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Eu posso escrever, por escrever... Eu posso escrever, e nada dizer.
Eu posso escrever, e ninguém saber ou ninguém ler... E se ler, não entender.
Tudo isso eu posso fazer. Tenho essa liberdade.
Escrevo por prazer e por uma necessidade. Fora isto, tudo é dever.
A.J. Cardiais 13.03.2011 imagem: a.j. cardiais
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Poeta
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Quando eu perco o fio da navalha, a poesia encalha ou muda de direção...
Ai navego na contra mão, e a alcateia me estraçalha... Não tem santo que me valha dessa “desconstrução”.
Quando eu perco a ideia, entro em parafuso e nada me norteia.
Você não sabe o que é isto... Fica tudo confuso pra quem quer ser bem visto.
A.J. Cardiais 12.04.2015 imagem: google
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Poeta
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A poesia está por aí... pelo ar. O poema está na terra, no mato, na guerra... Está no ato de rimar.
O poema é articulador. A poesia é só amor. A poesia é como se fosse mulher:
Cheia de beleza... O poema é pé de chinelo. A poesia é nobreza.
O poema é o martelo martelando a dureza. A poesia é o belo, exibindo sua beleza
A.J. Cardiais 20.04.2015 imagem: google
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Poeta
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Não falo tanto dos meus amores. Falo um pouco das minhas dores, das minhas alucinações e dos meus questionamentos.
Penso ser igual a todo mundo, mas todo mundo me acha diferente. O poeta Cássio Jônatas disse num poema: “Eu não me encaixo, eu não me acho”...
Cássio, eu também vivo assim. Será que a poesia tem dó de mim? Será que a culpada é ela?
Sem motivo chego à janela, só para arejar... Olho o horizonte, e começo a poetar.
A.J. Cardiais 25.04.2015
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Poeta
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Meus poemas estão perdidos pela internet da vida. Estão procurando uma saída pra não serem só consumidos.
Hoje tudo é pra consumo. E o homem é o consumidor. Por isso que não me acostumo: estou mais pra conservador.
Não sei simplesmente descartar algo que ainda me satisfaz. Sou mais de conservar.
E nesse negócio de leva e traz, alguma coisa tem que ficar... Senão a história da vida jaz.
A.J. Cardiais 17.04.2015 imagem: google
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Poeta
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Estou com os sentidos em estado de alerta... Deixo a porta aberta, para o poema entrar.
Ele pode estar em qualquer lugar: numa canção, na imaginação no céu, no mar, no ar...
Quando o poema vem, sem a gente esperar, ele nos faz um bem...
É tão bom escrever sem saber no que vai dar. Dá sentido ao meu viver.
A.J. Cardiais 11.09.2014 imagem: google
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Poeta
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O mundo é imperfeito, ou tudo está perfeito? Por que as pessoas são cada uma de um jeito?
Se todos fossem iguais, o que seria de nós? Quem é que se importa com esta joça?
E o pobre do poeta rimando, ruminando, se torturando...
Procurando uma saída para continuar existindo em sua própria vida.
A.J. Cardiais 01.01.2015 imagem: google
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Poeta
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Cuantas veces vencí estando vencido, otras tantas perdí buscando un sueño, el mundo en mis anhelos fue pequeño, y si gane o perdí fue merecido.
A la envidia feroz le di mi olvido, y soporte el dolor siempre risueño, por vencer la miseria puse empeño, y fiel a mis principios he vivido.
Y cuando sientes que la vida oprime, el hambre canta y la desgracia gime, y queriendo vencerlas te obsesionas.
Siempre el mar se burló de las quebradas, que me puede importar penas pasadas, reír llorar,aplausos o coronas.
kin Mejia Ospina.
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Poeta
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Na cabeça do poeta nem sempre tem poesia. Às vezes está tão vazia que nada lhe completa.
Parece o vazio do universo, o vazio de tudo. É justamente porque o mundo está ficando complexo.
O poeta escreve um soneto vazio – não metrificado – porque o soneto é limitado
e se arruma do mesmo jeito. São quatorze versos: dois quartetos e dois tercetos.
A.J. Cardiais 26.04.2015 imagem: google
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Poeta
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Cada poeta transita no mar de poesia, conforme sua ideologia. Cada um tem uma filosofia de como navegar neste mar.
Uns navegam de uma forma, outros navegam de outra. Não existe uma norma para se ficar “à mostra”.
O poeta que não se conforma, range os dentes e faz poemas “contundentes”.
O poeta obediente, segue as normas fielmente, buscando poemas “excelentes”.
A.J. Cardiais 28.01.2015
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Poeta
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