Poemas :  A nobreza de quem sabe sofrer
Eu faço amor com você,
esperando encontrar o amor
no meio ou no final.
Mas não encontro nada...

Parece que o amor
sai em disparada,
quando sente que haverá
mais um embate entre nós.

O amor detesta sua voz,
a minha entrega,
a sua frieza
e o que você me nega.

Entre nós há um amor partido,
um fruto não permitido,
neste purgatório de lar.
É melhor eu não desafiar
as leis da Natureza...

Vou deixar tudo seguir,
com a nobreza
de quem sabe engolir
tudo calado,
para viver em paz.

A.J. Cardiais
31.01.2011
Poeta

Poemas :  Percepção
Na primeira vez que eu a vi,
não achei “tão”...
Nem reparei.
Por isso não me derreti.

Na segunda vez,
já fazia um tempão
e não era mais agosto.
Nem era primavera, aposto.

Na terceira vez,
estava tudo dentro do prazo.
Então eu, soldado raso,
bati continência
com uma certa urgência
para esta percepção:
principiava uma paixão

A.J. Cardiais
28.06.2016
Poeta

Poemas :  Sem combustível
Ah o amor...
O que o amor não faz?
Ivan Lins cantou:
"O amor tem feito coisas,
que até mesmo Deus duvida"...**

Eu, que sempre disse
que sou movido a amor,
estou sem combustível...
Ficar sem amar é horrível!

Preciso, urgentemente,
me reabastecer...
Amar é a melhor forma
de prazer.

A.J. Cardiais
07.03.2010

** Iluminados
Ivan Lins
https://www.vagalume.com.br/ivan-lins/iluminados.html
Poeta

Poemas :  Meu coração pede perdão
O meu coração não está batendo...
Ele está soluçando.

O meu coração está sofrendo
por ver as coisas
que eu venho suportando.

O meu coração está chorando,
por não poder dar um jeito
em toda esta situação...

O meu coração,
por amar demais,
pede perdão.

A.J. Cardiais
Poeta

Poemas :  QUALQUER DIA UMA NOVA VIDA
QUALQUER DIA UMA NOVA VIDA

Canto os versos que nunca ousei
Digo as palavras que sempre calei
Faço os atos quistos que nunca fiz
Rio sem rubor dos passados micos

Lamento os sorrisos não dados
Lastimo os momentos não tidos
Agradeço os muitos partilhados
Coloco na mesa o todo guardado

Trago à tona todo o esquecido
Festejo as vitórias que só eu sei
E nomeio todos os insucessos
Compartilho todos os segredos

Liberto a alma de todos os medos
Abro e arejo a plenos pulmões
Solto todos os fantasmas escondidos
E recebo todos os meus detratores

E no banco da praça de alma limpa
Esqueço todas as ironias sofridas
Dou a palavra a todos os desafetos
E não esperando clemência perdoou

Dou chances a todos os ânimos
Aceito em paz todas as iras vãs
E depois que tudo tiver passado
Terei ofertado todas as guaridas

Vou ao sono de que a tudo perdoei
E de quem de tudo já pedi perdão
E no procurar um acordar mais cedo
Dou uma olhada ao céu agradecido
E por si só já iniciei melhor caminho

'Não é o lugar em que nos encontramos nem as exterioridades que tornam as pessoas felizes; a felicidade provém do íntimo, daquilo que o ser humano sente dentro de sí mesmo' Roselis von Sass - graal.org.br
Poeta

Poemas :  O que é vencer na vida?
O que é vencer na vida?
O que é "vencer na vida"?
É desmatar a floresta da imaginação
e plantar um "pé de cifrão"?

Muita gente leva a vida em vão...
Só existem bens materiais
na sua visão.

Se olha para o lado,
nunca enxerga um irmão:
enxerga um competidor...

Achando que todos estão aqui,
só para competir...

Essa gente precisa descobrir,
que o verdadeiro sentido da vida
é o AMOR...

Este sim, quem O acha
é um VENCEDOR.

A.J. Cardiais
28.08.2009
imagem: google
Poeta

Sonetos :  Soneto perpétuo
Questionar o amor,
é duvidar de tanta luz...
O que nos conduz,
senão o desejo de amar?

Eu fiz força pra rimar
e aceitar minha cruz...
Se minha arte é amar,
por que dominar quem me seduz?

O amor é quem nos eleva.
E a singeleza de sua rima
é uma força que nos pega,

leva pra baixo ou pra cima.
Entre o amor, tudo pesa:
um desenrolar de carinho e estima.

A.J. Cardiais
Poeta

Poemas :  A irregularidade do ato
Quando você decide,
atuamos bem
entre as quatro paredes.
A bola vai à rede
com regularidade.

Invadimos campos e cidades,
e matamos nossa sede de amar.
Aí é só felicidade...

Porém você é irregular.
Você não continua
com nossa brincadeira de amar.
Você me joga na rua.

Parece que você só atua
tentando prejudicar
minha vida e a sua.

A.J. Cardiais
09.07.2017
Poeta

Poemas :  Te amo... ¡Sí!...Perdóname mi amor.
TE AMO… ¡Sí!... Perdóname, mi amor.
Autor: Rabindranath Tagore
India 1861-1941


Poeta, filósofo y pintor indio nacido en Calcuta.
La primera parte de su obra está contenida en "Carta de un viajero en Europa" 1881, "Canciones del atardecer" 1882. Después de su matrimonio en 1883, continuó su larga carrera literaria, destacándose especialmente como poeta, con obras como "Gitanjali" 1912, "El Jardinero" 1913, "Luna Creciente" 1913. En 1913 recibió el Premio Nobel de Literatura y en 1915 fue nombrado Caballero por el Rey Jorge V. Esta es versión de: Zenobia Camprubi de Jiménez, esposa del Poeta Juan Ramón Jiménez. En edición de la Editorial Aguilar (Biblioteca Premios Nobel)
.


Referencias útiles son
https://es.wikipedia.org/wiki/Rabindranath_Tagore
y
https://www.youtube.com/watch?v=jVxqHFB5b04


Te amo, sí ¡Perdóname mi amor!...

Te amo, sí ¡Perdóname mi amor!
Pajarito que yerras tu camino, como tú, estoy cazada.
Cuando mi corazón se estremeció de dicha,
perdió su velo y se quedó desnudo.
Cúbrelo tú de piedad, ¡y perdóname mi amor!

Si no puedes amarme, ¡perdóname mi pena!
¡Pero no me mires así, desde tan lejos!
Me arrastraré callada a mi rincón
y me sentaré en la sombra, tapando con mis dos manos
la vergüenza desnuda. No me mires , no me mires,
¡y perdóname mi pena!

Si me amas, ¡perdóname mi alegría!
No te rías de mi descuido porque ves que mi corazón
se me va en este mar de ventura.
Cuando me siente yo en mi trono,
y reine sobre ti, tirana de mi amor;
cuando, como una diosa, yo te conceda mis favores,
sé tú indulgente con mi orgullo,
¡y perdóname mi alegría!
Poeta

Poemas de amor :  Madre
Me pediste que hiciera un poema para ti,
Por el día de la madre, escribí palabras vagas
Sin sentido, el amor es infinito
No tiene tiempos, no tiene edades, es un poema
Sin metáforas, ni sinalefas, no tiene rimas
Es tan perfecto, que el cariño de una madre
Supera cualquier verso de cualquier poeta
No tiene verbos, ni sustantivos es eterno sentimiento
Nunca cambia, es como desierto sin viento
Es como primavera en otoño, es una sonrisa
Tierna y dulce, en un día oscuro de niebla.

Por Conrado Augusto Sehmsdorf (Kurt)


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Poeta