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A calçada da rua onde tu moras Está molhada pelas lágrimas Caídas das nuvens das tuas ilusões. Talvez lágrimas de arrependimento Pois sabes bem como eu sou ciumento. Creio que somos dois seres desencontrados Dois amores desalinhavados Como se fossem dois amores diferentes. Esqueces-te os momentos esplendorosos Em que nosso amor era Rei, Rei de esperança Rei de emoções, Príncipe dos nossos lençóis Que voavam em remoinho Quando se uniam os nossos corações Nossos lábios em desalinho Tais voltas e reviravoltas Loucura do desejo de nossos corpos. E tu tudo esqueces-te. Hoje choras e eu estou esperando Que te lembres do mar de rosas Que o nosso quarto enfeitavam Que a fragrância do seu perfume Os nossos corpos inundavam Perfumando o meu ciume.
A. da fonseca
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Poeta
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Só por ficar com um livro na mão, eu sinto uma comichão, uma energia, uma inspiração.
Se for um livro de poesia então... É por isso que preciso de livros... Não sou tão virtual.
"Livros, livros à mão cheia!"** O livro caindo na veia, enche a mente de ideia.
A.J. Cardiais 28.05.2011
**Castro Alves Em: O Livro e a América
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Poeta
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si el miedo a no llegar te hace retroceder intenta dar un paso más porque lo puedes hacer
pues si has llegado hasta aquí es porque eres capaz de sacar lo mejor de tí cuando tienes que luchar
entonces,no te rindas ahora porque dejarás de ser tu a veces el alma llora para poder ver la luz
y un momento de debilidad no tiene que detenerte y puede ser una oportunidad para que te hagas más fuerte
en tus manos está la decisión para seguir caminando todo empieza en el corazón la vida te está esperando
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Poeta
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Passeio num prado de letras de versos e de rimas. Respiro o ar puro da paz e do amor que nele reina. Vejo as letras que passeiam com os irmãos e primas E o meu espírito respira livremente nada o queima.
Mais além vejo um poema de amor em pleno prado Não me aproximo, leio à distancia; não o incomodo, Aprecio e sei que tem um coração para ser amado Qual paixão apaixonada de amor, tudo é um todo.
Olho em redor e mais longe um poema dedicatória Representa a amizade que deve de existir em nós. Sem hipocrisia, sem cinismo, mas bem natural.
Amizade, amor, simpatia mesmo que seja virtual, É o que ser humano precisa, é a melhor vitamina Para que o corpo, a mente, o coração sejam roseiral
A. da fonseca
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Poeta
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Eu gostava de quando morrer, morrer contente. Contente por saber que todos os meus ficariam bem Sem problemas para o futuro na minha ausência Saber que anos mais tarde morreriam felizes também.
Não tenho medo da morte mas tenho medo de morrer. Como viverá a minha esposa? não terá ela dificuldades? Quero que ela se sinta feliz depois da minha partida, Que ela viva a sua vida e não viva só com as saudades.
Ah... se houvesse uma vida depois da morte, invisível! Que essa vida me desse a possibilidade de a proteger, Que ela não me visse mas que se sentisse protegida E assim mesmo sem mim ela muito feliz pudesse viver
A. da fonseca
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Poeta
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Continuar a escrever será coisa que valerá a pena? Não sei! por vezes é como subir ao alto da montanha, Gritar e o eco não existe. É como montar uma cena E no fim, não haver actores para executar a façanha.
Então para quê se cansar para tentar chegar ao cume? Procuram-se os caminhos que nos levem lá a cima, E não se faz tudo isto por ter vaidade ou por ciume Mas sim pelo gosto de escrever e saber ligar uma rima.
As palavras, as rimas, são como os caminhos tortuosos Que fazem sofrer aqueles que que lutam para os vencer. Ser poeta é como ser alpinista a mãos nuas, virtuosos Que lutam, que sofrem, para conseguirem bem escrever.
E quantos chegam ao pico da montanha ou da poesia? E quantos são reconhecidos como de bons escritores? Quantos escrevem e nem sequer são lidos, são porcaria, Sendo assim julgados, talvez porque não sejam doutores.
Mas eu considero que sim, escrever vale sempre a pena. Como subir uma montanha mesmo que seja só pelo prazer, Se gritar e se não houver eco é porque o mundo é uma arena Onde não há um lugar para fazer crescer um malmequer.
A. da fonseca
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Poeta
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Deixem-me caminhar não me impeçam Pelos caminhos que fui eu que escolhi. Mesmo se os meus passos tropeçam Nos caminhos abruptos dos vales ou das serras, É o meu caminho! É neste caminho que me sinto bem e feliz. Nunca caminhei por caminhos que não me fossem hostis, Aqueles feitos de tapeçaria, neles nunca caminhei Não foram feitos para mim e nem sequer os conheço. Todos os meus caminhos são sinuosos e lá continuarei. É o meu caminho! Não é em caminhos de cetim que se aprende a viver, Aprende-se levantando os rochedos que se nos deparam Fazendo nós mesmos com que o nosso caminho seja mais doce Para continuarmos a aprender a viver até morrer. É o meu caminho!
A. da fonseca
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Poeta
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A chave para a libertação de qualquer situação, é Jesus. Se você quer se libertar de qualquer situação, você tem que chamar pela salvação.
E esta salvação se chama Jesus. Mas Jesus não quer você numa religião, para julgar e condenar o seu irmão. Jesus quer estar em seu coração.
Jesus não morreu na cruz, como muita gente deduz... Jesus está em outra dimensão, muito além da nossa imaginação. Jesus está no céu, no mar, no ar... Está em nosso olhar, se olhamos tudo com amor.
Jesus é amor, é o bem estar, é a paz que sonhamos encontrar... Jesus é O Caminho. E quem O segue, nunca está sozinho.
A.J. Cardiais 17.09.2009
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Poeta
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Revoloteando un candil, una mariposa, y al pie de la puerta, un racimo de campanillas hermosas.
La candelilla azul observa absorta de lo alto, la campanilla olvidada, no salió la amada, y el amante chasqueado en un rincón oscuro del mesón, está sin razón dio por terminar.
Se acercó timorata la candelilla, a la flor azul como ella, y más por instinto, que razón, quiso a la campanilla polinizar llevando en sus patitas el grano de vida a su ser, a su estigma para que no se marchitara sin afán.
Mas la mariposa no pudo remediar lo que la amada y el amante, con sus egos terminaron por matar.
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Poeta
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Pasarán mil noches o un poco más para que al cerrar los ojos yo no vuelva a recordarte. Muchas estaciones cruzarán por mi ventana hasta que al ver a través de ella no tenga la esperanza de mirarte pasar, pero todo eso ya lo sabía mucho antes de entregarte mi despedida; sabía de lo fácil que es enamorarse y lo difícil que sería olvidar. Solamente quisiera saber ahora cuánto tiempo más, porque ya no resisto el dolor de no tenerte, porque necesito de mi corazón, la mitad que, contra mi voluntad, late tan sólo para extrañarte.
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Poeta
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