Poemas :  CUAL LA MUJER DE LOT


CUAL LA MUJER DE LOT

Un perfume de amor me acompañaba.
Volvía hacia la aldea de la cita,
bajo la paz suprema e infinita
que el ocaso en el campo destilaba.

En mis labios ardientes aleteaba
la caricia final, pura y bendita,
y era como una alegre Sulamita
que a su lar, entre trigos regresaba.

Y al llegar a un recodo del camino
tras el cual queda oculto ya el molino,
el puente y la represa bullidora,

volví atrás la cabeza un breve instante,
y bajo el tilo en flor, ¡vi a mi amante
que besaba en la sien a una pastora!

Poeta

Poemas :  ASÍ ES LA ROSA

ASÍ ES LA ROSA

De la matriz del día
se alzó la rosa vertical y blanca
mientras todo rugía:
la tierra, el aire, el agua.

Tendí la mano para protegerla,
criatura de paz y de armonía,
completa, virgen, intocable, exacta
en la extensión total del mediodía.

Y me llevó el brazo la metralla.
Impávida seguía
en su serenidad y su victoria,
aunque en mi sangre la embebía.

Ni mi alarido hizo temblar sus pétalos
ni apagó su fragancia mi agonía.
Era la rosa, la perfecta y única.
Nada la detenía.
Poeta

Poemas de reflexíon :  SINOPSE

De equívoco em equívoco,
Distanciei-me do Teu habitat.
Ignorei tudo que já havias planejado,
E sem pestanejar me senti absoluto.
Aventurei-me por traçar sozinho outro plano;
Idealizei, projetei, executei, fracassei.

De fracasso em fracasso,
Abismos atraíam outros tantos.
Se as manhãs eram dedicadas aos sonhos,
As noites embalavam pesadelos.
Excedi-me em excesso,
Enfureci-te descomedidamente.

A fúria do Teu amor,
Causou-me espasmos em toda musculatura.
Meus ossos como que esmagados,
Deixaram expostas as fraturas das minhas transgressões.
Mesmo depois do Teu socorro,
Ainda sinto dores, enxergo cicatrizes.

Em vestígios de estrago
Enternecido aceitastes minha contrição.
Abrandastes o rigor do castigo,
Premiado fui com o Teu perdão.
Por toda expressão de Tua grandeza,
Me rendo, me prostro, Te exalto, Te adoro.


Por Magno Ribeiro em 17/4/2009 às 00h:50m
Poeta

Poemas de reflexíon :  ESCOLHAS

Arrisquei-me escolhendo!
Bifurcações se multiplicavam diante de mim.
Quanto mais atraente fora a rota escolhida,
Tanto mais forte colidi, ao final fracassei.
Dos fracassos de ontem,
Restou-me a timidez de hoje.

Ainda arrisco-me quando escolho!
Nem sempre escolho o que quero,
É no que não quero para onde se inclinam minhas tendências.
Convivo nesta contínua peleja,
Da pertinácia que emerge dos meus tecidos,
Com o que busca inovar os meus sentidos.

Agora mesmo preciso escolher!
Desde já corro riscos.
Se enxergar o que perversamente me atrai,
O que é benévolo, o que me encanta, distancia-se de mim.
Felizmente já não mais estou só,
Fui escolhido, logo pressinto o que devo escolher.




Por Wittembergue Magno Ribeiro em 12/4/2009 às 12h30min
Poeta

Poemas de introspectíon : 
Às vezes presente,
Tantas vezes ausente.
Presente ou ausente,
Eu tenho fé.

Seja do tamanho de um grão,
Seja microscópica,
Sutil ou intensa,
Ela é a minha fé.

Se com ela me convenço, sem ela me venço.
Se com ela eu falo, sem ela me calo.
Se há nela esperança, sem ela nada sou.

Nos territórios transitórios da vida,
Espero algum dia poder ouvir:
A tua fé te salvou!
Poeta

Poemas de introspectíon :  A CHEGADA
Quando chegou, eu ainda Te esperava;
A retina já embaçada,
Subitamente tornou visível o Teu invisível rosto.

Os meus ultrapassados limites,
Passaram entrever doces horizontes,
Somente porque Tu chegaste.

Se não fosse a dolente espera,
Queria eu Te esperar mais vezes,
Tudo para divisar Tua sutil aproximação.

Quando Tu chegas,
A imaginação cede lugar ao real,
E o silêncio converte-se em euforia.

Porquanto, já não careço saber onde estás,
Conquanto a espera cessou.
Tu estas bem aqui!


Por Magno Ribeiro em 1/4/2009 (04h45min)
Poeta

Poemas de introspectíon :  A REFORMA
Foi preciso ver desmoronado o castelo;
A areia cedeu ao primeiro sopro.

Foi preciso um novo dilúvio,
Para me dar conta que até a fauna sucumbiu;

Foi preciso despir-me por inteiro,
Para enxergar sujeira nas minhas vestes;

Foi preciso a reforma; foi precisa.

Precisa pela tempestividade;
Precisa em continuidade;
Precisa para a eternidade.
Poeta

Poemas de amor :  Plata y sombras
Escondido en las estrellas y abrazándose a las sombras,
va cantando fuerte el viento por su camino de hojas.
va cantando que te amo
y que tu amor me solaza,
le está contando a la luna,
de nuestro amor y esperanza.
Y me he parado en mi ventana a escuchar su cantata...
¡como suenan los mariachis!
¡que dulce el son de guitarra!
que lindo susurra el viento, su hermosa serenata.
Más allá, en la distancia y escondida entre las nubes,
una luminosa estrella me guiña sus ojos.
Me cautiva con su encanto,
¡que hermosa existencia!
va arropada por la noche, vestida de plata y sombras.
A mis espaldas una voz, que me anuncia su presencia,
sus finas manos me acarician,
¡es mi estrella que está cerca!
Y me habla al oído para decirme que me quiere,
y me habla despacito, cual suspiro enamorado.
Es mi dulce mariposa, candelilla encendida,
que en concierto de grillos, va cantando... te amo.
he cerrado mis ojos ante la humedad de sus labios,
los he sentido tan suaves como pétalos de rosas,
que me envuelve en su aroma y me seduce su fragancia.
Y se agolpa la noche en el cristal de mi ventana,
se despiden las estrellas,
¡pronto florecerá el alba!
Y se conjugan nuestros cuerpos,
a causa del frío viento.
Mientras... nos arropa la noche... y nos viste de plata y sombras.

f.n.h.a.

Poeta

Sonetos :  ÁGUA BARRENTA

ÁGUA BARRENTA

Lavadeira menina, na beira do rio...
Trouxa e sabão parecem tua sina
Logo pela manhã te aqueces do frio
Das rotinas esfregadas, lavadeira menina;

De sorte que o sertão de Pernambuco
Mais judia o sol que fascina
Volta os trapos quase enxuto
No balaio na cabeça da menina;

São dez irmãos e muita peça feminina
Na trilha que desconfia teus pés
A caminho do rio, lavadeira menina;

E voltas do trabalho árduo, como aguenta!
São muitas as tuas lavadas
Por causa desta água barrenta.

(soneto)

Pelo autor Marcelo Henrique Zacarelli
Dezembro de 2008 no dia 23
Village Itaquá

Poeta

Frases y pensamientos :  ADOLF O EGOCÊNTRICO

ADOLF O EGOCÊNTRICO

O mundo gira em torno de mim
A linha imaginária da razão
Em minhas mãos estão decalcadas
Sinto-me senhor da situação
E quanto aos opróbrios desta vida
Morrerão de sede em seu próprio cálice
E aos opiônamos de raciocínios minados
Desaparecerão na onipotência de seus atos
E quanto a mim, estarei no mais alto degrau da soberba...
Aplaudindo os fracos
No divertido campo de concentração
As lamentações estarão atentas os meus ouvidos
Equilibrei-me na linha imaginária do equador
Dividindo povos, opiniões e vontades...
Escrevi uma história que beneficiava uma nação
E ditei em voz alta as minhas boas intenções
Poucos compreendem o romantismo do poder
A importância do nazismo, o orgasmo do sofrer...
Crucificam um gênio, ressuscitam um mártir...
Um Deus ou um demônio, tanto faz...
Meu nome ainda aparece nos jornais
E pleiteia no coração de jovens ambiciosos
Tudo isso lhe darei se tão somente prostrares
Ainda sobrevivo nas melhores intenções políticas
Ainda respiro nas entranhas narinas da mídia
Dá-me tua consciência e terás o gueto aos seus pés
Seis milhões de almas agonizando em um chuveiro de gás
Um dia todas as atenções estiveram voltadas a mim
Talvez você não perceba, ainda falo contigo no sofá da tua casa.

"O Cristianismo é uma invenção de cérebros doentes." (Adolf Hitler)


Esta Ideologia ou Pensamento é meramente ilustrada na criação do Autor
Não havendo nenhuma opinião de seu caráter seja ele social ou político.

Pelo autor Marcelo Henrique Zacarelli
Abril de 2002 no dia 27
Itaquaquecetuba ( SP )

Poeta