|
Uma criança me perguntou: o poeta faz o quê? Eu fiquei sem saber o que responder...
Se eu dissesse que faz poesia, ela logo perguntaria: e poesia serve pra quê? O que eu iria dizer?
Como eu conheço a criança, e sei que ela não cansa de ficar perguntando,
fiquei disfarçando, escrevendo, brincando... E a criança me olhando...
Acho que ela acabou sacando o que um poeta faz, porque ficou e paz (risos).
A.J. Cardiais 08.10.2011
|
Poeta
|
|
POR EXISTIR...
Esta muerte que me vive lento palpita con el latir del viento tanto lo siento... ¡Oh, cuánto! tanto lo veo... ¡Oh, en tanto...!
En lágrimas de arcilla
Enmudece al silencio al gritar al andar al vivir al soñar... Ennegrece un violáceo rosado un amarillento verdoso...
En el hielo ardiente
Porque no niega ni acepta ni penetra ni recuerda ni cambia Esa apariencia ocultando Ese vivirse muriendo
En la transparente tumba
Desvistiendo cada hueco azul calcinando la blancura blanda En la esquina donde duerme el viento En el suspiro donde muere el fuego
Como un fragmento fugaz
Autor: Joel Fortunato Reyes Përez
|
Poeta
|
|
O meu maior prazer é estar com você... E o que tive que ser será, pode crer.
Não quero discutir a razão desse amor, nem quero fingir que isso não me causa dor...
Eu quero, na verdade, essa tal felicidade que encontro em você. Estas gotinhas de prazer.
O amor é como um oceano: profundo e misterioso. Às vezes nos causa danos, mas mesmo assim é saboroso.
Então eu só quero te amar, te amar, te amar... Na terra, no céu, no mar... Em qualquer lugar.
A.J. Cardiais 10.08.2004
|
Poeta
|
|
Quem convive entre os bons; entre os vencedores, sempre é agraciado com alguma bondade.
Quem convive entre os maus; entre os perdedores, acaba sendo vinculado às suas maldades.
Então aqui cabe os ditados: "Me diga com quem andas, que eu direi quem tu és".
"Quem se mistura com porcos, farelos come".
A.J. Cardiais 20.09.2019
|
Poeta
|
|
[youtube=425,350]http://www.youtube.com/watch?v=-HkK9RFFrlw&[/youtube] te necesito
yo te necesito Necesito la clara y no escondidas en la forma novelas largas y amores superficie de la piel aroma en las olas de Entrevidas
Este amor es pura transgresión una abrumadora bajada una locura suicida.
Y para que no haya salida tiene que escribir en el cielo navegar más allá en un barco de papel cuando esto es lo que tienes.
yo te necesito en el suelo y tocar su cara a finales de este verano este otoño sin sabor todo es posible sea como sea Necesito odiar este amor este amor es horrible.
Alexandre Montalvan
|
Poeta
|
|
Naquela janela invisível No prédio que não existia Era uma visão terrível Pois que nunca ninguém a via.
Passavam sem fazer atenção Nunca davam uma olhadela É gente que não tem coração Não gostavam da janela.
O construtor ria a bom rir Ao ver tanta gente passar Quis fazer o prédio cair E com a utopia acabar.
Resistiu e assim o manteve Pois como o prédio não se via Uma bela consciência ele teve Pois que muita gente morria.
Ninguém o veria tombar Pois que ninguém via a janela Não queria ficar a chorar Por uma janela tão bela.
A. da fonseca
|
Poeta
|
|
Estendam a passadeira vermelha e deixem a crise passar. Ela la vai vaidosa, poderosa, ninguém a impede de continuar. A quem interessa que ela pare? A nós, que pagamos a despesa. Aos senhores do capital só lhes interessa que neles fique presa.
Banqueiros, petrolíferas, paraísos fiscais e as taxas correm Sempre apressadas para entrar nos bolsos dos que pouco comem. Que não têm onde dormir, sim, debaixo de pontes morrendo de frio, Ninguém os vê ou não os querem ver, é como água que corre no rio.
É um fartar vilanagem, obesos de sobranceria e de vil desprezo. Nós trabalhamos duro para viver, mas não conseguimos o peso Para fazer o prato da balança descer para o nosso lado, é ilusão; Enquanto os donos da crise enriquecem, o ouro cai-lhes na mão.
A. da fonseca
|
Poeta
|
|
Porquê, mas porquê eu me sinto incomodado Pela miséria, fome, sede, sem abrigo, sem Sol Que possa aquecer tanta criança fria no gelado Dos corações que os vêm passar sem terem farol.
Porquê tudo isto me enerva quando o Mundo é rico E eu? que faço eu ? Escrevo, barafusto revoltado Por não ter meios de ajudar mas certo, não abdico De gritar bem alto, olhem, escutem o desamparado.
Mas tenho a impressão que o egoísmo é mais forte Só vêm o que querem vão assobiando para o lado Como se não fossem do mesmo mundo, é a morte Dos sentimentos que faz que o mundo ande atrasado.
Olhem, lá ao largo aquele cruzeiro de luxo navegando. Vejam o parque dos Casinos, não há lugar para o carro. Vejam a roleta, o bacará, e o dinheiro vai esbanjando. Reparem naquele garoto que pede esmola, como é bizarro!
A. da fonseca
|
Poeta
|
|
Escrevo o que brota... Sou o mal educado que, até quando arrota, tenta transformar em poema.
Sou tecido que amarrota e precisa ser alisado para aparecer bem comportado.
Sou o pecado das letras, o olho nas gretas, a língua solta.
Sou um soneto caído, um poema perdido, uma poesia revolta.
A.J. Cardiais 31.08.2011
|
Poeta
|
|
ME GUSTA MI SILENCIO EN EL BOSQUE... Autor: Fedor Sologub Rusia 1863 - 1927 Nació en San Petersburgo. Fue poeta, cuentista, novelista, dramaturgo, teórico del simbolismo. En 1884 aparecieron sus primeros versos en la revista "Primavera".Su novela más importante: "El duende". Publicó dos novelas más, "Más dulce que el veneno" y "La leyenda creada". Esta obra es traducción en la Versión de Jorge Bustamante García
Me gusta mi silencio en el bosque...
Me gusta mi silencio en el bosque Y en la oscuridad de las noches El balanceo tenue De las ramas pensativas. Me gusta el rocío nocturno Extendido sobre los prados Y la humedad de los campos Cuando despunta el día. Me gusta al amanecer El fresco delicioso Y el fuego tardío y pálido De las hogueras de los pescadores. Es entonces cuando el sosiego Ya no me abandona Y ya no me importan las angustias Del día que pasó. Callo dichoso Ante la vastedad campestre Y en una mirada estelar Abarco todo el mundo. La neblina me cubre Mientras me entrego a mis sueños Y bajo este espejismo mágico Me extravío por los campos.
15 de agosto de 1896
|
Poeta
|
|