Poemas :  O chamado da poesia
Quando a poesia me chama,
tenho que atendê-la
senão posso perdê-la...

Vocês não imaginam
o que é perder
uma “criação”...

Se vai valer ou não,
nunca iremos saber
se não a deixarmos nascer,
crescer e ganhar o chão.

A.J. Cardiais
02.11.2009
Poeta

Poemas :  Sudar un monstruo errante
Sudar un monstruo errante
Yerra quien cree que la función del poeta es hacer poemas
Cualquier idiota reúne versos en estrofas
La función del poeta es modificar el aliento de su interlocutor.
"Clap clap clap la cogida"
hmmm, ai ai "
"La poesía !!!"
Si el poema no modifica la respiración
Probablemente esto es botella de la medicina
Y no me des que tontamente como el cep20000
No me des!
La poesía no es acerca de la separación silábica y métrica
Tiene que ver con:
aliento
expiración
inspiración
aliento
expiración
transpiración
Poeta

Poemas :  Em casa, em crise
Olhando meu universo,
vejo que tudo é banal...
Não tenho nada de genial,
a não ser
a mania
de escrever
e dizer
que é poesia.

Aliás, dizer não,
que eu não digo,
nem imponho,
nem proponho...

Eu apenas solto
o que me vem pelo vento:
o meu momento,
a minha nuvem cigana.

Porém, pelas coisas que eu leio,
também estou no meio.
Também faço parte do recheio.

A.J. Cardiais
13.08.2010
Poeta

Sonetos :  Poeta invasor
Gosto de escrever com amor,
com vontade.
Não quero a vaidade
possuindo meu sentimento.

Gosto de escrever
como quem toca um instrumento:
sentindo todo prazer
em soltar as notas musicais.

De nada me adianta
saber demais,
e perder meu paladar.

Eu quero é deitar e rolar...
Quero habitar na poesia,
sem os acabamentos finais.

A.J. Cardiais
09.10.2011
Poeta

Poemas :  Sinta-se. Seja
Nem toda poesia é feita,
para se ler com lógica.
Nem toda poesia
é para se ler com sintaxe
ou com lucidez.

Tem poesia
que é para se ler com amor.
(deixe o amor entrar)
Tem poesia que é para se ler
deixando a imaginação fluir.
(deixe!)

Tem poesia
que é para se ler com bravura.
(sinta-se bravo)
Tem poesia
que é para se ler com loucura.
(seja um louco)

A.J. Cardiais
13.08.2010
Poeta

Poemas :  Uma velha ideia
Não quero
só o belo
do poema...

Quero o estratagema,
quero o gemido...
Quero o zumbido
dessa dor,
no pé do ouvido
de algum senhor.

Quero a poesia estapafúrdia,
mas que traga a misericórdia,
que traga algum alento
para um ser sedento
de atenção.

Quero doar minha mão
à palavra,
e lavrar com ela
uma velha ideia,
para esta nova geração:
O AMOR.

A.J. Cardiais
03.01.2011
Poeta

Poemas :  Pareados al crítico de poesía clásica española
¡Viejo atifle de vasijas recocidas!
¡mercachifle que clavijas desoxidas!
Sois el brusco proxeneta de Cervantes;
del molusco, guadañetas rimbombantes.
Como atleta de la noria blasonada,
sois glorieta de la gloria imaginada.
Sois rechifles, ¡no corneta!, siempre pitos,
locos rifles, cuchufleta de los mitos.
Coribante lisonjero de tu axioma,
nigromante carcelero del idioma,
hoy churrusco maloliente te abotargas,
por los luscos balbucientes que te cargas.


Publicado hace unos momentos en otro portal. Por favor, basta con las acusaciones infundadas de plagio. Nunca lo hubo. No lo hay.
Poeta

Sonetos :  Outro significado
O poema é só uma construção.
Já a poesia não...
Ela exige filosofia
e muita observação.

Por isso só construo poemas.
O que é um poema?
É um texto em versos,
que pode conter poesia ou não.

Um poema pode ser rimado,
pode ser engajado,
pode ser tresloucado...

Ou pode ser um soneto
escrito de qualquer jeito,
buscando outro significado.

A.J. Cardiais
18.08.2015
Poeta

Sonetos :  Sou poeta, e daí?
Não quero saber descrever
sobre uma cadeira vazia...
Quero sentir a poesia,
que nem todos podem ver.

Não quero “fazer e acontecer”
com a palavra,
e muito menos fazer dela
a minha escrava.

Quero deslizar sobre a poesia...
Mergulhar nesta filosofia,
e poder dizer:

Sou poeta, e dai?
Não tenho bens materiais,
só tenho bens culturais.

A.J. Cardiais
01.06.2015
Poeta

Sonetos :  O valor da poesia
Quanto vale
o que eu escrevo?
O meu desejo
é pura imaginação.

Um pedaço de pão
disfarça a fome...
Mas “sem um nome”,
eu não chamo a atenção.

Trabalho duro nessa estrada
chamada de poesia,
vivendo sem mordomia.

Sigo minha caminhada
fazendo do meu dia a dia
a rima rica da minha alegria.

A.J. Cardiais
19.03.2011
Poeta