|
Abraço a manhã com o sol nascente. Vem um café quente exalando seu sabor.
Uma fumaçinha de poesia, começa a enfeitar o dia com as cores do amor.
Confusões externas interferem em meu poema. São as desafinações da vida.
E desafinado eu sigo... Fingindo que não ligo, traço uma poesia perdida.
A.J. Cardiais 25/10/2012
|
Poeta
|
|
Quero ver você feliz, meu bem, porque assim ficarei feliz também.
Vamos nos doar ao amor então. Amor livre, sem prisão.
Um amor tão grande assim, não cabe dentro de mim. Eu preciso dividir então: fique com uma parte do meu coração. . A.J. Cardiais 15/09/2012 imagem: google
|
Poeta
|
|
Quando minha nega se deita, seu corpo enfeita nosso ninho de amor.
A.J. Cardiais 24.08.2014
|
Poeta
|
|
Me imagino la gala que hará esta brisa después de acariciarte el pelo…
Con el perfume de tu piel, a cuántos vientos dejara pasmados.
Qué de picaflores y de jardineros rendirá, con hálito a rosa de tu boca.
Te lo digo yo, que sé de brisas y sus donaires. Yo, que buscando su origen di con tu ser.
Yo, que soy el Albatros engrillado al poste de tu amarradero.
Safe Creative: 1409021881435
|
Poeta
|
|
Somos distintos de la raíz a la copa mas compartimos los mismos pájaros; sentimientos de diverso trino anidan nuestras ramas pero armonizan para cantar juntos y es bello, bello escucharlos.
A veces, algún viento tormentoso complica nuestro diálogo y nos gritamos pues nos malentendemos por aquello de ser distintos. Pero el viento pasa y por raíces enlazadas, nosotros perduramos.
Somos distintos sí, pero, qué solo quedaría nuestro paisaje sin uno de los dos. Y pobre del que quede con su amor aprendido del otro. Solo uno en el paisaje solo… Qué triste, qué triste. No quiero ni pensarlo.
Safe Creative: 1408301855517
|
Poeta
|
|
Talvez nossa alma gêmea não seja tão igual, como nós pensamos...
Talvez ela precise de algum reparo, antes de se descobrir como alma gêmea.
Talvez nossa alma precise primeiro germinar o amor, engolir orgulho e dor, para descobrir-se gêmea.
A.J. Cardiais 22.08.2014 imagem: google
|
Poeta
|
|
Tras nuestra despedida, (aplazada una vez más) como anhelada redención conciliatoria y hasta feliz al menos de mi parte, hicimos el amor.
Casi al final, mío, empezaste a llorar en silencio. Lloraste por tu cuenta como a veces. Lloraste sobriamente como nunca. Te pregunté el porqué y me dijiste algo referente al amor a salvo.
No me dijiste la verdad y no sé hasta hoy si lloraste por ya no amarme o porque me engañaste con alguien más y te remordía. Si te arrepentiste de no irte por lástima de mí, de los dos o de no irte. O si no sabías lo que querías, o todo junto.
Lo que sí sé, es que no lloraste por amor a salvo, ya que poco tiempo después nuestros años de convivencia se partieron en dos como una foto nuestra y sin más tema nos despedimos para siempre.
Pero con miras de hasta el fin de mis días, me persigue la incógnita de aquel llanto que aún sin saber su motivo me convenció que tu entereza de ‘pareja indestructible’ renunció por algo que jamás me revelaste.
Y eso es lo que me tiene mal; perder sí, pero sabiendo el motivo de aquel llanto cuyo mistero tiene la clave de quién fui y soy ante tus ojos y se me antoja que a los ojos del mundo. Si descifrara tu impulso podría subsanar mi error, pienso, porque no puedo andar por la vida fallando de ese modo.
Pero por compasión, temor a más prórroga, simple desinterés o lo que demonio sea, no me ayudaste y me hiciste más daño todavía.
Sé que en alguna de mis conjeturas y en aquel llanto tuyo está el secreto de nuestro fin y a no ser ya de tu boca, únicamente la intuición de otra mujer, imparcial si es posible, tendría, creo, la condición de esclarecer ese misterio que a veces me ahonda buscando mi propia vertiente y la halla y la libera y no sé si mi lágrima tiene razón de ser.
Mientras, aquel triste enigma tuyo seguirá manando de mi congoja y yo reflexionando sobre lo que no entendí de nosotros en tu desamor; aquel llanto que hoy me importa más que vos.
Safe Creative: 1405090830282
|
Poeta
|
|
Quem não ama não vive, vegeta. Pela simplicidade da frase, alguém já deve ter dito (ou escrito) isso. O título da crônica também, se não estou enganado, é de uma musica. Bem, mas “tomando emprestado” ou não, a frase e o título, eu pergunto: que sentido tem a vida de quem não ama nada, nem ninguém? Eu me refiro aqui a um amor geral, mais ampliado. Não estou me referindo ao amor homem x mulher. Este, muitas vezes, se torna uma coisa obsessiva, doentia. A pessoa fica presa e quer manter o “objeto” da sua obsessão preso também. Eu quero saber do amor que liberta, que dá sentido e sabor ao ato de viver. Neste sentido eu posso dizer que sou rico: tenho vários amores. Quando um não resolve meu problema, busco outro. E assim vou levando a vida, ou deixando que ela me leve. É por isso que eu gosto de dizer que o amor é meu combustível: sem amor, eu não ando. Até o ato de escrever, eu só faço por amor, por prazer. Talvez se fosse “por dever”, eu não conseguisse escrever nada. É justamente por isso que eu não gosto de me “intitular” de escritor. Clarice Lispector se dizia amadora talvez por isso: só escrevia por amor. Escritor para mim é aquela pessoa que para, pensa e escreve. Já vive “programado” para escrever. Eu nunca me programei para nada. Gosto de viver à mercê da inspiração. Sou como Dorival Caymmi: as indústrias fonográficas queriam que ele “produzisse musica”, mas ele só fazia quando tinha inspiração.
Mas voltando ao título, tem gente que tem um amor só: o amor ao dinheiro, o amor ao luxo... Essas pessoas às vezes nem tem dinheiro, nem luxam, mas vivem se deslumbrando com as que têm e ficam se exibindo, para deleite dos pobres amadores. Outras, por não amar alguém, amam seu carro, seu bicho de estimação, sua plantinha, sua casa, sua religião, seu grupo, seu time... E assim vão morrendo aos poucos.
A.J. Cardiais 22/09/2013 imagem: a.j. cardiais
|
Poeta
|
|
Você diz que me ama... No entanto, o que você faz? Você só olha pra trás. Você não olha o presente. Você não sabe que amar é se dar sem nada cobrar.
O amor é uma criança que se lança sem temor; que dança sem pudor... É algo forte como um trator, porque nos arrasta.
Porém o amor não te arrastou. Porque se te arrastasse, você teria mudado de modos e de face. Você se abriria. Você descobriria todas estas coisas.
Se o amor tivesse te arrastado, você teria se entregado... Porque eu, quando amo, sou assim: sou um abestalhado, sou o bobo da corte.
Sinto-me um abençoado. Sinto-me uma pessoa de sorte. Sou a vida e sou a morte: vivo e morro de amor.
A.J. Cardiais imagem: google Texto extraído do livro Desvarios do Cotidiano
|
Poeta
|
|
Pra quem vive no cio, o amor é um vazio, o amor não tem lugar. Quem não sabe amar, só sabe desejar... É o desejo é uma ordem.
Quem não sabe amar, confunde: pensa que está amando, quando no fundo, só está desejando.
E o desejo depois de satisfeito, depois de saciado, fica logo enjoado... É como se tivesse cometido um pecado.
A.J. Cardiais 24.03.2010 imagem: google
Poema do livro: Navegante Neutro
|
Poeta
|
|