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“Fue de la tatarabuela . . .”
Es un mueble antiguo con albor exiguo, su fina caoba el alma me arroba.
Madera morena sentida, serena, dura cual cobalto de aprecio muy alto.
De abolengo oscuro del tronco más puro, su puerta da paso en prístino abrazo.
Al vivo recuerdo del ayer que pierdo, del añejo tiempo la memoria templo.
Pasan por mi mente, en antes vigente, los cinco cajones pequeños arcones.
Resguardo de alhajas dignas de las majas, de cosas eternas, de prendas fraternas.
Preciosas rarezas de reinas, princesas, bizarros herrajes sus otros linajes.
Como el sacro espejo de sobrio reflejo que cuida esforzado el marco sagrado.
Cristal de diamante que evoco distante como aquella luna del cielo fortuna.
De luz que refleja y jamás lo aleja de efigies reales, de sombras virtuales.
De cuerpos presentes, lejanos, ausentes, del vivo recinto de tal laberinto.
Su lámpara alumbra toda la penumbra de los corazones plenos de ilusiones.
Muy digno testigo de esto que les digo la silla de un hada, mullida, soñada.
Uso prolongado no ha deteriorado al leal tocador, sigue lucidor.
Sin restauración es bien de pasión, siempre tan querido no sufre de olvido.
Autor: Lic. Gonzalo Ramos Aranda. Reino de Tacubaya, México, a 17 de noviembre . . . Dedicado a mi abuelita “Conchita”, Doña Concepción Amaya de Ramos Reg. SEP Indautor No. (en trámite)
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Poeta
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Sangue na Janela
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A cena se passa no Brasil. Data: 1976.
Cena Única
Um quarto com mobília no estilo espanhol. Vemos as ombreiras da janela totalmente vermelhas. Um homem chamado Fabrício está sentado na cama.
Fabrício- Fiz como o meu mentor me disse em um sonho. Que eu ficaria protegido se passasse sangue nas ombreiras da minha janela toda sexta-feira.
Fabrício se levanta, vai até a janela e passa a mão na janela. Os dedos dele ficam sujos de sangue.
Fabrício- Sangue. Algo que me dá medo, mas eu preciso fazer isso.
Fabrício limpa os dedos na calça.
Fabrício- Será que isso realmente vai funcionar? Será que estou sendo enganado?
Fabrício olha para fora da janela.
Fabrício- Tenho tanto medo de ser perseguido. Acho que faria qualquer coisa para que isso não acontecesse.
Fabrício mais uma vez passa as mãos na janela que está encharcada de sangue.
Fabrício- Os israelitas fizeram o mesmo que eu fiz. E estavam protegidos. Vou confiar nisso.
Fabrício começa a andar de um lado para o outro. Ele coça a cabeça enquanto anda.
Fabrício- Sangue na janela. Que maneira incomum de ser protegido. Por que não posso apenas pensar e ficar protegido?
Fabrício volta a se sentar na cama.
Fabrício- Será que estou preocupado demais com a minha proteção? Será que estou ficando paranóico?
Fabrício deita na cama. Ele fica olhando para o teto.
Fabrício- Já sei o que vou fazer. Eu vou passar sangue nas janelas da sala. Assim estarei mais protegido.
Fabrício se levanta e pega uma tigela que está em uma escrivaninha com sangue. Ouvimos música triste tocando ao longe. O pano desce rapidamente.
Fim
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Poeta
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Ella sabe que yo me muero por ella, sabe que yo siempre le seré fiel, aunque no la conozca, ella sabe que la quiero mas que a mi propia vida y yo sabiendo que ella sabe, sigo escribiéndole como si ella no supiera y es que mi corazón late cada vez mas fuerte, cada que la veo.
Ella sabe que por cada verso que le escribo, me debe un beso y sabe muy bien es la musa de mis poemas, es la nota hermosa de mis canciones, ella sabe que es mi estrella que mas brilla en mi cielo, ella sabe que es mi lucero que mas brilla y yo sabiendo que ella sabe, al verla cuando sonríe ella brilla más.
Ella sabe que mi corazón late por ella, también sabe que mi corazón le pertenece a ella, sabe que mi guitarra suena por ella, sabe que siempre invento los mejores versos y la verdad es que no se si lo logro y aunque se que ella lo sabe, siempre me desvelo inventando versos para ti.
Ella sabe que mi insomnio es por ella, que cada madrugada que me desvelo pensando en ella, sabe muy bien que todas las noches le cuento a la luna que tu eres la estrella mas hermosa y la que mas brillas y sabiendo que lo sabes, sigo contándole al viento que estoy enamorado de ti.
Ella sabe que en mi corazón hay un altar donde ella vive y ella sabe muy bien que es la dueña de mis sueños, es la esperanza de mis ilusiones, ella sabe que reina en mis pensamientos, que tiene mi corazón en sus manos, ella sabe que daría mi vida por acabar en sus brazos.
Ella sabe que yo estoy locamente enamorado de ella, sabe que daría mi libertad por caminar junto de ella, ella entiende a la perfección que mis ojos se enamoraron de ella, sabe que no pienso en nadie más, solo en ella y quizás por eso me hace sufrir con su indiferencia.
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Poeta
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López sacó la guadaña desde antes de la campaña al ejército atacando, a su actuación cuestionando.
Lo tachó de represor mancillando así su honor, lo acusó de cien masacres, lo usó para sus embates.
Contra Calderón y Peña de los cuales hizo “leña”, se la pasó duro dando a soldados denostando.
Pregonó a todos sus fieles: “militares a cuarteles”, expresaba en sus desfases: “los marinos a las bases”.
Hoy, que está en la transición Amlo cambia de opinión, dice que lo ayudarán, también lo respaldarán.
Cuidarán calle, la esquina, el ejército y marina, de la noche a la mañana con ambos gremios se hermana.
Crea la Guardia Nacional según proyecto formal, como no le queda de otra cambia el discurso, lo rota.
Nueva mentira exhibida, cuanta promesa incumplida, la mera verdad ya me harta la transformación de cuarta.
Autor: Lic. Gonzalo Ramos Aranda Ciudad de México, a 16 de noviembre del 2018 Reg. SEP Indautor No. (en trámite)
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Poeta
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Uniforme Prussiano
A cena se passa na Prússia, no ano de 1877.
Cena Única
Vemos um escritório militar com toda sua parafenália. Ao centro do escritório há um uniforme prussiano em um manequim. Ulrich, um jovem prussiano loiro e de olhos azuis está contemplando o uniforme no manequim. Entra Brunhild, sua irmã.
Brunhild- Você não se cansa mesmo de olhar para esse uniforme, não é mesmo?
Ulrich- Não, eu o adoro e o venero com devoção.
Brunhild- Você o vestiu com honra na Guerra Franco-Prussiana. Guerra que os deuses alemães do Valhalla permitiram que ganhássemos.
Ulrich- Sim, mas esse uniforme me chama atenção nas cores.
Brunhild- Sim, as cores dele são lindas mesmo.
Ulrich- E pensar que semana passada eu estava pensando em me desfazer deste uniforme.
Brunhild- Não fale isso, meu caro irmão. Os seus filhos e netos precisarão ver este uniforme prussiano que você usou na França.
Ulrich- É, tem razão, eu mudei de ideia e agora vou mantê-lo sempre comigo.
Brunhild- Papai está preocupado contigo.
Ulrich- Por quê?
Brunhild- Ele diz que você fica muito tempo aqui.
Ulrich- É natural. É onde eu mais me sinto relaxado.
Brunhild- Eu sei. E mamãe também diz que você está pálido demais.
Ulrich- Isso é verdade. A minha palidez realmente está bem acentuada nesses últimos dias.
Brunhild- Então, meu irmão, para que você não fique doente, é preciso sair deste escritório com tantas lembranças valorosas.
Ulrich- Eu vou sair. Só estou muito envolvido estes dias aqui.
Brunhild- Entendo... Bom, tudo que disse é apenas por querer teu bem.
Ulrich (toca o uniforme)- Com este uniforme eu entrei na França, desfilei pela cidade. Ele só me dá honra.
Brunhild sorri satisfeita ao ver o irmão enlevado pelo uniforme.
Ulrich- Mas agora eu preciso comer algo. Você me preparou o strüdel que eu gosto?
Brunhild- Sim, mamãe e papai estão comendo também strüdels.
Ulrich- Preciso comer algo. Vamos, Brunhild, depois contemplamos mais esta beleza que é meu uniforme prussiano de guerra.
Ulrich e Brunhild saem. Ouvimos barulho de flauta e piano sendo tocados. O pano desce rapidamente.
Fim
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Poeta
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“Mi preciosa nietecita . . .”
Tamborita, tamborita, mi Marijose bonita con kepi sobre cabeza, ya que a élla le interesa.
Ser de la Banda de Guerra de su Escuela que se aferra a leal instrucción certera, por lo tanto, así, puntera.
En la infantil formación futuro de la nación, va formal, muy educada, por supuesto uniformada.
Viste gentil con sus dones la falda a cuatro tablones, sueter y la limpia blusa, va mi nieta seria musa.
Luce cordones de gala la ternura nos regala, de zapatos de charol negros en brillo de sol.
Muy apoyada en sus pies que marchan con altivez siguiendo al fiel instructor, el guía musical rector.
La contagia en la cadencia, en su febril inocencia va tocando buen tambor, cada repliegue un tremor.
Las baquetas, una a una, de alumna como ninguna que marca alegre compás, que va de menos a más.
Autor: Lic. Gonzalo Ramos Aranda. México, D. F., a 14 de noviembre del 2015 Dedicado a mi nietecita Marijose Rodríguez Ramos, de apenas cuatro años de edad . . . (gracias Dios mío) Reg. SEP Indautor No. (en trámite)
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Poeta
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Corridas na Sexta-Feira
A cena se passa no Paraguai, em 1987.
Cena Única
Uma sala bem decorada em um estilo bem inovador na casa de Charles. Charles está vestido com um conjunto de esporte de cor lilás. Entra em cena um homem chamado Fernando com um conjunto de esporte de cor vermelha.
Fernando- E aí, Charles, preparado para as corridas de sexta-feira?
Charles- Com certeza. Eu estou sempre pronto para as corridas.
Fernando- Da última vez você correu bastante. Foi uns seis ou sete quilômetros, não?
Charles- Foi uns dez. Aquele dia foi ótimo.
Fernando- Você não comeu nada de pesado, comeu?
Charles- Não, só se eu quisesse passar muito mal. Apoenas tomei uma vitamina para reforçar o corpo.
Fernando- Espero encontrar aquela bela moça que vemos toda a vez que vamos correr.
Charles- Você está realmente caído por essa moça. Não para de falar dela.
Fernando- Mas é claro. Você não reparou como ela é bonita?
Charles- reparei. Mas há muitas mulheres bonitas no mundo.
Fernando(sem entender)- E o que você quer dizer com isso?
Charles- Nada. Foi apenas um comentário.
Fernando- Vamos logo, eu quero correr bastante hoje.
Charles- Está bem.
Charles e Fernando saem. Passa-se quinze minutos e eles voltam.
Charles- Não, hoje não dá, eu estou muito cansado.
Fernando- Vou comer algo na cozinha. Vem comigo?
Charles- Não, pode ir.
Fernando sai pela esquerda. Charles pega uma revista e fica lendo. Ouvimos um barulho de pessoas falando alto. O pano desce rapidamente.
Fim
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Poeta
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“Grave ecocidio forestal, la vida en peligro mortal.”
Los árboles sufren de pie por sus raíces asidas a la fe, enferman, lloran, fenecen, tan cruel suerte no merecen.
El más humilde follaje es víctima del ultraje, ¿quién resarcirá su orgullo, quién les dará verde arrullo?
Soy el alma de los bosques que, por culpa de unos torpes, “vegetan” con flora inerte o han encontrado la muerte.
Soy la entraña de los montes, de colinas, de horizontes, que han quedado desolados por algunos desalmados.
Soy la esencia de natura víctima de la incultura, de intereses de unos cuantos por los que padezco espantos.
Florestas de oyamel y pino ¿por qué tan brutal destino?, son taladas, son quemadas, en lugar de ser amadas.
Robles, caobas maderas, tropicales arboledas, de la vida son las vetas, hay que imponer serias vedas.
Contingencias ambientales, algunas monumentales, destruyen su ecosistema por imperio, por sistema.
¡A impedir que eso suceda, que su grandeza no muera!, son los pulmones del orbe, oxígeno que se absorbe.
Soy la conciencia de todos los seres humanos probos que, a toda ciencia y paciencia, cuidarán de la existencia.
De las frondas, de su fauna, dejando atrás todo trauma, remediando el ecocidio la sociedad en concilio.
Soy principio de justicia que a los pueblos acaricia, soy la condena del mundo que clama en lo más profundo:
“Talamontes infelices que no siguen directrices, incendiarios despiadados que del diablo son aliados.
Dejen en paz nuestros bosques, ya somos sus guardabosques, ¡muy pronto tendremos fiesta nuestro amor los reforesta!”
Autor: Lic. Gonzalo Ramos Aranda Pátzcuaro, Michoacán, México, a 06 de junio del 2013 Reg. SEP Indautor No. 03-2013-111212464200-14 A la memoria de la Reserva Ecológica “Estribo Grande”, pulmón de la región de Pátzcuaro, devastada en un 90% (noventa por ciento), debido al incendio ocurrido los días 12 y 13 de abril del 2013
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Poeta
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En el inmenso universro existe una gran estrella, que brilla y resalta por todo el universo, por donde pasa deja su hermosa estela de luz.
En el planeta azul existe una joven hermosa de nombre Judith, ella tiene un estraordinatio brillo y tiene un dulce aroma que al caminar a mi me enamora.
Estrella que viajas por el universo, cuando pasas por las constelaciones, enamoras a los planetas por dónde pasas, eres la envidia de los luceros.
Bella dama Judith, me dejas impactado con tu belleza y con tu dulce aroma me embriagas cada que pasas cercas de mi, eres la envidia de todas las musas.
Estrella que pasas por mi cielo, todo mundo te quiere tener, por tu inigualable belleza, yo solo te pido que cumplas mi sueño.
No es un sueño ambicioso, ni egoísta solo te pido cada que veo tu hermoso brillo, que Judith quiera platicar un día conmigo y me deje conocerla.
Judith se que muchos quisieran tenerte, pero yo no quiero eso, pues tú no eres un objeto, yo quiero que seas libre como la estrella que vija por el universo.
Una vez siendo libre, poder caminar junto a ti, por este camino que es la vida, tomado de tu mano, para no perderme y que tú seas mi guía, como aquella hermosa estrella.
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Poeta
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Palabras, alegres y tristes palabras... nacen, abundan, fluyen al instante. Son las emociones que cantan o sólo la rutina que habla.
Qué bello suena decir al oído aquéllas que siempre deleitan: Ayuda, amor, cuidado… Sentir en lo íntimo su significado.
Hermosos sonidos que brotan susurrantes, grafías que se plasman inmortales trayendo consuelo al dolorido o compañía al que medita en el asilo.
Cuando dulces se presentan o al ser agresivas en ofensas, ellas perduran en el tiempo, grabadas, como placer o aturdimiento.
Que agradable se ven vestidas de melodías de aquella canción romántica o divertida, en los versos del poeta ilusionado, o en la voz del que clama justicia o amparo.
Libertad, juventud, naturaleza… palabras, frágiles palabras de riqueza universal resuenan como ecos de milenarias recetas conformando preciosos racimos de letras.
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Poeta
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