|
Aqui liberto minha alma, e trancafio minhas ideias. Aqui prendo meus sonhos, minhas ilusões, divagações, indignações...
Aqui estão meus momentos felizes, infelizes, desiludidos, apaixonados, perdidos, achados... Estão todas as loucuras, doenças e curas.
Todas as rimas possíveis e impossíveis, que eu consegui fazer. Tudo da minha vida que eu consegui escrever está aqui, nos meus poemas.
A.J. Cardiais 17.04.2011
|
Poeta
|
|
O que é viver? Tem gente que tem tudo, e não se sente feliz...
Fica aspirando uma "carreirinha de giz", para se iludir de que é feliz.
O que é morrer? Tem tanta gente morta nesta vida infame...
Eles se agarram ao poder ou ao nome, e não vivem nada, além da ganância.
A.J. Cardiais 13.10.2010
|
Poeta
|
|
Para todos os pontos que eu olho, só vejo vida onde tem amor. Qualquer coisa que se faça, se não tiver amor, não tem graça... Será algo "maquinal".
E máquina não é gente, pois não tem coração, não tem perdão e não vai além da programação.
Porém tem gente que age como uma "máquina": não tem coração, não tem perdão e não desvia nunca da sua intenção.
A.J. Cardiais 20.04.2011
|
Poeta
|
|
Eu queria muito a paz... Porém a paz, sem um amor, dá monotonia. Só que o amor, algumas vezes, nos tira a alegria.
Fica um tal de desconforto a paz sem o amor... A gente olha para tudo, e não vê vida.
Já não quero muito a paz... Agora eu quero mais é o amor. Com toda turbulência que ele queira vir.
Eu quero amor pra viver e sentir que a paz, é o verdadeiro amor que traz.
A.J. Cardiais 12.04.2011
|
Poeta
|
|
O poeta é um ser solitário... Com suas poesias, suas fantasias e sua observação, ele está sempre só, no meio da multidão.
Por tudo isso o poeta é um ermitão. Ele ouve, ele vê, ele sente... Tudo, de forma diferente.
A.J. Cardiais 17.07.2010
|
Poeta
|
|
Não sei se o que eu digo, já foi dito... Porém tudo que é bonito, deveria ser reescrito.
Às vezes tenho a impressão de que estou reescrevendo algo que já li ou ouvi.
As boas canções sempre ganham novas interpretações nas vozes de outros artistas.
Também as boas poesias deveriam gozar das mesmas regalias. Só que com outras visões.
A.J. Cardiais 17.04.2011
|
Poeta
|
|
Acordo e penso: meus poemas são pequenos, diante da imensidão de palavras...
Procuro uma que não consta na boca de um qualquer. Mas uma rima me vem logo. E rima, vocês sabem, é como mulher: Você ama, e manda ver...
Fujo de muitas situações para economizar espaço. Porém o espaço é esse mesmo. E para este poema só coube um laço: enforcar-me-ei com ele.
A.J. Cardiais 15.10.2010
|
Poeta
|
|
O que me inspira? Quem é que me toca esta vaidosa lira?
Quem sapateia nos meus tímpanos, emitindo estes sinais? Para mim, são bem reais.
Mas para quem não entende, não sabe como isso prende. Mas é uma prisão de amor...
A poesia me faz o favor de eliminar toda dor que sinto. Mesmo quando eu minto.
A.J. Cardiais 13.01.2010
|
Poeta
|
|
Ultimamente não vivo uma fase luminosa do amor. Aliás, não estou vivendo amor nenhum.
Ou melhor: não vivo, sigo. Sigo porque tenho que seguir. Mesmo sem ter para onde ir...
O pior de tudo é que, neste maremoto, nenhum porto me atrai.
Estou numa dessas tempestades da vida, em que a calmaria do amor nos joga.
A.J. Cardiais 09.05.2009
|
Poeta
|
|
Domingo à noite, nada pra fazer... Não quero ficar sentado, assistindo TV. Vou para o quarto ruminando pensamentos que me devoram. Tento expulsá-los, mas não consigo... Eles grudam em mim. Eles querem me destruir.
Imagine você, domingo à noite, sem ninguém, sem nem nada para lhe distrair... Conversar por conversar não é um “papo”. Não há nenhum “aprendizado” neste ato. É só jogar conversa fora... É deixar o tempo ir embora, e depois reclamar da falta de tempo.
Eu quero é aproveitar o tempo, mesmo sem fazer nada. Mesmo estando assim, com as pernas esticadas, eu estou fazendo algo: estou meditando... Estou estudando as situações. Estou explorando o desconhecido.
Depois, quando me perguntarem se tudo eu que escrevi foi vivido, eu responderei: nem tudo foi vivido... Mas tudo foi sentido.
A.J. Cardiais 08.11.2009
|
Poeta
|
|