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Poetas, amigos, entrañables compañeros,
que amáis el mar oculto y sereno,
bóveda verde del universo.
A vosotros que odiáis el viento tormentoso,
indomable soplo de violencia.
A vosotros, compañeros me dirijo,
para hallar ese amor, que eleva hasta los cielos,
vuestros alados sueños tan unidos,
como el humo que asciende a los oteros.
A vosotros, poetas que añoráis el sonido,
fraternal abrazo, del sol y la tierra,
que esperáis la mañana, la lluvia bondadosa,
sed del desierto, tacto de la luna.
Me dirijo este día, con labios de esperanza,
colgando en los años de los árboles,
todo el amor que emanan nuestras almas,
anhelantes de besos celestiales.
Ana Barroso
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Poeta
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Não tento colocar palavras entrincheiradas, palavras como códigos que, a olho nu, não dizem nada...
Nos meus versos, não quero palavras bem colocadas, sobrepostas, com intenções veladas.
Quando as palavras saem com a enxurrada, eu não posso fazer nada... Não posso tira-las da correnteza.
Mas para mim, a beleza está na intenção. Com qual intenção você escreve? Se é para o bem geral, seja breve.
A.J. Cardiais 14.12.2009
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Poeta
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O verso vai e a palavra cai no abismo do texto, para virar poesia...
Poesia é uma construção sem alvenaria, com a intenção de abrigar ideias.
A.J. Cardiais 02.06.2020
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Poeta
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Não quero perder o prazer que sinto, ao escrever.
Não quero a frieza de um "cálculo matemático", nem a destreza de um escritor técnico.
Eu quero a emoção; libertar minha ação em versos.
Gosto da "embriaguez" que o ato de escrever propicia.
A.J. Cardiais imagem: google
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Poeta
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Eu não "me fiz poeta", e não me acho poeta. Mesmo porque, não sei qual a diferença.
O que é ser poeta? Lunático, romântico, sonhador, tecedor de palavras, atirador de versos, guerrilheiro de ideias, ou alguém que sabe manipular as palavras em versos?
Eu, que sempre fui como sou, não sei dizer o inverso. Sempre amei, comi, bebi, sofri... Andei por lugares desconhecidos, sem para quedas e sem guarda chuvas...* (Jorge Luiz Borges não fez nada disso)
Sempre procurei saciar todas as minhas sedes. Agora estou aqui me perguntando: isto é ser poeta?
A.J. Cardiais imagem: google
* Jorge Luiz Borges Em: Instantes - Doces Palavras
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Poeta
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Penso coisas, solto versos. Às vezes diretos, às vezes complexos.
Quando estou vazio, faço um poema imbecil, que deixa a alma do vate presa em algum combate.
Penso coisa, traço versos e lanço...
Quem tem medo de balanço não deve navegar, porque o mar é imenso e o tempo pode mudar.
A.J. Cardiais 14.01.2016
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Poeta
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Mi planeta no es la tierra, cómoda Pagoda de aguas rancias, universos Sin estrellas ¿para qué verlos?, oda Que ha escrito algún poeta, son dispersos
Los versos que perversos, hieren toda La naturaleza humana, conversos Aquellos que protegen lo que inmersos De maldad no tienen, piedad rapsoda
Del que escribe sin saber, que yanoda Asesina no tiene vida, epoda Repetida, bajo luces de tersos
Campos sin espinas, piedra geoda De colores purpura, bella roda De barcos que salvan, viejos iversos
Por Conrado Augusto Sehmsdorf (Kurt)
[img width=300]http://www.fondosdeescritorio10.com/wp-content/uploads/2010/05/La-tierra-con-luna-llena.jpg[/img]
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Poeta
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Estou numa paz inquieta... Mas a paz é só da noite, e não minha. Estou como uma velhinha, esperando o ônibus da morte.
O ponto de madrugada está vazio. Será sorte? Espero despreocupado, descrevendo esta espera...
Não me desespero com os sentidos dos versos. Então verso como quem não se interessa; como quem não quer conversa.
A.J. Cardiais 28.01.2011
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Poeta
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Penso coisas, solto versos. Às vezes diretos, às vezes complexos.
Quando estou vazio, faço um poema imbecil, que deixa a alma do vate presa em algum combate.
Penso coisa, traço versos e lanço...
Quem tem medo de balanço não serve pra navegar, porque o mar é imenso
e o tempo pode mudar.
A.J. Cardiais 14.01.2016
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Poeta
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Enveredo pela madrugada fria polindo versos e palavras, livrando de normas escravas uma singela poesia.
Sento-me para escreve, (e nisso meu café esfria) procurando me conter na singeleza dessa poesia.
Enquanto a madrugada corre, disputando com a noite vazia, o sono que eu sentia, morre...
Insônia não rima com poesia, porém o seu final acaba em “ia”. Então um soneto me socorre.
A.J. Cardiais 02.06.2015
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Poeta
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