Poemas de sombríos :  Enferma oscuridad, infame ser
La verdad inesistente utopía
La imaginación mejor compañía
La honestidad mirar mojado
el frontal bañado de bondad
El usurpador de vidas ajenas
sin pena su corazón dañado
electrifica su mano engañando
Solitario como un virus saliente
destruye la ingenuidad ocurrente
Lástima por alcanzar su cima
Perdido en su ingratitud
Su monólogo narcisista
e megalómano solo arribista
Su credo le ahoga
Despreciable ser decadente
El diablo compro su alma
por la eternidad aclamada
Decrepitud olvidada
Los sentimientos sin forma
Vacío incrustado en dolorido cuerpo
El negro cubre su muerte
Piadoso hagamos su entierro
Velas para salvarle de los collados
donde le esperan los colmillos afilados



Derechos reservados
20/01/2019


Dikia
Poeta

Acrósticos :  ABatalha
Tanto quanto, o milenar atrito
tirando arestas,
arredonda o seixo nos rios,
a humanidade avança
pela eterna luta
entre o Bem e o Mal.
Orquestrada bravamente
por dois generais supremos, O Amor e o ódio,
que alicerçam em dois valentes,
sua estratégia e senda;
A perseverante Caridade, e o imponente Egoísmo.
E tão ardilosa e sutil, tornou-se tal batalha,
ante o desenvolvimento humano,
que não raro,
A Caridade usa o Egocentrismo como instrumento de avanço,
e o Egoísmo usa a Caridade como arma de ataque e sedução.
Refinar Razão e a Ética, torna-se, pois,
a única ferramenta de que dispomos
para nos perceber,
realmente,
de que lado estamos.
Poeta

Acrósticos :  ok
Ok!
Você acordou igual a ontem
Esperando a melhor palavra
O mais doce sabor
Para saciar sua fome
Eterna
Essa carência
Essa mendicância
Cristalizada em seu ser
Ok
Você não teve tempo de abrir a janela
Ver o sol
E desejar bom dia
Às pessoas com quem
Despercebidamente
Cruzou.
Poeta

Acrósticos :  madrugada
O silêncio da noite,
Recortam pneus e pensamentos.
Brincam lembranças,
Insistem,
algumas saudades.
Teu olhar
Por exemplo
Marca
Pontua
Ritmiza e oxigena
Meu coração
Feliz!
Poeta

Poemas :  Tutti li miei penser...
TUTTI LI MIEI PENSER…
Autor: Dante Alighieri
Italia 1265-1321


Poeta y filósofo. Alrededor de 1285 se casó con Gemma Donati con quien tuvo tres hijos. Sin embargo, su verdadera musa fue Beatrice, hija de Folco Portinari y casada con Simón de' Enjaeza. De esa época data parte de su "Vita nuova". Después de la muerte de Beatrice , en 1290, se dedicó al estudio de la Teología y Filosofía, participó en política y formó parte de los Priores de Florencia.
Residió en París entre 1307 y 1309. La mayor parte de su destierro la pasó en algunas ciudades del norte italiano y nuevamente en Verona, donde empezó a escribir su máxima obra, "La divina Comedia" en 1309. Ésta es versión de: Carlos López Narváez



Referencias útiles son:

https://es.wikipedia.org/wiki/Dante_Alighieri
https://www.youtube.com/watch?v=PCvRVHXWhD4
https://www.youtube.com/watch?v=5xYSmjqvW_A

Tutti li miei penser...

Sabe sólo de Amor mi pensamiento;
por él y en él lo tengo tan cambiante:
de Amor la potestad lo lleva amante,
o a loco razonar, su valimiento.

Me infunde en la esperanza dulce aliento,
o acerbo lloro en onda desbordante;
tan sólo se unifica si tremante
mi alma de pavor se ve un momento.

Y así mi suerte ignoro en la contienda,
y no querer decirlo y que lo diga:
vagando voy en amorosa erranza...

Y si con todos he de hacer alianza
vano será clamarle a mi enemiga
-la insensible Piedad- que me defienda.
Poeta

Poemas :  ESCURO LIMBO... (En Castellano Medieval)
ESCURO LIMBO
(Castellano Medieval).


Cada dia andar con mal,
por el mucho mal que veo.
Esto todo torna en lloro
Salvo lobos robadores
Cobdiciossos manzilleros.

Valle escuro, muy fondo, aborrido
Si non viese fin del dicho amargoso.
Triste, muy triste, mortal, dolorido.

Nunca cessan de robar
Quanto pueden alcancar
Mas espessos que enxambre
Por muy estraña arte.
Dolet vos de mí, que ya desespero.

Andan pobres e fanbrientos.
Miré sus personas que gestos avian
E tristes, amargas e desconsoladas.
Es un espantable, cruel, temeroso valle escuro.

Que ningunt plazer consigo tenian.

La perfida entrada las aguas querian,
la dura salida las almas negavan.

E si yo aquí muero, todo lo callaré.
Nin podre dezir nada de todo cuanto vi.
Porque era el mundo dañado e perdido.
En esta tierra estraña
Me dexaron olvidado.
Quel tienpo passado
Non posso olvidar.

Sera desatada la cisma e orrura.
El mundo estroido e todo asolado.
Tienen ellos los dinero
Nunca cessan de robar.

E matan a vos de fambre
A todos vos dexo en vuestras privancas
Que yago muy penado
Tengo agora enteramente
Mayor onrra e mas folganza
Tengo que tener solia.

Mayor vicio con firmeza
Tengo que tenia ante.
Con muchos trabajos e obra desnuda
Dezid me la cabsa de aquesta pasion.
Ni mas prieto ni mas blanco.
Mejor le sería morir que penar.


Autor: Joel Fortunato Reyes Pérez


Referencias útiles son:

https://es.wikipedia.org/wiki/Espa%C3%B1ol_medieval
y también
http://www.wikilengua.org/index.php/Castellano_antiguo
Poeta

Poemas :  Tras la Bruma
Las musas se han ido tras la bruma de una mañana
Quedó mi pluma tirada, arriba de un papel blanco
Sin su alma de tinta, sin mi alma de artista silencios
Que retumban en oídos sordos, en ojos ciegos, en manos inertes
Estoy dentro y fuera de un abismo profundo y oscuro
Las musas se han ido y sin ellas no hay cuartetos ni tercetos
Ni siquiera una prosa poética, ni versos Hernandarios
Los horarios sin relojes, calendarios despojados de tiempo
Y de espacio, Sera el fin del poeta o simplemente el principio de una nueva era.

Por Conrado Augusto Sehmsdorf



[img width=300]http://4.bp.blogspot.com/-67hu29-r2sc/UBaebiZQVHI/AAAAAAAAAns/fDa-mmgFYZM/s1600/fondo-bruma-en-el-rio-pdi-40.jpg[/img]
Poeta

Crónicas :  HOMENAGEM AO MEU VELHO'
HOMENAGEM AO MEU VELHO'

O meu velho foi homem que nasceu no mato, mas perto de rio e do mar, e jovem saiu para o mundo. Ele que era da roça foi para mar adentro, até chegar em navio da marinha mercante, mas não quis ser mestre de navio, pois não gostava de mandar.

O meu velho foi um homem da água, mas que nunca aprendeu a nadar e nem nos viu crescer.

Lá pelos idos dos anos sessenta ele era um visitante itinerante em nossa casa, que a gente criança via de meses em meses, e olhe lá.

Quem era aquele senhor, que vinha de tão longe e que eu olhava como um ser distante?

Quem era aquele que vinha muito pouco, mas que nunca deixou de vir, mesmo que fosse uma vez no ano?

Não importava as distâncias, nem em que porto estava, nunca nos deixou faltar nada. Ele vinha nestes tempos em tempos, e não era possível, para mim que era muito acabrunhado, saber como me comunicar.

Ele não sabia puxar conversa em casa, talvez, por também se sentir um estranho naquele ninho, sem saber nada o que dizer. Talvez nós até o assustássemos, aqueles cinco estranhos a lhe olhar.

É, ele era homem do mar, e não sabia como com nós, em terra, se comunicar. Até que, apesar de tímido, comecei a tentar uma aproximação, já como adolescente. Quando dava, e se o navio estivesse por perto, eu dava uma cantada para ir lá passar o domingo, a comida era muito boa. Aquilo me encantava.

Aquele cheiro de aventura que só navio dá.

Aquelas escadas balançando, deixando a terra segura lá embaixo. Subia meio que segurando naquelas cordas inseguras. Mas mesmo assim, era difícil do velho se aproximar, não sabíamos muito o que conversar, dois tímidos.

Mas eu ficava maravilhado com aqueles corredores estreitos, aquelas escotilhas, aquelas cordas com diâmetros enormes, que eu nunca tinha visto, e principalmente aquela cozinha, sempre com o cozinheiro festeiro, pois em cozinha nunca pode faltar alegria. Aqueles refeitórios com tanta fartura, a casa de máquinas...

Aqueles homens diferentes, uns de pouco falar, outros de falar muito, cada um com o seu sotaque. Eram representantes de todo o povo brasileiro, cada um com as suas vivências, acostumados às solidões, longe dos lares, em tempos que a melhor comunicação ainda eram as cartas. Só lembranças familiares, enquanto viviam o seu presente, como se eles fossem, e na realidade eram, na convivência, mais próximos entre eles que os próprios familiares.

Até que aquele homem do mar se aposentou, e desceu daquela escada para nunca mais voltar às galés. E aí o bicho pegou. Como conviver numa família, vinte e quatro horas por dia, e que ele mal conhecia? Aquele velho passou uma boa barra. E nós com aquele estranho que não era de falar muito e que se sentia, acho, como um estranho no ninho.

Ficar na rua XV, conversando com aposentados, e outros velhos desocupados, não se tornou a sua praia e ficar em casa se metendo nos assuntos domésticos não se mostrou muito produtivo.

Foi para a rua procurar ocupação; o velho era boa praça; só não se acertava bem em casa. Foi fazendo amizades, ele se tornava bem-vindo, uma personalidade bem preenchida de tantas vivências e cativava, passando muita simpatia, mas nós em casa ficávamos sempre assustados e ele também.

Mas o meu velho foi crescendo na sua nova vida em terra e não podia é ficar parado. Foi de mansinho abrindo suas trilhas, assim como tinha aberto no mar.

Dentro da casa, invisivelmente houve uma divisão, a parte onde ficava o velho isolado, e o resto da turma com a D. Lela, que não via com bons olhos, aquele homem direto dentro da sua casa, embora nesta altura ele ficasse lá no fundo.

Mas eu queria conhecer aquele velho, abrir algum caminho. Ia lá, meio assustado, a D. Lela, não apreciava muitos estes contatos, que poderiam tirar a sua primazia.

E o velho que foi homem do mar, dentro de casa, se sentia um peixe fora d’água e continuava difícil de se chegar, estava acuado.

Eu nunca pedi dinheiro para o velho, mesmo quando não tinha nenhum. Sempre soube me virar, mas não sabia que caminho tomar na vida. Empregar-me não queria mais, não tinha tido boas vivências com patrões e nem com horários.

Até um dia que aquele senhor me deu uma dica, e que eu poderia ter algum resultado. Disse que me emprestaria um dinheiro para ir lá para o Rio Grande do Sul, na cidade de Caxias, vender uma mercadoria, que por lá iria faltar, e que só ele e mais dois tinham conhecimento disso, e na volta eu lhe devolveria o capital.

Deu-me pouco dinheiro, para não me deixar folgar e ter que sair na rua vendendo a mercadoria.

E eu chegando lá, apesar de muito intimidado, acabei tendo ‘ajudas’ e me dando bem e gostei do negociar. Já aí, em Porto Alegre, comprei mais da mercadoria e fui para o interior e depois pelo Brasil inteiro. Perdi a vergonha de pôr a cara para bater no meio do mundo.

E aquele velho, que era do mar, e se deu muito bem também em Terra, tempos depois me falou, que não aguentava mais me ver trocando a noite pelo dia, sem uma ocupação definida.

E aquele velho, que eu nem bem conhecia, dizendo poucas palavras, me encaminhou para a vida, como num toque de bastão mágico, e eu passei a ser próximo dele e a admirar muito aquele velho, que era um lobo do mar e que estava agora em terra.

Foi um dos maiores homens e um dos maiores negociantes que eu conheci, pois se deu muito bem também em terra, e o que mais eu admirei. Nunca conheci ninguém com aquela bagagem e aquela maneirisse que ele tinha e olha que eu conhecia a rua.

A facilidade de abrir as portas, sempre com aquele sorriso de quem sabe porque está rindo, era uma coisa admirável.

Aquele velho se tornou o meu melhor amigo e ai quando ele morreu, ai já em outra cidade, com outra família, naquela perto do rio onde ele tinha nascido, aos oitenta e sete anos, eu não fui ao seu enterro, pois não aguentaria ver gente falsa e que o maltratou, chorando perto do seu caixão.

Fui andar no quintal e curtir o sentimento que estava sentindo e mandar pensamentos para o velho que com certeza estaria me esperando, mas ai a minha esposa, para a minha surpresa, se chegou e disse que tinha avisado para ele não nos esperar, mas que desejávamos uma boa viagem para ele.

Alguns dias depois fiquei muito contente, e sorri dentro de mim, quando uma irmã minha falou:

'Que nunca imaginaria ver tanta gente no enterro do nosso velho e que um nosso primo, o que tinha me avisado da morte dele, muito rico, e muito chegado do velho, já tinha providenciado  tudo de primeira na parte material possível, para a ida do nosso velho quando ela lá chegou'.

Mas para mim, que o conheci tanto, mesmo só quando já era adulto, não foi nenhuma novidade todo aquele carinho pelo meu velho.

Aquele meu velho que era muito boa praça, mas nunca tinha aprendido a nadar,  nem  conviver em família,  e se sentia um peixe fora d’agua dentro do nosso lar.

‘Não é o lugar em que nos encontramos nem as exterioridades que tornam as pessoas felizes; a felicidade provém do íntimo, daquilo que o Ser humano sente dentro de si mesmo’ Roselis V Sass (graal.org.br)
Poeta

Poemas de alegría :  La curación de la música
Montañas guardianes del cielo
Arrogantes intentan batirte
Valentía orgullosa de la hormiga
Creyente que la sepultura
solo una entrada es
La música cruza tus valles
Se aloja contigo en la cumbre
Saludando al Dios que clama
justicia a la mañana
Cantos de sirenas
curación de las dagas
Así incitas invitando a la tierra
que imite tus sonidos imantados
en todo lo creado
La música cura y espanta a demonios
no invitados a la fiesta
Los efluvios se escapan
fluyen e irradian
vida transportada
desde los confines infinitos
Limpia como la nieve blanca
te arrastra mendigando perdón
por las montañas
Subes y bajas
sin saber dónde te encuentras
Persigues la gloria
de ser vencedor de las estrellas
que aplauden tu oda
al dar vida a tu hora
la Música sanación
del orgullo de ser hombre
Imitadores de la naturaleza
que quiere compartir su entereza
Vino de dioses
que paladar humano degusta
Vuela, declama , danza
como una niña dando vueltas
agarrada a su creador
Sonrisa inmensa de amor
refleja aquel en su rostro
Orgulloso de su obra
Gigante inmortal con zapatillas
sin pies que cubrir
todo te es permitido
mientras te sujetes a su verá
el resto te sobrará



Derechos reservados
15/01/2019


Dikia
Poeta

Sonetos :  Para mim e para você
Queria que seu amor
fosse uma luz a me guiar
e me desse a esperança
de que tudo iria melhorar...

Queria que seu corpo
me fizesse navegar
pelas veredas da vida,
sem medo de naufragar...

Queria em você uma deusa,
que viesse em minha defesa
quando eu corresse perigo...

Queria ser seu abrigo,
seu defensor, sua riqueza,
seu amor e seu amigo.

A.J. Cardiais
20.08.2017
Poeta