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La vida siempre sería más fácil si escapáramos
de sus vicisitudes, complejidad, de sus cuitas...
y ubicarnos en aquellos momentos, en que todo
era más simple, sin angustias ni preocupaciones,
quizás mejor aún... eternizar nuestros espacios
y llenar mis días, tan solo de ti, de nuestro amor.
Pero faltarían las utopías rondando los sueños,
los trazos visionados sobre amaneceres distintos
o saborear la paz inundando todos los campos,
faltaría haber conseguido ser dueños del tiempo,
para poder escapar de todo y de todos sin culpa,
sin dejar tareas por hacer, sin alivianar la carga...
Si... cada instante está ahí la posibilidad de huir,
de no darle lugar a la responsabilidad de vivir,
tal cual... con estas ansias crispadas por justicia
y los ojos extraviados en humanos paisajes,
desbordando equidad, solidaridad, paz, amor...
y qué bueno resulta... no abandonar esas luchas.
Así que salgo, enfrento, camino, busco, muero,
vibro y en el trayecto manufacturo más caricias
para el regreso, atormento a mis papilas gustativas
con la sensación de tu aroma, piel, boca y grutas...
y siempre acabo en la total demencia, alucinando
tus besos, tus formas, el regreso a casa... a ti.
Apenas cruzo la puerta y ya empiezo a regresar,
eres el solaz de este guerrero que siempre vuelve,
a llenar mi alma de regocijo y paz en tu regazo,
vuelvo, a las delicias de un nuevo tierno encuentro,
vuelvo, siempre regreso preciosa mía, a continuar
con las fantasías forjadas en mis delirios y memoria.
Vuelvo, hasta que no me vaya más...
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Poeta
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Siéntese aquí,
sentir el aroma de las rosas,
Vamos.
Dame tu mano,
Te llevaré con afecto,
para caminos, sin espinas.
ver la puesta de sol
sentado en una roca
Voy a hacer una canción.
leo andará
lleva en el corazón
sólo una palabra.
Quiero preguntarle: Disculpe!
en una noche de luna,
con olores de mar de niebla
se entregará una flor.
Esta flor, tomar con usted
el brillo de las estrellas
dentro de ella, mi amor,
Esta flor se llama amor
Esta flor, mantenerlo
pronto, te seguirá.
mi amigo quiere
Cuando yo sigo viajando
su amiga, amigo...
ser libre!
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Poeta
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Enquanto estou aqui escrevendo,
o tempo está passando
e muita coisa acontecendo.
Você não deve estar entendendo
do que estou falando...
Eu falo do tempo que se perde ou ganha,
a depender do ângulo
de que estamos olhando.
Quem só vive se “movimentando”,
acha que quem vive lendo
não está aproveitando,
não está vivendo...
Que está deixando a vida passar.
Mas quem gosta de ler,
tem o seu jeito de viver,
e sua forma de se encontrar.
A.J. Cardiais
10.09.2009
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Poeta
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amor de amores
amor sed y tradicion
te quiero
te elijo te amo
el placer de besar tu boca
el sentido
de acariciar tu cuerpo
eres el deseo en accion
donde se conjugan tu piel piel mi piel
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Poeta
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O Sol veio aquecer o nosso ninho
E uma linda cegonha deixou sobre
Os nossos lençois de linho,
A mais bela dádiva à qual pudesse sonhar.
De frente para este pequeno ente,
Eu estou em êxtase!
Quanto mais a admiro do meu olhar,
Mais o meu amor é quente, como brasa
Es minha filha, filha da minha carne,
Eu vou-te idolatar.
Aperto-a forte , nos meus braços de algodâo.
Contra o meu peito, sinto palpitar o seu coração.
As minhas mãos acariciam o seu corpo
E eu entro em òrbita,
Òrbita de amor, de amor se fim.
Eu te amarei, Anjo do meu encanto
Na vida eu te guiarei,
Oh... como eu te amo tanto.
Tu és meu amor, meu querubim.
E durante a noite, não faço que sonhar.
Sem trêvas a vejo crescer, a vejo andar.
Sonho de a ir buscar à escola, de a proteger.
Sonho de a acomponhar à Igreja para se casar.
Vejo os meus cabêlos esbranquiçar, esbranquiçar...
Com a certeza de ter cumprido o meu dever.
A. da fonseca
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Poeta
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Era terça feira.
A neve caía
E nessa rua fria
Eu caminhei.
Num passeio deitados
Cobertos com cartões
Estavam dois corações
A quem a mão eu dei.
Eram duas crianças
Ao frio, abandonadas
Com as roupas molhadas
De frio tiritando.
Levei-os ao café
Onde sofregamente
Os dois pobres entes
O estômago aqueceram
E o calor adorando
Eram duas crianças
Pelos pais abandonados
Sozinhos e escorraçados
Por uma sociedade sem calor.
Mas para quando
Veremos esta miséria
Banida como bactéria
Nociva para a vida.
Estas crianças, só pedem amor.
A. da fonseca
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Poeta
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Tenho a impressão que entre nós tudo vai acabar
Não mais os meus pensamentos para ao papel vou passar,
Porquê perder o meu tempo e o pouco que sei escrever,
Escrevo sem regras sem respeito pela poesia a meu ver.
Escrevo uma letra, formo uma palavra mas sem sentido
As rimas são sem valor e assim escrever é tempo perdido.
Não sou poeta, entre eles não sou que um pobre intruso,
Porquê gastar tinta e papel, tenho para mim que é um abuso.
Escrever só devem ser aqueles que sabem muito de poesia
Porque escrever letras mortas não passa de uma heresia.
Por mais que queira, por mais que faça, nada tem valor
É como plantar uma roseira e não saber se ela vai dar flor.
A poesia, a literatura é um prado imenso para cultivar
Mas é preciso ser especialista para escrever o verbo amar.
O amor eu tenho para dar e gosto de receber algum também
Mas o descrever é mais difícil e isso é coisa que não sei.
Por isso o melhor é parar nem que seja para reflectir.
Tentar sonhar com coisas belas para poder sorrir.
Passar para o papel os sonhos, é um verdadeiro pesadelo
Então o melhor é ficar a sonhar, assim a poesia não atropelo.
A. da Fonseca
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Poeta
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Sim, estou na luta...
Não uma luta carnal,
uma luta brutal...
Estou na luta por um ideal.
Por uma vida mais simples, mais modesta...
Sem ganância, mais fraterna..
Onde a preservação à natureza seja eterna,
não uma mera preocupação.
Onde todos se respeitem como irmãos,
e não haja lugar
para discriminação...
Reconheço, estou sonhando...
Mas não deixarei este sonho,
continuarei rimando.
A.J. Cardiais
14.09.2009
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Poeta
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Como eu gostava de ser poeta!
O meu nome em letras gordas
lá bem no alto da lista
Mas não passo de um pateta
Que só sabe fazer pirueta
Mas nunca chega a artista.
Será a minha caneta ou serei eu
Que não tem o dom da escrita?
A caneta não gosta de mim, eu sei
Vê como escreves, meus Deus!....
Escreve com mais jeito.... meu!.....
Se quiseres chegar a artista.
Mas que queres? Nada mais consigo
Do que dizer o que me vai na alma
A inspiração dá-me uma pista
Eu faço o possível de contigo
Convencer um verso amigo
A rimar para ser artista.
Mas as hipóteses são raras
Ser poeta é ser alguém
Que escreve com sentimento
Para ele as letras são searas
Onde ele colhe palavras raras,
O poeta é mais que artista.
A. da fonseca
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Poeta
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Todos os dias
Vou ver a minha namorada
Que fica zangada
Se não lhe dou nada.
Então,
Eu lhe meto na mão
Aquilo que ela gosta
E ela,
Grande gulosa
Com vontade corajosa,
Depois de acariciar
Com muito amor
Aquele esplendor
Logo o mete na boca
E ela fica louca
Com os olhos a brilhar.
Que seja branco ou preto
Ela até sobe ao tecto
Com esta guloseima.
E se o leite sente
Ela fica quase demente
E o lambe até ao fim
Ela o prefere bem duro
Mole, não o acha bom.
Que querem? Ela é assim!
Ela com ele se debate
E como a não quero perder
Todos os dias lhe vou oferecer
Um muito bom chocolate.
A. da Fonseca
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Poeta
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