Poemas de amor :  SERENATA LUNAR
De la noche aparece la luna,
la calma y quietud se presenta,
bella luna aparece,
de su luz aparece tu belleza.

Sirena lunar,
apareces con tu canto,
tu arrullo a mi alma solitaria,
del momento más hermoso,
surge tu belleza.

En lo más profundo de la luna,
escucho esa melodía,
la más bella y serena canción,
que sale de una voz celestial y pura.

Erick R.R. Torres
( Ángel Negro )
Poeta

Poemas de amor :  Cuando te veo dormir
Cuando te veo dormir
Solo, te veo
sin decir nada.
Quizás estas cansada
¿Sueñas?
No quiero saber tus sueños, si yo no estoy ahí
para ti mi amor es en silencio, cuando duermes.
no lo sientes, no lo ves, no lo oyes
pero esta ahí
viendo tú respirar.
Pensando donde andarás.
Poeta

Poemas de amor :  Décima I
De mi amor una morena,
callejón de un solo caño
donde yo, viví antaño,
canté, recité y plena.

De malambo hui de pena
y a su hermano chato
regalé pisco y gato
y cuidara a mi samba
y por no meter la gamba
ella me diera pacato.

A mi barrio de regreso
con guitarra y cajón
y debajo del balcón
un valse, mi amor preso,
si salió, su padre obeso
con guitarra y cajón
fui a otro callejón
donde una linda galena
me dio un beso, Elena,
y olvide la razón.
Poeta

Poemas de amor :  MEU LINDO RIO TEJO
FADO

Ó meu lindo rio Tejo
Que deixas correr no teu leito
As lágrimas que eu chorei.
Por essa mulher que não vejo
Mas que me deu o seu peito
E todo o amor de mãe.

Foi ela quem me deu o ser.
Chorava se eu chorava
Que ria para me alegrar.
Um beijo para adormecer
E quando a manhã chegava
Um beijo para me acordar.

Com dificuldades na vida
Tudo fez para me educar
Para eu ter eira e beira.
Foi a mulher mais querida
Que eu pude namorar
E me namorou sem canseira.

As lágrimas que hoje choro
À beira de ti, ó rio,
Não têm nada de improviso.
Pois que a ti imploro
Que leves o meu navio
Com mil beijos ao Paraíso

A. da fonseca
Poeta

Poemas de amor :  ERA O AMOR EM TODO O ESPLENDOR
Naquele quarto de hotel
Houve amor e fantasia,
Houve um belo sabor a mel
Em tantas noites de orgia.

Houve corpos desnudados
Se acariciando mutuamente
E corações apaixonados
Que se davam ardentemente.

Era o amor em todo esplendor
Em toda a beleza;
Era a paixão de um coração
Ou dois de certeza.
Que tanto se amavam e se adoravam
E o meu sorria,
Quando eu te olhava, teus olhoS choravam
Pérolas de magia.
Prova do amor que tinha o sabor
De bela antologia.
Tu és deusa do amor que tem o primor
Da luz do meu dia

Nunca aquela porta eu esquecerei
Nem sequer aquela rua.
Porta por onde sempre entrei
Quando nascia a Lua.

Das estrelas ao nascer do Sol
A noite era nossa só o amor nos via,
A testemunha era o lençol
Que nem sempre nos cobria.

A da fonseca
Poeta

Poemas de amor :  SORRISO INSOLENTE
Se tu soubesses
Como fiquei contente
De te ver chegar.
Foi como uma prece
Que num repente
Te fez voltar.

Para ti corri
Louco de alegria
Louco de paixão
Nos teus braços caí
E nessa magia
Te pedi perdão.

Fada dos meus sonhos
Lábios de medronho
Pelos quais anseio.
Seios de ventura
Onde com ternura
Meus lábios passeio.

Tens olhar sedutor
Corpo que pede amor
Boca pedindo beijos.
Coração ardente
Sorriso insolente
Cheio de desejos.

Quero te guardar
Não te posso perder
És a minha vida
Nasci par te amar
E tu podes crer
Tu és a mais querida.

A. da fonseca
Poeta

Poemas de amor :  UMA ALCACHOFRA DE AMOR
Quando cheguei ao Paraíso
Encontrei o St Antonio
Com uma alcachofra na mão.
Perguntou-me com um sorriso
Se era eu o Demónio
Que entrou no teu coração.

Vi os seus olhos brejeiros
Me olharem com malicia
E esperando uma resposta.
O meu reflexo primeiro
Foi pensar com delicia
À mulher de quem se gosta.

Olhei para o St. Antonio
E disse-lhe com vaidade
Que o teu coração era meu.
Disse que era o Demónio,
Não lhe escondi a verdade
Mas o meu coração era teu.

Falei-lhe dessa fogueira
Onde contigo queimei
Uma alcachofra de amor.
Refloriu para a vida inteira
E foi assim que comecei
A amar uma flor

Disse-lhe que vinha sozinho
E que ficas-te a chorar
Porque nós nos separámos.
Quiz-te deixar no nosso ninho
Para seres tu a guardar
A alcachofra que queimamos.


A. da fonseca
Poeta

Poemas de amor :  A VIDA É UM POEMA EM PROSA
Lembras-te
Do dia em que nos encontramos
Os nossos olhares cruzamos
E nos embebemos de amor?
Lembras-te
Dos passeios na nossa rua?
A minha mão apertava a tua
E fazíamos a volta do quarteirão
Naquelas cálidas noites de verão.
Lembras-te
Do nosso primeiro beijo?
Os meus lábios acariciaram o teu queixo,
Tu ficas-te petrificada,
Mas num nada...
Tu me deste a tua boca
E eu louco e tu louca
De prazer profundo,
Por instantes pensamos
Que estávamos sós no mundo.
Lembras-te
Do dia do nosso casamento?
Inolvidável momento!
Tu, toda de branco vestida
De flor de laranjeira guarnecida
E eu de fato preto.
E quando lá no Altar
Demos o sim sem hesitar,
A Virgem sorriu ao ver nosso olhar.
Lembras-te
Da nossa primeira discussão?
Que não nos desuniu , isso não.
Foi um grão de areia
Que trazido pelo vento
Na nossa vida entrou
Mas a brisa do amor que nos ligou
Supro-o para longe, não mais voltou.
Lembras-te do dia em que me disseste
Que eu ia ser papá?
E tu quiseste
Que fossemos comprar o enxoval
Sem saber se azul ou cor de rosa,
Mas qual importância?
A vida é um poema em prosa
Cantado pelo rouxinol num roseiral.
Lembras-te
Quando o fruto do nosso amor
Abriu os olhos para a vida
E um enorme calor
Invadiu os nossos corações?
Nós ficamos mais ricos e as emoções
Que esse dia nos trouxe
E tu pensas-te que eu não fosse
A partir daí o teu único amor.

A neve cai.
E o seu manto branco brilha na noite.
Noite de inverno, noite escura
Noite longa mas que nos dá a ventura
De poder admirar as labaredas na lareira
Que aquecem nosso lar, nosso ninho.
Admirar extasiados, nosso netinho.
Relembrar o passado, sempre presente,
Porque o nosso amor, jamais esteve ausente.
Vejo-te sempre toda de branco vestida.
De flor de laranjeira guarnecida!
Lembras-te do meu fato preto?
Lembras-te?

A. da fonseca

















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Poemas de amor :  QUANDO UMA MULHER CHORA
Quando uma mulher chora
É porque tem sentimentos
Tem amores que não são de agora
Tem saudades de bons momentos.

Ela pode chorar de amor
Por um amor já perdido
Por vezes chora de dor
Por sentir alguém dorido.

Chora por ver seu filho chorar
De felicidade por o ver rir.
Mas também ri a cantar
Para o seu filho dormir.

A. da fonseca
Poeta

Poemas de amor :  NOSTALGIA
No jardim da minha casa, sentei-me a ver a Lua.
Caneta e papel na mão preparo-me para escrever.
Mas escrever sobre o quê? Sobre a vida?
Escrever sobre a juventude? é possível, vamos ver.
A vida é como o tempo, ela passa sem darmos por isso.
Nós pretendemos viver, não pretendemos envelhecer.
Mas na vida, há juventude e há velhice.
Conseguimos envelhecer, não conseguimos rejuvenescer.
O tempo passa, que tristeza! Ele passa a uma velocidade
Impossível de controlar, olhamos em frente e o futuro já passou.
Eu continuei a olhar para a Lua e ela os cabelos me prateou.
Começaram a ficar brancos, é assim, não podemos sonhar.
É o preço que temos que pagar por uma vida vivida.
Que a quisemos sincera com amor, sem hipocrisia.
Mas quer queiramos, quer não, cabelos brancos são a nostalgia
Dos nossos anos passados, da nossa juventude perdida.


A. da fonseca

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