|
É preciso muito amor para mudar o mundo. Alguém já deve ter dito isto. Devo estar plagiando alguém. (não sei quem).
Mas plagiar por falar de amor, nunca é demais. Só o amor muda tudo. Só o amor é capaz.
O Mestre Jesus falou: "Amai-vos uns aos outros, como eu vos amei". Está escrito. Essa é a Lei.
A.J. Cardiais 25.08.2009
|
Poeta
|
|
Em Oceano furioso nosso Mundo navega Lutando contra as vagas que se erguem Mas a esperança, quase morre nessa refrega Numa luta desigual e a morte todos temem.
Os Almirantes não conseguem uma decisão Para evitar a catástrofe que está bem patente Os capitães lutam para acalmar a apreensão Que reina entre os marinheiros já descrentes.
Nos beliches no convés da proa até à popa Os passageiros dessa Nau em puro naufrágio O medo, a incerteza se apoderou, nada poupa Alimentando a miséria que é mau presságio.
A revolta começa a se sentir e a populaça Tenta tomar o comando da Nau à deriva Mas logo os comandantes nessa desgraça Matam a liberdade que é a nossa locomotiva.
A. da fonseca
|
Poeta
|
|
Lembras-te, Quando um certo dia Te inscreves-te num sitio de poesia, Lembras-te? Oh, se me lembro, E a alegria que senti ao me inscrever! Não era porque soubesse escrever, Escrevia uma coisitas sem importância Mas estava feliz! Um site de poesia em português Que conheci em dois mil e sete No primeiro de Dezembro Era a minha independência. Meu primeiro poema nele publicado? A Noite! E o primeiro comentário Que me foi dedicado, foi quem? A Helen de Rose Que me desejou felicidades. Outros se seguiram, outros foram comentados. Outros também amigavelmente elogiados. Só um comentário de uma certa pessoa foi agressivo Nessa altura, mais tarde fui mesmo atacado. Mas é normal, nem todos têm o mesmo gosto. De Portugal, recebi lições de português Na maior parte com elegância Outros nem tanto, mas aprendi E isso era o mais importante Sim porque em português passei a ser ignorante Visto os anos aqui em França. A minha língua materna reaprendi Obrigado a todos os que me ajudaram. Criei amizades vindas de Portugal Criei amizades vindas do Brasil. Hoje não sei porquê, ou por outra sei Mas não tem interesse em vos dizer Porque todos sabem que o Rei Que por aqui reinava Me obrigou a reagir de forma grosseira. Reconheço, mas não me arrependo. É com as maneiras de estar que aprendo Mesmo velhote, nem tudo sei Mas sei, que sendo assim me abandonei A todos as hipocrisias A todo o cinismo, mas o Mundo é assim feito, Se assim não fosse não era completo. Perdi as amizades, mas defendi a minha dama, Melhor dizendo, defendi muitas damas, Muitas que me compreenderam, Muitas que me desprezaram Algumas a minha coragem admiraram, Mas que ganhei eu? Nada! Nada, não é bem assim. Perdi muitas palmadinhas nas costas Mas só gostas de quem gostas Não há mais palmadinhas Não há mais elogios Mas não pensem que fico com calafrios, Não! Hoje conheço melhor aqueles Que quando cheguei me elogiaram E hoje pouco a pouco, me desprezaram
A. da fonseca
|
Poeta
|
|
A vida é como uma ardósia da escola primária. Nela se começa a aprender a ler escrever a contar Como a vida, tudo o que nela está é necessária Para aprender a viver, aprender a saber lutar.
Saber lutar para aprendermos o melhor caminho. Aquele que nos leva à felicidade, por vezes não. Quantas vezes juntamos as letras da vida num raminho E no fim ele murcha, sem vitalidade e mata o coração.
O coração. Peça importante na vida e que dá amor Sem amor não há vida, mas sim muita tristeza. É viver desprezado da realidade, nada tem primor, As flores não têm perfume e nem sequer beleza.
As pedras da calçada, são espinhos e neles caminhamos. O Luar numa vida sem esperança não é que penumbra Não há avenidas, nem sequer há Sol por onde andamos, E a hora da morte é o momento que nos deslumbra.
A. da fonseca
|
Poeta
|
|
No jardim da minha casa, sentei-me a ver a Lua. Caneta e papel na mão preparo-me para escrever. Mas escrever sobre o quê? Sobre a vida? Escrever sobre a juventude? é possível, vamos ver. A vida é como o tempo, ela passa sem darmos por isso. Nós pretendemos viver, não pretendemos envelhecer. Mas na vida, há juventude e há velhice. Conseguimos envelhecer, não conseguimos rejuvenescer. O tempo passa, que tristeza! Ele passa a uma velocidade Impossível de controlar, olhamos em frente e o futuro já passou. Eu continuei a olhar para a Lua e ela os cabelos me prateou. Começaram a ficar brancos, é assim, não podemos sonhar. É o preço que temos que pagar por uma vida vivida. Que a quisemos sincera com amor, sem hipocrisia. Mas quer queiramos, quer não, cabelos brancos são a nostalgia Dos nossos anos passados, da nossa juventude perdida.
A. da fonseca
A. da fonseca
© Luso-Poemas
|
Poeta
|
|
Perdido na escuridão Anda o meu coração Sem ver teus olhos brilhar. Chega a madrugada De uma noite juncada De sonhos sem Luar.
Como pude eu fazer Para deixar morrer Nossos sentimentos. Foi um minuto louco Partir por tão pouco Mas sou ciumento.
Sou ciumento Do vento Que acaricia teu rosto. Sou ciumento Da água do mar Da luz do Luar Do Sol e da areia Que não tem peia Em bronzear a tua pele. Sou ciumento E não voltarei A ser infiel.
Cantando te conquistei, Sorrindo eu te amei Te amando fizemos amor. Te beijando contigo casei Te ouvindo eu te adorei És o Sol que nos traz calor.
Amor de diamante Transparente, brilhante Como o teu olhar. E o meu coração Tem tanta paixão Para só a ti te dar.
A. da fonseca
|
Poeta
|
|
L’ÉVOLUTION DE LA VIE ET SA DÉCADENCE.
À la naissance nous sommes tous des petits soldats sans grade. Au fur et à mesure que nous avançons dans le temps nous commençons à prendre de galons, On arrive à caporal, depuis et à partir du moment que nous commençons à sortir nous devenons caporal chef, on se fiance et là nous sommes arrivés à Sergent.
Arrive le mariage et un grade de plus et nous sautons quelques grades et nous voilà capitaine, capitaine d'un navire que nous devons amener à bon port.
Après nous devenons des pères. Les enfants grandissent eux comme nous sont nés des petits soldats, et nous prenons un grade de plus, et quand nous arrivons au moment d'être grand père, on arrive à général nous commandons la troupe.
Bon, cela était avant.
Les temps changent, et la nouvelle société a changé. Les grands pères, les généraux entrent en décadence.
Les nouveaux petits soldats ont grandi, ont pris du grade petit à petit et un jour ils arrivent à capitaines et les généraux commencent à perdre les grades qu’avec beaucoup de sacrifice ils sont arrivés à conquérir et la dégradation commence, Petit à petit ils perdent l'autorité, la descente est vertigineuse et deviennent comme au départ, des soldats de deuxième classe, sans autorité et ce sont les capitaines qui commandent mais sans expérience. Les nouveaux se prennent pour une autorité de grande valeur, valeur qu'ils n’ont pas acquis et subordonnent les anciens qui se laissent faire non pour avoir peur mais pour ne pas rendre malheureuse la personne avec qui ils ont divisé leur vie avec amour. Le manque de respect est énorme, mais que voulez vous, il paraît que la société est en progression
Mais ainsi continuera et les nouveaux généraux peut être qu'un jour comprendront l’erreur, mais ce sera trop tard.
A da fonseca
|
Poeta
|
|
Bonjour! Je suis l'amour Qui, avec allégresse, Votre cœur je vais caresser. Chantez à la Liberté, Jeunes, riez ,dansez, Aimez sans jamais vous fatiguer.
Bonjour! Je suis ici... Pour vous faire rire, Je viens vous amuser. Et c'est avec orgueil Que je vous donne le conseil, De la vie respecter.
Bonjour! Je viens vous inviter A semer l'amour, Le monde en a bien besoin. Ne faîtes pas des bêtises Mais de l'amour exquis Et aimez vous avec élan.
Jeunes. Faîtes l'amour Même que ce soit dans la rue La vie vous appartient Donnez-lui de la joie.
A la drogue faîtes le sourd Sinon vous allez souffrir. La vie a plus de plaisir Sans drogue, mais avec l’amour.
A da fonseca
|
Poeta
|
|
Je vois les heures qui passent. Les jours qui vont passant. L’espoir qui se perd, Les années qui s’entrelacent, Formant des tresses d’illusion Et la vie n’est plus verte.
J’ai vu les années qui passèrent. Je vois celles qui vont passant. Peut être que je verrais celles qui vont passer. J’ai entendu des chansons qui ont été chantées. J’entendrais celles qui vont se chanter. Demain… je ne sais pas si j’entendrais chanter
A. da Fonseca
|
Poeta
|
|
Encantado com a poesia eu vivi na boemia um projeto de luzes e cores. Vivi ilusões de amores, bebi sambas magistrais no meio dos marginais.
Encantado com a poesia deixei-me levar, movido pela fantasia de rimar amar com mar, e nunca meu barco remar. Ir seguindo a correnteza...
Encantado com a pureza da poesia, cessei palavras à revelia, misturei rimas com cimento, levantei paredes de versos, e construí prédios de poemas.
A.J. Cardiais 29.01.2011
|
Poeta
|
|