Sonetos :  AMI MANERA
A MI MANERA.
por kin
Quizás debí saber que todo acaba,
que todo es tan efímero en el mundo,
quizás debí pensar por un segundo,
que el amor que tenía ya no estaba.

Quizás lo que ofrecía no bastaba,
y no fue suficiente ni fecundo,
o tal vez en mi alma de errabundo
no supe discernir lo que me daba.

Jugué con fuego sin pensar que quema,
y disfrute el vivir de forma extrema,
sin saber que el amor no tiene espera.

Así pasé de amante tras amante,
tomando lo mejor de cada instante,
y si gané o perdí fue a mi manera.
Poeta

Sonetos :  Soneto do medo
Soneto do medo
Por que não confessar
que sinto medo?
Por que guardar
este segredo?

Para que inventar
um novo enredo?
Sinto medo, sim!
O medo não é o fim.

O medo pode até ser
somente uma forma
de se proteger.

Mas não existe norma.
E quem sente medo,
nunca se conforma.

A.J. Cardiais
imagem: google
Poeta

Sonetos :  Tecendo em Verso ou Prosa
Tecendo em Verso ou Prosa
Escrevo em cima do medo,
embaixo da dor,
contando segredo
ou morrendo de amor...

Descrevo a aurora delicada,
o alvorecer cor de rosa,
a mulher apaixonada,
a mocinha fogosa...

Escrevo, com espinho,
o valor da rosa
e de um carinho.

E a rima formosa
vai tecendo o caminho
em verso ou em prosa.

AJ Cardiais

imagem: google
Poeta

Sonetos :  Extensão do Meu Sentimento
Extensão do Meu Sentimento
A poesia é a extensão
do meu sentimento.
Através dela tento exprimir
a emoção do momento.

Se estou indignado,
escrevo com indignação.
Se estou apaixonado,
escrevo com paixão.

Se estou divagando,
ela vai me levando
pra qualquer lugar.

Então vou viajando...
Vou sonhando...
Ruim é na hora de voltar.

A.J. Cardiais
imagem: google
Poeta

Sonetos :  Soneto da Informação
Soneto da Informação
Não analiso a poesia.
Leio e sinto.
Brinco, brigo, minto...
Mas tenho uma preocupação:

Qual é o nosso dever;
a nossa obrigação?
Não é “só escrever”...
É ser uma informação?

É ser uma ilusão?
É brigar contra o poder?
É propagar a paixão?

Não quero ser “só uma rima”...
Quero ser uma solução,
mesmo sem ser obra prima.

AJ Cardiais

imagem: google
Poeta

Sonetos :  O que choca
O que choca
Ver o nunca visto
às vezes é benquisto.
Às vezes a rima casa,
com a asa da imaginação.

Às vezes uma criação
te carrega pelos rios da emoção
e vai desaguar no mar
do seu coração.

Ver o nunca visto,
às vezes causa um atrito,
uma atribulação...

Às vezes o que choca
abre uma porta
para outra opinião.

A.J. Cardiais
imagem: google
Poeta

Sonetos :  El amor que no olvido
El amor que no olvido
El amor que una vez tocó a mi puerta
era de un hilo pérfido del viento,
voló en el corazón con desaliento
y me hizo yacer en la esencia muerta.

Ahora que ese amor me desconcierta
cuando la espina cruel de aquel momento,
sacaba del afecto intenso aliento
abandonado con la herida abierta.

¡Cuánto pesar perturba los sentidos
por ese breve amor, al que no olvido!
Quedé con su partida adolorido.

El amor que una vez vistió gemidos
cargaba restos de un dolor siniestro,
cayeron sobre mí, ofuscaban dentro.

Julio Medina
27 de junio del 2013
Poeta

Sonetos :  EL SANTO CACHON
por kin
Cuenta la mala lengua en estos lares,
vivía señorita muy puttana,
que ponía de forma muy liviana,
cachos a su marido en sus andares.

Y tanto que rodaron los hablares,
que fingió ocupación muy de mañana,
quería así pillarla tan ufana
en plena acción con otros ejemplares.

Así vio desfilar sin dar un brinco,
como fueron pasando y más de cinco,
sin contar los que estaban al acecho.

Por poco se desmaya el desgraciado,
el que nunca pensó que fuera armado,
con cuernos que nacieron en su lecho..
DE MI LIBRO "BUSCANDO UN SUEÑO"DE QM EDITORIAL,he extraído este poema.
Poeta

Sonetos :  Penumbra
Penumbra
Volver con esa angustia a encontrarte
de nuevo entre las rocas del camino,
pensativa, tratando de arrancarte
el pesaroso mal de amor dañino.

La niebla intensa ansiosa por dejarte
oculta del follaje vespertino,
con tanta oscuridad logré alcanzarte
antes que apareciera el fin indino.

¡Oh, gris penumbra, cuánto desencanto
despides alcanzando cegar su alma,
postrada ante el dolor causando espanto!

Ella lavó en la fuente de la calma
toda la furia dada a su existencia,
para librarse así de la inconsciencia.

Julio Medina
10 de junio del 2013
Poeta

Sonetos :  Assuntando a Madrugada
Assuntando a Madrugada
Acordo de madrugada
e a passarada me acompanha.
Um galo, cheio de manha,
canta para acordar o dia.

Alguém reclama: Ave Maria,
já são quatro horas!
E o poeta, sem demora,
coloca em sua poesia.

A madrugada está fria.
É um outono invernado
e o poeta está acordado

Assuntando a madrugada...
Ela não diz nada,
mas faz um barulho danado.

AJ Cardiais

imagem: google
Poeta