|
Cego e surdo, aguardo ávido, da palavra a resposta, talvez a solução de um dia, protegido, oculto, da esperteza do mundo, minha fé e confiança no bem, no absoluto. Íntegro em meus valores Coleciono decepções E sigo, Acredito na inevitável, infalível e definitiva similaridade, na afinidade que traduz e une.
|
Poeta
|
|
Depois que o bicho “Hei de Ir Mais Cedo” (dizem que Deus ajuda a quem cedo madruga) instalou a sua “Igreja de Lavagem Cerebral”, alguns de seus fiéis seguidores descobriram o milagre da multiplicação: “Hummm... Vender a fé é muito bom. Não preciso comprar nada, não é perecível, não paga nenhum imposto, que é justamente isso que encarece as coisas, e o povo está muito carente disso. É só reparar esse bando de otários que fica endeusando o “bicho” e doando seus pertences em busca de salvação”. E como ambição não anda junta, só anda sozinha, cada um resolveu fazer carreira solo: com o “cala a boca” que ganharam do “bicho”, montaram uma banda podre do “evangelho” com nomes bem idiotas e pomposos, para chamar bem a atenção do povo idiota, e começaram a cantar seus sucessos “em nome de Jesus”. O pai da ideia da “Igreja Malandra”, quando viu seus antigos “fieis seguidores” roubando parte do seu tesouro (diga-se rebanho), mandou chumbo grosso: jogou pragas e comprou redes de comunicações para prender seu rebanho e ainda atrair mais algumas ovelhas desgarradas, porque quanto mais ovelhas, maior a fortuna. E se conseguir atrair ovelhas lanzudas, melhor.
Mas os “seguidores caídos” não comeram reggae. E para mostrar ao seu antigo “senhor” que aprenderam bem a malandragem, alugaram emissoras que estavam à beira da falência, e mandaram ver: e tome reggae, xote, roque, xaxado, axé e baião pra cima dos bestas... Imitando o Raul Gil, começaram a cantar: vamos faturar, vamos faturar! E de real em real as “Igrejas Malandras” (diga-se os malandros) realizaram milagres “em nome de Jesus”: ficaram milionárias. Essa corja da “Igreja da Malandragem”, não satisfeita com a fortuna “abençoada”, descobriu que o somatório de fé+fortuna+política é igual a Deus. Então malandramente fundaram um Partido, infiltraram-se na política e estão em busca desse milagre. Mas acontece que Deus é um só, eles são muitos e todos querem esta “função”. Então, enquanto eles não se reúnem e resolvem quem será coroado (a) o (a) Deus (a), nós ficamos fingindo que está tudo bem, e vamos levando nossa vidinha. Porque se eles resolverem escolher um (ou uma) para ser o (a) Deus (a) do Brasil, a nossa vida virará um inferno. Que o Deus do céu não permita, em nome de Jesus!
Obs. Esta é uma “obra” de ficção, qualquer semelhança com pessoas vivas ou mortas e mera suposição. Exceto Raul Gil, que todos sabem que é um showman brasileiro.
A.J. Cardiais
|
Poeta
|
|
COMO O CORRER DAS ÁGUAS
QUE OS PENSAMENTOS SÓ SIGAM COMO CORREM AS ÁGUAS DO RIO QUE NA NOSSA MENTE NÃO MORE O QUE NÃO TRAGA PAZ E ALEGRIA QUE NOS NOSSOS OLHOS NADA SE FIXE QUE ESCUREÇA O NOSSO MODO DE VER QUE NO NOSSO CORAÇÃO MORE O AMOR MESMO QUE POUCO POSSAMOS COLHER QUE À NOSSA VOLTA TUDO SEJA NATURAL COMO É IR À FONTE PARA MATAR A SEDE COMO QUE COM FOME É SÓ IR COLHER E QUANDO COM SONO É SÓ SE RECOLHER QUE NO NOSSO ESPIRITO HAJA VONTADE COMO COURAÇA A PROTEGER A VERDADE QUE NOS NOSSOS SONHOS SÓ SE VÁ INDO NUNCA VOLTANDO PARA REVER OS VALES QUE O SOL QUEIMANDO A NOSSA PELE VÁ ILUMINANDO A NOSSA CONSCIÊNCIA QUE O NOSSO ÍNTIMO VISUALIZE ARCHOTES EM TONS FORTES PARA GERAR TEMPERANÇA QUE ÀS MONTANHAS SE VÁ PELOS CAMINHOS E QUE AS SUBAMOS DESPOJADO DAS MENTIRAS E VERGANDO A FRONTE NA MEDIDA DO AVANÇO DEIXEMOS PELO CAMINHO TODOS OS ENGANOS
“Nos seres humanos o espírito somente é envolvido e escurecido através das ambições terrenas que, como escórias, aderem, sobrecarregam e arrastam-no para baixo’. Abdruschin em Na Luz da Verdade. www.graal.org.br
|
Poeta
|
|
MANIATADOS PESARES
Por ser en el mundo, un muro magro, la soledad vacía, palpitando tierna, en la esquina, de dolores agrietados, por el rostro de la voz, violeta, y el corazón, de la falsa luz, balsa que desgarra, la fe forzada, por el premio, el perdón, y el castigo, del mismo polvo, devaluado e inconsciente.
Por la deshumanización, polémica del llanto, en los resortes de las ranas, que se oponen, al camello que contempla una ballena, en las noches de la palabra ingenua, y cándida, es la madera astuta, confundida con el plástico, encerrado en el regreso de las moscas ilustres, sentadas en la miseria, lo suficientemente seria, como flexible, es el impacto, que lo oculta, a diario.
Maniatados pesares están entre las cortinas, tejiendo las cándidas luciérnagas, con archipiélagos sonrientes, en el mármol mudo de miedo, de burbujas angustiadas, en la noche bajo la cama, del pantalón sorprendido abajo, y la camisa sobre el corpiño.
Maniatados pesares de la inocencia, cruda y dulce conjetura digna del espejo, de las preguntas que engendraron, y donde las respuestas murieron, entre camas solas, mesas tristes, migajas de hogares destrozados, en los aires ahogados, ausentes, por el bendito olvido, que se fabrica obligado.
Autor: Joel Fortunato Reyes Pérez
|
Poeta
|
|
Te oigo crearme en tu gran fe y me abandono a tu creación.
No soy ni por asomo lo que ves en mí, pero qué bueno es sentirme alguien que te gusta.
Con un átomo de mérito mío, magnificas mi cualidad y me dibujas especial (con trazos que mi astucia afina).
Vacía va a ser mi vida el día que te des cuenta de tu error, e indiferente, te marches después de empapelar sin querer, el cuarto de mi melancolía con tu afiche.
¡Malaya! y yo, con el dolor de oírte decir esa inocente, terrible puñalada de propuesta de amistad, de quien ya no ama.
Pero hoy y mañana y mientras quieras, soy quien quieras.
Safe Creative 1404120585550
|
Poeta
|
|
Ter fé em Deus não é querer que tudo aconteça como um açoite: do dia pra noite.
Ter fé em Deus é: além de esperar que tudo aconteça, se jogar “de cabeça”.
A.J. Cardiais 23.12.2013 imagem: google
|
Poeta
|
|
¿DÓNDE HAS DEJADO EL AYER?
¿Qué es la vida, cuando pierdes de ella el valor? Sales a las calles, sin sentido, sin murallas, sin que nadie vea cuanto sufres por volver a ver.
Todos se han apartados, nadie mira atrás, y tú sigues envuelto en caminar, y encontrarte en las avenidas lúgubres de la nada.
¿Qué es la vida, cuando abandonas las ganas de respirar? Sales pisando la fe, desmoronando la sed, olvidando dónde has dejado el ayer.
Todos son sombras vagas, pegados a sus amos, tú ahí volando tras el espejo tenebroso, como el espectro que busca alimento para beber y así creer.
Autor: José A. Monnin Limpio-Paraguay Derechos reservados. Del libro inédito: “Libro 30” Ley 1328/98
|
Poeta
|
|
A fé me faz ser livre demais ou prisioneiro demais. A fé me leva a fé me traz...
A fé é o ar, é o vento; é um acontecimento; é um pensamento; é o acreditar...
“A fá não costuma falhar...” *¹ Vou, e vou chegar. Estou, mas vou melhorar... “A fé num custuma faiá” *¹
A fé está em nossa natureza: no amor, na beleza, no pão que chega à mesa, na correnteza do mar.
A.J. Cardiais imagem: Google
*¹ Em: Andar Com Fé Musica de Gilberto Gil
|
Poeta
|
|
Todo dia encho-me de esperança até onde a fé alcança e espero ajuda do céu.
Todo dia minha fé se balança quando vejo crianças soltas na rua, ao léu.
Todo dia eu pergunto: que vida é essa, meu Deus? Alguém responde com pressa: quem sabe, já morreu!
A.J. Cardiais imagem: google
|
Poeta
|
|
Sofro meus momentos calado, pois fico envergonhado ao comentar com alguém. Todos têm seus problemas, seus dilemas... Não vou levar os meus para preocupar ninguém. Tenho muita fé em Deus.
Se agora estou chorando, com o tempo vou melhorando e tudo ficará bem.
A.J. Cardiais imagem: google
|
Poeta
|
|