Poemas de desilusión :  A MORTE

A MORTE

De que importa se morri...
Envenenado ou de saudades

Debaixo deste sol tão quente
Estou morrendo de sede
Da vontade que me consome
Estou morrendo de fome...

De que importa os verbos e predicados
O gato tem sete vidas!
Hó quantas miseráveis vidas ainda tenho?

Enquanto um menino morre de vontade
Morro de saudades
Ás vezes morro pela idade
Avançada, como no sinal vermelho...

Às vezes morro de vergonha
Morro de ciúme
Morro da rocinha, do Rio...
De janeiro, de dezembro...
Morro por uma bala perdida
Como um jovem suicida
Ou entorpecente
Como idoso sem os dentes...

O que me espera após a morte
Ao termino desta poesia
De que importam os erros de ortografia
Pois a morte não tem hora
E nem avisa.


Pelo autor Marcelo Henrique Zacarelli
Fevereiro de 2006 no dia 24
Itaquaquecetuba (SP)

Poeta

Poemas de amor :  para ti
Como decirte?
que tu presencia me nublan la mente
hasta hacerme ir y volver del nirvana.
que tus besos calidos son la mas clara muestra
de que el olimpo se puede sentir.

Como decirte?
que cada segundo a tu lado
es una playa de horas
que soy capaz de sentirme como un niño
jugando frente al mar cuando estoy junto a ti

Como decirte?
que tus palabras retumban en mi mente
y se repite tu "Te quiero "
como una letania.

Como decirte?
que tu aroma se penetra en mi hasta llegar a
mis neuronas y hacerlas vibrar de extasis.
que tu frescura viene a aliviar
mis recien adquiridas canas.

Como decirte?
que te Amo sin pecar de minimalista
sin quedar desnudo por dentro.
sin dejar de vivr este inverosimil sueño
que me mantiene despierto en las noches.
Poeta

Poemas de amor :  la niña de tus ojos


a mi niña paloma le envio estas palabras,
que fluyen como el agua de la fuente,
limpia, pura y transparente,
desde un manantial de ilusiones,
en donde cantan los gorriones,
donde no existen sinsabores,
donde solo se escuchan los rumores,
de los peces en el río,
allí no existe lugar,
para un corazón sombrío.

allí también la luna se baña,
que escondida entre las cañas,
quiere besar al rocío,
mientras el corazón mío,
la mira de mi cabaña.

si quieres venir a ella, debes seguir el sendero,
cualquiera,
el que encuentres primero...
el de la niña de tus ojos,
o el del simple... te quiero,
o el de... hija te necesito,
eres mi mundo entero.

Está la puerta abierta para que entres en ella,
el fuego está encendido,
se oye el crujir de la leña,
tengo un cuarto preparado para el vuelo de la cigüeña,
que traerá luz a tu alma...
en los ojos de una pequeña.

f.n.h.a.

Poeta

Poemas :  ve mi niña.
ve, ve mi niña, es hora de partir.
Corre, súbete al vuelo del viento...
y llega con él a los pies de la luna.
cántale, llévale una estrella,
y enamora con tu alma a un lucero,
ve, y se lluvia y sol de primavera,
se rocío de madrugada,
como poeta y brisa, que recorre los caminos...

f.n.h.a.
Poeta

Poemas :  soy
Soy el pajarillo aquel
que de cuando en vez,
llega a tu ventana.
Ese, el de trinar triste, pero armonioso.
Ese, el que va a beber de tus recuerdos.
El que esparce con el alma tu alegría.
.


f.n.h.a.
Poeta

Poemas de tristeza :  he buscado
He buscado sus rostros dibujados en las noches.
Sus inocentes sonrisas, en un rayo de luna.
He seguido sus llantos cual llover del camino.
Para tomar sus manos escondidas de las mías.
Y ha llorado mi alma, ocultando las lágrimas.
Que gota a gota cayeron... como el sinfín de mis días.

f.n.h.a


Poeta

Poemas de desamor :  Sacrifico tu olvido
Tu ilusión
se diluye en lágrimas,
que me abandonan,
igual que haz hecho tú...

Como una diosa,
indiferente y pagana,
azotas mis sueños
con el vendabal de tu huida,
los azotas y los arrastras,
dejandolos abandonados a su suerte
en medio de esta borrascosa soledad...

Y yo, inocente y confuso mortal,
sacrifico tu olvido en mi recuerdo
y me dedico humildemente a adorarte,
entregándote como ofrenda cada noche
mi inutil y gastada tristeza,
que vive llorando el vacío
de lo que no volverá...

Juan Leandro Alzugaray
Poeta

Poemas de reflexíon :  A MATÉRIA QUE RENEGAS

A MATÉRIA QUE RENEGAS

O que mais pode me doer que a solidão?
Meus ouvidos estão cerrados
Exceto a o som estridente
Desta matéria impulsiva;
Madeira e cordas
Ombros e mãos de um angustiado;
Que ao decorar as notas
Absorveu a alma de um tal miserável;
Ao longe bem ao longe
Posso senti-la me horripilando;
Veiculadas ao ar
Como faca nos meus tímpanos;
Meus olhos vendados
Perseguem as sombras
Que se movimentam;
O que passa por mim
As meninas entorpecidas
Passam-me por despercebidas;
Meus lábios sim provaram
A sede de esquecer alguém;
Como o ribeirão profundo
Ou o mais seco dos desertos;
Porem o que restou?
Eu nunca soube ao certo
Onde pairavam meus pensamentos
Adrenalina das minhas veias
Levaram-me a caminhos
Que eu não queria ir;
Eis me aqui
Estilhaços dos meus ossos
Não mais me vês
Não estou aqui!
Exceto a matéria que renegas
Não estendas as tuas mãos em vão
Nem te apiedas deste fraco;
No coração deste instrumento
Está a esperança que me atormenta
No cansaço deste humano músico
A dor deste miserável ecoa
A solidão e a saudade
São irmãs inseparáveis
E moram aqui comigo
Desde que partiu.

Pelo autor Marcelo Henrique Zacarelli
Village Outubro de 2008 no dia 20

Poeta

Poemas de tristeza :  A MÃO QUE MACHUCA A ROSA

A MÃO QUE MACHUCA A ROSA

Mão direita, indefesa, cheia de tristeza
Mão que afaga, hipócrita, escassa
Mão carente, persistente, displicente
Mão de súplica, estúpida, que machuca
Mão pequena, quebrantada, que envenena
Mão apática, cansada, sádica
Mão solitária, perversa, ordinária
Mão que planta, destrói, mão que arranca
Mão que trai, sem amor, dói de mais
Mão honesta, rude, que detesta
Mão sem jeito, absurda, sem direito
Mão marruda, violenta, que derruba
Mão amiga, de intriga, mão que briga
Mão amável, detestável, vulnerável
Mão que escora, sobre o rosto, mão que chora
Mão que assola, que consola, desconforta
Mão que assusta, sem carinho, mão astuta
Mão que arde, sem saudade, mão covarde
Mão direita, sedenta, imperfeita
Mão dolorosa, assombrosa,
Mão que machuca a rosa.


Existe um buraco em minha alma
Para mim é adeus, pra você é saudade...
Por quem o sino vai tocar.

A poesia mais triste de minha vida.
Pelo autor Marcelo Henrique Zacarelli
Outubro de 2001 no dia 05

Poeta

Duetos :  A LUA VEIO NÃO

A LUA VEIO NÃO


Hoje a lua está tão bela, singela...
Posso ver dentre as cortinas
Amarela, da janela, a lua tão bela.

Hoje a lua está tão tímida, desinibida...
Posso vê-la escondida, sem vida!
Da guarita, a lua tão tímida.

Hoje a lua está tão fria, perdeu a magia...
Posso vê-la banhada de orgia
Sentado no banco da praça, a lua tão fria.

Hoje a lua está de tarde, na metade...
Posso vê-la sem vaidade, sem claridade!
Tenho saudade, da lua, esta tarde.

Hoje a lua está tão cheia, vagueia...
Posso vê-la da fogueira, até tonteia!
Embriagada no céu, a lua que vagueia.

Hoje a lua está de luto, absoluto...
Poso vê-la em tom escuro, astuto!
Caminhando como um vulto, a lua de luto.

Hoje a lua está minguante, delirante...
Posso vê-la tão errante, num instante!
Contemplando os amantes, alua fascinante.

Hoje a lua veio não, solidão...
Não posso vê-la do sótão, sem razão!
Não me deu explicação, talvez esteja...
Escondida no Japão, a lua veio não.

Pelo autor Marcelo Henrique Zacarelli
19/setembro/2001 Itaquaquecetuba (sp)

Poeta