Poemas :  ve mi niña.
ve, ve mi niña, es hora de partir.
Corre, súbete al vuelo del viento...
y llega con él a los pies de la luna.
cántale, llévale una estrella,
y enamora con tu alma a un lucero,
ve, y se lluvia y sol de primavera,
se rocío de madrugada,
como poeta y brisa, que recorre los caminos...

f.n.h.a.
Poeta

Poemas :  soy
Soy el pajarillo aquel
que de cuando en vez,
llega a tu ventana.
Ese, el de trinar triste, pero armonioso.
Ese, el que va a beber de tus recuerdos.
El que esparce con el alma tu alegría.
.


f.n.h.a.
Poeta

Poemas de tristeza :  he buscado
He buscado sus rostros dibujados en las noches.
Sus inocentes sonrisas, en un rayo de luna.
He seguido sus llantos cual llover del camino.
Para tomar sus manos escondidas de las mías.
Y ha llorado mi alma, ocultando las lágrimas.
Que gota a gota cayeron... como el sinfín de mis días.

f.n.h.a


Poeta

Poemas de desamor :  Sacrifico tu olvido
Tu ilusión
se diluye en lágrimas,
que me abandonan,
igual que haz hecho tú...

Como una diosa,
indiferente y pagana,
azotas mis sueños
con el vendabal de tu huida,
los azotas y los arrastras,
dejandolos abandonados a su suerte
en medio de esta borrascosa soledad...

Y yo, inocente y confuso mortal,
sacrifico tu olvido en mi recuerdo
y me dedico humildemente a adorarte,
entregándote como ofrenda cada noche
mi inutil y gastada tristeza,
que vive llorando el vacío
de lo que no volverá...

Juan Leandro Alzugaray
Poeta

Poemas de reflexíon :  A MATÉRIA QUE RENEGAS

A MATÉRIA QUE RENEGAS

O que mais pode me doer que a solidão?
Meus ouvidos estão cerrados
Exceto a o som estridente
Desta matéria impulsiva;
Madeira e cordas
Ombros e mãos de um angustiado;
Que ao decorar as notas
Absorveu a alma de um tal miserável;
Ao longe bem ao longe
Posso senti-la me horripilando;
Veiculadas ao ar
Como faca nos meus tímpanos;
Meus olhos vendados
Perseguem as sombras
Que se movimentam;
O que passa por mim
As meninas entorpecidas
Passam-me por despercebidas;
Meus lábios sim provaram
A sede de esquecer alguém;
Como o ribeirão profundo
Ou o mais seco dos desertos;
Porem o que restou?
Eu nunca soube ao certo
Onde pairavam meus pensamentos
Adrenalina das minhas veias
Levaram-me a caminhos
Que eu não queria ir;
Eis me aqui
Estilhaços dos meus ossos
Não mais me vês
Não estou aqui!
Exceto a matéria que renegas
Não estendas as tuas mãos em vão
Nem te apiedas deste fraco;
No coração deste instrumento
Está a esperança que me atormenta
No cansaço deste humano músico
A dor deste miserável ecoa
A solidão e a saudade
São irmãs inseparáveis
E moram aqui comigo
Desde que partiu.

Pelo autor Marcelo Henrique Zacarelli
Village Outubro de 2008 no dia 20

Poeta

Poemas de tristeza :  A MÃO QUE MACHUCA A ROSA

A MÃO QUE MACHUCA A ROSA

Mão direita, indefesa, cheia de tristeza
Mão que afaga, hipócrita, escassa
Mão carente, persistente, displicente
Mão de súplica, estúpida, que machuca
Mão pequena, quebrantada, que envenena
Mão apática, cansada, sádica
Mão solitária, perversa, ordinária
Mão que planta, destrói, mão que arranca
Mão que trai, sem amor, dói de mais
Mão honesta, rude, que detesta
Mão sem jeito, absurda, sem direito
Mão marruda, violenta, que derruba
Mão amiga, de intriga, mão que briga
Mão amável, detestável, vulnerável
Mão que escora, sobre o rosto, mão que chora
Mão que assola, que consola, desconforta
Mão que assusta, sem carinho, mão astuta
Mão que arde, sem saudade, mão covarde
Mão direita, sedenta, imperfeita
Mão dolorosa, assombrosa,
Mão que machuca a rosa.


Existe um buraco em minha alma
Para mim é adeus, pra você é saudade...
Por quem o sino vai tocar.

A poesia mais triste de minha vida.
Pelo autor Marcelo Henrique Zacarelli
Outubro de 2001 no dia 05

Poeta

Duetos :  A LUA VEIO NÃO

A LUA VEIO NÃO


Hoje a lua está tão bela, singela...
Posso ver dentre as cortinas
Amarela, da janela, a lua tão bela.

Hoje a lua está tão tímida, desinibida...
Posso vê-la escondida, sem vida!
Da guarita, a lua tão tímida.

Hoje a lua está tão fria, perdeu a magia...
Posso vê-la banhada de orgia
Sentado no banco da praça, a lua tão fria.

Hoje a lua está de tarde, na metade...
Posso vê-la sem vaidade, sem claridade!
Tenho saudade, da lua, esta tarde.

Hoje a lua está tão cheia, vagueia...
Posso vê-la da fogueira, até tonteia!
Embriagada no céu, a lua que vagueia.

Hoje a lua está de luto, absoluto...
Poso vê-la em tom escuro, astuto!
Caminhando como um vulto, a lua de luto.

Hoje a lua está minguante, delirante...
Posso vê-la tão errante, num instante!
Contemplando os amantes, alua fascinante.

Hoje a lua veio não, solidão...
Não posso vê-la do sótão, sem razão!
Não me deu explicação, talvez esteja...
Escondida no Japão, a lua veio não.

Pelo autor Marcelo Henrique Zacarelli
19/setembro/2001 Itaquaquecetuba (sp)

Poeta

Frases y pensamientos :  A LETRA DESTA MINHA VIDA

A LETRA DESTA MINHA VIDA

Alguém compôs a letra desta minha vida
Composição inteligente me confiou este papel
Autor e compositor de prazeres e de dor
Calculista e cruel!
Alguém que escreveu mais tristezas que alegrias
Que apesar da valentia descrevida pelo artista
Ao fazer parte de uma estória que passou despercebida
Na malicia do autor um interprete quase perfeito
Por sua infinita dor no soar de um leve instrumento
As tristes vozes de um lamento
Perdidos como música e letras
No coral de uma só tristeza
O sentimento de um coração rústico
Que baila descontente sobre a paz que está de luto
Não há quem possa mudar esta letra sentida
Tocada pelos acordes amantes
E atores improvisados desta vida
O aplauso de valores insensatos
Na quietude de um sorriso interpretado por um palhaço.

Escrito por Marcelo Henrique Zacarelli
Maio de 2002 no dia 09

Poeta

Poemas de humor :  A HISTÓRIA DA BOLA

A HISTÓRIA DA BOLA


Lá vem a bola
Desacreditada de si mesma
Às vezes vem rolando, chorando...
Lá vem ela
Otimista procurando o gol
Insatisfeita e realista
Vem sendo chutada desprezada
Um pouco apressada
À procura do gol.

Lá vem a bola
Indignada por si mesma
Nos campos de pelada
Maltratada e pisada
Lá vem ela
Oportunista e mal intencionada
Protagonista da garotada
Um pouco cansada
A caminho do gol.

Lá vem a bola
Idolatrada, mas não por si
Observada pela torcida impaciente
Adorada e odiada ao mesmo tempo
Lá vem ela

Disputada e disparada
A caminho do gol
Mas a trave desesperada a impede
A incrédula bola
Despede-se do gol

Lá vem a bola
Estática por si mesma
Ansiosa na marca da cal
Com frio na barriga
No momento do gol
Lá vem ela
Espalhafatosa e veloz
Rompendo a linha divisória
É gol... I ki golaço
Como diria Silvério
Alegria de uns
Tristeza de outros
Lá vem a bola outra vez
A caminho do centro
Carregada com tristeza
Por quem a pegou.

Esta é uma justa homenagem à bola
Que num espaço de 90 minutos
Pode fazer sorrir e chorar
Ao mesmo tempo
Uma mesma pessoa.


Pelo autor Marcelo Henrique Zacarelli
Agosto de 2003 no dia 05
Itaquaquecetuba (sp)


Poeta

Frases y pensamientos :  A FRAUDE DE UM QUADRO

A FRAUDE DE UM QUADRO

Seria fraude do pintor
Ou seria tal pincel subordinado
Para que atentasse à beleza deste quadro
De mãos tremulas intermináveis
Oculta em seu conteúdo duvidava...
Causando um narcótico premeditado
Sobre a exuberante obra do pintor
Artista habilidoso, submisso e vaidoso...
Subsecivo ao decifrar tamanha exatidão
O seu pensamento inepto e inerte
Incontrolável pela obsessão
De um sentimento estranho
Seria o tal insensato, entusiasta ou banal...
Em seu conteúdo contestado
A exposição dos amantes imaginários
O rosto triste de uma criança que sorria
O boêmio narciso na qual descansava
Nos seios da mãe prostituída
Um curioso milionário
Não entendeu tamanha revelação
Pois comprou a obra-prima sem explicação
Na malicia do pintor
Talvez estivesse a resposta
Inconformado e impaciente
O comprador questionou!
Não o sorriso da criança
Mas da mãe a visível apreensão
Ao longe esta ouvira dizer
Promessas de um político em ação...
Replicou o comprador!
Não vejo nenhum político senhor
Treplicou o insolente pintor!
Não reparou que todo político
Esconde-se por trás de suas palavras.

Pelo autor Marcelo Henrique Zacarelli
Maio de 2002 no dia 03
Itaquaquecetuba ( SP )

Poeta