Poemas :  Jogo literário
Jogo literário
Os poetas estão por aí,
procurando sair
deste mundo falso...

Os poetas estão dando salto,
tentando pegar
na borda da vida.

Ser poeta não tem saída:
é uma bola dividida.
Ou você chuta, sem medo
de perder o pé,
ou você será só mais um
jogador qualquer
neste jogo literário.

A.J. Cardiais
16.12.2014
imagem: google
Poeta

Poemas de reflexíon :  Um dilema
Um dilema
Estou aqui reclamando da minha "vidinha",
enquanto tem alguém por aí que,
se tivesse uma vida igual à minha,
se sentiria feliz...

Isto é um poema?
Não sei...
Para mim é um dilema.

A.J. Cardiais
03.03.2010
Poeta

Poemas :  No outono da vida
No outono da vida
Nasci no outono...
Estação das frutas.
Talvez eu esteja
no outono da vida.
Quando eu estava lá atrás,
nunca imaginei o que eu seria,
quando estivesse aqui, agora.

Escutando uns clássicos
da música erudita,
medito:
o quê fiz na minha vida?
Acho que fui como uma cigarra...
Só curti a vida.
Nunca pensei no inverno.

Eu nunca seria uma formiga.
Teria perdido a vida.
No pouco ou muito
da vida que me resta,
continuo cigarra:
ainda insisto em fazer festa.

A.J. Cardiais
31.03.2009
imagem: google
Poeta

Sonetos :  Opiniões sobre viver
Opiniões sobre viver
Meus cabelos mostram minha história:
antes castanhos, agora brancos.
Antes eram rebeldes,
agora estão mansos.

Meu pensamento vasculha
minha memória...
Procura a trajetória
da minha vida.

Olhando no gráfico,
não dá para entender...
Finalmente, o que é viver?

Cada um tem uma opinião:
uns acham que é usar o coração.
Outros acham que é enriquecer.

A.J. Cardiais
03.12.2009
imagem: google
Poeta

Poemas :  A linha da vida
A linha da vida
O futuro é daqui a pouco,
mas eu não posso vê-lo...
Vida é um carretel de linha,
ou um novelo:

Quanto mais desenrolamos,
mais tende a embaraçar.
Quem costura, não espalha a linha.
Vai usando-a devagar.

Quem só faz brincar,
e a espalha pelo chão,
depois tem que desembaraçar.

Aí veremos com quantos nós,
essa linha vai ficar...

A.J. Cardiais
06.11.2006
imagem: google
Poeta

Poemas :  Isla Ignorada
ISLA IGNORADA

Gloria Fuertes
(española)
28/07/1917 - 27/11/1998


Soy como esa isla que ignorada,
late acunada por árboles jugosos,
en el centro de un mar
que no me entiende,
rodeada de nada,
sola sólo.
Hay aves en mi isla relucientes,
y pintadas por ángeles pintores,
hay fieras que me miran dulcemente,
y venenosas flores.
Hay arroyos poetas
y voces interiores
de volcanes dormidos.
Quizá haya algún tesoro
muy dentro de mi entraña.
¡Quién sabe si yo tengo
diamante en mi montaña,
o tan sólo un pequeño
pedazo de carbón!
Los árboles del bosque de mi isla,
sois vosotros mis versos.
¡Qué bien sonáis a veces
si el gran músico viento
os toca cuando viene el mar que me rodea!
A esta isla que soy, si alguien llega,
que se encuentre con algo es mi deseo;
manantiales de versos encendidos
y cascadas de paz es lo que tengo—.
Un nombre que me sube por el alma
y no quiere que llore mis secretos;
y soy tierra feliz —que tengo el arte
de ser dichosa y pobre al mismo tiempo—.
Para mí es un placer ser ignorada,
isla ignorada del océano eterno.
En el centro del mundo sin un libro
sé todo, porque vino un mensajero
y me dejó una cruz para la vida
para la muerte me dejó un misterio.
Poeta

Poemas :  Iludindo a vida
Iludindo a vida
Vivo um sonho dentro da realidade,
mas separo o joio do trigo.
Quando estou na tempestade,
procuro abrigo,
não dou uma de super-herói.

Não aceito desafios,
só “pra defender meus brios”...
Muita coisa eu deixo passar.
Não estou aqui pra brigar.

“Eu vim aqui foi pra vadiar.
Eu vim aqui foi pra vadiar.
Vadeia Cosme, vadeia.
Vadeia Cosme, vadeia...” *

... E assim vou iludindo a vida,
até que a morte nos separe.

* canto de Umbanda para Cosme e Damião.

A.J. Cardiais
15.02.2011
imagem: googe
Poeta

Frases y pensamientos :  Pessimismo sobre a vida - 2
Pessimismo sobre a vida -  2
A vida é uma beleza...
Mas tem uma mania:
às vezes dosa a alegria
com pitadas de tristeza.

A.J. Cardiais
19.09.2014
imagem: google
Poeta

Poemas de amor :  Mujer Ajena
Mírate mujer: copa de fino talle,
trago exótico con rodaja de luna, frente al mar.

Mientras transitas, enajenada y ajena,
mírate orlada por la estela del nunca jamás.

Mírate: delirio de mis sentidos,
poesía de otro, plagio temprano a mi tardo ideal.

Guitarra de arena y ámbar, mírate,
etéreamente pulsada por mi arresto pasional.

Mírate: meridiana en tu belleza
y tristemente ambigua en mi coherente realidad.

Ajena, en mi único presente y futuro sin ti,
en mi única, única vida mortal... mírate pasar.
Poeta

Poemas de reflexíon :  DR. CORNELIA PAUN HEINZEL : "El ritmo de la vida"
DR. CORNELIA PAUN HEINZEL : "El ritmo de la vida"
Traducción de Alfredo Cernuda

Yo camino en el ritmo entretenido de la música.
Yo vivo en el ritmo vibrante de la ciudad.
Yo me muevo en el ritmo misterioso de la vida.
Pero tu ritmo no es el mío,
y ni siquiera es el de ella,
aunque quizá nos sincronicemos algunas veces...

Yo respiro en el ritmo apasionado de la danza.
Yo pienso en el ritmo vivo de sus pasos.
Yo veo el ritmo de la vida de quienes me rodean.
Distinto al mío, en el tono y en el sonido,
y sin embargo, me sincronizo con el ritmo sin interrupción de los días que se suceden uno tras otro.

Nosotros luchamos en el impresionante vórtice de la vida.
Nosotros vibramos por cada segundo ganado.
Nosotros corremos detrás de un espejismo del desierto
que hemos elegido como realidad ideal.
Pero mi espejismo no es el mismo que el tuyo, o el suyo,
y siempre afecta a uno o a otro, pero nunca a todos.
Poeta