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Não "me fiz" poeta, nem me acho Poeta... Mesmo porque não sei qual é a diferença.
O que é ser Poeta? Lunático, romântico, sonhador, tecedor de palavras, atirador de versos, guerrilheiro de ideais ou alguém que sabe manipular palavras em versos?
Eu, que sempre fui como sou, sou meio controverso. Sempre amei, comi, bebi, sofri... Andei por lugares desconhecidos sem para quedas, sem guarda chuvas...* (Jorge Luis Borges não fez nada disso).
Sempre procurei saciar todas as minhas sedes. (menos a de amar) Agora estou aqui me perguntando: Isto é ser Poeta?
A.J. Cardiais imagem: google
*Obs. Jorge Luis Borges Poeta e Escritor argentino em: Instante - Doces Palavras
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Poeta
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Venho por estes mal traçados versos mostrar assuntos diversos, de situações reais.
Venho, sem “traços intelectuais", falando de coisinhas banais e do sofrimento do povo deste nosso país.
Não preciso dizer quase nada, pois a “imagem” já diz:
Este povo é feliz, porque nasceu para ser... Mas a situação é de entristecer.
A.J. Cardiais imagem: google
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Poeta
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Entre estudos e paciência, à procura dos versos perdidos, nós somos dissolvidos no ácido da ignorância.
Entre papeis e canetas, desenhando contemplações, onde nascem as emoções, embrenham-se os poetas.
Quando, caindo os cometas em rimas leves de luzes, poemas virarão cruzes e expulsarão os capetas.
A.J. Cardiais Imagem: google
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Poeta
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MELODIOSO
Voy Tocando Sinfonías En pinturas. Lejanas cuerdas. Las nieves blandas. Entre los otoños primaverales. Al encuentro de los versos esculpidos. En la música de mariposas y escorpiones. En el mismo corazón de una sonrisa.
Me Lo Dioso. Caía como el mar. Entre los párpados. ¡Al soñar líquido!. ¡Al cristal enamorado del vitral!. ¡Almendrado del cárdeno destino!. Me Lo Dioso.
Amar al último mar herido. Al horizonte clavado bajo. Entre las espumas indecisas. ¡Qué la madera hace de acero!. Tangible. Moldear. Del tiempo, las campanas pensativas. Del pentagrama sepultando la seca senda.
Melodioso, sí, así como también en el fondo, lo eres, me lo dices, al escucharlo del trueno,del infinito silencio del allá agridulce. En una noche perdida. ¡Encendiendo las estrellas!. Y una luna instantánea.
Voy, me dices, casi humano. En la efervescencia de un edredón. Redecorando sueños por venir, elaborando perlas. ¡Más allá de las conchas, en el alma del aliento!. ¡En la obscuridad qué fosforece!.
Como... Pintando melodías al viento. Estando. Cincelando tintas, las palabras dúctiles. En
La música atravesada por la luz. Rodeándome. Marejadas, glaciaciones y volcánicos latidos. De mariposa y escorpión. ¡Silencio!.
El mal parece miel, y el odio el dios oso. ¡Melodía mortal del silencio involuntario!. Cuando... Melodioso. Es el subsuelo olvidado.
Autor: Joel Fortunato Reyes Pérez
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Poeta
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Depois de ler: Rumen Stoyanov Manoel de Barros, Paulo Leminski Humberto Ak'bal, etc, etc e tal, inflo-me de dúvidas sobre a minha condição:
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Mario Quintana é quem me salva desse mar de interrogação, quando diz na sua crônica A Poesia é Necessária: * “... Todos deveriam fazer versos. Ainda que sejam maus. É preferível, para a alma humana, fazer maus versos a não fazer nenhum...”
Bem, o Poeta falou... Aqui estou.
* Mario Quintana Em: A Poesia é Necessária A Vaca e o Hipógrifo.
A.J. Cardiais
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Poeta
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Estou aqui esperando que os versos desçam... Espero que eles não venham em bandos atropelando a minha cabeça.
Estou aqui fustigando a dona Inspiração... Tem horas que ela vem sem eu esperar.
Quando eu me preparo, ela faz charminho e não me dá atenção.
Por que ainda espero por ela? Porque quando ela vem eu voo mais alto do que avião.
A.J. Cardiais 04.11.2010 imagem: google
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Poeta
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Solto meus sentimentos nos versos... Deixo-os irem de braços abertos, sentindo os ventos das emoções exprimidas.
Despejo o orgulho do poeta na enxurrada de palavras que invadem minha cabeça, e deixo que elas se arrumem ou arrumem-se como melhor pareça.
Peço que elas fiquem bonitinhas, bem comportadinhas, para quem lê-las nunca esqueça.
A.J. Cardiais 11.10.2010
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Poeta
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Muito reclamei por ter que levantar à noite para escrever; por ter que ruminar ideias remoer palavras, estruturar versos...
Sempre o mesmo movimento: deita, levanta, escreve... Pensa, repensa, rabisca... Isso não vai dar em nada! Grita minha razão, desesperada.
Um dia foi-se: cortaram o cabo, o elo, a inspiração... Ficou só preocupação.
Hoje ela voltou, iluminando minhas noites... Ah, quanta emoção!
A.J. Cardiais
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Poeta
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No, no fue tan efímera la historia de nuestro amor: entre los folios tersos del libro virginal de tu memoria, como pétalo azul está la gloria doliente, noble y casta de mis versos.
No puedes olvidarme: te condeno a un recuerdo tenaz. Mi amor ha sido lo más alto en tu vida, lo más bueno; y sólo entre los légamos y el cieno surge el pálido loto del olvido.
Me verás dondequiera: en el incierto anochecer, en la alborada rubia, y cuando hagas labor en el desierto corredor, mientras tiemblan en tu huerto los monótonos hilos de la lluvia.
¡Y habrás de recordar! Esa es la herencia que te da mi dolor, que nada ensalma. ¡Seré cumbre de luz en tu existencia, y un reproche inefable en tu conciencia y una estela inmortal dentro de tu alma!
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Poeta
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Vejo minha vida escorrendo entre os versos... Não era isto que eu queria, mas confesso: isso me alivia.
Torna-se um desabafo dizer o que penso, o que sou e o que faço.
Não preciso de analista, tendo a poesia como divã.
A.J. Cardiais
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Poeta
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