Poemas infantiles :  QUE SE JULGUEM OS CULPADOS
Quatro mil mortos
Sessenta mil feridos
Esse senhor não tem remorsos
De tantos jovens perdidos.

É a ambição do Imperialismo
Conquistar sem olhar a meios.
E neste infeliz realismo
Porquê há Países alheios?

Estes mortos e feridos
Todos jovens americanos
Mas quantos desaparecidos
Nestes últimos cinco anos?

Milhares de dólares desperdiçados
Centenas de familias enlutadas
Órfãos que ficam sós, abandonados
Ficando com as explosões das granadas.

Espero que esta barbaridade acabe
E quando a agressão tenha acabado
É ao povo do mundo que a missão cabe
De não deixar passar estes crimes em julgado.

A. da fonseca
Poeta

Poemas infantiles :  A LUA E O SOL
-Bom dia, quentinho Sol!
-Boa noite linda Luasinha!
O Sol acabava de se levantar, ainda esfregando os olhos, procurando forças para o intenso dia de trabalho que ia começar.
A Lua tinha acabado a sua tarefa e lá se ia deitar. Sim por que o Sol e a Lua, trabalhavam por turnos, o Sol, trabalhava de dia e a Lua de noite.
Entretanto eles tinham ainda alguns minutinhos para falarem e saberem novidades.
-Então como passas-te a noite, Luasinha?
- Bem!... Sabes bem que sou muito vaidosa!? Sabes porquê?
Por que durante a noite, muitos olhos me admiram.
Os meninos e as meninas admirando os meus grandes olhos e falando com os seus paisinhos em os questionando sobre mim.
E depois... e depois há os poetas! É giro de os ver de papel e caneta na mão, coçando a cabeça, escrevendo coisinhas de amor. Ai... como eu fico toda vaidosa!
O Sol ouvia a Lua se gabar da sua noite e estava triste.
-Ò Sol... parece-me que estás triste, o que tens?
o Sol olhou a Lua, fechou os olhos de tristeza e disse:
-Pois é! Para ti todos olham e eu que passo os dias de inverno para os aquecer, a Primavera para fazer desabrochar as flores e no verão fazer bronzear as meninas e as senhoras, que depois andam todas vaidosas do seu bronzeado, para mim... para mim... ninguém olha e encontram como desculpa que eu lhes faço mal aos olhos, mas que ingratidão!
A Lua escutava com atenção e ao mesmo tempo com o coração magoado, ela que pensava que dava amor para todos e para o Sol ninguém olhava, é ingrato, todos temos nossos deveres e devemos ser olhados da mesma maneira.
-Até amanhã quentinho Sol!
-Até amanhã Luazinha!

A. da fonseca
Poeta

Poemas infantiles :  Às formigas
Às formigas
Será que formiga tem faro?
Não, não deve ter...
Formiga não tem nariz,
você não vê?
Então como será que ela sente
o cheiro das coisas?

Lá em casa tinha uns pães
que estavam bem escondidos.
As formigas descobriram,
deixaram todos perdidos.

Até o pobre do gato
sempre perde sua comida,
porque o seu prato
vive cheio de formiga.

Formigas comem nossas comidas,
destroem nossas plantas,
mordem nossas vidas...
Como podemos chama-las
de queridas?

A.J. Cardiais
28.04.2011
imagem: google
Poeta

Poemas infantiles :  Atropelaram o Sapo
Atropelaram o Sapo
Em plena avenida
no centro da cidade
um sapo acha de passear
no meio dos carros
que passam a toda velocidade...

E o que foi que aconteceu?
Atropelaram o sapo
e o sapo morreu!

As pessoas que passam na rua
olham o acontecido,
cospem e insinuam:
Xi, atropelaram um sapo!

Os namorados na praça
beijam-se absortos
felizes e feridos
porque alguém atropelou um sapo.

Eu perco o sinal, não atravesso a rua,
o sinal fechado, abre...
Um bêbado que passa, cambaleia e insinua:
Cuidado, já atropelaram um sapo.

Então as pessoas se reúnem
e começam a gritar
esperando que as autoridades
uma providência venham tomar
porque...
Atropelaram um sapo.

A.J. Cardiais
13.01.1982
imagem: google
Poeta

Poemas infantiles :  Palavra: um poema supérfluo
Palavra: um poema supérfluo
Deturpadas palavras más,
que os dicionários vão engolir.
Os poemas supérfluos hão de exibir
todas as palavras. Mas...

O abdômen, inimigo do homem,
e a barriga, aquela nossa amiga,
estão na maior briga
por causa de um nome.

O nome: substantivo desconhecido,
de pai e mãe abstratos.
Muitos nomes, muitos retratos
de fome e de povo subdesenvolvido.

Nome feio equivale a palavrão:
paralelepípedo, inverossimilhança...
Mas, nome feio para a criança,
é aquele que não se pode dar não.

Então eu grito: Rimas! Rimas à mão cheia!
E as mãos: cheias de calos.
Brigo, xingo, ofendo os cavalos...
Sou louco... Sou louco não, creia.

A.J. Cardiais
06.02.1990
imagem: google
Poeta

Poemas infantiles :  Gatinha Granfina
Gatinha Granfina
Esta gata só quer comer carne...
Não quer saber de ração.
Imagine se vai comer pão?

Essa gata é muito grã fina...
Ela pensa que eu estou “por cima”.

Quando fui reclamar,
ela me olhou e disse:
vá ver se estou lá na esquina.

A.J. Cardiais
18.08.2011
imagem: a.j. cardiais
Poeta

Poemas infantiles :  Quem será o culpado?
Quem será o culpado?
Meu gato morreu envenenado...
Quem será o culpado?
Será o vizinho,
que cria passarinho?

Será a vizinha,
que cria galinha?
Será o vizinho do lado,
pois é todo fechado
e não quer de ser incomodado?

Meu gato andou pulando
no seu telhado,
e ele ficou reclamando...
É, achando ou não o culpado,
ele acabará pagando.

Todo animal é abençoado.
Ninguém pode sair matando,
só porque o bichinho
está incomodando.

A.J. Cardiais
26.02.2013
imagem: google
Poeta

Poemas infantiles :  Dragones Pequeñitos en mi Jardín.
Dragones Pequeñitos en mi Jardín.

En mi jardín tengo siete dragones pequeñitos.
Los veo jugar entre ellos a echarse fuego.
Se echan fuego y se queman levemente y luego
Saltan, y se persiguen, y dan volteretas, y se muerden las alas.

Son unos dragones muy bonitos.
Uno es azul irisado y brilla al sol. Otro es verde, como un escarabajo.
Otro es fucsia. Otro de plata, y hay uno que es transparente.
Hay uno que es enteramente de oro. Y echa un fuego muy rojo por la boca.

El transparente es surrealista y mágico, y echa fuego transparente,
Vomita un fuego transparente que quema como el orujo de uva.
Y hay uno negro que se recubre de electricidad.

Las tapias de mi jardín son muy altas para que nadie me los robe.
Beben de una fuente un agua muy fría que está llena de libélulas.
Surgieron todos de mi corazón apasionado.
............................................................................
Francisco Antonio Ruiz Caballero.
Poeta

Poemas infantiles :  PEPA SE LLAMABA MI COMETA
Pepa se llamaba mi cometa
tenía cola rizada
!era coqueta!
La eché a volar un día
cuando vi que en el cielo
se perdía...
corría cuando el cordel pedía,
halaba pues ya no me gustaba
como iba perdida
sobre una nube blanca.
Pepa se llamaba mi cometa,
la hice de papel en retazos
de colores subidos
le puse ojos que buscaban
tesoros desde el cielo
y sonrisa compinche
que atraía a las aves...

Pepa se fue
quizás a otros lugares...
!pero vendrá algún día!


Nota: Cometa=barrilete para algunos lugares

Zza-caral todos los derechos reservados
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Poeta

Poemas infantiles :  EL GRILLO ESTRESADO
[img align=center]http://www.latinopoemas.com/uploads/img51ebeb4d3e8dd.jpg[/img]

Por la tarde me encontré
con un grillo descuidado
que saltaba desbocado
hasta que llego a mi pie.

Yo sin poder atinar
con el grillo en mi zapato
lo pensé bastante rato
como iba a caminar...

Lentamente lo miré
y sin querer ser osado,
estaba el pobre estresado
al momento lo noté!

Ya no lo quise asustar
encontró cobijo grato
por ahí andaba un gato
que lo quería cenar!

zZA


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Poeta