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Busco abrigo no teu corpo para fugir das amarguras. Com teus beijos me embriago e esqueço das topadas e dos tropeços que dei pela vida.
Não queria jurar esse amor... Não queria marcar essa aflição, nem queria te passar o tormento que vive no momento o meu coração...
Eu queria só tomar o meu café com pão, e sentir-me feliz depois do sol...
Eu queria esta luz que me faz ouvir e carregar minha bandeira: Um lençol.
Eu queria pela noite e madrugada te encher de amor e fantasia. Eu queria a liberdade que a minha alma pede e traduzi-la em uma Poesia.
A.J. Cardiais 26.08.2004
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Poeta
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GRANDES CAMINOS, PEQUEÑOS PASOS
si te has decidido a caminar no pienses en la distancia que lo que tiene importancia es que quieras empezar
para romper tu letargo porque no hay paso pequeño si pones todo el empeño aunque el trayecto sea largo
se hace camino, caminando porque la vida es una aventura con ese punto de locura que nos permite seguir soñando
pues un sueño, es tan real como tu lo quieras ver y más allá del amanecer todo se puede lograr
elige bien la senda por la que quieres ir que hoy empiezas a escribir la historia de tu leyenda
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Poeta
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Já oiço as cigarras a cantar no meu jardim O Sol marca a sua presença é nova vida. Como dá tanto gosto ouvi-las cantar assim, Canto que nos entra na alma, nossa ermida.
É assim a Primavera em todo o seu esplendor. É a beleza das flores que perfumam e encantam. A montanha é ainda mais bela coberta de cores, Animais que se deitam e os homens se levantam.
Sim, porque enquanto o homem na noite se repousa Os animais ditos selvagens se alimentam, ao Luar E pela manhã o perigo ronda e nenhum animal ousa A se expor sobre o risco de o homem o matar.
Primavera, Primavera, a mais bela estação do ano Traz cores, perfumes, o cantar dos passarinhos. O amor que desperta e sei que não me engano Se disser que a Primavera para o amor é o caminho.
A. da fonseca
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Poeta
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O Sol veio aquecer o nosso ninho E uma linda cegonha deixou sobre Os nossos lençóis de linho, A mais bela dádiva à qual pudesse sonhar. De frente para este pequeno ente, Eu estou em êxtase! Quanto mais a admiro do meu olhar, Mais o meu amor é quente, como brasa Es minha filha, filha da minha carne, Eu vou-te idolatrar.
Aperto-a forte , nos meus braços de algodão Contra o meu peito, sinto palpitar o seu coração. As minhas mãos acariciam o seu corpo E eu entro em órbita, órbita de amor, de amor sem fim. Eu te amarei, Anjo do meu encanto Na vida eu te guiarei, Oh... como eu te amo tanto. Tu és meu amor, meu querubim.
E durante a noite, não faço que sonhar. Sem trevas a vejo crescer, a vejo andar. Sonho de a ir buscar à escola, de a proteger. Sonho de a acompanhar à Igreja para se casar. Vejo os meus cabelos esbranquiçar, esbranquiçar... Com a certeza de ter cumprido o meu dever.
A. da fonseca
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Poeta
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Entre nós, Sempre houve alegria. Entre nós, Houve amizade e magia. Entre nós, Conversa era romaria Onde nos divertia-mos Com o respeito que te devia Mas hoje e não sei porquê Tudo morreu, é tristeza Aquela que poses-te à mesa E da qual eu me vou servindo. Mas eu quero-me alimentar do teu rir Das tuas graças da tua boa disposição, Mas não tenho mais noticias tuas A minha alegria não é que falua Que navega à deriva na minha rua E que entristece o meu coração.
A. da fonseca
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Poeta
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Fico aqui te desejando... Mas você bota tanto empecilho, tanta dificuldade, que eu acabo esfriando.
Não que eu seja um covarde... Mas não gosto de conseguir nada, na força bruta. Se você gosta de luta, eu gosto de carinho...
Se você gosta de espinho, eu gosto mesmo é da flor... Se você não quer amor, por favor, deixe esse lugar vago, porque está me fazendo estrago.
A.J. Cardiais 30.10.2010
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A minha cadelinha agora canta, canta, canta lindamente Béu béu rebebéu rebebéu Ela encontrou um lindo cão e agora anda toda contente Pois que ele lhe prometeu que um dia a levaria ao céu
Passa os dias inteiros a se fazer linda ao espelho cá em casa Béu béu rebebéu, rebebéu Cantando ao mesmo tempo afinando a voz, simplesmente A Callas ao lado dela era pouca coisa acreditem digo eu.
O seu amoroso hoje veio para a visitar ficou encantado Aõ ão ão ão ão ão ão Com um livro de poesia na pata, lindamente tratado Remexendo o rabo, deu-o à cadelinha era poeta, o cão
Pegaram em duas velhas guitarras que as sempre guardei Plim, plim plom plim plim plom plim Os dois cantavam a e se acompanhavam muito bem E eu embasbacado olhava e ouvia, nunca vi uma coisa assim
Acabaram a festa, pata na pata, foram para o campo passear Bléu, bléu bléu, ão, ão, ão Pela estrada fora sempre cantando, sempre correndo e a saltar Cantando canções que ele tinha escrito para o seu coração
A. da fonseca
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En aquel rincón el alma en meditación donde las gotas. Lluvias forman sin dilación una fina ruta, camino donde van aquellas, aquella combinación de cadenas y libertad. Confusión, eterna confusión, la serenidad del pequeño manantial formada por las gotas, no es sinónimo, por fuera explicación, sino en el fondo una falacia, una desilusión.
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Poeta
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Sei que estou deixando tudo se acabar... Só estou esperando a morte me levar.
E se eu tiver sorte, ela me levará dormindo. Se eu for muito forte, ela me pegará sorrindo.
Eu só tenho medo de morrer definhando... Disso não faço segredo.
Deve ser um inferno pra quem vive lutando, querendo ser eterno.
A.J. Cardiais 27.08.2011
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Passaste por mim e nem sequer me falaste. Foi naquela viela estreita onde passa a vida. Naquela ruela onde tantos se batem para viver Mas eu te reconheci, sim e já lá vão tantos anos!
Nesse tempo vivias comigo de mãos dadas. Acompanhávamos o tempo sem nos separarmos , Éramos alegres, riamos cantávamos, dançávamos Não víamos o tempo passar isso pouco interessava.
Depois, pouco a pouco, nos fomos separando Não estávamos zangados, não, mas a vida é assim. Eu comecei a envelhecer e hoje tenho cabelos brancos E tu, ai tu...! tu continuas sempre jovem, provocadora.
Não me falaste, não te levo a mal, tens tanto a fazer E eu prefiro ir esquecendo todos esses belos tempos Guardo comigo a saudade e como eu ainda te amo, Mas a ti juventude que foste minha, forte te beijo.
A. da fonseca
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Poeta
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