa do uso que tiveram alternativamente, hoje dito recreativamente, mas que são uma boa promessa para muitos males, pelo menos é por onde tem se voltado a ciência da mente.
Tive um amigo na adolescência que fumou desta erva, mas ela não lhe fazia bem, era evidente, quanto a mim eu não gostava dela, me deixava sem chão, mas outros amigos gostavam, e aquele sucumbiu à esquizofrenia, doença que comprovadamente o uso da maconha potencializa, mas nesta mesma erva, conhecida milenarmente, existem muitos outros princípios ativos que podem ajudar em muitas outras doenças, conforme pesquisas recentes.
Mas o medo de lidar com legiões de viciados foi motivo suficiente para alarmar qualquer governante, mas os métodos usados de repressão mostrou que o caminho tomado não foi o melhor e ainda gasta-se bilhões de dólares para o seu combate.
Se a Lei seca dos EUA levou os gângsteres ao poder que tiveram, então seria de imaginar que com os narcotraficantes não seria diferente.
Já a Bipolaridade hoje é tão falada, tão estudada, e já com remédios altamente eficazes foi o mal de alma de muitos a até poucos anos, e que levou tantos a caminhos erráticos, com evidente prejuízo do convívio social, mas, principalmente, para a falta de paz intima dos seus acometidos e a falta de controle dos seus cérebros desenfreados e “turbinados”.
Mas o caminho aterrador destas doenças também já está passando e hoje gasta-se mais em pesquisas nesta área do que com pesquisas para o câncer, só como exemplo.
Nas décadas de setenta a oitenta a bipolaridade tinha a denominação de “Psicose Maníaco Depressiva”. Um termo impróprio que por si estigmatizava o portador.
Ninguém queria ter um "maníaco" por perto, mas com a denominação mais apropriada e estudos avançados e hoje sem medo pode-se dizer-se ser bipolar sem causar nenhum frenesi.
E assim vão surgindo novas doenças, ou são melhor diagnosticadas, e outros males como secas, guerras e convulsões naturais vão surgindo para trazerem a reciprocidade para a humanidade perdida, enquanto outras vão ficando pelo caminho libertando os sofredores, mas tudo tem uma hora certa para cada final de sofrimento.
Das doenças psico/afetivas citadas aparentemente a humanidade logo estará libertada para que os acometidos melhor repensarem seus caminhos sem tanto sofrimento.
Mas o que surgirá então para dar continuidade às colheitas dos tantos males que a humanidade, e o homem individualmente, criou ao longo da sua história e existência?
Que doenças ou outros males ainda virão?
Tantas doenças ligadas ao medo torturam tantos seres humanos, mas também quantas atrocidades foram praticadas na história da humanidade, quantos medos foram provocados, tanto por guerras, quanto por ditadores déspotas, como também por tantas religiões com suas fogueiras e mártires e mesmo pela morte de Jesus com tantos gritando pela sua crucificação. E como nos disse o próprio Jesus "O que o homem semeia isto ele colherá".
E pelos sofrimentos que afligem hoje tanto a humanidade, podemos dizer que estamos em plena época de colheita.
“Somente o saber da existência de repetidas vidas terrenas dá esclarecimentos e explicações sobre o “porquê” dos muitos sofrimentos e das aparentes injustiças sob as quais geme a atual humanidade.”” Roselis von Sass em “O Livro do Juízo Final” – www.graal.org.br
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A INFLUÊNCIA DA VIDA ANTERIOR NESTA VIDA
Na adolescência os amigos sinceros foram seguindo os seus caminhos e ele, devido à fobia social que foi se intensificando, foi cada vez mais se isolando ou sendo mero acompanhante daqueles que ainda o aceitavam no grupo, afinal aquele cara quieto que não participava muito das conversas acabou perdendo qualquer voz ativa com o tempo.
Nesta altura já tinha que guardar as suas opiniões para si, apesar de saber que estava certo, mas já não tinha forças para expô-las e isto lhe fazia um mal danado, pois ficava se remoendo e isto só alimentava a sua já baixíssima autoestima, ainda não entendida como tal.
Na natureza tudo que você não usa vai se atrofiando e nisso também entra o simples fato de começar a guardar as suas opiniões, pois chega um momento que você não consegue mais expô-las. Você ficou à margem do movimento natural do convívio social, assim como não voam mais as galinhas de tanto terem ficado ciscando no chão.
Mas na vida particular ele já era um recluso e andava feito andarilho cada vez mais sozinho, um ser sem compreensão daquele mundo que parecia cada vez mais assustador e da qual ele não se sentia fazer parte.
Chegou ao ponto de se sentir em um buraco anímico de onde espiava a vida, como de uma fresta de um porão da sua alma e mesmo em família, aliás, ali, o ambiente era mais perigoso do que na rua.
O tempo passou, teve que aprender a se virar com estes males perenes, afinal tinha que sobreviver, mas o convívio no trabalho era sofrível, então não parava em emprego nenhum, mas se tornou uma pessoa de rompantes, qualquer coisa que acontecesse pedia a conta.
Apesar de silencioso na aparência começou a sentir um mar revolto dentro de si, se tornando como uma panela de pressão que poderia explodir a qualquer momento.
Mas nunca explodia e tinha que conviver com esta situação antagônica, mutismo de um lado e a vontade de se fazer valer de outro, mas sentia que isto nunca aconteceria de uma forma natural, por isso se continha. Ele tinha que conseguir o equilíbrio antes de se expor.
Era como se a vida em sociedade lhe fosse proibido, quanto mais necessitava de aceitação, mais afastava as pessoas. Então andar era o único caminho, sempre andar para não precisar conversar com ninguém e nem ficar em casa.
Em todos os lugares parecia que todos o estavam olhando e por isso ficava sempre circulando, não parava nunca.
Mas com o tempo foi tendo que encarar estes medos, afinal não era rico e cedo ou tarde ia ter que se virar sozinho, pois se os seus pais morressem, com certeza ele ficaria sem ter aonde morar.
Não se aproximava de meninas de sua idade, mas começou a ter os seus casos e a compulsão por sexo reprimido se pronunciou , sendo mais um problema (a culpa sempre presente criada pelas religiões), mas sem namoros, pois qualquer relação firme e duradoura exporia a sua fragilidade emocional, e não se via saindo de mãos dadas na rua. Era como se isto lhe fosse proibido, como se não tivesse esse direito.
Então de tanto conquistar mulheres na noite a sua autoestima foi melhorando e o sexo começou a ser a sua moeda de troca, além de aumentar a compulsão, pela qual também ficava se punindo.
E a vida foi indo e quando ele já tinha tido centenas de casos sem maior envolvimento emocional, a solidão foi pegando forte e ele viu o quanto ainda era extremamente sozinho e as conquistas, que se tornaram fáceis, foram se tornando um tormento, uma obrigação, como se não pudesse recusar as tantas mulheres que agora apareciam.
Chegou a um ponto que não aguentou mais segurar a barra de viver só e superficialmente, e começou a ansiar por paz, e aquela vida de nunca ter um porto seguro estava lhe derrubando, cansando, lhe deprimindo, mas ele não sabia como mudar.
Ele já estava saindo por sair com elas, já estava perdendo a única moeda de troca, estava cansado de companhias superficiais, mas a fobia por relacionamentos afetivos e diurnos ainda era do mesmo tamanho, ele só tinha aprendido a conviver com ela.
Se tornou articulado e se tornou um homem de sucesso profissional, mas no mundo afetivo e nos momento de lazer ainda era aquele adolescente assustado, aquela pessoa solitária. Vivia mais em função do que os outros gostariam de ver nele, virou um escravo desta dependência e ficava trabalhando até tarde, pois dali não teria outro ambiente para ir. Os finais de semana eram um tormento.
Sentia-se muito mal, mendigava animicamente por aceitação, mas quanto mais queria ser aceito mais parecia que fazia tudo errado. Era um mendigo de afetividade e as bravatas de conquistador, de bom vivente, só camuflavam estes temores, mas não sabia por onde começar a resolver o cerne do problema.
Como é que poderia de uma hora para a outra começar a ser ele mesmo?
Mas quem é ele afinal?
Ele não tem nem ideia mais do que gosta ou não gosta na realidade, pois vive em função dos outros. O mundo nós não conseguimos mudar, então a solução está em mudarmos a forma de vermos este mundo, o que vemos nele é reflexo do que sentimos no nosso íntimo, se temos medo, então ele nos será assustador.
Mas de onde vem esta sensação de medo social? De onde está sensação de ter que agradar todo mundo para pelo menos poder ficar ali por perto? De onde esta vergonha de sair de mãos dadas com namoradas durante o dia?
A noite era o único ambiente, não por escolha, mas era o que sobrava, mas a vida foi evoluindo e ai ele recebeu uma ajuda para entender a confusão que ele tinha no íntimo e entender como é que funciona o passar do bastão de uma vida terrena para outra.
Conheceu um gênio maluco, que deu uma entrevista em um jornal sobre um estudo que estava desenvolvendo baseado na numerologia que seria “a cura pelos números” e que deu o nome de Numeríatria. E ele foi lá e se tornou amigo do cara, que para ele foi muito esclarecedor, ficou sabedor dos motivos de tanta fobia e vergonhas, pois ficou sabendo que tudo o que ele sentia era em função de maus usos do muito poder que tinha tido em uma outra vida.
Foi um déspota, um tirano, que pensando fazer o bem oprimia toda uma coletividade com o seu temido poder religioso e rígido, daí a vergonha de sair na rua com namoradas; nesta outra vida não se permitia isso, em nome de um conceito errado religioso, cujos membros não podiam namorar, nem casar, se comprometendo forçadamente com o celibato, e ele tinha sido rigoroso com isso também, e não levava em conta o direito do livre arbítrio de cada um.
Este poder que dispunha era comum os religiosos terem nas suas regiões a apenas poucos séculos atrás, muitas vezes um poder maior do que o de muitos reis.
E ai o numerólogo foi lhe explicando que agora aquele ser poderoso não tem mais poder, então se sente ameaçado em todo canto que vai, vê perigo em todo lugar, pois não tinha sido uma pessoa justa, longe disso, então se sentia em ambiente hostil agora nesta vida, pois não tinha mais o poder que lhe dava a proteção para os seus desmandos daquele época.
Esta atuação foi tudo em função de conceitos errados que tinha sobre a vida espiritual e que considerava certo e tentava impor a outros.
Então daí vinha a vergonha inconsciente de andar de mãos dadas com uma namorada durante o dia, pois era como se todos o ficassem olhando e dizendo assim agora: “Olha só o cara, era um tremendo de um xarope e agora está ai de mãos dadas como se nada tivesse acontecendo”.
E a vida é baseada no que sentimos no nosso íntimo e quem causou medo aterrador, agora se sente sem defesa nenhuma e não se sente ser aceito por ninguém, pois antes se impunha, não conquistava com afetividade e agora tem a impressão que todos o querem pegar.
“Perdeu o poder e agora está apavorado que o peguem”. Está será a sensação íntima numa próxima vida dos tiranos, pois viveram sem plantar o amor, não era um poder baseado no respeito e afeição, mas no medo.
Hoje ele já superou bastante disso tudo, já não tem vergonha de andar de mão dada com namoradas e não tem mais aquele medo atroz, mas ainda não trabalha bem a não aceitação, mas está a caminho disso, e sabe que vai morrer tendo muito ainda que aprender nesta área de relações sociais e afetivas.
* "Não é o lugar em que nos encontramos nem as exterioridades que tornam as pessoas felizes; a felicidade provém do íntimo, daquilo que o ser humano sente dentro de si mesmo." Roselis von Sass. E ele, mais do que ninguém, sabe do quanto esta escritora está certa.
Neste início de século XXI tivemos dois exemplos claros de como seria a vida futura de dois tiranos já ainda nesta vida deles agora. Um foi Saddan Russein do Iraque e o outro Muammar Cadafi da Líbia.
Quem procurar no Youtoub, ainda deve encontrar a expressão de medo de Saddan Roussen quando foi pego e tirado de dentro do buraco onde estava escondido.
O medo medonho estampado no seu rosto será o medo que ele trará na alma na próxima vida, infelizmente, pois devido ao medo que provocou para algumas das etnias do seu povo, encarnará no meio delas, provavelmente, mas não terá mais o poder que tinha hoje e daí virá a sensação de estar em meio ao inimigo.
O convívio social será muito difícil, como foi o da pessoa aqui retratada.
E com este medo que trará na alma ele vai vagar pelas noites, pelas sombras, se escondendo, e não terá remédio nenhum que lhe dará paz, nunca se sentirá bem e nem aceito onde for, embora seja só uma sensação sua, enquanto não procurar dentro de si as razões e procurar se entender e superar.
Na nova vida vai parecer que a qualquer momento será descoberto, mas isto só existirá dentro do seu íntimo, pois ninguém nem vai notar nada do que está acontecendo dentro daquela atormentada alma ali do lado, nem ligar para ela.
Mas para nos sentirmos assim, não precisamos ter sido nenhum “grande” tirano, pois a maioria destes estão no convívio nosso de cada dia, nas empresas, nas organizações, nas famílias.
E este medo já ficará evidenciado imediatamente na vida sem o corpo terreno que acabou de abandonar, o poder ficou com a indumentária do corpo, este poder só existia na Terra, e o medo, o pavor da fragilidade sentida agora, ele continuará sentindo no além e ainda pior quando novamente aqui encarnar.
Saddan, já na saída do esconderijo, mostrava o quanto a falta de poder iria lhe fazer sofrer.
*“Os muitos sofrimentos humanos tiveram início no passado! Hoje cada um colhe apenas aquilo que no decorrer de suas muitas peregrinações terrenas semeou.” “O que o ser humano semeia terá de colher”” já nos dizia jesus".
*Roselis von Sass em “O Livro do Juízo Final” (www.graal.org.br)
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"HERÓIS E MITOS" MOVIDOS POR CONFLITOS OU CARÊNCIAS EXISTÊNCIAIS
Assim como os amores interrompidos no início de forma trágica, ou por um motivo maior, ficam parecendo os amores que seriam perfeitos, pois não chegaram a passar pelo crivo da rotina do dia a dia, assim também muitos se tornam "heróis ou mitos" só porque tiveram uma morte prematura também na sua luta.
Um exemplo clássico que se tornou um mito para muitos foi Che Guevara, mas não acontece o mesmo com Fidel Castro, que lutou com ele de igual para igual e que vai morrer de velhice, pois a longevidade mostra os defeitos de cada um, ou no caso de guerrilheiros, a sua tendência à tirania, após a conquista do poder, e isto desmitifica-os.
Ninguém se torna um mito ou herói se morre babando e usando fraldas geriátricas.
Temos corredores de fórmula Um que foram tão ou mais campeões que Ayrton Senna, mas que se obscureceram na rotina do dia a dia, após encerrarem as suas carreiras de sucesso, como os nossos compatriotas Nelson Piquet ou Emerson Fittipaldi, ou como Schumacher e Alan Proust, que eram muito mais frios na competição.
Muitos destes heróis, ou pessoas arrojadas no dia a dia, são movidos por algum conflito existencial ou emocional e vivem em uma necessidade de adrenalina acima da média e acabam se tornando exímios ou arrojados no que fazem e por isto se destacando.
Não gostar de Ayrton Senna era difícil, mas é da característica humana gostar de pessoas que nos passam um ar de desamparo, de desolação, mas que são vencedores, são reagentes, e dão a volta por cima, e ele era um solitário na formula Um. Quando ele ganhava uma corrida, ele estava se auto superando, como se ele fosse o seu único adversário, os outros eram apenas coadjuvantes.
E assim tem muitos anônimos por ai, arrojados no dia a dia. Muitos vão para a criminalidade, outros se tornam conquistadores contumazes, nunca se prendendo a ninguém, outros em artistas com dezenas de relacionamentos como foi Chico Anízio, declaradamente depressivo, ou Vinicius de Moraes, sempre carente de afeto e por isso tantas namoradas e esposas e tanta boemia.
Assim também temos muitos altos executivos ou outros artistas exponenciais como foi Van Gogh, ou pessoas tremendamente lúcidas e articuladas como foi Paulo Francis.
Todos estes estados alterados podem ser mantidos por bastante tempo, até a vida inteira, mas exigem uma energia extra constante para serem mantidos neste nível de stress, muitas vezes aplacados pela bebida ou drogas, e isto muitas vezes cansa e quando derruba, derruba mesmo.
Ayrton Senna tinha muito de melancólico e depressivo fora das pistas, e as poucas namoradas, além de complicadas, que teve, também demonstravam isso.
Xuxa teve um caso platônico com Ayrton e se encaixa bem no caso de atração pela igual espécie da carência, que se tronou evidenciado depois dela assumir os abusos sexuais que teve na adolescência.
Esta atração pela igual espécie, da precariedade emocional, desperta em muitas mulheres carentes um sentimento maternal que confundem com amor, e por isto estas relações não se sustentam e ficam parecendo que aquele foi o grande amor da vida delas, mas é ilusão.
Um ser humano que não se sente completo, que não é feliz consigo mesmo, não pode dar felicidade plena a outro.
A superação destas carências é uma tarefa isolada, tem que vir de um esforço íntimo, pois não haverá relacionamento sustentado e maduro enquanto não se houver conseguido este equilíbrio íntimo, enquanto não superar este estado íntimo lacrimoso e dependente.
Já outros que foram abusados sexualmente, ou tiveram uma frustração neste sentido acharão que é pelo sexo que atingirão o amor como foi o caso de Marylin Monroe, cuja vida era mantida por barbitúricos, drogas e álcool.
Assim como ocorrido com Elvis Presley, que todo mundo tinha como um homem de sucesso, muitas mulheres, fama e dinheiro, mas que morreu tremendamente sozinho e também a base de drogas para suportar a sua vida desastrosamente infeliz.
O fato deles, apesar de tanta demonstração de infelicidade, ainda serem tidos como pessoas de sucesso e invejados, só mostra a distorção de valores existente na nossa sociedade materialista. Todos olham para o sucesso deles, mas não para a infelicidade que os norteavam.
O que estas pessoas não dariam para terem um pouco de paz no seu íntimo nenhum de nós tem condição de dimensionar.
E para personalidades competitivas como Nelson Piquet desestabilizar o lado emocional dos adversários faz parte do jogo, e devido a isso ter feito insinuações referente à vida particular de Ayrton Senna.
Muitos tidos como grandes heróis históricos, ou também anti-heróis, assim foram considerados, pelas atitudes ousadas que assumiam, ou pela crueldade que praticavam, e a morte, nestes casos, é o menor dos problemas.
Ayrton Senna tinha esta coragem de reagente, assim como James Dean e a história particular deles demonstra isso.
Já Marlon Brando, na mesma época, passava a mesma imagem de coragem e rebeldia que James Dean, mas morreu de velho e não ficou o mito.
Assim como a bebida, muitos usam as drogas para aplacar estes sofrimentos indefinidos e estes se viciam com muito mais facilidade e morrem por ai, como foi o caso de Kurt Colbain do Nirvana, ou Janis Joplin.
Muitos pais não entendem porque um filho toma o caminho das drogas enquanto outros tem uma vida normal, mas a resposta para esta pergunta não está na formação educacional, mas no conhecimento que se perdeu das tantas vidas que já tivemos antes desta e onde se encontra a origem da maioria dos problemas anímicos que muitos possuem.
Nunca foram interpretadas direito as frases a seguir de Jesus, pois sem futuras novas vidas elas não seriam verdades, ou alguém viu algum politico pagar devidamente pelos crimes que cometem?
“Que suas obras os seguirão” ou a de que “O que o homem semeia isto ele colherá’, e que estão melhor explicadas para os tempos atuais na Mensagem do Graal “Na Luz da Verdade”, de Abdruschin,
Morrer sem superar os problemas anímicos que temos só vai nos levar para uma vida futura igual ou pior, pois acrescidas dos vícios que adquirimos aqui, ou pela responsabilidade de uma vida interrompida por motivos banais, que equivalem a suicídio.
A raiz do problema não foi resolvido, foi levado na alma que é onde está o mundo emocional e as características mais fortes da nossa personalidade, e que não se findam com a morte.
Por isto, em boa parte, tem tantas pessoas com tantos problemas psíquicos, desde que se conhecem por gente, sem explicação aparente e sofrendo tanto por ai, mas não existem injustiças, tudo é causa e efeito na vida. O motivo quimico/biológico/genético é só o gatilho físico para desencadeá-los.
Quantos seres humanos encarnados não se veem na frente das suas estátuas, ou ouvindo suas músicas, ou apreciando as suas obras, onde foram vistos como mitos ou heróis e nem se dão conta disso, ou como alunos que ficam estudando a vida de alguém do passado sem saberem que foram eles mesmos.
Quantos guerrilheiros frios e sanguinários, ou tiranos (mesmo os anônimos do dia a dia) cruéis do passado, ou religiosos sádicos e radicais (lembram das fogueiras?) ou outros que insuflaram o medo para manterem a sua influência e poder estão hoje, nesta vida, com tremendos medos anímicos e fobias sociais hediondas e não tem consciência de que ter sido aquele "herói corajoso", ou aquele "religioso famoso", foi o que deu origem aos seus sofrimentos atuais.
‘Com a morte do corpo, não morrerá uma só partícula da alma. Isso mostra com toda a simplicidade que cada um existe por si só, não ocorrendo qualquer mistura’. Abdruschin em Na Luz da Verdade – O beijo da amizade - www.graal.org.br
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LOS NUEVOS IDOLOS No voy a señalar todos los males que la televisión le causó a la sociedad. No como medio audiovisual, sería muy estúpido juzgarla por el uso que hicieron y hacen de ella dueños de ella y los que la programan. Sociologos, sicólogos e intelectuales, han hablado y discutido este tema, lo suficiente como para que tengamos una idea de los cambios sociales y culturales que ha generado. Hábitos, costumbres, códigos, valores, consumo, todo ha sido subvertido a partir de la penetración de “ la caja boba” en nuestros hogares. Quiero resaltar la opinión científicamente profética de Julio Mafud, un sociólogo argentino, que en su libro “los argentinos y el status” de 1963, señalaba que el hombre del 2.000 iba a dejar de vivir su realidad para vivir la que le mostraba este medio. Que iba a dejar de ser protagonista de su propia vida, para ser un espectador de una realidad virtual. No son estas literalmente las palabras de él, es lo que me quedó como síntesis de una verdad que confirmo empíricamente. Esto es solamente un prólogo de mi opinión sobre el perfil de este medio en la actualida, la hipocresía de los formadores de opinión, que hacen una cruzada casi apocalíptica de la denuncia de la violencia y a la vez la instalan en nuestra mente en forma sistemática. Los noticieros dedican a ella, no el aspecto informativo de la noticia, sino la convierten en un hecho morboso que con hipótesis, detalles, versiones , pruebas no acreditadas, debaten e instalan en la sociedad, que ya tiene a los inocentes y culpables antes de que sean juzgados. Realmente tengo terror de estar ante un jurado popular. Mientras tanto, los programas de ficción y de esto quiero hablar, están compitiendo en la difusión de teleteatros dedicados a los capos de la droga. La figura de Pablo Escobar es la apología y mistificación de uno de los tantos crímenes que ellos, los medios, hipócritamente dicen combatir. Las riquezas, poder, y acciones delictivas son presentados en un formato que los transforma de delincuentes en héroes populares. En los nuevos modelos del ideario popular, románticos, seductores, justicieros. Los superhéroes del 2000. Programas, como “Duro de domar”, con pretensiones de progresismo, está dedicando casi la totalidad de su artística a hacerle el coro a esta tendencia. Una comentarista de espectáculos de TN. propagandiza permanentemente una nueva telenovela escrita por un ex narco, que encontró un medio legal de ganarse la buena vida, próximamente en un canal amigo… El Chapo espera su turno en este cambalache de una sociedad capitalista alienada por los medios masivos de comunicación medíatica, en la compra venta de ídolos . Una pregunta final: ¿ Y, qué hacemos ?...
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A nivel psicológico, una poco conocida forma de narcisismo consiste en sistemáticamente declarar que la culpa de los males propios es siempre de otro. En su simpleza, consiste en no concebir que la responsabilidad central de un problema resida en uno mismo, una suerte de infalibilidad pedante. Tal es el epidémico caso de varios regímenes de gobierno “del pueblo” en América Latina.
La Argentina por ejemplo, no es sino una versión grotesca y exagerada del problema. El militarismo setentista responsabilizaba a “la gerontocracia asesina del Kremlin”, a Castro y cuanto factor externo a usted se le ocurra, de infiltrar y corromper a su juventud y transformarla en una amenaza para la patria. Por supuesto, los que murieron no fueron los mentados gerontócratas en Moscú. La guerrilla por otra parte, estaba en gran parte persuadida que la culpa de todo mal era de la CIA, del FMI…(no se requiere de mucha creatividad para completar esta lista). Y uno se pregunta por qué principios tan simples como el mencionado alguna vez por Leopoldo Lugones, de que “más pior” es el criollo que te devora que el gringo que te usa, se aplican como argumento secundario. Simplemente métase en una coctelera junto al narcisismo de “la culpa la tiene otro” y una dosis acorde al autoritarismo histórico de la región y luego disfrácese con un atuendo carnavalesco de gorila o una rompevientos roja, a lo Chávez. Igual lo vamos a ver cortando cabezas.
Venezuela, desafortunadamente, no es muy diferente. Vamos por partes. Existe duda razonable de que el señor que una vez violentó al Palacio de Miraflores para acabar con la vida de un presidente constitucional (sea el mismo de la calidad que sea), y que luego declarara públicamente que su intención era matarlo, no era un abyecto muñeco a control remoto diseñado por la CIA en colaboración con los cipayos genios de la NASA, todo para desestabilizar a Venezuela. Por otra parte, los ahora autoproclamados adalides de la democracia encierran a un líder opositor en una base militar, una “movida” de particular tinte democrático, claro. Se me olvidaba…en realidad ese “gorila” no merecía otra cosa. Debió saber que los derechos constitucionales no son para todos.
No, Venezuela no divide las aguas. Quienes se encuentran en el poder han sido golpistas o campeones de la democracia a conveniencia. Se han movido entre las botas y los votos con enorme soltura. Son, en su autoritarismo, indivisibles. En efecto, en lo profundo nuestro adorado cono sur no segrega a sus pueblos en fascistas y rojos, por más que se esfuerce. Son sólo banderías que se esgrimen para perpetuar una cultura de violencia e imponer la propia voluntad sobre otros al precio que sea. No es una frasecita hecha decir que “los extremos se parecen”. Y ahora es mi turno de “hablar golpeao”: ¡ Perón era un demagógo fascista y Chávez un zurdo populista asesino !…¿ o era al revés ? Ehh…Bueno, no importa.
Por supuesto, la mayoría queremos sociedades justas. Pero lo que ocurre en este momento en Venezuela poco tiene que ver con la justicia social.
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VENEZUELA DIVIDE LAS AGUAS
La posición con respecto a Venezuela, va más allá de la figura de su presidente, no es el problema de un hombre ni un nombre. De uno y otro lado hay posiciones políticas, sociales y económicas, que separan las aguas. El que está contra Maduro, por proyección ideológica, está contra Evo en Bolivia, Correa en Ecuador, Fidel en Cuba y Cristina en Argentina. Está de acuerdo con los golpes que derrocaron a los presidentes de Paraguay y Honduras y los que tuvieron lugar en América en los 70. Admira a EE.UU. y apoya su política exterior imperialista. No respeta la voluntad popular cuando el gobierno elegido toca los intereses de la clase a la que pertenece, o quisiera pertenecer. Y esto de ser o querer ser es uno de los elementos principales del poder del sistema capitalista, porque si la gente respondiera a la ideología que le corresponde como clase, otro gallo cantaría, porque mayoritariamente son opuestos al dominante, pero la zanahoria que se les cuelga de ascender en el palo del gallinero hace que se conviertan en su aliado. Es defensora de la libertad de mercado, del capitalismo y considera natural la existencia de ricos y pobres, como un mandato divino o porque no les gusta trabajar. Señalándolos como poseedores de todos los vicios y males, no a causa de su situación social, sino por su condición genética. Creen que la riqueza es un premio al esfuerzo personal y no la consecuencia de la explotación del hombre por el hombre o de prebendas de los factores de poder, o la suerte de haber nacido en un hogar pudiente, en un modelo piramidal, donde arriba están las minorías que aplastando a los de abajo. Niegan la realidad,fundamento del sistema, que para que haya un rico debe haber muchos pobres, y que si todos fuéramos, cultos, médicos, ingenieros o de cualquier otra profesión, inexorablemente gran parte de nosotros estaríamos en las clases más pobres, independiente de a quien le toca. Están en contra de los servicios públicos en manos del estado, y de las políticas sociales del mismo con los sectores de bajos recursos. Argumentan que ellos pagan sus impuestos y que esos sectores se benefician de ellos sin ningún esfuerzo. Son racistas con los que aquellos que tienen rasgos o piel común a las clases “bajas”. Piensan, aunque lo callan hipócritamente, que las clases populares se movilizan por pan y circo y que tendría que implementarse el voto calificado Culpan al gobierno de los males, inseguridad, inflación, sin reconocer las causas generadas por un sistema capitalista concentrado, que estimula el consumismo y condena a grandes sectores a la indigencia, que aumenta sus riquezas no produciendo más sino con la ley de la oferta y la demanda, y la especulación con las necesidades del pueblo. Dicen defender la libertad de prensa, sin reconocer que los dueños de los medios piensan escriben, o hablan en beneficio de sus intereses económicos y los periodistas deben subordinar sus opiniones al poder patronal. Para la mayoría, la libertad de expresión se reduce al vecino y la familia, mientras los multimedios crean sistemática y profesionalmente la mentalidad que defiende sus intereses. La única libertad de que gozan los pobres, es la de morirse de hambre. Podría, seguir desarrollando este tema, pero no es mi intención. Voy a terminar diciendo, que del otro lado estamos los que pensamos y actuamos en forma opuesta y caminamos juntos en el objetivo de sumar fuerzas para instalar una sociedad más justa, sin explotados ni explotadores.
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Poeta
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MINHA BUSCA
Quando foi chegando à adolescência aquele garoto tímido foi tendo um incomodo interior sem explicação que norteou a minha vida por alguns pares de anos em busca de explicações ou entendimento.
Esta busca deu o tom para a minha vida.
Tentei terapia, ai já com dezenove anos, mas ai então eu já sabia muito mais do que muitos terapeutas da época e vi que dali não iria sair nenhum coelho (hoje já evoluiu muito), mas antes eu já tinha passado primeiramente pelo candomblé, quando tinha dezesseis anos, mas “um espírito”, que ficava perambulando, era chamado de espírito lavador, pois os seus gestos parecia o de uma pessoa lavando roupa num tanque veio falar comigo.
Ele não falava com ninguém, e por isto a estranheza quando ele se chegou a mim e disse sério e baixinho “você vai apanhar muito se não levar a sério” e eu, claro, nunca mais fui. Eu já estava apanhando bastante, não precisava de mais ajuda.
Quando tinha chegado lá no primeiro dia me dirigi a uma mãe de santo e perguntei: “O que é que eu tenho” e ela “o que é que você tem o que meu filho”, então eu já sabia que o lugar não era ali, não seria tão fácil assim.
Eu gostava do batuque e das cores, era respeitoso, assim como sempre fui, mas aquele cara leu a minha alma.
E ai não parei mais de ler procurando por algo que não sabia o que, nem de ir às seitas que pipocavam naquela época, como a de ficar sentado dentro de uma pirâmide, ler os escritos dos Hare Khrisna, ir nos Meninos de Deus e outras.
Tentei ler a bíblia, respeito, assim como a todas as religiões que vou citar aqui, mas não eram para mim.
Fui no espiritismo e tive a experiência de ver uma mulher na plateia começar a ter convulsões e a babar que me chocou, enquanto lá na frente, na mesa, ficavam diversos espiritas que tinham me dito que eu precisava levar passes para evoluir, mas eu não tinha tempo, pois, com certeza, eu ia ter que ter muitos passes e não dava para esperar.
Na época tinha uma revista que trazia muitas informações das seitas que tinham pelo mundo, que era a Planeta, (o editor era o Paulo Coelho, quem diria), e eu fui lendo tudo que ela indicava ou o que aparecia na minha frente como alguma coisa da Rosa Cruz , da Fé Bahá’i, enfim todas as linhas do oriente e do Ocidente.
Eu ia lendo estes escritos, mas quando via que não batia alguma coisa seguia em frente, era como se eu não tivesse tempo e na verdade não tinha mesmo.
Era década de setenta então pintou a canabis, mas ela me deixava sem chão e agravava o tal do meu problema, experimentei alguns alucinógenos, mas tive um efeito invertido, em uma das três vezes que tomei, que achei melhor não arriscar mais, e também passou esta fase, e mais tarde vi que muitos se perderem por terem continuado..
Drogas pesadas, que na época eram injetáveis (hoje não necessariamente), iam contra o meu instinto de autopreservação.
Quem entra nessas está algemando a alma e jogando a chave fora.
Li Carlos Castaneda, mítico na época, Carl Sagam, o astronomo acima do seu tempo, o Bhagavad-Gita, e outros escritos daquela época de Contra cultura, sociedades alternativas e outras, mas o filosofo que mais me arrebatou naquele período foi Krishnamurti, que no final de um livro dele eu escrevi: “Se Krishnamurt pensa como eu e eu penso como Krishnamurt pensa, eu sou Krishnamurt e Krishnamurt é eu”, coisa de bicho grilo.
Com ele tive a confirmação que eu estava certo no meu pensamento, mas que o caminho ainda tinha que ser descoberto; eu só pensava na linha dele, mas com certeza ele era estratosfericamente zen e eu estratosfericamente complicado.
Ai chegou o período cinzento, já sem opções fui pedir socorro na terapia, mas ela também não tinha, ai já com os dezenove anos, mas lembro que ao sair de uma dessas sessões em grupo, onde eu e outro cara ficavamos nos digladiando, entrei numa igreja que estava aberta e totalmente vazia, e silenciosamente tentei fazer uma oração, mas não tinha a força suficiente para fazer brotar uma oração apropriada, assim senti, e sai em desalento.
Então fui para a faculdade, fiz o vestibular para Filosofia, fui ver o que os filósofos tinham a dizer, mas não tinham muito, eles tinham mais questionamentos que respostas, como eu, e o curso não era como eu esperava, as aulas eram como a de qualquer outro curso, sem debates, sem trocar ideias, mas valeu, fiquei dois períodos e conheci alguns outros malucos.
Mas numa destas aulas questionei de onde o homem poderia saber quantos anos o Sol tinha, zilhões de anos, com os parcos conhecimentos que se tinha naquela época, mas o professor não me convenceu e eu ofusquei a aula dele, mas nunca imaginaria que aquele debate iria me levar à verdade que eu tanto procurava.
Um dia lendo um exemplar domingueiro de um jornal li um artigo com o título: “O Sol morre” e lendo-o vi que ele era mais lógico do que as explicações tidas lá naquela aula.
E para a minha surpresa o escritório da entidade filosófica ficava na parte comercial do mesmo prédio onde eu morava. Estava ali do lado e eu indo tão longe....
Fui lá, cabelo comprido, roupa surrada, e perguntei se podia fumar, mas como não tinha cinzeiro no local e o rapaz saiu em busca de algo que pudesse servir abandonei a ideia, mas cheio de questionamentos continuamos a conversar e o atendente me falou que a base da instituição era a Mensagem do Graal “Na Luz da Verdade” do filosofo alemão Abdruschin que eu nunca tinha ouvido falar.
Procurei em todo o Oriente e fui encontrar em escritos da Alemanha, nunca imaginaria.
Mas eu falei que naquele momento não tinha dinheiro para comprá-la e o atendente gentilmente disse que poderia emprestar a dele e que no dia seguinte poderia deixá-la no meu apartamento.
No dia seguinte fiquei aguardando-o sentado na escada do meu andar, e ele na hora marcado me trouxe.
Comecei a lê-la e no inicio a achei estranha, pois o autor não amenizava nas palavra e o achei áspero, parecendo arrogante até, de inicio, e lembro que tive impulso de jogar o livro pela janela de tanto que mexeu comigo, mas felizmente o livro não era meu, e na continuação da leitura aquelas palavras foram se harmonizando com a minha alma, e quando vi já tinha lido o volume inteiro (são três) em poucas horas, e fiquei louco para que passasse a semana para ir lá pegar o segundo volume.
Estava com dezenove anos, tinha encontrado uma filosofia que me satisfazia intelectualmente, trazia respostas para os meus questionamentos espirituais, e além de tudo a leitura apaziguava o meu íntimo, tão inquieto.
Cortei o meu cabelo, parei de fumar, meus amigos de até então se mandaram, e eu comecei uma nova vida, com muito por fazer pela frente, mas tinha conhecido um filosofo que me arrebatou com a sua Mensagem e que me mostrou o caminho para eu desatar todos os meus nós.
Meus muitos nós, por isto o tempo era curto, e estou até hoje lendo-o e sempre com muito ainda a aprender.
Nada é fácil para quem ainda está neste plano terreno, nesta época crucial da nossa existência, e não só desta curta vida, que só trás todo o ranço do nosso passado e os nós, feitos em tantas outras.
O homem saiu em desalinho na sua trajetória milenar e por isto muitos hoje já não conseguem entender como é que pode acontecer tantas inexplicáveis injustiças, e de como acreditar em um Deus que permita tantas atrocidades e sofrimentos que vemos no dia a dia.
Mas como disse o maior de todos os cientistas “Deus não joga dados” e se queres entender a tua vida, e a vida em sí, e a perfeição de teu Deus, não fique olhando só para a tua infância, teus pais não tem muito a ver com isso, ou tem, mas foram as tuas atuações passadas que te levaram ao teu atual ambiente familiar, aos teus sofrimentos e às tuas alegrias.
Tudo na natureza é perfeito e mostra a perfeição do nosso Criador, e não seria só na nossa vida, na dos seres humanos, que isto seria diferente. “O que semeias, colherás.”
E eu, particularmente, dei muitos motivos para os medos e inquietações que eu tinha, mas nas próprias leis podemos novamente nos alinhar, basta conhecê-las novamente.
www.hserpa.prosaeverso.net
"Não é o lugar em que nos encontramos nem as exterioridades que tornam as pessoas felizes; a felicidade provém do íntimo, daquilo que o ser humano sente dentro de si mesmo' Roselis von Sass – www.graal.org.br
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Poeta
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Un día sin mas ni menos comencé a preguntarme sobre los sacrificios, sobre las luchas, las batallas y llegue a la conclusión que no hay batalla mejor ganada que aquella que dolió al transitarse; llegue a la conclusión de que es más fácil correr entre las granadas, entre las minas que caminar sobre las ruinas. Entonces en ese momento me detuve a pensar el por que del silencio; pues en ocasiones el astuto mantiene sus labios sellados, no se siente en la necesidad de revelar sus intenciones, por más transparentes que sean. Para mi una persona astuta no solo es aquella que busca resultar victoriosa, una persona astuta es aquella que posee la sabiduría necesaria para que si en algún momento de su vida se ve obligada a caminar sobre la ruinas tenga la fuerza para de esas cenizas reconstruir lo necesario para seguir viviendo, para lograr salir adelante, para no dejarse vencer por el miedo, por la desesperanza, para que no se sienta perdido ante la perdida, para que aún así cuando todo este negro, el cielo gris y el aire que se respire nos haga sentir ahogados; aún ahí espere vez luz al final del camino. Creo que mi silencio se debe a eso... me siento corriendo entre las minas, por lo que aún siento que no eh perdido, todavía me siento con vida, mi esperanza no ha caído; y aunque sé que el paisaje se ve oscuro y que en muchas ocasiones siento asfixiarme, aún que sepa que la guerra ya esta perdida, en ese momento en que ya no escucho por que me siento aturdida, en ese momento en que estoy apunto de bajar los brazos apareces con una leve y débil señal; no me prometes nada... y lo sé ... pero me das las fuerzas para seguir, para intentar ganar esta lucha, para convivir en la batalla, la batalla conmigo misma. Es por eso que hoy mi silencio me hace astuta, por que siento que al resguardarme, en algún momento, con mis pies firmes y decididos podré caminar sobre las ruinas, sobre los escombros, y de ellos construir algo hermoso, mi propia fortaleza... y en la puerta me veré plantada esperando la próxima batalla.
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Poeta
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Asumir. Para el diccionario académico español el verbo asumir derivado del latín "assumire". Significa "atraer a sí,tomar para sí"... "Hacerse cargo, responsabilizarse de algo, aceptarlo"... "adquirir, tomar una forma mayor". Un día comencé a entender lo que para mí significa la palabra asumir, de apoco comencé a darme cuenta de las cosas que me provocabas, al principio toda lo que hacías me resultaba admirable, interesante y disfrutaba al escucharte. Pasaron los días, las semanas y al no verte u oírte comenzaba a extrañarte, necesitaba con ansias saber que era de los días de aquella personita; y así comencé a quererte cada día más, "acepte" que aquello que creía admiración,simpatía, interés no eran más que claras señales de cariño, un cariño especial. Claro que aceptarlo no fue nada fácil, creo que por eso lo escondía de tras de muchos otros sentimientos. Hablar y pensar en vos en cuestión de días formó parte de mí rutina; y disfruto aún hoy de hacerlo Es así como "tome para mi" tus miradas, tu sonrisa, nuestras charlas y los momentos que compartimos. Me adueñe de ellos y me permití guardarlos en el corazón. Siempre siendo consciente y "responsabilizándome" de mis acciones, de mi forma de hablarte, de mirarte y de sentir. Me hice cargo de lo que siento, realmente, desde el momento en que conté lo que me pasa; desde el momento en que te dedique montones de estados, y desde que comencé a escribir. Desde que te conocí "Tome una forma mayor". Me haces sentir completa, más que viva que nunca; me hiciste crecer, me enseñaste a madurar, a ser consciente de las consecuencias de mis actos; me enseñaste a hacer oídos sordos al corazón... Sí por que no deseo lastimarte ni incomodarte. Por que no quiero que cambiemos o nos distanciemos aún más Gracias a vos encontré cosas que creí perdidas, un retoño pequeño en un jardín seco. Descubrí para conmigo misma el perdón, de viejos actos y decisiones, sentí por primera vez después de aquel día, que dentro mio quedaba aún señales de lo que algún día fui. Después de mucho tiempo había algo que otra vez me sujetaba, algo por lo que quería quedarme y seguir... algo por lo que necesitaba sonreír, por que aun en el momento mas triste te sonreí. Sinceramente no me importa demasiado en no poder tenerte a mi lado como quisiera; peor seria no tenerte, perder ese brillo y las tantas cosas que locamente me vuelven feliz. Es gracioso ver como simplezas de tus actos que muchas veces dejas pasar por alto, para mí son como la noticia en la primer hoja del diario más leído. Y resultan muy cómico las tantas situaciones que por ese pequeño secretito he pasado... seguramente más adelante te contaré algunas.
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Poeta
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Un par de noches atrás mientras mi mamá preparaba la cena; salí al patio y me dedique por largo rato a contemplar las estrellas; esos pequeños, a nuestra percepción, puntitos blancos en lo alto. Las observaba y no podía evitar pensar en cuan extraordinario es todo lo que nos hacen sentir, sí lo que nos hacen sentir. Sabemos que no nos escuchan, y aún así a veces les hablamos, sabemos que su existencia no depende de la nuestra u viceversa, y aún así su ausencia en la oscuridad de la noche significaría para muchos una gran tristeza. Tan insignificantes desde arriba, solo existen, y nosotros muchas veces, tantas noches las observamos buscando un poco de fe de aliento o cuantas otras veces las relacionamos con un ser querido que ya no está. Personalmente las he observado muchas veces y puedo decirte que me provoca melancolía, nostalgia, sí porque puedo verlas pero al mismo tiempo las siento lejos e inalcanzables; tan apartadas y tan perfectas, sé que están allí pero por más que lo desee no puedo acercarme, y la distancia tantas veces es insoportable. Tantas otras veces me pregunto si se percatarán de mi existencia, si su luz podrá verme. Y una y otra vez me respondo ..."No seas tan inocente, es un fenómeno natural; hermoso, bello, pero al fin y al cabo es algo suspendido en algún lugar de la oscura inmensidad; el tiempo va a pasar y ella seguirá existiendo tal como hasta ahora"... ¿Qué haré ahora que tanto las aprecio si de un día a otro solo dejaran de brillar? ... Gran pregunta... Y mi respuesta más sincera es: "No sé qué pasará ese día, seguramente una parte de mí, una gran parte de mí, se ira con ellas. Por todas las veces que las observe, que las contemple pensando inocentemente que tal vez algún día su brillo fuera diferente. Por las tantas veces que luego de parpadear las seguí observando anhelando estar a su lado, a su nivel. Y por todas aquellas veces que ni siquiera pude sostenerles la mirada. Me hacen sentir tan pequeña, en ocasiones deseo ser indiferente a ello, tan incapaz, de pensar aunque sea, algún día podré sostenerlas en mis manos; ocasionalmente siento que aunque pudiese hacerlo, sostenerlas, el calor y el amor con el que desearía res guardarlas no les sería suficiente, no les bastaría; Y a pesar de eso su brillo también me hace sentir gigante, fuerte y llena de fe; porque puedo verlas desde abajo y sentir que pase lo que pase conmigo siempre, siempre Brillaran y para mi corazón ese es el mayor consuelo.
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Poeta
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