Poemas :  Sibarita Sibilino
Sibarita sibilino

Me devuelve el aire, como si alguien nos llamara
con una voz querida, añeja, cálida, familiar…
En una mansión callada, bajo la última piel,
del verano en parejas de suavísimos danzantes.


¡Sibaritas salamandras satinadas!

Nieves, estampas nítidas del tiempo suave,
cautivador aliento, atrayente palpitar, lúcido.
En alegre calma, sin represión ni olvido,
sin los dedos artesanos del abismo, en hierro dulce.


¡Sibilinos secretos sentimientos!

Desde el epílogo de pesar entre la miel y hiel.
Desde el prefacio en que muero con laureles.
Como la última protesta del primer polvo.
Como la primera gota de la última lluvia.


¡Satinada salamandra sibarita!

¡Ay , dulce tiempo!.
Silencioso, leve, sabor a eternidad,
al venir un mal, tan presto infernal,
celoso de la espuma, de leña y ceniza.

¡Sentimiento secreto sibilino!

Pues toda plenitud es la promesa,
del escabroso verde antes del rosado,
donde el platear del otoño es grisáceo,
tan flexible como peligroso es el tigre.


¡Satisfacción sanguinaria seducción!

¡Oh, sibilino sibarita!
en la libertad de la selva del cristal,
como espléndida es la muerte, y su visita
del ángel en el rostro de las nubes y los huesos.
Poeta

Poemas de esperanza :  La unión , el grupo
Las voces ingenuas y dulces de la infancia
Los altos enérgicos de la juventud con el sol de frente
La madurez y sus mil colores de emociones intensas
La vejez y la agonía de la voz en dulce y amargos recuerdos
que crujen lamentos con infernal sello
Así me suenan los coros que animan las puertas del cielo
Todas las pinceladas necesarias dan la entrada a la casa de todos
Ninguna gota pérdida , prescindibles para el cóctel perfecto
La responsabilidad de la soprano y del director de orquesta más que honor peso llevan
Orgullo poder brindar a los oídos esa gloria divina
que colma de vanidad a los angeles al acompañarnos en la resurrección
Los aplausos terminan la representación
bajando el telón de la unión de la vida y la muerte
Perpejos caraveres que no tuvieron valor de cruzar las aguas
con máscara como el fantasma de la ópera
eterno su peregrinar sin olor , ni sabor
Claman y nadie puede oír su pesar , su desdicha y desgracia
Velas e incienso cubren la noche para que encuentren el curso de su alma
Y piedad reciban de algún Dios que mitigue su carga sarnosa allá donde las haya



Derechos reservados
06/01/2019


Dikia
Poeta

Poemas :  ONDE ESTÁ A FELICIDADE?
ONDE ESTÁ A FELICIDADE?

No carnê da prestação
Na casinha já quitada
Na divida que oprime
No carro que só passa?
 
ONDE ESTÁ A FELICIDADE?

Na resposta não dada
Na resposta não tida
Na esquina dos malquistos
Na medalha dos benditos?
 
ONDE ESTÁ A FELICIDADE?

Está no que se paga
Está na pena máxima
Esta na pena branda
Não está só no perdão?
 
ONDE ESTÁ A FELICIDADE?

Está na pobreza da riqueza
Na estranheza da pergunta
No insólito das respostas
Na falta igual de clareza?
 
ONDE ESTÁ A FELICIDADE?

Esta na cria mal criada
Está  no filho mal formado
Está na filha endeusada
No amor que mal me quer?
 
ONDE ESTÁ A FELICIDADE?

Nos malgrados da paixão
Nos eternos em aflição
Nos mortais em desunião
Nas querelas sem perdão?
 
ONDE ESTÁ A FELICIDADE?

No QI alto das ilusões
Nos aís de prostração
Nos viés da introspecção
Nos altos QI sem criação?
 
ONDE ESTÁ A FELICIDADE?

Na mão que se fecha
Na boca que diz não
No dedo que aponta
No braço que se cruza?
  
ONDE ESTÁ A FELICIDADE?

Na carta que não veio
Na carta que não chegou
Na carta não mandada
Na carta que se perdeu?
 
ONDE ESTÁ A FELICIDADE?

No maldisse da questão
Na questão sem solução
Na solução mal resolvida
Na solução já malograda?
 
ONDE ESTÁ A FELICIDADE?

No olhar de um ladrão
No coração de um aflito
Na aflição dos benquistos
Nos maus sem coração?
 
ONDE ESTÁ A FELICIDADE?

No cheque não assinado
Na promissória esquecida
Na palavra dos falsários
Nos pagamentos indevidos?
 
 ONDE ESTÁ A FELICIDADE?

Na igreja sem perdão
Na mensagem que diz não
No templo que desuni
Na natureza que só une?
 
ONDE ESTÁ A FELICIDADE?

Na graça de um peralta
Na tristeza de um palhaço
No orgulho da maestrina
No fracasso de um sucesso?
 
ONDE ESTÁ A FELICIDADE?

Na mesmice da novela
Na repetição de um cult
Na reprise de um drama
No deslize de uma trama?
 
ONDE ESTÁ A FELICIDADE?

No papo mal traçado
Na conversa do letrado
Na letra do inusitado
No inusitado da conversa?
 
ONDE ESTÁ A FELICIDADE?

No dilúvio que arrasa
Na chuva que encharca
Na água que atormenta
Na seca que nos mata?
 
ONDE ESTÁ A FELICIDADE?

No dedilhar de um violão
No cantar de uma canção
No repetir do concertado
No chorar descontrolado?
 
ONDE ESTÁ A FELICIDADE?

No nascer de uma nação
Na história mal urdida
No herói que vem ao acaso
No covarde que é da hora?
 
ONDE ESTÁ A FELICIDADE?

Na quimera dos anciões
Na espera dos anfitriões
No estudar de um embrião
No mentir em um acórdão?
 
ONDE ESTÁ A FELICIDADE?

No outono dos meus anos
Na contagem que nada falta
Na sabedoria que esqueci
No lembrar do que aprendi?
 
ONDE ESTÁ A FELICIDADE?

Nas perguntas já não feitas
Nas respostas não pedidas
Nos dizeres que nada dizem
Nas palavras que mal se diz?
 
ONDE ESTÁ A FELICIDADE?

Na cadeia dos enredos
Nos ditos  repetidos
Na verdade inacreditável
Na mentira melhor aceita?
 
ONDE ESTÁ A SABEDORIA?

No jardim em floração
Na roseira que morreu
No jasmim replantado
Na macieira em botão?
 
ONDE ESTÁ A FELICIDADE?

Na verdade da mentira
Na mentira só lembrada
No verniz da inverdade
Na frieza do que é vil?
 
ONDE ESTÁ A FELICIDADE?

Na impressão da emoção
No quilate da esmeralda
No quesito da esperança
No descrédito da punição?
 
ONDE ESTÁ A FELICIDADE?

No brilho opaco da luz a gás
No brilho eterno da sensatez
Na sombra escura da maldade
Na verdade límpida de Jesus?
 
ONDE ESTÁ A FELICIDADE?

No descrédito dos mais velhos
Na insensatez do mal querer
Na esperança dos mais jovens
Na realização do bem me quer?
  
ONDE ESTÁ A FELICIDADE?

No som vívido da mata
No tom seco que mata
Na palavra que sufoca
No silêncio que alivia?
 
ONDE ESTÁ A FELICIDADE?

Nas ilusões de um bordel
Na sala de estar de um lar
Na esposa bela mas traiçoeira
Na mulher leal e verdadeira?
 
ONDE ESTÁ A FELICIDADE?

No caminho que é sem fim
Na estrada sempre lerda
No beiral de uma janela
Na porta sempre aberta?
 
ONDE ESTÁ A FELICIDADE?

Na poesia de um proscrito
Nas leis de um manuscrito
Na clareza de um iletrado
Na caneta de um vassalo?
 
 ONDE ESTÁ A FELICIDADE?

Na cadeira já quebrada
Na mesa sempre posta
Na postura de um venal
Na simplicidade que é leal?
 
ONDE ESTÁ A FELICIDADE?

No silêncio não existente
No burburinho da nascente
No plantio de uma semente
Na tagarelice da nossa mente?
 
ONDE ESTÁ A FELICIDADE?

Na amizade de um cachorro
No cantar de um passarinho
No aconchego de um ninho
No dormitar de um anjinho?
 
ONDE ESTÁ A FELICIDADE?

No brincar de um menino
Na alegria de uma menina
Na jovem que não chora
No choro que não sente?
 
ONDE ESTÁ A FELICIDADE?

Nos brios de um senil
Na raiva mal contida
Na ira do bem amado
Na luta dos aguerridos?
 
ONDE ESTÁ A FELICIDADE?

Na comida dos malditos
Nos alimentos bem urdidos
No descanso dos benfazejos
No tormento dos incontidos?
 
ONDE ESTÁ A FELICIDADE?

Na conversa altiva e alvissareira
No bate papo de fim de tarde
Na gritaria dos não educados
Na falsidade dos doutorados?
 
ONDE ESTÁ A FELICIDADE?

No telefone não atendido
Na ligação tão esperada
No trânsito enlouquecido
Na "magrela" que nos leva?
 
ONDE ESTÁ A FELICIDADE?

'Não é o lugar em que nos encontramos nem as exterioridades que tornam as pessoas felizes; a felicidade provém do íntimo, daquilo que o ser humano sente dentro de sí mesmo' Roselis von Sass - graal.org.br

 
Poeta

Poemas :  Prometeo liberado
PROMETEO LIBERADO
Autor: Percy Bysshe Shelley
Inglaterra 1792-1822


Escritor, ensayista y poeta romántico. Estudió en Eton College y Oxford, nació en el seno de rica familia aristócrata. Alternó las investigaciones filosóficas con el ejercicio literario produciendo obras como "Himno a la belleza intelectual" y "Mont Blanc".Se casó en 1814 y se radicó en Italia donde produjo la parte más importante de su obra, representada especialmente por
"La Reforma", "Prometeo liberado", "Oda al viento del Oeste", "Himno de Apolo" y "Adonais" entre otros. Esta es Versión de Màrie Montand.


Referencias útiles son

https://www.youtube.com/watch?v=LHsLfisoRts
https://es.wikipedia.org/wiki/Percy_Bysshe_Shelley



Prometeo liberado

Tú bajaste, entre todas las ráfagas del cielo:
al modo de un espíritu o de un pensar, que agolpa
inesperadas lágrimas en ojos insensibles,
o como los latidos de un corazón amargo
que debiera tener ya la paz, descendiste
en cuna de borrascas; así tú despertabas,
Primavera, ¡oh, nacida de mil vientos! Tan súbita
te llegas, como alguna memoria de un ensueño
que se ha tornado triste, pues fue dulce algún día,
y como el genio o como el júbilo que eleva
de la tierra, vistiendo con las doradas nubes
el yermo de la vida.
La estación llegó ya, y el día: esta es la hora;
has de venirte cuando sale el sol, dulce hermana:
¡llega, al fin, deseada tanto tiempo, y remisa!
¡Qué lentos, cual gusanos de muerte los instantes!
El punto e una estrella blanca aun tiembla, en lo hondo
de esa luz amarilla del día que se agranda
tras montañas de púrpura: a través de una sima
de la niebla que el viento divide, el lago oscuro
la refleja; se apaga; ya vuelve a rutilar
al desvaírse el agua, mientras hebras ardientes
de las tejidas nubes arranca el aire pálido:
¡se pierde! Y en los picos de nieve, como nubes,
la luz del sol, rosada, ya tiembla. ¿No se oye
la eólica música de sus plumas, de un verde
marino, abanicando al alba carmesí?...
Poeta

Poemas :  Colombiana
Luz de noche te derramas
en el poblado de mis marrones ojos,
travesura de juvenil estancia
son mis pecados los que amas,
aquellos que flotan en el cielo de mis recelos
y consumen esa incierta agonía,
he visto tu silueta hermosa bailar
bajo el rocío del cabello de la noche,
Colombiana nacida entre sonrisas
y cascabeles nocturnos,
de morenas caderas
pintadas en acuarelas risueñas,
secadas en tu sedoso cuerpo
despiertas mis nacientes delirios
de aquellas ocultas emociones
castigadas en los muros
de tormento del diván,
doncella de penetrante mordedura
lavas la sangre de mi historia.
Poeta

Poemas :  A nobreza de quem sabe sofrer
Eu faço amor com você,
esperando encontrar o amor
no meio ou no final.
Mas não encontro nada...

Parece que o amor
sai em disparada,
quando sente que haverá
mais um embate entre nós.

O amor detesta sua voz,
a minha entrega,
a sua frieza
e o que você me nega.

Entre nós há um amor partido,
um fruto não permitido,
neste purgatório de lar.
É melhor eu não desafiar
as leis da Natureza...

Vou deixar tudo seguir,
com a nobreza
de quem sabe engolir
tudo calado,
para viver em paz.

A.J. Cardiais
31.01.2011
Poeta

Poemas :  Casi una balada a tus efigies
Sin dejar de apreciar en toda la delicia,
esto de escuchar tus gemidos y cada
expresión de tu voz... mientras amar,
es un estallido de sensaciones y placer,
me quedo con las expresiones, que
desde tu cara bonita, me extasían más.

Como no adorar tus ojeras acentuadas,
tus ojos entornados, tus mejillas relajadas,
tu boca entreabierta como diciendo algo
o simplemente dejando salir una balada,
con los inaudibles tonos de la satisfacción,
del perderse con el disfrute de estar juntos.

Debería hacer algo más que escribir sobre ello,
quizás pintarte o intentar recoger esa balada,
para añadirle sonido al encanto de reproducir
en mi mente las efigies de sentirte amada,
mi sol, vida mía, enciendes e iluminas mi vida,
cada ilusión, ansia y nuevo sueño que provocas.

Amarte a plenitud es alimentar la memoria,
que cuando te evoca, consigue vivaz, reeditar
con total pasión cada instante juntos vivido,
de ellos siempre adoraré perderme en tus ojos,
en el conjunto de tu carita preciosa, que azuza
mis ganas de ser mejor y amarte mucho más.
Poeta

Poemas de tristeza :  El Tiempo,
El tiempo,
no te quitas de mí,
porque nuestro amor es eterno.

___ Nosotros,
En esta espera,
como orvales en mi cara.

Con olores de brumas,
quiero caminar contigo
en la belleza de la mañana que nace.

Tengo sus ojos aquí,
en la noche que llega tibia,
te recuerdo en el silencio.

___Nuestra risa,
nuestro cariño,
¡so ... nuestro eternamente!

01/01/2019
Poeta

Poemas de reflexíon :  Sucesiones
Uno se va
Para:O
Espacio dejar
al que debe llegar
Escuadrones cabalgan
por la eternidad
con ganas de recomenzar
Poeta

Poemas de sombríos :  Vagando
Una sábana con un nudo al cuello te envuelve
Un saco te lleva inerte con la cara caraverica
Tu belleza juvenil se arrasa con un rayo fulminante
La rama del árbol cruje sedienta de grises nubes
Los corazones tiemblan de indefensión en la tierra prometida
Vivir único sentido de la respiración caudal de riachuelos de ranas
Perpleja está la mañana de ver el circo que crea al unísono con las estrellas
Culpables de abandono en la ignorancia ciega
Los finales inscritos en los comienzos
salen al encuentro para que pagues el precio
Pelicula continua para una periferica visión
Esfuerzos fatigosos , ahogos y sudor en las manos recordándote el maná sediento de sangre
Fuegos queB-):-[arrasando renuevan el alimento
Pecados que el incienso pasa a mundos paralelos
Cubas de plata repletas de flores y llanto amamantando a innobles arapos
Pétreos fugaces rincones de estampas aullando a.la negra noche de lobos hambrientos
Paragon de paraguas sin alas al viento
transpasando los silbidos al cementerio
Sacudidas las cuerdas de la guitarra ahullentan los cuervos
El merengue del pastel se fue a los infiernos
Cuevas de mugre con verde musgo escrutando la esperanza entre los muertos
Parajes trémulos de entrañas que sentido darán a sus huesos
Suenan campanas anunciando la continuación del juego que pagar te exigirá resucitar para seguir bebiendo
Sea lo que sea saberte acedor de comer los segundos hirviendo
tiene el valor y la gracia de mantas de insectos cabalgando por mares inciertos
dónde la resaca y la blanca espuma te arrastra llevándote a tierras extrañas
Disfrutar del viaje resta a tus entrañas en mágicas palabras que así declaman a tu ventana


31/01/2018
Derechis reservados

Dikia
Poeta