Poemas :  Bem aventurados
Bem aventurados
Quem luta por um mundo de paz,
não perde a vida combatendo causas bobas.
Tem muitas pessoas mortas
por cobrarem seus diretos
a pessoas “tortas”.

Quem gosta de tirar “satisfação”,
quem gosta de discutir opinião,
quem não leva desaforo...
Muitos estão morando no chão.

Enquanto muitos querem ser “brabos”,
Jesus disse: “Bem aventurados
os mansos”.

A.J. Cardiais
28/01/2013
imagem: google
Poema do livro Labirinto
Poeta

Poemas :  Mulher: obra prima de Deus
Mulher: obra prima de Deus
Dizem que Deus
fez o homem de barro.
Moldou, esculpiu,
soprou: deu-lhe vida.

Então se Deus fez a mulher
da costela do homem,
Ele usou na mulher
um "material" melhor.

E como Ele já estava
com mais experiência
sobre "fabricação" humana,

Fez a mulher mais bem feita.
Mulher, seja o que você é:
uma obra prima de Deus.

A.J. Cardiais
imagem: google
Poeta

Poemas de reflexíon :  Passatempo
Passatempo
O meu passatempo
é o tempo...
Com o passar do tempo
eu invento
um novo momento
para me divertir.

O que há de vir
virá com o tempo
enquanto eu existir.

O meu passatempo
no momento
é querer rir...

Rir da vida que passa:
às vezes engraçada,
às vezes sem graça;

Às vezes sem nada:
sem pão, sem ação,
sem prazer,
sem, nem mesmo, viver.

A.J. Cardiais
13.07.2007
imagem: google
Poeta

Sonetos :  Segredos da vida
Segredos da vida
Fico escrevendo coisas
(talvez sem importância)
para ir levando a vida,
até a “última instância”.

Com a mente distraída,
(mas levando tudo a sério)
tento descobrir o mistério
até a hora da minha partida.

A vida não é brinquedo.
Mas se não levá-la brincando,
você acabará apanhando.

A vida guarda um segredo,
que só lá “do outro lado”
é que será revelado.

A.J. Cardiais
imagem: google
Poeta

Poemas :  Inconcebible
Inconcebible

Por dentro la sombra me alumbra
el ojo sediento en la risa baldía
del fulgor de la noche cerrada
ningún día se escapa del luto
ni el último rayo murmura
del placer herido al beberlo.

En tanto un pañuelo machaca una lágrima
de cien millares de ausentes alientos
en las estrellas perdidos con miedo.

__¡ Ah, riqueza de muerte !. Aquí, allá,
entre el aire, la tierra y el agua.

__¡ Oh, esperanza !, tú también eres
fantasma perdida.

Perdida, esperanza, fantasma,
en la mesa que la soledad habita,
por las casas, del vacío, de los miles
olvidados ; de lengua en lengua,
en la mirada que calla su escarcha
hasta el cuello del alma enferma.

¡ No, no !... A la muerte, no lleves tantos,
¿ A dónde se irá tanta vida perdida ?
Tan inútilmente,
como la pobreza se extiende,
y el mismo olvido,
vive entre calles y techos...

Inconcebible
Donde solo vive más la ausencia abundante
Inconcebible
Con la muerte presente en la luz y la sombra
Inconcebible... ¡ Para quien no lo sabe ni vive !


Autor : JOEL FORTUNATO REYES PEREZ
Poeta

Poemas :  Rodeio
Rodeio
Um índio que ligeiramente passa,
(moderadamente pensa
e age naturalmente),
sente que a vida é uma natureza
de natureza mansa e índole dominada...

O índio é o meu desconhecido lado,
desalentado pelo outro: o letrado,
forrado de papel celofane,
com areia prateada e mil e um
lamês de ilusão...

Nessa mansidão, segue em vão
meu coração de sangue guerreiro dominado...
E não há psicólogo
para retirar de mim os louros e as glórias
deste lado.

Só que minha mente
me provoca um "frouxo arraso”,
quando o outro lado (o letrado)
quer levar uma vida melhor...

Quando ele cobra isso de mim,
coitado do meu índio...
Coitado do meu selvagem,
que encara tudo com esperança...
Que tem fé até em merda de boi.

Pobre índio que mora em mim...
Segue-me, como sempre,
esperando calado,
o sol nascer novamente.

A.J. Cardiais
25.06.1982
imagem: a.j. cardiais
Poeta

Poemas :  Poetizando-me
Poetizando-me
Na poesia da minha vida,
tem horas que há rima rica;
tem horas que há rima pobre...
Tem horas que a rima encobre
um mar negro de situações...

Tem horas de muitas emoções.
(por sinal, é o que mais há)
Tem horas de meditar
e me distanciar
desta velocidade moderna.

Tem horas que é de eterna
calmaria ou falta de vento.
Pois é neste momento
que espero a poesia
trazer-me algum alento.

A.J. Cardiais
imagem: google
Poema do livro Um Quase Nada
Poeta

Poemas sociales :  Poeta do mundo
Poeta do mundo
Sou um poeta do Mundo.
Sou um poeta da vida...
Vivo com a alma ferida
por ver tanta desumanidade.

No campo ou na cidade
a gente só vê poluição.
No campo, devastação;
na cidade, a “consumição”.

Consumição por vaidade.
Tudo em busca da felicidade;
da procura louca por prazer,
achando que isto é que é viver.

E a VIDA indo de mal a pior...
Enquanto o homem
só pensar “no seu melhor”,
as outras VIDAS vão morrendo
ao seu redor.

A.J. Cardiais
imagem: google
Poema do livro Pró Natureza Pró Natureza
Poeta

Poemas surrealistas :  LA BALANZA DE LA VIDA
Cuando abrazo al amor,
abrazo al odio,
veo la felicidad,
veo la tristeza.

Existe la vida,
también existe la muerte,
las dos caras de la luna,
su claridad,
y su oscuridad.

La balanza de la vida,
en su máximo equilibrio,
lo divino,
y lo siniestro,
conviven entre si.

Siento el romance,
siento la tragedia,
ambas cosas son necesarias,
al igual que la unión entre hombre y mujer,
la balanza no debe ser alterada.

Erick R. R. Torres
(Ángel Negro)
Poeta

Poemas :  Vivendo e poetando
Vivendo e poetando
Talvez por ser poeta,
eu sofra mais
do que os outros mortais.
Mas posso afirmar
que vivo muito mais.

Eu vejo a vida
numa gota de orvalho.
Eu vejo a vida
pendurada em cada galho...

Enquanto os outros só vivem
se estiverem participando,
eu vivo “a coisa”
mesmo sem participar.

A.J. Cardiais
30.01.2011
imagem: google
Poeta