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Es el mar, aquí está, y te impregna todo el alma
desde la última luz buena de espejo a aurora
y desde el pabellón amado en los anhelos
de algunos vientos suaves casi humanos y puros,
igual que los amores y esperanza en la música
con el total consuelo de la estival fragancia;
así es tu caudal, mira manecillas del sueño
dibujadas al tiempo de las olas halladas
con el instrumental lego de las flores blancas.
Se expone en la alabanza la rama de las nieblas
imprecisas y secas justo detrás del mundo,
la ciudad disimula alguna tarde en tinieblas
sin eludir letargo que la fama acarrea,
al resumen ardiente de toda ceremonia
limada en el encuentro del aire y el deseo
de un verso de fortuna tan tierno y obediente
sobresale en el cielo justo el último verso
el monumento libre que silva desde el aire
Conmigo es fácil siempre multiplicar encuentros
ausentes de lisonjas conducidas al son
de olores derramados en la rosa atrevida,
se decora el invierno con algunos chichones
de clavel y de águila sabiendo incertidumbre
en el prado de la casa escrita entre los labios
del diluvio pudiente hospedado en el escrito
que te sigue en razón celebrando utilidad:
bien sin vivir bien sin nacer la voz encendida,
te sigue hasta la gloria de la fe y del amor
oriente embelesado en arenas amarillas.
José Pómez
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Poeta
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Foi em passo lento Que ao sabor do vento Me deixei vogar Nos caminhos de terre Lá no alto da serra Eu te fui encontrar.
Por entre as giestas E em ar de festa Eu te acompanhei. E pelo caminho Roubas-te um beijinho E eu dois te dei.
Linda pastorinha Ladina e brejeira Se um dia fores minha Serás toda inteira. Beijarei teus olhos E a tua boca Terei o teu corpo Será coisa louca
Teus lábios marotos Pareciam garotos Que felizes riam. Teus olhos castanhos Não viam o rebanho E para mim fugiam.
Para que sejas minha Eu irei à noitinha Com os teus pais falar. Tu serás a estrela Que tem luz tão bela Com quero casar.
Gravado em CD pelo grupo ZIMBRO
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Poeta
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Se tu soubesses Como fiquei contente De te ver chegar. Foi como uma prece Que num repente Te fez voltar.
Para ti corri Louco de alegria Louco de paixão Nos teus braços caí E nessa magia Te pedi perdão.
Fada dos meus sonhos Lábios de medronho Pelos quais anseio. Seios de ventura Onde com ternura Meus lábios passeio.
Tens olhar sedutor Corpo que pede amor Boca pedindo beijos. Coração ardente Sorriso insolente Cheio de desejos.
Quero te guardar Não te posso perder És a minha vida Nasci par te amar E tu podes crer Tu és a mais querida.
A. da fonseca
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Poeta
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A minha caneta, veio correndo, correndo E se instalou entre os meus dedos. Escreve, escreve, escreve, Dizia-me ela. Fiquei atrapalhado, mesmo engasgado E porque não dizer... tive medo. Isto era magia! Outra coisa não podia ser. Escreve, escreve, escreve. Mas que vou eu escrever? Quando tenho tempo para pensar Tenho dificuldade para encontrar um tema E se tu me vens forçar... Isto vai ser um dilema! Escreve, escreve, escreve. Escrever? mas sobre o quê? sobre a Terra? Mas todos sabem que este Mundo Anda constantemente em guerra! Escrever sobre a pobreza Que no nosso mundo grassa? Todos sabem que ela existe Todos sabem que ela persiste E nos sabemos também Que a combate-la não há ninguém. Escreve, escreve, escreve. Mas que queres tu que eu escreva? Que escreva sobre Adão e Eva? Todos conhecem a história...! A maçã está na nossa memoria E é por causa dela que nos estamos aqui. Escreve, escreve, escreve. Se tu continuas a insistir Eu vou começar a me afligir. Espera... e se eu escrever sobre o amor? Daquele do bom, com esplendor. Escreve, escreve, escreve. Lá... tu começas a me entusiasmar! Silencio vou começar!!! Ò querida... não batas com a porta!!! Quero ouvir a minha caneta deslizar!
A. da fonseca
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Poeta
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Vou fazer um caderno de notas pra você não brigar. Minha manhã, minha noite, meu viver... Tudo eu vou anotar.
Minha vida estendida no varal da sua mão, toma sol, toma chuva... E ainda pede perdão.
Um caderno, uma bíblia, um pergaminho qualquer... Preciso anotar qualquer coisa, para acalmar esta mulher,
Essa fera selvagem, presa no meu coração. Preciso domá-la todo dia, se quiser sua atenção.
A.J. Cardiais 11.08.2004
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Poeta
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Ontem, toda a noite fiquei agarrado ao meu travesseiro Pensando a todas aquelas promessas que tu me fizeste. Despi-me e rolei o meu corpo que era forte braseiro, Tinha desejo de ti, de te fazer amor mas tu não vieste.
Os meus lábios roçavam a almofada procurando os teus Mas entre os lençóis encontrei a tua mensagem, não virei! Se tu desejares meus seios pensa a eles, eles serão teus Mas esta noite amor, desculpa-me, mas não eu voltarei.
Levantei-me, não podia ficar só sem ti na nossa cama. O meu coração galopava louco para um profundo abismo, Aquele que leva o amor a morrer pela sua bela dama E eu sequei as minhas lágrimas nos lençóis do romantismo.
Retirei do bar do nosso ninho onde tanto nos amámos A nossa garrafa de wisky que pouco a pouco ficou vazia, Em cada copo eu via a tua imagem. Os dois sentados No chão onde bebendo nos beijávamos noite e dia.
A. da fonseca
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Poeta
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Eu gostava de quando morrer, morrer contente. Contente por saber que todos os meus ficariam bem Sem problemas para o futuro, na minha ausência Saber que anos mais tarde morreriam felizes também.
Não tenho medo da morte, mas tenho medo de morrer. Como viverá a minha esposa, não terá ela dificuldades Quero que ela se sinta feliz depois da minha partida Que ela viva a sua vida e não viva só com as saudades.
Ah... se houvesse uma vida depois da morte, invisível. Que essa vida me desse a possibilidade de a proteger. Que ela não me visse, mas que se sentisse protegida E assim mesmo sem mim, ela muito feliz pudesse viver
A. da fonseca
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Poeta
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Si la traición a Paula sigue creciendo en todo
un relámpago atrapa al paso unos quince sueños
cada beso es un beso perseguido en la estrella
quizá donde se encuentra como perdido en lodo
el tiempo de los años anidados al techo.
Semejanza que encuentras en los modos afines
es vajilla de veto y te determina rota.
Profunda y muy distinta eres más alta otra vez
de interior alejado en idénticos solares,
y defiende el acierto de un momento otra vez
el sonido empañado al remanso de la vida,
moviendo cumple entrada y persevera otra vez
en los cien mares propios que tus ojos confirman.
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Poeta
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Ê tristeza... Não é moleza encarar certas fases da vida.
A vida, às vezes, se torna uma bandida: trai-nos no melhor momento.
O pior do pensamento é o medo... Medo do lado escuro da vida. Medo do lado turbulento. Como medo, entenda-se: tudo que nos aflige.
A.J. Cardiais 23.08.2009
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Poeta
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CULPOSAMENTE
Guardaba la tarde una rendija y lentos péndulos, de viento, desolado y discreto, amarillándose. Las hojas callaban, arrastrando viejos inviernos de plata, en los párpados de la colina azules, y las sillas sentadas dormían un conejo.
Ésas han sido. Ésas han sido las que aplauden al suelo, junto al dolor de las calles afiladas y secan, las paredes agrietando los recuerdos.
Esa tarde el pueblo, con telarañas despedía las carretas, acariciando las alas a los buitres, y pedía la sal de las estatuas. Con las carretas silencias. Las tortugas ocultaban las montañas, entre campos abandonados y lunas de plomo. Los caballos soñaban herraduras pálidos, los últimos camellos cenaban, sumisión empedernidos, como el arado husmea enjuto al luto, y al otoño agonizante, y la fuente congelada del remedio.
Corbatas, caras, uñas ocultas, lenguas, serpiente y más lenguas, gusanos y copas.
El humo prometido encontró la puerta, en la esquina del zapato, en la hiel del pastel boca abajo. Sin vergüenza. Esperanza pegajosa, por encima de las inquietas campanas, muertas en la espuma de un pañuelo, y en el canto de las hienas, desgranando aguas y retinas de las tumbas.
Aceite que busca el perfume del barril, almidonado de los puentes y cristales, en las espinas del cielo con ceniza, que humedece al eclipse desnudando, la sonrisa del anís en las cavernas, con las cáscaras del paisaje enervado, por pulverizar los pétalos de yeso, y sacrificar al vacío tonificado y blando.
Es el aceite que grita, que gritará, opacando los relojes y calendarios, arriba y abajo, en cualquier parte, por hermanarse al carbón de los sapos, inclinados en los caracoles enrojecidos, donde llora el agua de los lavabos, y la madrugada bebe estrellas yertas, como la piedra de rostro impasible, en la carne de las sombras, donde los jugos del fango anidan, derritiendo las raíces del olvido, en la gravedad de un rinoceronte, que ya no vuela ni sabe ni espera.
Solo el rubor del tumor es rumor. Solo la cicuta hiere al salitre, por caminar sonriendo al abismo, y expresar el ínfimo sollozo, con los guantes de madera desteñida.
¡Es por éso y solo ésto y aquéllo!.
Autor: Joel Fortunato Reyes Pérez
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Poeta
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