|
O que sai de mim são respostas que não perguntei. O que penso que sei, são fumaças aos olhos da multidão.
A minha espada é a palavra. Com ela eu corto as ideias em pedaços de poemas.
O que penso que sei, está embutido na ignorância. O que ganhei com minha andança, foram calos nos pés da imaginação.
A.J. Cardiais 24.08.2016
|
Poeta
|
|
A minha riqueza quase ninguém vê, pois não aparece na TV, nem em qualquer meio de comunicação; não cabe em minha mão, nem se guarda...
A minha riqueza é volátil, é fértil, é fácil e difícil de alguém crer... Ela está no prazer e no sabor de viver.
A minha riqueza, com toda pureza, está na natureza. Rima com beleza e com saber.
A.J. Cardiais 18.01.2018
|
Poeta
|
|
Talvez por ter fama, ele deita e rola na grama. Faz de tudo com o poema e ninguém reclama...
Talvez por ter fama, ele pisa na lama, diz que é um poema e a platéia conclama...
Ele comete um pecado mas, porque é consagrado, ninguém acha errado...
Enquanto o povo comer calado, com medo de ser subestimado, sempre será prejudicado.
A.J. Cardiais 10.07.2016
|
Poeta
|
|
Por incrível que pareça, hoje é o dia nacional da Poesia... Não é madrugada fria, mas é madrugada. E eu aqui fazendo batucada, tamborilando nas teclas, sem lembrar de nada...
Acordei, enquanto meu amor dormia. Deu vontade de escrever, fiquei na maresia... Mas o poema tem um poder, que eu já conhecia: ficou martelando na minha cabeça...
Aconteça o que aconteça, faça chuva ou faça sol, a poesia é como um farol, iluminando a minha cabeça.
A.J, Cardiais 14.03.2018
|
Poeta
|
|
A poesia sai do universo do poeta, e vai para a mente do leitor.
Se o poeta sente uma dor, e joga na poesia, esta dor contagia...
Se o poeta sente um amor, e coloca na poesia, esse amor traz alegria...
Se o poeta nada sente, mas insiste em poetar o que chega à sua mente, isso pode lhe contagiar.
Por isso o poeta tem uma grande responsabilidade: dizer sempre a verdade. (Mesmo quando mente)
A.J. Cardiais 26.04.2016
|
Poeta
|
|
A minha voz oculta faz do poema catapulta pra jogar palavras fora
A ideia que me devora, quando encontra uma rima, grita logo: mãos pra cima! E toma a palavra na tora.
Ser poeta é uma tara que não é qualquer um que encara, por não ser um ofício. Fazer poema é um vício.
A.J. Cardiais 25.04.2016
|
Poeta
|
|
Dizem que quem tem medo de barata, sente a presença dessa .... ingrata, antes de qualquer pessoa. Mas não é um medinho à toa, é um medo incrível. Parece que uma pequena barata, (que qualquer criança mata) se transforma num monstro horrível. E tem um ator, que sente pavor. Quando vai começar a peça, o ator (o que sente pavor) grita: aqui tem uma barata!
Os outros atores ficam sem entender nada, com cara de interrogação... Aí o ator (o que sente pavor) pergunta: vocês não estão sentindo o fedor dela? (as atrizes se cheiram, cheiram uma às outras) e respondem: não! Daí o ator (o que sente pavor) diz: mas eu sinto... Ela está por aí me olhando... Só está esperado eu me descuidar para pular em cima de mim, com seu cheiro ruim.
Olhando para as atrizes e para a plateia, pergunta: vocês não sentem medo? Uma – Eu sinto, mas não é tanto. Outra – Eu sinto é nojo... (e faz cara de nojo) Outra – Eu também sinto é nojo... O ator, que sente pavor, então diz: vocês têm sorte.. Para mim barata é a morte. Se ela me tocar, o mundo vai desabar... Uma das atrizes fala: nossa, mas que tragédia... Por falar em tragédia, e a nossa peça? Quando é que começa? O ator, que sente pavor, responde: A peça... A peça... A peça é essa barata, que está me pregando uma peça! E antes que algo me aconteça, eu vou gritar, para que ela apareça: Apareça logo, sua barata fedorenta! Eu já senti sua presença!
Então alguém joga uma bola de papel no palco, e uma das atrizes grita: olhe ela aí! E todos saem correndo... A plateia não fica entendendo, mas acaba aplaudindo, em vez de vaiando.
A.J. Cardiais 10.05.2016
|
Poeta
|
|
Penso coisas, solto versos. Às vezes diretos, às vezes complexos.
Quando estou vazio, faço um poema imbecil, que deixa a alma do vate presa em algum combate.
Penso coisa, traço versos e lanço...
Quem tem medo de balanço não deve navegar, porque o mar é imenso e o tempo pode mudar.
A.J. Cardiais 14.01.2016
|
Poeta
|
|
A criminalidade está tomando o poder, e a sociedade se tornando criminosa.
Temos que matar para não morrer, deixando a morte cada vez mais poderosa.
As pessoas que representam as Leis, foram corrompidas e agora vivem perdidas no meio desse temporal, achando tudo normal...
A.J. Cardiais 21.03.2017
|
Poeta
|
|