Poemas de tristeza :  Tus labios
Tus labios encarnados aconsejan,
y a veces susurran melancolía y pena.

Mi paso cansino,
la mirada fija en el vacío,
entrando a mi lar
las flores marchitas,
un pétalo en el cristal.

Tumbado en cama
a través de la ventana
nubes acurrucadas, grisáceas,
el gorgoteo de la lluvia,
y de cubito prenatal
añorando el vientre maternal.

Tus labios encarnados meditan,
y a veces susurran lúgubre oscuridad.

Relámpagos centellean,
palpitan estrepitosos,
como la ira de los mundos
de un mundo,
y en cada palpitar luminoso
sombras de angustia, sombras
de miedo, sombras de un pasado pesaroso.

Tus labios encarnados callan,
y a veces susurran silencio, silencio
Poeta

Poemas :  Catapultando palavras
A minha voz oculta,
faz do poema catapulta,
pra jogar palavras fora.

A ideia que me devora,
quando encontra uma rima,
grita logo: mãos pra cima!
E toma a palavra na tora.

Ser poeta é uma tara
que não é qualquer um que encara,
por não ser um ofício.
Fazer poema é um vício.

A.J. Cardiais
25.04.2016
Poeta

Poemas de alegría :  Recordando a mi Padre
Recordando a mi Padre
Hoy quiero recordar a mi padre
Porque me enseñó a querer y amar
Fue quien me dio con mi madre
La vida y me enseñó a reflexionar
Para comprender al mundo
Y ser de esta manera feliz
Fue quien con sus caricias paternas
Hizo mi a espíritu crecer y florecer
Fue quien me dio las enseñanzas
Para vivir siempre con esperanzas
Lleno de paz y amor
Por esto quiero hoy recordar
Y agradecer a mi padre
Sus cuidados y su bendición
Que fortalecen a mi alma y a mi corazón
Gracias hoy y siempre padre adorado
Por haberme con tu consejo formado
ECM 18062016
Poeta

Poemas de amor :  Cuando te veo dormir
Cuando te veo dormir
Solo, te veo
sin decir nada.
Quizás estas cansada
¿Sueñas?
No quiero saber tus sueños, si yo no estoy ahí
para ti mi amor es en silencio, cuando duermes.
no lo sientes, no lo ves, no lo oyes
pero esta ahí
viendo tú respirar.
Pensando donde andarás.
Poeta

Poemas :  Cultivando observações - 2
Vivo colhendo frutos,
que a sociedade não se importa.
Minha vida é uma horta,
onde cultivo observações.

Sei que isso não dá camisa a ninguém,
nem paga as prestações
no final do mês.

Mas quem se dedica a escrever
o que sente e o que vê,
está procurando muito mais que prazer:
está procurando viver.

A.J. Cardiais
11.04.2016
Poeta

Poemas de desilusión :  SÓ O EU CONTA, O RESTO...
Saberei eu quando a descriminação acabará?
Saberei eu quando a igualdade, essa, chegará?
Não sou jovem, não tenho muito tempo para ver
Mas gostaria de a ver chegar enquanto eu viver.

Sei que é tão difícil enquanto houver egoísmo
Enquanto só o eu conta., o resto é só cinismo,
Senão porquê se ser alguém que é bem apreciado
De repente muda e o simpático é desprezado.

Porquê se vive num mundo onde é só amor
E de repente tudo muda, tudo é frio, sem calor.
Porquê há tantos beijinhos e tantos abraços
Porquê a corda acaba por quebrar os laços.

Porquê passávamos na rua, e havia sorrisos,
Porquê nessa mesma rua hoje só há granizo?
Porque deixou de haver a bela convivência
Que nos meus tempos havia, talvez por inocência.

A. da fonseca
Poeta

Poemas de desilusión :  A VIDA É CEGA
Estou farto de tudo farto de nada, não sei o que sinto.
Nada é verdadeiro, tudo é mito, todo o Mundo é falso.
O que hoje é verdade, amanhã é fantasia, ou eu minto?
Estamos todos condenados a ser expostos no cadafalso.

Estamos, condenados a viver sem sorrir, a viver tristes
Passo nas ruas, nos bairros das cidades, a vida é cimento.
Mesmo as pedras da calçada já não choram, nada existe
Que nos dê esperança, que nos dê amor, vida em lamento

Os olhos não brilham, só em alguns ainda felizes
Os lábios dão beijos cheios de saudades de outros tempos
As folhas caiem, é o outono da vida que nos fere as raízes
Que nos deixam mais fracos, na alma e nos sentimentos.

Quanto eu gostaria que tudo o que escrevo, fosse pesadelo
Que eu acordasse para a realidade e dissesse; ah , bom, sonhei
Mas não é sonho mas sim pesadelo por viver sempre em duelo
Com a incerteza, sabendo que a vida é cega e cheia de desdém

A. da fonseca
Poeta

Poemas de reflexíon :  TUDO NÃO É QUE HOPOCRISIA
A porta está aberta, podes entrar.
Sim, tu, o cinismo, o desprezo,
Não fiquem lá fora tu a hipocrisia
Não tenhas receio, tens aqui o teu lugar.

O sincéro... oh...deixem-me ri,rir,rir.
Ele tem a mania que assim pode viver,
Mas meu pobre és ingénuo, acredita,
Continua pobre louco, até onde queres ir?

Tu moras num mundo onde não tens lugar.
Tu falas de amor como se ainda existisse
Já foi tempo, agora somos nós os mais fortes
Não penses que chegas aqui e tudo podes mudar.

E tu? Quem és tu? Um mosqueteiro do Rei?
Embainha a tua espada, louco Don Quixote.
Tu nada consegues, não tens força, só loucura
Aqui são os espertos que decidem, não a lei.

Ser esperto é ser malandro mas não inteligente.
Saber aproveitar as ocasiões que se apresentam
Saber evitar que a amizade e o amor vençam
Porque somos os mais fortes que toda a gente.

A quê pode servir a inteligência sem hipocrisia?
Não serve de nada ou muito pouco nestes meandros.
Escrevem leis, escrevem poesia, escrevem sobre a paz
Mas caros amigos, nada conseguem sem a hipocrisia.

Vejamos aqueles a quem chamam de diplomatas.
São inteligentes, certo, mas dizem o que não pensam
Mas aquilo que lhes convém, não a sincéridade
E esses, sim, são o que o povo diz, verdadeiras ratas

A. da Fonseca
Poeta

Poemas :  Cultivando observações - 1
Eu vivia arrastando silêncios,
pelas plataformas da vida...
Agora dispenso só olhares,
sem procurar entender
o porquê de tudo.

A vida é um estudo
completamente diferente:
às vezes nosso professor
é um aluno incompetente.

Sei que minhas observações
me levam para estradas,
que não pagam as prestações
das minhas caminhadas.
Mas dão satisfações..

A.J. Cardiais
11.04.2016
Poeta

Poemas de amor :  Décima I
De mi amor una morena,
callejón de un solo caño
donde yo, viví antaño,
canté, recité y plena.

De malambo hui de pena
y a su hermano chato
regalé pisco y gato
y cuidara a mi samba
y por no meter la gamba
ella me diera pacato.

A mi barrio de regreso
con guitarra y cajón
y debajo del balcón
un valse, mi amor preso,
si salió, su padre obeso
con guitarra y cajón
fui a otro callejón
donde una linda galena
me dio un beso, Elena,
y olvide la razón.
Poeta