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En una mañana lluviosa de agosto Llegaste a mis manos, Tus penas mojadas Y tu expresión asustada y triste Demostraba tu pesadilla.
¡Supiste cruzar con bravura El período en que fuiste como nosotros!
¡Traía siempre en tus ojos La esperanza de regreso Al vuelo eterno!
¡Viviste lo necesario para saber Que volar era esencial!
¡Una bella mañana alzaste los aires Para el más bello y largo vuelo Que un pájaro ya dieral!
Autor Frederico Rego Jr - Tradução Denize Mathias
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Poeta
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La imposibilidad del ciempiés Sin patas. La infelicidad de la mariposa de noche Sin poder posar. La curiosidad de la mantis Agnóstico. La inutilidad del laudo Pronóstico.
La blancura aria En su plenitud, Los gusanos que viven En los confines de la negritud. Las dificultades de las diferencias, Justifican un mundo Lleno de creencias, Lleno de desavenencia, Lleno de esperanzas.
Autor Frederico Rego Jr - Tradução Denize Mathias
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Poeta
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Incúlcame por fonética los acordes de tu cintura Y regálame en fracciones de segundos tu sonrisa poética, tu figura, tu hermosura Regálame un mapa con tus limites, tus fronteras Tu sublime silencio, tus palabras tan certeras Intenta condenarme con tus palabras, Aunque solo sea una o talvez sean varias, Asegúrate que la condena sean tus versos Pues tengo urgencia de escucharme en tu voz Asegúrate de escuchar muy bien mis palabras Pues siempre te diré solo dos. Réglame el pasaporte a tus sueños Vuélvete súbdita y de tus ilusiones hazme dueño Quédate con mi luna en tu orbita mientras piensas en un cometa Quédate con mi luna tatúala con tus besos y transfórmala en perfecta De mi, recibe mis días, mi entusiasmo, mi poesía, Mis ganas de siempre tener ganas, mis pocas virtudes, mis alegrías Te regalo mis poderes especiales que me otorga el corazón Te regalo mi mañana insospechado, te regalo mi razón. Toma lo que tu quieras en mi ausencia Toma mi vida con su quijote, con su molino. Su historia, su mito que se parece a mi demencia Por ti reviviría el mar muerto y salir remando justo hasta tu puerto, Por ti me inventaría una novela, en donde te conquiste con mis carabelas, Donde no exista tristezas ni fantasmas, ni le temamos a otro intento, Talvez algún di la corriente a lo mejor me lleva, Y jamás vea pasar las mismas golondrinas, Y mientras me envuelvo en mi incoherencia, Siempre te diré que me fascinas, Si algún día notas perdida mi mirada, No temas es solo que ahora te miro con el alma, En conclusión te regalo del mundo todos sus helados, Y una canción en desequilibrio, Que siempre te recuerde que te estaré esperando en la ultima pagina de mi libro..
Deyvys Jose
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Poeta
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Hoje sinto-me particularmente triste o vazio é imenso, a saudade entrou, sinto falta do que tive do que vivi e não aproveitei para criar raízes para agora poder realizar o sonho que me atormenta. Tenho necessidade de ti, não sei quem és, não consigo imaginar-te, só sei que preciso. Parada no dia a dia ansiando para que o dia acabe, fingindo que estou alegre, fazendo de conta que estou bem, desperdiço a vida e sei que não o devia fazer. Na bagagem que o destino me entregou quando nasci não vinha o companheiro não vinha afecto não vinha a mão para segurar a minha não vinha amor, não vinha o olhar de ternura, não vinha o abraço apertado de carinho Sem companheiro tudo ficou vazio, coisa vaga penumbra de escuridão, vida morta que respira, passos parados, na imensidão do mar, de noites e dias, sem sol, sem luas, de ocasos sem poente, de alvoradas sem luz tu, que fizeste o mundo, o universo e tudo quanto existe, porquê me abandonas-te foi por esquecimento? Talvez ainda possas ajudar-me, se tiveres um momento livre, sei que me livraste de doenças graves de ter que passar fome de muitas coisas más. Mas Senhor porque me deste este coração tão grande onde tudo entra e faz doer? De tanta lágrima chorada sequei os olhos, mas o choro continua. Pelos velhos que tão mal tratados são, pelos doentes terminais com tanta dor, pelas crianças sem defesas e tão mal alimentadas por tanto sofrimento evitável, que infligimos à humanidade e o pior é que não pensamos que não temos nada é tudo emprestado desde o corpo até ao poder. E cada dia que passa sem ter nada para me sentir viva é pior. Sei que pensarão que sou ingrata porque af inal aos olhos da sociedade tenho tudo, mentira não tenho nada, não sou nada e nunca terei, o pouco que me faria feliz é tarde muito tarde, tenho consciência de que o momento passou e não devo acalentar esperanças, de um milagre, de farrapos não se faz um manto dourado. Meu Deus! Como sofro ao ver casais da minha idade que se olham com carinho, atenciosos pendentes de que nada interfira na harmonia, que é só deles, que angustia olhar para o lado e não ter ninguém a quem dar a mão, ir a festas e limitar-me a ver os outros a dançar, a sentir a sua felicidade e eu a chorar por dentro e a sorrir por fora. Tento não pensar mas é muito difícil, se há vinte ou trinta anos tentei remediar a situação e voltei a fazê-lo mais vezes ultimamente porque é que não me deixam ir embora para bem de todos? Claro está que o problema é sempre o dinheiro, mas se só peço para me darem o mínimo para viver e um lugar para ficar. Não seria melhor do que um divórcio? Tenho necessidade de ouvir frases como “só de olhares para mim, me incomoda” E outras muito piores, sou humana e como tal sei que não posso deixar que me neutralizem com violência verbal, as palavras também ferem magoam muito, às vezes mais do que a violência física. O cansaço é muito grande a desilusão maior, o único lugar para descansar é o meu quarto onde me deito e tento sonhar com o impossível.
Espero com ansiedade a Primavera, é a estação que mais me ajuda, identifico-me com ela, vem todos os anos dar luz, flores, melodias cantadas pelos pássaros, enquanto fazem ninhos, nas árvores a rebentar de vida, sabendo que é por pouco tempo, pois o verão é curto, vem o Outono e o Inverno e estragam toda a beleza, mas no ano seguinte volta de novo, para os que pouco têm possam ter a alegria de poderem aconchegar-se debaixo do sol tépido e sentir o seu incomparável cheiro primaveril. Faz-me renascer e fortificar as defesas para novos dissabores, que muitas vezes até são benéficos, pois consigo que pequenas alegrias se tornem grandes. E a vida é como o tempo, Às vezes muito sol, outras vezes tempestades, outras nostalgia, mas o que é preciso é saber passar por todas com muita esperança. Desde que escrevi que tinha 65 anos, já se passaram mais 2, incrível como o tempo passa, a neta já fez 18 anos! A filha 47 e eu 48 de casada, impressionante a impressão de o passado estar misturado com o presente como um redemoinho onde tudo gira sem intervalos. Sinto-me num turbilhão incontornável tentando agarrar-me nem sei bem a quê, gostava de não aprofundar tanto as coisas, eu sou uma pessoa simples e como tal devia de viver sem querer compreender o que não tem explicação. Estes dois últimos anos foram difíceis, muita ansiedade, medos frustração sempre a esperar o dia seguinte sem dormir, a sofrer pela doença de outros, a sentir a degradação física e mental de pessoas muito chegadas, impotente, sem recursos para os socorrer, foi muito difícil. Continua a ser, mas conforme vai passando o tempo vamo-nos habituando e tudo se torna parte do dia a dia. Com a alma em pedaços faço por tentar juntá-los, bocados doces pedaços amargos triste alma esta que sem saber me purifica e me ajuda a alcançar um lugar no coração dos que tanto amo.
Talvez me repita já não sei. Passaram meses sem o fazer, as férias interromperam o dia a dia , levaram para o esquecimento os pensamentos que me acompanham enquanto estou na rotina dos dias sempre iguais, não por não fazer nada ,pelo contrário ,mas pelo ambiente já de mim conhecido durante 20 anos. Muita coisa se passou, muitos momentos alegres sempre em companhia da neta, sem horas para comer , dormir, passear ,conviver, relaxar enfim tudo o que preciso para estar bem. Depois é o regresso mas como se tem que arrumar roupas ,malas fazer as compras necessárias mais um mês passa. Infelizmente adoeci e mais mês e meio passou. Entretanto já estava na quadra natalícia e como pude fui enfeitando a casa para as festas. Embora a saúde não estivesse ainda muito boa , tudo correu bem. A seguir entrei em obras tremendas, porque desfazer 2 quartos de banho desde chão, paredes, canalização e armários é muito complicado, muito pó e barulho, três semanas + tirar o papel de dois quartos e forrá-los de novo, não houve tempo para a minha pobre cabeça pensar em nada. Entretanto enquanto estive de cama, li muito e por sorte 2 dos livros foram uma bênção para a minha mente, aprendi ou seja reeduquei - a, aprendi ou melhor assumi o que já sabia, agora consigo ter poder sobre mim e sem o ser sentir-me feliz. Grande batalha venci! Todos os dias digo :- sou feliz. Pois se posso ver o nascer do dia e o cair da noite, se posso andar, ouvir, sentir, que mais quero? Com a balança da vida pesei o bom e o mau. O resultado foi surpreendente, tenho muitas coisas que outros não têm e muitas outras que não tenho e os outros têm, mas nunca esquecer que os outros os que têm, muita coisa.,. espero nunca as vir a ter assim como as pessoas que tanto amo. Assim este novo capitulo da minha vida vai continuar a dar-me força e inteligência para continuar a escrever com o pensamento, mas talvez de uma forma um pouco diferente. Continuarei a narrar pedaços da minha vida deixarei correr livremente a escrita sem segredos nem omissões, deixarei de lado falsos pudores, deixarei que a minha culpa seja julgada. Quem me julgará? Deus tenho a certeza que nunca o fará, portanto ---sou feliz!
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Poeta
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Oiço muitas vezes a neta falar das miúdas de 10 anos, que parecem mulheres de 20 anos, na maneira de vestir, mas sem cabeça para o serem. Mal vai o mundo quando se tem 17 anos e já se dá conta que as gerações que vêm a seguir vão ser muito piores, como algumas das suas colegas. Mas estou confiante, o Anjo da Guarda é dos antigos e vai ajudá-la em todo o momento. Tudo isto não parecendo mexe com o nosso coração e o temor sem darmos conta apodera-se de nós. Tenho um marido feito sombra, só criticar, uma casa que me faz dar 15.000 passos, por dia, um genro que tem sempre temor pelo seu futuro no mundo do trabalho de hoje. A filha que não está acomodada porque tem horário rígido a cumprir, uma neta que começa a abrir a porta de uma nova aventura. As preocupações com todos os que me são queridos e a distância enorme que me separa destes entes, que gostaria que não existisse. Os velhos abandonados pelos filhos sem poderem terminar os seus dias rodeados com carinho, por todos por quem tanto se sacrificaram, partem vazios de afecto. A falta de humanismo dos médicos o deixa correr dos pais perante o caminho tortuoso que os filhos percorrem.
O futuro – que é já amanhã e que de certeza não vai ser melhor do que o que estamos a atravessar. Da falta de amizade que existe. Hoje tudo é falso. É tudo de ocasião, antes dava-se, hoje empresta-se. Da falta de ajuda a quem mais precisa. Hoje é tudo material, só o dinheiro interessa. Das Igrejas cinzentas, sem imagens, vazias, ocas e sem aconchego, até as velas são eléctricas, com horário para abrir as portas, se são a casa de Deus porque é que estão fechadas? Porque não posso pedir, rezar, orar aos Santos, já não há. Nas igrejas só há cimento tenho muitas preocupações e interrogações, mas também não há onde e a quem possa pedir ajuda acabam com o chilrear dos pássaros, com o verde das serras e calcinadas - Assim vou ser penalizada, por gostar de ver o pôr-do-sol, o azul do mar, a alegria dos pequeninos, casais de mão dada, do abraço amigo, da lágrima de alegria nos encontros, com pessoas que vivem longe, quando se encontram. Devo confessar que estou de pedra e cal, jamais renunciarei a sentir emoções e a demonstrá-las aos outros. Que se riam, mas eu tenho uma alma e vou preservá-la até ao fim. E tudo farei para nunca mudar de direcção. Nasci com sentido único a minha estrada é recta e sempre em frente. Pobres dos que andam a corta mato. Nunca chegarão a nada, o corpo envelhece, mas a alma revive em cada dia com a simplicidade com que consigamos alimentar os sentimentos nobres.
Ninguém pode apontar-me o dedo de ter abandonado as minhas obrigações, fiz e continuo a fazer da falta de vontade, a vontade para sobreviver, cansada e gasta continuo a enganar quem me vê todos pensam que sou muito alegre, muito bem disposta que sou muito feliz. Deus sabe às vezes o quanto me custa acompanhar a minha filha e neta quando vão a festas ou ao Corte Inglês são horas e horas de pé, levo sempre dois pares de sapatos, para descansar os pés, mas como posso dizer-lhes que não vou,? A tristeza delas é tão grande, que preferem não ir;, nas férias ando sempre de um lado para o outro, até às discotecas vou. Contei os passos que dei, dezassete mil!!!! Só num dia e em casa. Este verão vou contar os que dou quando estiver a acompanhar a minha neta, vai ser lindo! É tremendo sentir-me como um saco de batatas a ser arrastado por ela. Nunca digo nada faço de conta. E o comentário é sempre o mesmo. Sou a super abuela. Assim engano, assim faço da idade uma mentira até que tenha mesmo que abdicar. Quando esse dia chegar vai ser o dia mais triste da minha vida, Para já é melhor não pensar. Entretanto, vou usufruindo o que a vida me dá são pedaços de brocado, numa manta de retalhos, gasta e cansada, não posso deixar de aproveitar os belos e felizes momentos de acompanhar a quem tanto quero e que e me quer.
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Poeta
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Prepara tu corazón, Para oír la canción Que emana de las grietas de la tierra, Que viene de la soledad de las montañas, Que irradia de campos fecundos, Que se encuentra, aún, en campos malditos.
Prepara tu corazón, Para odiar tu mundo, Para matar tu enemigo, Para amar tu mundo Para amar tu enemigo.
Prepara tu corazón, Para todo que te proporcione vida, Para todo que te prive de la vida.
No lamentes el cuerpo estropeado. No te alegres con el cuerpo sometido, Extendido, impasible ... A tus ganas.
Prepara tu corazón Para no parecer A un sórdido metal.
Autor Frederico Rego Jr - Tradução Denize Mathias
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Poeta
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Para quê? Tanta lucha, tanta soledad,tanta esperanza,mesclada con tantas dudas,temores,tantas horas esperando,por nada,viene una palavra más tierna e nos olvidamos de lo que sufrimos e sentimos que nada está perdido,que todo sigue igual,que me quieres,pero por falta de sensibilidad tuya,de tiempo o por otra cosa se vuelve al mismo de ayer. Se llora se nos rompe el coraçon,nos sentimos solos sin nada ni nadie,que la vida nó merece vivirla.Asi pasan las horas con una tristeza que nos quita la vida un poco cada dia,porque? Si hubiera certidunbre que nos quieren como nosostros queremos a ellos ,seria nuestra felicidad. comigo pasa que en momentos le quiero tanto! que dejaria todo por el,en otros lo quiero olvidar hasta odiar arrancar-lo de mi coraçon,pero no fondo lo quiero abrazar,unir-me pasar mis manos por su cuerpo,besar-lo hasta la saciedad, que cosas hay que no controlamos.Que angustia nó saber donde está lo que estará haciendo, si piensa en mi, si siente el deseo de estarmos juntos de hacer amor con ternura e de nos realizar plenamente en nuestro querer,és terrible lo que paso,por ti, mi amor es tan grande mi deseo de tener-te una vez en la vida que nunca más quedaria despierta pensando como eres como me quieres se me amas si acetas mi amor incodicional e para toda la vida. Jamás te voy a confessar todo esto,de mi solo verás mi sonrisa e mi cariño muy leve para que nó tengas recelos que te busque e sea pesada.Dá-me lo que quieras dar e que tengas en tu usentir piensa por favor nó me hagas sufrir di-me la verdad te lo pido con humildad deja mi corazon descansar,lo passa muy mal.Te amo mucho te tengo un cariño que no se puede medir,e tu que tienes en ese corazon que no conosco pero deseo sentir-lo junto a mi pecho No tardes mucho a pensar-lo nó tengo tu edade tu lo sabes,cambia de sitio e verás lo que sufro. Hasta siempre e que no me equivoque contigo.Te quiero mi amor.
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Poeta
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Si te tomaras un tiempo para mirar el cielo... Verías su alma reflejada en el...
Soy hombre de pocas palabras y no se decir lo que siento. Por eso busco sentimiento, donde otros no lo quieren hallar. Y como un naufrago en el mar que va buscando una ribera, y en su barca ora y rema para alcanzar una orilla cualquiera. Así mi triste alma viajera, va en alas de un poema, y en su incesante volar, solo ansía encontrar... El dulce beso de una estrella, la sonrisa de mi luna llena, la alondra del amor y la belleza de una flor, en un árido desierto y en la tenue luz del firmamento... lagrimas de contento... que regocijen mi alma.
Que no pasen las horas para que viva conmigo, el recuerdo infinito del sol en el hastío. Y en la corteza de sal, los pies de un niño. Remolino, diablillo, que atesora el camino, de una flor primaveral y de las huellas de un mendigo.
Boceto de luna, ya no te puedes esconder en matorrales de tristezas. Porque fecunda la tarde ha labrado esperanzas, y bordada de nubes y de palomas blancas, en la mirada de un niño... le das luz a mi alma.
Y en abanico de colores los rayos de sol se ocultan, se matizan con su risa y con sus ojos de almendras, y en calandrias de poemas y suspiros llanos. Florecerán las piedras... Y el sol en sus manos.
f.n.h.a.
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Poeta
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Noche... te conozco... me conoces... Te apoderas de mí cuando a veces me llamas... Escucho tu voz; y se agita mi alma... Y recorro tus sombras; al compás de mis palabras...
Noche, tu conoces mis tristezas Tú bien sabes de mis penas He caminado tu silencio; también he sembrado estrellas Y me cobijo en tus brazos... Cuando como niño he llorado.
Noche... Conozco tu llanto cuando un lucero has perdido Y tú conoces mis luceros... Esos que ya no están conmigo.
Noche... te conozco... me conoces... Cuando frágil me siento y se quebranta mi canto Y se mojan mis ojos con lo que guardo aquí dentro Cuando he gritado te quiero en el sendero del olvido Y se han roto mis lágrimas en trozos de recuerdos.
Anidaré mis ojos en el umbral de la noche Para que acaricie mi alma al caer su rocío Arar en sombras mis sentimientos Y cultivar romances, de amores gitanos
Noche... te he amado... Hermosa, coqueta, pacifica o violenta Celoso de la luna que ilumina tu manto Y celoso del viento que te entrega su canto.
Noche... te conozco... me conoces... Te apoderas de mí cuando a veces me llamas Escucho tu voz; y se agita mi alma Y recorro tus sombras; al compás de mis palabras...
Noche... Aún no quiero un mañana... Quiero ser tu sombra... Oculto en mi ventana...
f.n.h.a.
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Poeta
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