|
Ela me viciou com seu beijo devorador, com seus carinhos com seu amor com sua atenção...
E agora, para suprir a carência, eu apelo com urgência para a recordação.
A.J. Cardiais 28.01.2011
|
Poeta
|
|
Imperturbable entre la trayectoria
y desintegración constante de ella
por tenue cuanto más tibia destella
se impregnaba constante en la oratoria
de esa horrible partícula notoria
ceñida por su tallo era evidente
que transportaba un ascua incandescente
en la hilera asomaba sus raíces
y quería episodios sin matices
la flor acelerada coincidente.
|
Poeta
|
|
Escrevi este texto que é um grito de revolta por todos esses crimes cometidos sobre crianças indefesas, não quero de maneira nenhuma ofender todos aqueles que acreditam em não importa qual religião. ++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++
Vou perguntar a Deus o porquê De tantas crianças raptadas Será que lá dos Céus não vê Crianças e famílias destroçadas.
Se Deus, dizem, que Ele tudo vê Porquê Ele não protege essas crianças Começo a acreditar que Deus Ele não é E que tudo o que se diz Dele são semelhanças.
Qual foi o pecado por elas cometido? Por qual razão são elas castigadas? Os seus sós pecados foi terem vivido Por quem lhe chamam Deus, abandonadas.
A, da fonseca
|
Poeta
|
|
Obrigado minha mãe, por ter-mos sido pobres. Nunca me podes-te dar uma instrução superior Mas fomos felizes assim, com sentimentos nobres Ensinaste-me os sentimentos e o que era o amor.
Eu que tanto queria ser instruído, na vida ser alguém. Invejava os que tinham muitas possibilidades de estudar, Muitos dos meus colegas de escola foram mais além E eu não estudei e com onze anos comecei trabalhar.
Hoje vejo muitos que estudaram e são doutores Em medicina , em farmácia e até alguns advogados. Minha mãe, te agradeço de me teres ensinado o amor Pois que os instruídos há muitos que são malcriados.
Que me serviria em tribunal defender um criminoso Se eu preferia que ele fosse condenado com rigor? Não sou um cretino, não sou cínico, mas amoroso Da boa educação, da moral e estar na vida com pudor.
Fiquei com a instrução primária e agora não o lamento. Sei dar mais valor à vida, das dificuldades que se herda. Mesmo não tendo ciclo superior escrevo com sentimento Eu sei meus amigos que os meus escritos são uma merda.
A. da fonseca
|
Poeta
|
|
Quando nasci Ninguém me disse que existia a tristeza. Quando nasci Ninguém me disse porquê o mundo rodava Só me disseram que tudo era só beleza. Quando nasci Não me disseram que o sol só brilhava de dia Quando nasci Não me disseram que ele não brilhava para todos Só me disseram que viver era muita alegria Quando nasci Não me disseram que existiam as favelas Quando nasci Que para muitos era sempre noite, não viam Que a Lua só chegava à noite com as estrelas.
Cresci, e vi muita tristeza, muita solidão Muitos sem amor sem lar, e sem cama Resistindo ao frio e dormindo no chão Vidas vividas tristemente e sem chama.
Quando nasci Ninguém me disse toda a verdade Quando nasci Comecei logo ali a ser bem enganado E eu acreditei que tudo era igualdade. Quando nasci Logo nasci entre palavras de mentira Quando nasci Ninguém me falou do cinismo, da hipocrisia Que no fim é a verdade no nosso dia a dia. Quando nasci Nasci entre beijos e muitos e belos sorrisos Quando nasci As caricias não faltavam e os elogios também Hoje acredito que tudo isso não era preciso.
Cresci, e vi muita tristeza, muita solidão Muitos sem amor sem lar, e sem cama Resistindo ao frio e dormindo no chão Vidas vividas tristemente e sem chama.
A da fonseca
|
Poeta
|
|
Um poema não é um teorema... Também não existe “um esquema” para se poetar.
Poema não tem esqueleto. Não é como o soneto, que tem uma estrutura.
Poema não tem altura. Pode ser pequeno e largo ou pode ser longo e magro.
Se ele é um poema, ele não tem “esquema”.
Poema é livre para falar e livre para sonhar. Aceite-o que quiser aceitar.
A.J. Cardiais 28.01.2011
|
Poeta
|
|
Esta noite, meu amor, não quero fazer amor Quero ficar junto a ti para te poder adorar. Quero ver como tu te despes docemente Com o teu lindo sorriso sempre presente Quero ver o teu corpo para o apreciar
Sabes bem, sabes bem e eu também sei Que quando na nossa cama nos deitamos Só pensamos em fazer amor, nada mais Ficava atracado a ti como se fosses cais E onde as nossas cordas amarramos.
Mas o amor é muito, muito mais complexo O coração tem que bater por amor desejado. Ele têm que bater no mesmo compasso Não é só ir para cama quando por lá passo É ter a certeza que o nosso amor é bem amado.
Hoje venho te pedir perdão do amor perdido Quero passar a noite ao teu lado, meu amor Tenho comigo um lindo presente a te oferecer Eu não quero que tu venhas me agradecer Para ti meu amor te trago este ramo de flores.
Coloca-as numa jarra á cabeceira da cama Para que elas possam perfumar o nosso amor Não serei ciumento dessas rosas vermelhas Pois eu sei que tu serás a mais bela abelha Que pela manhã vai levar o mel a essas flores.
A. da fonseca
|
Poeta
|
|
Rodando na tua saia Tinhas um ar de catraia Mas com lábios sensuais. Ares de fruto proibido Em desejo mal contido Nos teus olhos tropicais.
Pela praia passeámos Nossas mãos entrelaçámos Deste-me o teu coração. Passeios sentimentais Alguns beijos marginais Noites que não acabarão.
Em noite de Primavera Jantaremos sós a sós Em romântica atmosfera Falaremos só de nós. A luz da vela será o cântico Que fará com que tu te afoites A um prelúdio romântico De poéticas brancas noites.
E nos estreitos caminhos Em campos de rosmaninho Mesmo ao cair do Sol-Posto. Passeando de braço dado Eu beijarei maravilhado Os contornos do teu rosto.
Lado a lado assim será Nosso amor caminhará Às chamas do amor, paralelo. E o fogo da nossa paixão Parece mais um vulcão Do que um bloco e gelo.
A. de fonseca
|
Poeta
|
|
E SE TODOS OS POVOS DO MUNDO, AGISSEM DA MESMA MANEIRA?
BELA LIÇÃO DE CORAGEM, LEALDADE, COMPANHEIRISMO E SOLARIEDADE
http://youtu.be/NQ32m2fJt54
|
Poeta
|
|
Estou pronto para morrer Como e quando, não sei É o que vos digo, podem crer Estou farto da vida também.
Farto desta podre sociedade De ego sempre bem inchado Não existe a solidariedade O Mundo já está quadrado.
A cada ângulo um hipócrita No centro um mau palhaço Que não passa de um parasita.
Que nos dá muita urticária E no coração fica o traço De felicidade imaginária.
A. da fonseca
|
Poeta
|
|