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"COLISÃO DE LÁBIOS"
Minha boca anseia pela colisão de lábios ardentes em línguas famintas, de tão livres serpentes na saliva sedenta de desejos ferventes um teto cônico de vontades evidentes a unir os céus em vermelhos expoentes
Sorvendo dos gostos o próprio sabor e me liberta dos pudores, como jamais poderia supor soprando brisa de absinto em forte vapor que me adentra o intimo em rompantes de vigor a me invadir o silêncio em gemidos profundos de amor
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Poeta
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CHOSES DE L'AMOUR
Hablas por idiomas desconocidos Aunque sepas lo que explanas, y plaina el águila, vuelo premeditado. La presa expuesta, me siento indefensa. Decifrar tu secreto me da miedo. Enigmas abundam en la cartola, el mágico poder de encantar, de apoderarse del alma. Rodin apunta los portones del paraíso. Entregarme o partir sin saber los efectos que causarían en mi mente, en mi cuerpo una noche de placer? Y hablas cosas que no entiendo pero quiero oír. De saberme casta ya me olvidé....
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Poeta
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Las FADAS
Bosque de las fantasias inolvidáveis Brillan luna y estrellas, ojos nocturnos Poemas nacen en los ríos inavegáveis Aguas encantadas entre alburnos.
Pululam seixinhos madrepérolas Cintila el paisaje, cuadro femenino Son fadas de la imaginação en cantarolas Devaneios de un poeta montesino.
Rimas en perfecto consenso y armonía Originadas de sueños azules y alquimia Alegorías que viene y van a la divagação.
E iluminado y enlevado ante las cismas Sutileza de creador de locos prismas Se ve rodeado de encanto y ilusión!
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Poeta
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Prá quem quer água, sobra mar Prá quem quer ar, sobra vento Prá quem quer fogo, sobra sol Prá quem quer terra, sobra chão Prá quer quem tenha sido, digo não! Disse não, eu? Digo, coração Que sobra, que terrena, que aguara, que ventania, que fogaréu.
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Poeta
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Aí eu a encontrei às 3h da manhã, no bar. Já estava em flutuante pensar. Passei direto, pedi uma cachaça. Desceu gritando. Olhei para o lado e ela me disse: - Não gosto de poetas.
Respondi que eu não gosto de putas! Fechou a cara e indagou: - Quem disse que sou puta?
Franzi a testa e respondi: - Quem disse que sou poeta?
- Mas é o que todos aqui dizem de você. - Já eu nunca ouvi falar nada sobre você. - Então como sabes que sou puta? - Justamente por nunca ter ouvido falar nada sobre você.
Puta da vida, ela grita: "VOCÊS, POETAS, SÃO LOUCOS". Puto da vida, murmuro: "E você só não é mais puta, pois não cobra.
- Se puta sou, Deus é meu cafetão! - Se poeta sou, Deus é meu porta-voz! E com minhas putas palavras, gozo nas línguas portuguesas, dou cambalhotas em fins de tarde, faço orgias com versos e sílabas, alço a bandeira que bem entender e me calo. E tu, puta, o que fazes?
- Faço orgias com portugueses, gozo em línguas ásperas e dou cambalhotas nas madrugadas, parte de mim fica em cada quarto, alço a bandeira vermelha e me calo.
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Poeta
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Ai, quem me dera... um flagrante de poesia. Ai, quem me dera, ter todo dia...
Um flagrante de todo dia, ai quem me dera, ter poesia.
Então eu veria que toda alegria vem na angústia de mais um dia.
Na minha folia você se fazia montada na poeira de mais um dia.
Guria, guria, que na rua sumia e na praia morria. Guria, guria.
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Poeta
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Ta lá no poder de um anjo o destino calado descendo as escadas. Não vou lhe trair na próxima esquina, mas posso esquecer teu jantar de ontem, café sem açúcar de noite, e teu rosto de manhã me visita.
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Poeta
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Não falo francês, não xingo em alemão, não passei um fim-de-semana em Havana, não nasci com parentes no México, não tenho o tango, não tenho o flamenco, não sou uma estátua na Rússia, não comi uma romena, não passei o inverno na Virgínia, não tenho saudades de Varsóvia, não pernoitei em Dublin, não almocei em Kingston, não sofri um acidente no Paquistão, não peguei um ônibus na Arábia, não desenhei a China, não chovi nas ilhas Maldivas, não pisei no vulcão Vesúvio, não acendi uma vela em Mônaco, não tive uma crise de riso em Bogotá, não construí uma casa em Florença, não pintei uma tela em Veneza, não velejei na baía de Aramã, não voei nos céus de Rabat, não conheço ninguém nascido na Hungria, não peguei um trem em Moçambique, não entrei num elevador em Barcelona, não discuti em Ruanda, não fumei um cigarro em Estocolmo, não hasteei uma bandeira no Monte Sinai, não peguei um resfriado em Montreal, não meditei em Nova Deli, não sei falar tibetano, não voei de balão em Melbourne, não roubei relíquias do Cairo, não sei o esporte favorito dos sul-coreanos, não tenho a menor ideia de que língua falam na Sumatra, não sei qual a cor do Mar Vermelho, não bebi água do Oceano Índico, não sei onde te perdi, mas te encontrei no Rio de Janeiro.
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Poeta
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Notas de mis días en el piano. Notas que dan sentido a las horas Que quedan pintadas en las paredes. Notas de colores, notas de mil colores.
Notas que salen del corazón, errantes, Salpicando de pensamientos marchitos, Entre razones sin dueño, ni destino. Notas de piano en mis manos Notas que decirle a un alma herida…
¡¡Que no vuelve alma, que no!! Que el amor de nosotros se olvido, Que el tren de desamor llego a la estación, Donde un día dijo te amo ahora suena un adiós.
Notas y notas... Solo eso notas…
Notas que escribir, que decir, que leer. Notas que pintadas de sonrisas y tristezas. Escarcha en la ventana mientras Suena el piano de la espera y del recuerdo.
Notas de desamor con olor a despedida Donde lo único que importa Es que no volverán a sonar… Ni a escuchar el latir del tiempo.
Donde espero escuchar… Te quiero amor...
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Poeta
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Quiero que me acaricies, Desde el interior al exterior... Quiero que me hagas sentir, Lo que ya se apago en el tiempo.
Lo que la vida me arrebato, Entre sabanas y sueños… Quiero que me acaricies, Desde mi alma hasta mi piel.
Que tu sentir sea mí latir, Que tú sangre mi elixir, Néctar del viento en tu respirar, Para no dejarte de amar.
Haz de mí, el capricho de tus deseos, Que el frio se extinga con tu calor, Y tu pensamiento nunca me olvide, Y me lleve cerquita de tu corazón.
Hazme dormir en la luna Arropado por las estrellas Y que el alba se que de dormido, Para que tu seas para siempre mi noche.
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Poeta
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