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Morri, mas hoje quis voltar à vida. Prometem-me que hoje ela é melhor Venho para ficar se houver só amor Não como naquela vida já vivida.
Essa não, foi vida de amor vazia Quero voltar, sim, mas com prazer Com alegria e vontade de bem viver, Viver a sorrir mas sem ter euforia.
Quero encontrar apenas felicidade Que no coração não haja inverno Mas muito calor e muita lealdade.
Se assim não for, vou-me embora Prefiro voltar ao repouso eterno Não quero viver como vivi outrora.
A. da fonseca
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Poeta
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Si acaso cruzar el umbral de lo no permitido, me fuera prohibido, menester sería guardar mis más secretas pasiones.
Si acaso el sol no se me permitiera ver, ora, por jamás no verte, será menester que el sol no brille más.
Si acaso la luna no volviera su luz ver ora, por perder tú recuerdo, en noches sombrías, será menester que su diáfana luz, no resplandezca más mis días,
Ora por cruzar el umbral, ora por no ver el sol, ora por no salir la luna, no se me permitiera mostrar mi amor, será menester perder, perder y acumular en la buhardilla del alma, todo lo que por ti yo siento, junto a mis demás pasiones.
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Poeta
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Deixo a vida seguir em frente e fico sentado observando o seu caminhar... Vida, onde você vai me levar? Vida, o que eu vou encontrar lá, onde você me leva?
Mas não adianta perguntar, pois a vida não responde. Também não adianta pensar que você conhece a vida... Ela logo diz: me conhece de onde?
Essa vida é um caso sério... Quando a gente pensa que ela foi enfim decifrada, ela continua cheia de mistério...
A.J. Cardiais
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Poeta
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A minha capa de poeta não me protege do frio do medo. Antes, meu segredo é revelado.
A minha capa, não me cobre... Antes, não quer que eu me dobre a certas situações da vida.
A minha capa é indefinida: Não é capa, é cruz. Não é sombra, é luz. Não é nada e sendo...
E em cima ou embaixo da capa eu vou vivendo.
A.J. Cardiais
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Poeta
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Quando eu escrevo, eu falo comigo. Eu sou meu pai, meu irmão meu amigo...
Sou eu, falando comigo. Rimando as entrelinhas do meu ego, do meu umbigo.
Sou eu cego de amor e de loucura, tentando sacudir você... Isso eu não nego.
Sou eu querendo acordar você, para tudo que há nesta vida: o bem, o mal, a loucura, o pecado... Não sou seu anjo da guarda, sou seu aliado.
A.J. Cardiais 13.08.2010
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Poeta
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Já dissemos nos amar, muitas vezes... Porém não podemos assumir nosso amor. Por isso tentamos nos deixar, muitas vezes. Mas nosso sentimento é traidor.
Você diz que não me quer mais. Eu choro, sofro, mas aceito... Sufoco este amor em meu peito. Faço coisas que ninguém faz.
Mas quem ama, de tudo é capaz. Minha esperança nunca se dissolve. Então você vem e me envolve
num raio de amor e de paz. E assim começamos tudo outra vez...
A.J. Cardiais 18.11.2005
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Poeta
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Y viene el juego que muchas veces hace bucear en el mar, en el suelo en el aire, en el fuego.
En medio del juego no hay esnobo sin duda se gana o se es tonto pero siempre hay juego.
Muchos se danam y perden todo. Con muy dolor se quedan en silencio y luego en rojo. Pero hay pocos que, por fin, celebran la buena suerte porque ganan todo. Y van a el juego.
Roberto Armorizzi
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Poeta
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Eu não sou um gabarola, ou um fanfarrão mas vou na mesma vos contar a minha vida sexual. Quando jovem, parece que eu era muito bonito, As mulheres caíam nos meus braços, como a chuva que caía do céu. Para fazer amor todos os dias, não havia nenhum problema, de tal maneira eu gostava fazer do sexo, que estava apressado de me casar e foi o que aconteceu. Os anos de felicidade passavam, mesmo muito rapidamente, Mas as belas noites de orgia, com o tempo, elas começaram a se fazer raras, Tenho que dizer também, que os anos avançavam; e ainda para nada ajudar fui operado das minhas coronárias, devido ao tabaco. (Pois é amigos, continuem a fumar e depois serão vocês a vir ao Luso para contar a vossa vida sexual) e assim eu nem sequer me podia cansar. E a ferramenta que todos os oficiais do mesmo oficio têm, começou a enferrujar e a se dobrar em completa apatia, não havia mais orgias! E um dia á TV, une boa-nova foi anunciada. Os Amerlocs, tinham acabado de inventar o Viagra, Isso tinha sido uma boa-nova, fantástica! Estes Amerlocs , são verdadeiramente fortes!!! É verdade, hein? Antes desta invenção, eu não gostava muito deles, desses Amerlocs, mas agora... bravo! E eu comecei a gostar deles, não sei mesmo porquê, mas eles são fortes, não acham? Mas como vos dizia, só de pensar que eu podia recomeçar a baixar as minhas calças para fazer amor, fui obrigado a lhes render homenagem. Mas que felicidade! Telefonei ao meu Doutor eu queria de urgência uma receita para ir à farmácia comprar o meu Viagra. Estava apressado, ai que não! com a caixinha mágica no fundo da algibeira, bem apertadinha na mão não fosse eu perde-la, lá cheguei à minha casa. Desde que abri a porta, gritei para que a minha mulher se despacha-se visto que eu já tinha tomado uma pilula mágica e de um minuto ao outro poderia começar a fazer efeito. Deitei-me na minha cama, a minha mulher ao meu lado e.... EUREKA!!! o comprimidinho começava a fazer efeito! Trinta minutos mais tarde, comecei a sentir que a ferramenta começava a mexer, ALELUIA!!!!isto funciona! Olhei para o meu sexo e ele tinha aumentado de... três milímetros , que tristeza! Triste, desolado, desorientado, mas que dizer? mas que fazer? Minha pobre mulher chorava, que tristeza! Fim às orgias, a vida é estupida! Isto foi duro, quero dizer, o momento, nada de outro! Vesti-me, fui no dia seguinte visitar o meu médico e contei-lhe o meu desespero. -Eu não posso fazer milagres, disse-me ele! se o Viagra não faz efeito, eu não posso reparar a sua ferramenta! E pronto as orgias ficaram unicamente na memoria, passou a ser quimera, madrigais! E esses Amerlocs, recomecei a não gostar deles. Não são que de gente que se aproveitam do mal dos outros, e são mentirosos. O Viagra? meu cu! Não é que da publicidade. Falei com um amigo ( um amigo... amigo da onça ou de Peniche) e contei-lhe a minha triste estória e disse-me para tomar o Prozac. O Prozac, sim sim, o Prozac! Ah, bom, isto é que é um amigo! Ele tinha razão, para fazer funcionar a máquina, não é o Viagra que ainda por cima vinha da China. Para fazer amor... Avant, toute!!! E de vento em popa, entrei na farmácia. Do Prozac, meu amigo! o Viagra não vale nada! - Prozac?, caro amigo? Sim, do Prozac e depois? disse eu todo inchado!... Porque o Prozac só dá para dormir para se acalmar! Ah não... impossível!...fazer confiança aos amigos! eles são como os Amerlocs, todos falsos! São gente que mata e destrói o mundo com as invasões e tudo, não, não, nunca amei estes amerlocs1 Tinha vergonha; entrei em minha casa, cabeça baixa, fui à casa de banho, olhei-me no espelho, olhei bem para aquele velhote que estava à minha frente e disse-lhe: Então como é, meu amigo? Tu foste um Don Juan e agora não passas de um Don Quixote
A. da fonseca
P.S. Esta estória, é uma antecipação ao futuro rsrsrsrs
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Poeta
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Procurei um ombro onde pudesse chorar. Preferia nele rir, mas nem sempre pode ser. O homem também chora quando sabe amar. Amar de verdade, amar seu amor, sem esquecer.
Nem todos os ombros sabem as lágrimas secar. Há mesmo aqueles que as lágrimas sacodem. São os ombros frios que nos deixam gelar. Que nos desnudam a alma e em nada ajudam.
Mas há sempre alguém com disponibilidade Para secar as lágrimas sem as sacudir. Lágrimas de desgosto, cansaço ou saudade Que as guardam para ela, não as deixam fugir.
Mais tarde as vão levar a quem as chorou. Vai-lhas entregar porque ela as guardou. Sabendo que o tempo é bom conselheiro E aquele que as chorou ficou prisioneiro.
As lágrimas não são que um bom sentimento. É água que corre sem escolher o momento. Deixai-las brotar, não será que oiro brilhante, São lavas de vulcão, é lava escaldante.
A. da fonseca
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Poeta
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