Poemas de desilusión :  A RESPOSTA DA SAUDADE

A RESPOSTA DA SAUDADE

Não me pergunte sobre as roupas
Espalhadas pelo chão
Se te observo a tua nudez
É que coube grande dádiva aos meus olhos
Não me pergunte sobre as palavras
Que soaram aos nossos ouvidos
Acenda um cigarro se achar preciso
Descontraída neste momento notarás
Que tais palavras eram frutos da imaginação
Descontrole total da nossa paixão
Não me pergunte sobre os corpos colados
Quando não faz sentido compreender algo
Neste momento de pouca sobriedade
Substitua as palavras pelas vontades
E encontrarás a resposta de estarmos juntos
Não me pergunte sobre o futuro
Ou sobre os dias que virão
Se hoje te espero é porque sei que podes vir
Não me pergunte sobre a liberdade de amar
Basta observar quando nos despimos
E calamos para o mundo
A realidade se faz presente em nosso quarto
Onde realizamos nossos sonhos
Não me pergunte sobre a dor da solidão
Se quando te sentis sozinha
Quando deveria estar ao meu lado
Se acaso sobre a saudade me perguntares
Então o silencio deverá responder por nós dois.

Pelo autor Marcelo Henrique Zacarelli
Agosto de 1997 no dia 18 Itaquaquecetuba (sp)

Poeta

Poemas de desilusión :  A PUTA DA VIDA

A PUTA DA VIDA

Coincidência ou não
A narrativa da vida
Passou-nos por despercebida
Coincidência ou não
Passou...
E não diga que foi em vão
Que a vida; a puta da vida
Assim tão vida, tão distraída
Coincidência ou não
Passou...
Assim termino, pois então
E não diga que foi em vão
Que a vida a puta da vida
Passou.

Pelo autor Marcelo Henrique Zacarelli
Dezembro de 2008 no dia 13





Poeta

Poemas de desilusión :  A MORTE

A MORTE

De que importa se morri...
Envenenado ou de saudades

Debaixo deste sol tão quente
Estou morrendo de sede
Da vontade que me consome
Estou morrendo de fome...

De que importa os verbos e predicados
O gato tem sete vidas!
Hó quantas miseráveis vidas ainda tenho?

Enquanto um menino morre de vontade
Morro de saudades
Ás vezes morro pela idade
Avançada, como no sinal vermelho...

Às vezes morro de vergonha
Morro de ciúme
Morro da rocinha, do Rio...
De janeiro, de dezembro...
Morro por uma bala perdida
Como um jovem suicida
Ou entorpecente
Como idoso sem os dentes...

O que me espera após a morte
Ao termino desta poesia
De que importam os erros de ortografia
Pois a morte não tem hora
E nem avisa.


Pelo autor Marcelo Henrique Zacarelli
Fevereiro de 2006 no dia 24
Itaquaquecetuba (SP)

Poeta

Poemas de desilusión :  A DOR DO PARTO

A DOR DO PARTO

Vara-me a madrugada
E me assalta de imaginações
Cala-me a voz
Como a noite sozinha
E vadia meus prazeres...
Segundos me separam
De realizar um absurdo
E detém-me acordado
Na prisão de um quarto;
Vara-me estranho julgar
Dilacera-me de indagações
Enfarta-me no algoz
Como a morte faminta
Na gula de haveres...
Vara-me em absoluto
Como o filho de fato
Que me parte neste ato;
Vara-me a luz que me cega
De terríveis alucinações
Cala-me coração em nós
Nesta despedida
Eis que é tua meus sofreres...
Segundos me separam
Deste mundo
Uma vida na qual dado
Foi tomado
Na mesa de um parto.

Pelo autor Marcelo Henrique Zacarelli
Village Dezembro de 2008 no dia 22

Poeta

Poemas de desilusión :  Indiferente como el viento
Indiferente como el viento.

Silenciosa la noche escucha un lamento.
De un padre que llora…
Su oculto tormento.

Quien le mira... no sospecha.
No imagina siquiera
La triste pena que le acecha.

El comparte con el humo de un cigarrillo que se fuma con nostalgia.
El pasado tan presente.
De su vida, de su infancia.

Ya no puede contener las lágrimas.
Gota a gota se le van escapando.
Abatido y de rodillas le pide a la luna.
Que nadie sepa que está llorando.

Porque, indiferente como el viento pasa el hijo por su lado, el hielo de su corazón entristece a su alma. Le mira, y los polvorientos recuerdos de su infancia, quieren huir de la cárcel de sus memorias. Mas los retiene, no quiere que escapen. Es lo único que de él hoy tiene, y se aferra a ellos tal como se aferraba él de sus manos... cuando era un pequeño.

¿Que hizo mal para que lo ignores?
¿Acaso no te dio todo su amor, su respeto y enseñanza?
¿Acaso no puso en tu camino flores… para que cruzaras con confianza?
¿Qué hizo mal para que lo ignores?

Hoy. El padre va viajando su silencio por el largo camino del olvido.
La triste ruta que lleva está borrando los recuerdos.
Sabe que perdió la lucha, a caído en la batalla.
Se ha resignado a su suerte y su corazón sangra.
Y aun así quiere a su hijo.
Que indiferente como el viento; golpea su cara.



f.n.h.a.
Poeta