Que faço diante de tamanha beleza Observo teu jeito, insinuo pra você Algumas propostas que mesmo mortas Em meu coração, ressurge Como semente germinada Sai da terra como planta Que ao cheiro d'agua Da fruto, deixa o luto Se apresenta pra vida Ao te ver ziguezagueando Cascavelando como potranca puro sangue Perfeição estética As vezes me deixa de cara patética Fico a percorrer tua estrutura Bela e atraente Aquece-me, sangue ferve, quente Reconheço, que és linda, Bela de corpo alma Boca estridente, encantadora Ardente Encanto de sonhar Profundo teus mistérios Diante disso o que faço? Com meus olhos que te vasculham Do alto a baixo, e nua, te vê Te devoro com a minha retina Pelas madrugadas que sina Imaginando ser seu senhor e dono De tudo que tu tens pra dar É o que faço dia a dia Sem parar, só te desejar
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Poeta
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