|
Minha vida ainda não acabou, mas já está findando... Algumas coisas para mim deixaram de ter valor, e outras perderam o sabor.
Não estou achando a vida amarga... Não, não Senhor. Estou achando que é muita carga, muito tributo que querem nos impor.
Eu estou procurando um final mais sossegado: peço perdão pelos meus pecados, para eu chegar “do outro lado” em paz.
A.J. Cardiais 26.02.2010
|
Poeta
|
|
NATURALMENTE PAROXÍSTICO
En los labios de un lucero, la sed teje la sombra, del amor que no se evita, en el suspiro que se marchita, ante una flor inerte ya de luna, que lento la penetra con nueva vida, y riega cataratas más allá de su destino, naturalmente paroxístico naturalmente, con su última pureza transitoria, con su núbil desnudez azul. ¡Cielo soñado!.
Sí, sí. Dichoso vive un latido prolongado, en la virginal pasión sin impostura, en el fuego humano sin escisión, sin explicación ni plegadura, sin atadura ni vestidura, en la atildada ondulación de un rubí, en la entrega natural de una perla, al amparo del viento y de la lluvia, en la efusión que enriquece al tiempo, y atraviesa los incendios humedeciendo, al fuego verde
Naturalmente paroxístico, esplendente, refulgente, a pesar de la predilección intrincada. ¡En las hondas inquietudes dulcemente!. A pesar de las laberínticas pasiones. ¡En los párpados del cofre satisfecho!. Dilatando el firmamento estrecho. ¡Oh, entrega que comparte!. Derramado el momento inolvidable. ¡Oh, naturaleza que diviniza!. La eternidad palpable y perceptible. ¡Ahí por siempre!.
Autor: Joel Fortunato Reyes Pérez
|
Poeta
|
|
A nossa vida vale o quanto um juiz estipula de prisão ou de fiança.
Não importa se é adulto, não importa se é criança... Quando o juiz bate o martelo, a nossa vida dança.
A.J. Cardiais
|
Poeta
|
|
Poeta deixe sua porta aberta para essa dor sair... Faça esse medo sumir de uma vez, da sua testa.
Poeta, a vida é uma festa. Por mais que você não queira dançar, mas você está aqui. Você tem que participar.
Poeta, você é um sortudo... Enquanto todo mundo passa por esta vida sem observar as pequenas coisas, você observa tudo.
Poeta, deixe a porta aberta... A vida está querendo entrar novamente.
A.J. Cardiais
|
Poeta
|
|
O mundo gira em sons, palavras e gestos. O carro corre, avança o sinal, mas não vence o tempo que escorre lentamente.
O passado vai e, às vezes, vem à tona em um som, um perfume um lugar.
O mundo gira... Sempre no mesmo sentido. Enquanto nós vamos, voltamos, estacionamos e nos perdemos nos caminhos da vida.
A.J. Cardiais 01.11.1992
|
Poeta
|
|
O poeta pede carona às palavras para seguir sua estrada... O poeta é um clandestino, neste país chamado vida.
Seus argumentos não valem de nada, pois seu futuro é uma onda passada.
O que faz o poeta aqui, no meio dessa podridão? Será ele um espião?
O poeta observa as nuvens, enquanto a multidão observa o cifrão...
Será que ele conversa com Deus? Será que está pedindo perdão? Ninguém sabe... Nem ele!
A.J. Cardiais
|
Poeta
|
|
Dizem que a vida é um aprendizado. E quem não aprende por bem, aprende forçado. Analise a vida por você: quantas coisas você teve que sofrer, para aprender?
Quantas lições você repetiu? Quantas vezes você quis ir por um caminho, mas foi obrigado a seguir por outro, cheio de espinhos?
Nós não estamos sozinhos... Nós temos companhia. A vida é uma poesia cheia de metáforas: nem sempre quem tem (dinheiro) que dizer que “está bem”.
Você olha e não vê ninguém... Você não enxerga nada nessa estrada às vezes esburacada, às vezes asfaltada, às vezes enlameada...
Você não sabe de nada sobre essa estrada que é a vida.
A.J. Cardiais imagem: google
|
Poeta
|
|
Não posso esquecer você enquanto o tempo não me trouxer um outro amor...
Enquanto isso não acontece vou fingindo que amo a vida, para ver se a dor me esquece.
A.J. Cardiais imagem: google
|
Poeta
|
|
Sei da responsabilidade de destrinchar esta vida, e apontar uma verdade que muitas vezes é só minha...
Mas a poesia quando se aninha, não pergunta se tenho coragem... Ela passa-me sua mensagem e vai embora.
A poesia adora brincar com o poeta... Passa-lhe uma ideia besta e ele, contente, se "desembesta" para expor “sua ideia"...
Enquanto a poesia está rindo, o poeta está enfrentando uma verdadeira alcateia.
A.J Cardiais imagem: a.j. cardiais
|
Poeta
|
|
NO INTENTES TOCARME
Si en vida, no me abrazaste, ni me miraste, cuando esté muerto, no intentes tocarme.
Autor: José A. Monnin
Limpio-Paraguay
derechos reservados.
|
Poeta
|
|