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Já tenho saudades de ver os teus olhos. De os teus lábios beijar, de te falar de amor E como um senhor, com vénia te amar. Lembro o silencio desses loucos momentos Em que estávamos sós, só os olhos sorriam Nossos corpos se uniam, perdíamos a voz. Volta e eu te oferterei cataratas de amor. Montanhas de flores ornadas de estrelas. Te darei também as noites mais belas, Te cobrirei de beijos, serei teus desejos E para a vida inteira serás minha Cinderela. As noites são longas, não tenho mais sonhos. São noites sem estrelas, vagueio e não há Luar Nem sequer teus lábios para os meus poder adoçar Nem sequer romantismo, à luz de uma vela. Canto, canto o amor, para que possa ouvir No meu desespero o meu coração chorar Mas pensando em ti ele chora de mansinho Passando a minha porta, ele não te irá assustar.
A. da fonseca
SPA AUTOR 16430
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Poeta
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Dia de sol, passeio na areia e admiro o oceano. De tempos em tempos uma vaga chega até mim Molha-me os pés me provocando, fica a espuma Espuma, que fez ficar triste pensando ao nosso amor.
Assim, os meus pensamentos voltaram ao passado Um passado que tantas saudades deixou em mim Desses momentos de loucura, de amor em liberdade Das noites em que os nossos corpos se entrelaçavam.
As nossas lágrimas corriam de prazer, também salgadas Como esta água do mar que teima em me provocar Como tu o fazias com o teu sorriso de felicidade E eu me perdia nos teus braços, esquecendo o Mundo.
Hoje as lágrimas também correm mas não de prazer Correm para o mar o tornando assim mais salgado As vagas que vão chegando pouco a pouco até mim, Não são que a espuma de um amor jamais esquecido.
A. da fonseca
SPA Autor 16430
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Poeta
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Casei-me contigo por amor, tu sabes poesia? Depois do tempo em que o coração me falava Me ditava palavras de amor, mas eu não sabia Que eram palavras belas que ele te dedicava.
Pouco a pouco, comecei a escrever palavras Que se transformavam em frases e eram belas, Sem me aperceber que foram de rimas ornadas E compreendi que era poesia que vinha à janela.
Comecei a te fazer atenção e o amor chegou. Todas as noites os meus sonhos falavam de ti. Comecei a burilar palavras e a paixão despertou. Tentei fazer o melhor mas nas letras me perdi.
Os anos passaram, escrevi verdades e mentiras Nunca fui além do que sou, não cheguei à perfeição Queria ser poeta mas ser poeta, só o poeta se inspira E eu, de poeta nada tenho, escrevi o que dizia o coração
A. da fonseca
SPA Autor 16430
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Poeta
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Tantas, tantas horas em te esperando eu passei naquela rua Toda a gente me conhecia, e dizia bom dia com delicadeza E como era engraçado quando chegava a noite e com ela a Lua Que me olhava com muita ternura e com um sorriso de nobreza.
Pois que ela sabia que eu sofria de um amor não correspondido. Todos os dias eu trazia um novo ramo de belas rosas vermelhas Pois que as da véspera murchavam como o meu coração perdido Esperava poder me aproximar dela e lhe dizer, te amo, à sua orelha.
Esperei em vão, perdi-me no tempo, perdi-me num espaço vazio Que eu julgava que o meu coração conseguiria um dia conquistar Foi tempo perdido como a água que corre para o mar, morre na foz do rio A esperança morreu, a minha alma sofreu e eu continuo a desesperar.
A. da fonseca
SOU COMO SOU E NÃO COMO OS OUTROS QUEIRAM QUE EU SEJA
Sociedade Portuguesa de Autores a Lisboa AUTOR Nº 16430 http://sacavempoesia.blogspot.com em português http://monplaisiramoi.eklablog.com. contos para as crianças de 3 à 103 ans http://a...
Autor Alberto da fonseca Autor Alberto da fonseca Textos deste autorMais textos Rss do autorRss do autor EstatísticasEstatísticas Enviar mensagem particular para Alberto da fonsecaEnviar PM Texto Data 23/04/2012 21:34:16 Leituras 1020 Favoritos 0 Licença Esta obra está protegida pela licença Creative Commons Enviar este texto a um amigoEnviar Imprimir este textoImprimir Salvar este texto como PDFCriar um pdf Comentar Presentear 2 pontos 200 Recentes A MULHER, É A MAIS BELA DAS FLORES Ricardo BOAS FESTAS VOU PEDIR AOS ASTROS (vERSÃO 2) VOU PEDIR AOS ASTROS Aleatórios NOS DEVIAMOS BEIJAR A MULHER VI ARVORES, VI FLORES NÃO POSSO VESTIR O PIJAMA ESTA NOITE, NÃO ESTOU PARA NINGUÉM Favoritos Poço de dor APENAS UMA MULHER AVISO DE COBRANÇA Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.
Enviado por Tópico visitante Publicado: 24/04/2012 18:47 Atualizado: 24/04/2012 18:49 Re: FOI TEMPO PERDIDO humm! é disso que gostamos tds, poetas. bom saber-te recompondo aqui a sua poesia, amigo Mr Albert, numa prova de que é infinda e a qualquer tempo as formas de se cantar a paixão... meu abraço caRIOca. zésilveira Responder
Enviado por Tópico Alberto da fonseca Publicado: 25/04/2012 09:35 Atualizado: 25/04/2012 09:35 Colaborador
Usuário desde: 01/12/2007 Localidade: Natural de Sacavém,residente em Les Vans sul da Ardéche França Mensagens: 7078 Online! Re: FOI TEMPO PERDIDO Bom dia amigo e poeta José Silveira. Na verdade tenho andado afastado destas lides. A minha saude faz-me perder a paciência, logo. inspiração. Sinto-me muito nervoso, o tudo e o nada me irrita, cada dia é um novo alerta,cada dia é um dia de novos sintomas, e tenho medo, não medo de ir de esta para melhor, não, medo sim, de morrer e as coisas que tenho a resolver para não deixar a minha mulher com problemas, não as consigo resolver graças a esta puta de crise,que os capitalistas inventaram para se enriquecerem e nós, os papalvos, vamos pagando, como cordeirinhos que somos.
Logo, escrever, pequenas coisas, uma brincadeira para o caito, outra para o Camarada e pronto !
Obrigado Amigo José, pela leitura e pelo seu muito amável comentário.
Abraço grande do Mr Albert. e um bom fim de semana Editar Responder Avisos ativos
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É incrível que, no intuito de justificar as nossas crenças, coloquemos Deus na terra e o Homem no céu
(Garrido)
A folha
A folha cai no verão. ( Era folha de papel) Não consigo pegá-la Porque o vento é forte E me leva para longe.
Matheus
Insanidade perfeita
Sinto-me cansada Já me faltam as palavras! As que saboreio entre dissabores Da minha própria loucura Já não sinto o meu corpo As vogais consomem-no Adormece em brandas consoantes Ficam tantas frases por dizer Aquelas, Que já não consigo escrever, Falta-me a força A caneta começa a tremer Soluça. O meu olhar constrói O que meu pensamento rejeita Esta sou eu, A doce mulher A insana, poeta...
(ConceiçãoB)
Tempestades
Tudo em mim, são dias de tempestades... Por isso entrego minha alma à poesia E meus dias a escrever versos E meto uns poemas em velhas garrafas E as levo para as águas intermináveis dos mares - revoltos e tristes - E as lanço, na singela esperança De que um dia alguém os leia Ainda que meus pés não estejam mais sobre este chão E meu corpo tenha sido já lançado no ventre desta terra impura E minha alma tenha também partido - para a imensidão do infinito com que sonho, ou para o abismo solitário que me amendronta...
(Vanessa Marques)
vaga-lume
... beijar-te
- era ser pássaro azul dedilhando ugabe
era levitar beber das nuvens e desfolhar os céus
era um doce caminhar sem tocar o chão estirpes desaguando em aljôfar...
era dédalo a calar-me se acontecia cascata de sonhar-me na boca que feliz se fenecia
- e era livre sendo chama toda asas vaga-lume brilhante como quem ama.
(RoqueSilveira)
Nós de poesia
A vida é feita de incompletudes... Como os bares de mesas vazias Nas calçadas Ou as longas estradas Repletas de nada dos dois lados
Ainda assim, escrevo Mesmo sabendo que em mim desatam-se nós de poesia E atam-se outros em seguida.
O fato é que Daquilo que me resta Faço-me humanamente completa meramente humana...
(Vanessa Marques)
Frase
"Amor" é o presente dado sem esperança de retorno, e o que esperamos é apenas que não seja rejeitado
(Junior A.)
Frase
Como posso explicar Esta dor Invasora Da minha alma Senão dizer Que és a mentira Mais verdadeira Da minha vida...?
(Raquel Naranjo)
Frase
O amor é como a justiça: Injusto e cego.
(TrabisDeMentia)
guardanapos
do nosso beijo, muralhas
do nosso amor, migalhas
do nosso verbo, mortalhas
dos nossos papos poemas em guardanapos
(Niké)
Sexto sentido
Tenta ouvir o silêncio... Ver a luz na escuridão profunda... Cheirar o aroma da mais pura água... Sentir a textura do vento... Saborear a doçura do sal... Quando o conseguires... Irás te descobrir...
(gera)
Só saudade
Dor que sente Dor que não se mede Que vai e vem
Com a vida vou rolando Com a dor vou buscando Talvez alívio...
Quando doer que seja Sem deixar morrer Só saudade...
(amasol)
A foz
Se cada coisinha que eu sei correspondesse a um rio... E se cada um deles desaguasse na mesma foz...Esta não teria senão o tamanho de uma bacia bem pequenina na qual eu refresco os meus cansados pés. Os rios seriam tão curtos quanto a minha felicidade, tão estreitos quanto a minha existência, tão secos quanto a minha solidão. Mas talvez, talvez bem no fundo da bacia, talvez para lá das lágrimas turvas, e para que eu me possa orgulhar, talvez sorriam dois peixinhos, que eu, apesar da distância possa contemplar! E quem sabe... Uma flor se incline e faça nascer, na foz uma flor que eu possa colher!
A: Da Fonseca
SPA autor 16430
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Poeta
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Hoje acordei triste Porque esta noite Não houve sonhos, Não houve beijos, Nem houve carícias. Noite tão diferente Não houve perícia.
Como eu lamento Aquela triste noite Em que os nossos lábios Não se encontraram Tanto beijo para dar Mas foram beijos perdidos Ou beijos esquecidos Pelo verbo amar.
Espero que amanhã A noite volte sedutora. Que nos faça esquecer A noite de desespero Que por nós passou Assim dobraremos As caricias e os beijos A perícia voltará A bem de nossos desejos.
A. da fonseca
SPA Autor 16430
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Poeta
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[youtube=425,350]http://www.youtube.com/watch?v=BwqWZ9FSdHA&[/youtube] Siempre Amor
tú eres sublime transparencia incandescente lo que antes era tan concreto y real que son ahora sólo nubes brillantes que me envuelve como brisa vibrante en un largo beso de anhelo.
Veo ahora pálida claridad nuestro amor a cruzan de la oscuridad muere carne material sin validez sigue siendo brisa que envuelve dulce esencia de la eterna pasión.
Yo quedo esta absurda éxtasis yo escucho la voz dulce del deseo y la emoción Te escucho y callo yo siento sus aliento de la Flores sinfonía elocuente y fragancia bálsamo que sueño y la emoción.
yo siento usted vivo y cálido ya que siento la brisa ardiente este increíble sueño de verano yo tomo en sus manos pura y suave y los puse en mi cara caliente como la lava de un volcán.
yo te deseo oh llama pura porque para mí en perdura eternidad de este amor Llevo conmigo esta ensoñación el de la muerte, me vuelve a la vida esta querida quimera, e convincente ilusión.
Alexandre Montalvan
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Poeta
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Esta noite, meu amor, não quero fazer amor Quero ficar junto a ti para te poder adorar. Quero ver como tu te despes docemente Com o teu lindo sorriso sempre presente Quero ver o teu corpo para o apreciar
Sabes bem, sabes bem e eu também sei Que quando na nossa cama nos deitamos Só pensamos em fazer amor, nada mais Ficava atracado a ti como se fosses cais E onde as nossas cordas amarramos.
Mas o amor é muito, muito mais complexo O coração tem que bater por amor desejado. Ele têm que bater no mesmo compasso Não é só ir para cama quando por lá passo É ter a certeza que o nosso amor é bem amado.
Hoje venho te pedir perdão do amor perdido Quero passar a noite ao teu lado, meu amor Tenho comigo um lindo presente a te oferecer Eu não quero que tu venhas me agradecer Para ti meu amor te trago este ramo de flores.
A. da Fonseca
SPA Autor nº 16430
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Poeta
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Os seus ventres, que nos deram a vida. Os seus olhos, que nos olham de amor. As suas bocas, que tantos beijos nos deram. Os seus corações, que por nós morreriam. As suas almas. plenas de sensibilidade. Os seus corpos, que por nós muito sofriam. O seu amor, que data desde sempre. Os seus seios, que no mataram a sede. As suas mãos, que nos deram a comer. Os seus braços, que de amor nos apertaram. Os seus ouvidos, que nos souberam escutar. Os seus cérebros, que por nós se cansaram. Os seus pés, que por nós muito andaram. Sim! por que elas são nossas mães! Por que elas são a nossa Rosa dos Ventos. Por que são mulheres, E mulher é símbolo de beleza E DE VIDA,
A. da Fonseca
SPA Autor nº 16430
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Poeta
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O meu coração, é um coração alado Que voa, que voa, vai para todo o lado. Ele sobrevoa as mais altas montanhas E pode rasar os Oceanos ou ribeiras E nas desfolhadas poisa lá nas eiras.
Procura a espiga de milho vermelho O dando à rapariga que mostra o joelho. No fim vai dançar com a escolhida Linda camponesa que é ainda solteira Dançam o malhão e o vira à maneira.
Depois ele pega nela e a leva voando Em voo de amor, num voar brando. E à luz do Luar sobrevoam a aldeia E indo-se poisar à porta da donzela, Como te chamas? Eu sou Felisbela.
Os olhos azuis e os cabelos louros Verdadeira minhota, beleza tesouro. Diamante de amor para guardar, Lábios vermelhos e tão desejados Que se colaram ao coração alado.
A. da Fonseca
SPA Autor nº 16430
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Poeta
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O tempo ficou mais frio Depois de que te não vejo. Tudo ficou mais escuro E as noites são longas.
Vou pedir à Lua Que me dê mais Luar. Vou pedir ao Sol Que me dê mais calor. Vou pedir ao vento Que ma traga teus beijos E também os desejos De vivermos sem dor. Vou pedir aos Astros Que não me deixem de rastos E me tragam o teu amor.
[i]O Sol, já nada ilumina, A Lua não me trás inspiração O vento sopra forte Mas não me fala de ti.
Vou pedir à Lua Que me dê mais luar, Vou pedir ao Sol Que me dê mais calor, Vou pedir ao vento Que traga teus beijos E também os desejos De viver sem dor Vou pedir aos Astros Que não me deixem de rastos E me tragam o teu amor
A. da Fonseca
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Poeta
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