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Pies que vagan en la sombra, pies que merecen alfombra, pies que al pisar bien aroman flores, piedras, que se asoman.
Pies que han andado el suelo buscando, a veces, consuelo, pies de empeines, dedos, uñas, que han transitado entre brumas.
Pies de tendones muy sanos metatarsos cortesanos, pies que me cargan sin queja, pies de un alma que se aleja.
Pies que dentro del calzado siguen el rumbo trazado, pies de tobillos, tropiezos, de falanges, de regresos.
Pies que fríos sienten que arden ¡caminantes no se tarden!, pies de articulaciones que ameritan oraciones.
Pies de plantas de un atleta que corre cual fiel saeta, pies que tan encallecidos son por Dios más bendecidos.
Pies que me han dolido tanto, pies por los que brota el llanto, brindo a Ustedes un descanso, agua tibia, sal, . . . remanso.
Autor: Lic. Gonzalo Ramos Aranda México, D. F, 05 de diciembre del 2012. Dedicado al Sr. Rafael Carlos Castrejón Salgado (Huarachín Huarachón) Registro SEP Indautor No. 03-2013-051712171201-14
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Poeta
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Ayer se murió un poeta ya nos quedan solo algunos, entre ellos Martín Urieta ¡como sus versos ningunos!
Del bien forjado en Huetamo de su amado Michoacán, quien del bolero es el amo grato musical sultán.
Ya que pone sentimiento con su martillo es Dios Marte lanzando su estilo al viento cual artístico estandarte.
Martín de padre es Urieta por su madre es Solano, anda con el alma inquieta en el “feeling” busca hermano.
De pequeño, a los quince años, compuso primeras odas, coplas, tonos aledaños, febril imponiendo modas.
Surgió el especial talento que incrementó con el tiempo llegando sutil con tiento y sin algún contratiempo.
A ser gran Señor que escribe al amor al ritmo de su corazón, todo un Maestro en fiel clamor que al crear nos da la razón.
Así, le inspira la vida con alegría o triste llanto, en repertorio va herida o anécdota vuelta canto.
Como en “Mujeres divinas”, por mucho su mejor creación, todas musas adivinas de su genial devoción.
Convirtió “Paso a la reina” en pautado monumento, tal pieza tornó en virreina de melodioso ornamento.
En “Urge” pulió su brillo, perpetuo será baluarte aunque por siempre sencillo del fino ranchero arte.
Dicen que no canta . . . encanta expresando su canción de lo íntimo, en su garganta, compungida adoración.
Su voz es letra dolida que sufre frágil, pausada, vibra tenue redimida le sale queda, quebrada.
Así que por eso y también por Dios, como en cántico se diría con rúbrica de “Aquí entre nos” les transmito mi osadía.
Pues, “Qué de raro tiene” si cual “Bohemio de afición” brota leal, no se contiene, esta mi composición.
Ya que, gracias al Creador, en fin, para nuestra suerte el virtuoso sensible autor aquí se encuentra presente.
Autor: Lic. Gonzalo Ramos Aranda México, Distrito Federal, a 03 de diciembre del 2007 Reg. SEP Indautor No. 03-2008-071113112400-14
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Poeta
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A Solidão no Claustro
Todas as vidas parecem ser iguais no claustro, mas não são. Elas variam de sensibilidade, gosto, ações e outras coisas. Carlos logo viria a descobrir isso. Ele pensava que todos viviam igualmente em um mosteiro, mas não era esse o caso. Carlos havia sido uma pessoa que tivera uma vida social agitada, brilhante, extrovertida. Ele era um verdadeiro homem gregário e não se permitia nunca a solidão, mas nos últimos dois anos, mudara completamente. E então decidiu ir a um mosteiro onde foi bem aceito. Logo, aprendeu todas as tarefas e o que mais gostava realmente depois de copiar livros, era ficar em sua cela o máximo de tempo possível. Todos admiravam que ele realmente estava conseguindo viver uma vida totalmente diferente da que tivera. Muitos achavam que ele iria embora em uma semana, ou um mês. Mas não foi este o caso. Passados dois anos, Carlos foi subindo no que se pode chamar de hierarquia dos solitários. Muitas tarefas lhe eram dadas, e ele sempre se regozijava em cumpri-las. Porém no ano seguinte ficara cada vez mais recluso, e os irmãos se preocuparam muito, mas sabiam que ele viera para ter uma vida pacífica e calma, e não uma vida atarefada como tinha no passado. Carlos adoeceu, ficou tísico e não saía mais de sua clausura. Os irmãos sempre o alimentavam e o ajudavam. Ele relembrou em seu último dia de vida todos os lugares que havia estado, e contava aos irmãos que adoravam ouvir as histórias. Carlos morreu em um dia frio de inverno, e todos lamentaram sua morte. Enterraram-no no mosteiro mesmo, e depois de dois meses um quadro foi pintado em sua homenagem.
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Poeta
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Ya no hay “mafia del poder”, López ya no va a poder echarle la culpa a nadie, ni a corrupto, ni a “innombrable”.
De sus fallas, sus errores, tendrá que acallar clamores que acostumbraba decir, también de aquel maldecir.
Sobre de sus adversarios en los eventos gregarios deberá guardar guadaña, porque ya no está en campaña.
Tampoco en la transición, tendrá que usar la razón, convencer con sus acciones a cerca de cien millones.
De mexicanos valiosos, de ciudadanos ansiosos de que su mente despeje, de que se olvide del “peje”.
Ya no es Presidente Electo deberá ser hombre recto tomó formal posesión, que empiece a guiar la nación.
Autor: Lic. Gonzalo Ramos Aranda Ciudad de México, a 04 de diciembre del 2018 Reg. SEP Indautor No. (en trámite)
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Poeta
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Marcas indelebles de secretos que devuelven los muertos para dirimir sus penas y poder transformarse con sus cenizas al viento
El perdón a los ancestros que hicieron lo que pudieron reclaman por el perdón para que llegue a nuestros huesos Y no ponernos a merced del paredón ni en espera del cadalso
Repartición del pastel envenenado por no poder con lo importante y embrollar la madeja para proclamar lo deseado Luego toca desenredar lo mancillado
Las sombras se juntan con su figura ya no la asustan como fantasmas lejanos Sino que acuerdan vivir como hermanos reclamando su lugar, forma y fuente Lo receptivo se arodilla a lo creativo y el agua alimenta la tierra
Cruces como axpas de un molino trituran las cosechas de trigo El mundo sigue su curso El aprendiz aprende su oficio El pastor alimenta su rebaño para que siga su rumbo
04/12/2021 ©Dikia
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Poeta
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A Família ao Lado
Curta Metragem VII
Fade in:
Créditos Iniciais
Os Créditos deverão mostrar imagens de famílias em todas as situações possíveis: Alegria, luta, conflito, amor, etc.
1. Casa de Miguel/Sala. Int. Noite
Miguel, um homem de 23 anos está assistindo televisão com seus dois irmãos: Clara(7) e Henrique(12). Eles assistem um desenho animado.
Miguel- Vocês veem o quanto há de violência nos desenhos?
A CAM mostra o detalhe de um desenho batendo em outro.
Clara- Mas os desenhos são assim mesmo. Você não vai ficar implicando igual a mamãe, vai?
Miguel- Não, mas eu me preocupo com o que vocês vêem.
Vemos na tv os desenhos batendo um no outro.
Miguel- O que vocês querem comer?
Henrique- Eu quero Sucrilhos com iogurte!
Miguel- E você, Clara?
Clara- O mesmo!
Miguel levanta do sofá. Ele vai até a cozinha.
2. Cozinha na casa de Miguel.Int. Noite
Miguel pega o sucrilhos no armário. Ele então pega duas tigelas limpas na pia. Ele pega o iogurte na geladeira. Ele coloca o sucrilhos da caixa nas tigelas e mistura com o iogurte. Ele pega as tigelas e leva até a sala.
3. Sala na Casa de Miguel. Int. Noite
Miguel entra na sala. Os seus dois irmãos continuam assistindo televisão hipnotizados por ela.
Miguel- Aqui está o que pediram.
Ele coloca as duas tigelas na frente de Henrique e Clara. Eles comem o sucrilhos.
Clara- Miguel, vem assistir desenho conosco.
Henrique- É Miguel. Você não gosta mais de desenhos?
Miguel- Gosto, mas agora vou ali e já volto.
Corta para:
4. Jardim na Casa de Miguel. Ext. Noite
Miguel vai até o jardim. No jardim há uma espécie de mureta que vai para a casa do vizinho.
Corta para:
5. Sala da casa ao lado.Int. Noite
Um homem chamado Cláudio está lendo o jornal. Uma menina chamada Amanda desce as escadas.
Amanda- Papai, eu gostaria tanto de conversar hoje com o Miguel.
Cláudio- Você já fez seus deveres hoje?
Amanda- Todos. Um por um, eu fiz. Posso falar com ele?
Cláudio- Ah, Amanda, você poderia ficar aqui. Ele está lá com os irmãos cuidando de cada um deles.
Amanda- E você sabe o quanto eu gosto de estar perto dos irmãos dele.
Cláudio- Deixo ir se me prometer que não vai voltar tarde.
Amanda- Não voltarei, papai. Fique tranquilo que estarei aqui antes das onze.
Cláudio- Pode ir então.
Amanda se aproxima de Cláudio e o beija na face. Ele fica todo vermelho.
Corta para:
6. Jardim da casa de Miguel. Ext. Noite
Amanda acaba pulando a mureta que separar as duas casas.
Miguel- Achei que ia passar a noite toda cuidando de meus irmãos e vendo desenhos.
Amanda- Não se depender de mim.(Ela vai até ele e o beija no rosto).
Miguel- Quer entrar ou deseja ficar um pouco aqui no jardim?
Amanda(Esfrega as mãos)- Desejo entrar. Estou morrendo de frio.
Miguel- Vamos, então.
Miguel e Amanda vão para dentro da casa.
7. Casa de Miguel/Sala. Int.Noite
Amanda e Miguel entram na sala. Os irmãos de Miguel ainda assistem TV e comem sucrilhos.
Miguel- Viu, Amanda? É isso que tenho que ver quase todos os dias. Os meus dois irmãos na TV direto.
Amanda-Ah, Miguel, não reclama. Eles são crianças. É natural que aconteça isso.
Clara se volta para Miguel.
Clara- Miguel, onde você estava, meu irmão?
Miguel- Estava conversando com a Amanda. Não vão dizer oi a ela?
Henrique e Clara(olhando a TV)- Olá, Amanda.
Miguel(a Amanda)- Não quer ir para o meu quarto?
Amanda- Seria melhor. Eles não vão nos dar nenhum pouco de atenção com a TV ligada.
Miguel- Vamos. Eles estão hipnotizados demais para nos dar algum tipo de atenção.
Miguel e Amanda saem da sala. Close na televisão mostrando um desenho do Picapau. Clara e Henrique continuam assistindo televisão. Ouvimos um toque de telefone, mas Clara e Henrique não percebem.
Créditos Finais
Fim
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Poeta
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A Família ao Lado
Curta Metragem VII
Fade in:
Créditos Iniciais
Os Créditos deverão mostrar imagens de famílias em todas as situações possíveis: Alegria, luta, conflito, amor, etc.
1. Casa de Miguel/Sala. Int. Noite
Miguel, um homem de 23 anos está assistindo televisão com seus dois irmãos: Clara(7) e Henrique(12). Eles assistem um desenho animado.
Miguel- Vocês veem o quanto há de violência nos desenhos?
A CAM mostra o detalhe de um desenho batendo em outro.
Clara- Mas os desenhos são assim mesmo. Você não vai ficar implicando igual a mamãe, vai?
Miguel- Não, mas eu me preocupo com o que vocês vêem.
Vemos na tv os desenhos batendo um no outro.
Miguel- O que vocês querem comer?
Henrique- Eu quero Sucrilhos com iogurte!
Miguel- E você, Clara?
Clara- O mesmo!
Miguel levanta do sofá. Ele vai até a cozinha.
2. Cozinha na casa de Miguel.Int. Noite
Miguel pega o sucrilhos no armário. Ele então pega duas tigelas limpas na pia. Ele pega o iogurte na geladeira. Ele coloca o sucrilhos da caixa nas tigelas e mistura com o iogurte. Ele pega as tigelas e leva até a sala.
3. Sala na Casa de Miguel. Int. Noite
Miguel entra na sala. Os seus dois irmãos continuam assistindo televisão hipnotizados por ela.
Miguel- Aqui está o que pediram.
Ele coloca as duas tigelas na frente de Henrique e Clara. Eles comem o sucrilhos.
Clara- Miguel, vem assistir desenho conosco.
Henrique- É Miguel. Você não gosta mais de desenhos?
Miguel- Gosto, mas agora vou ali e já volto.
Corta para:
4. Jardim na Casa de Miguel. Ext. Noite
Miguel vai até o jardim. No jardim há uma espécie de mureta que vai para a casa do vizinho.
Corta para:
5. Sala da casa ao lado.Int. Noite
Um homem chamado Cláudio está lendo o jornal. Uma menina chamada Amanda desce as escadas.
Amanda- Papai, eu gostaria tanto de conversar hoje com o Miguel.
Cláudio- Você já fez seus deveres hoje?
Amanda- Todos. Um por um, eu fiz. Posso falar com ele?
Cláudio- Ah, Amanda, você poderia ficar aqui. Ele está lá com os irmãos cuidando de cada um deles.
Amanda- E você sabe o quanto eu gosto de estar perto dos irmãos dele.
Cláudio- Deixo ir se me prometer que não vai voltar tarde.
Amanda- Não voltarei, papai. Fique tranquilo que estarei aqui antes das onze.
Cláudio- Pode ir então.
Amanda se aproxima de Cláudio e o beija na face. Ele fica todo vermelho.
Corta para:
6. Jardim da casa de Miguel. Ext. Noite
Amanda acaba pulando a mureta que separar as duas casas.
Miguel- Achei que ia passar a noite toda cuidando de meus irmãos e vendo desenhos.
Amanda- Não se depender de mim.(Ela vai até ele e o beija no rosto).
Miguel- Quer entrar ou deseja ficar um pouco aqui no jardim?
Amanda(Esfrega as mãos)- Desejo entrar. Estou morrendo de frio.
Miguel- Vamos, então.
Miguel e Amanda vão para dentro da casa.
7. Casa de Miguel/Sala. Int.Noite
Amanda e Miguel entram na sala. Os irmãos de Miguel ainda assistem TV e comem sucrilhos.
Miguel- Viu, Amanda? É isso que tenho que ver quase todos os dias. Os meus dois irmãos na TV direto.
Amanda-Ah, Miguel, não reclama. Eles são crianças. É natural que aconteça isso.
Clara se volta para Miguel.
Clara- Miguel, onde você estava, meu irmão?
Miguel- Estava conversando com a Amanda. Não vão dizer oi a ela?
Henrique e Clara(olhando a TV)- Olá, Amanda.
Miguel(a Amanda)- Não quer ir para o meu quarto?
Amanda- Seria melhor. Eles não vão nos dar nenhum pouco de atenção com a TV ligada.
Miguel- Vamos. Eles estão hipnotizados demais para nos dar algum tipo de atenção.
Miguel e Amanda saem da sala. Close na televisão mostrando um desenho do Picapau. Clara e Henrique continuam assistindo televisão. Ouvimos um toque de telefone, mas Clara e Henrique não percebem.
Créditos Finais
Fim
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Poeta
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1 Tanto tiempo y hoy siento Que las verdaderas huellas de tu hallazgo Fueron mis propias pisadas Ciego en el hecho de encontrarte. ******************
2 Recuerda que tienes la vida La única que comprende tus dolores Y se alegra en tus aciertos Que grita, reza y bebe Bajo un mismo techo Y se alía a tu conciencia Comprendiendo tu demencia.
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Poeta
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Ya tomada la protesta vámonos para la fiesta al centro de la Ciudad con su majestuosidad.
Cielo limpio despejado gran banquete preparado, “Amlofest” felicidad, alegre show, variedad.
La plaza completa llena emotiva tal verbena, Andrés Manuel, Presidente, fue dichoso entre su gente.
Los pueblos originarios se reunieron, muy gregarios, en el Zócalo escenario del culto al neo-mandatario.
A los dioses consagrado después de que fue sahumado con bastón de mando en mano, inmerso en su ser humano.
Dando al pueblo fiel discurso repetitivo sin curso López altivo, encumbrado, dijo orgulloso, extasiado.
En paroxismo grotesco: “yo ya no me pertenezco . . . soy de Ustedes, soy del pueblo . . .”, ¿qué ocurrirá en su cerebro?
Autor: Lic. Gonzalo Ramos Aranda Ciudad de México, a 03 de diciembre del 2018 Reg. SEP Indautor No. (en trámite)
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Poeta
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“De la canción . . . lustre, brillo.”
Jamiltepec, sentimientos, centuria mil novecientos diecinueve, por cierto año, día caliente sol de antaño.
Dos de diciembre la fecha de la poesía, de la endecha, armónicas melodiosas como lo exigen las Diosas.
Trinaron aves canoras muy rítmicas bien sonoras, silbó bello esa mañana una calandria castaña.
Hace un siglo, aquí les digo con el Creador por testigo y también Santa Cecilia, los músicos, su familia.
Álvaro Carrillo nace virtuosísimo con clase para brindarnos canciones, las “chilenas”, sus pasiones.
“El Camalote” lo mece, tal ranchería se estremece “Cacahuatepec”, Oaxaca, coplas de oro, son de laca.
En “La Negra Cortijana” polifonía para dama, afroamericano reto “La Amuzgueña”, “El Amuleto”.
Que hoy se trove en Costa Chica con tonada excelsa rica en matices musicales de inspirados manantiales.
Recordemos al autor, al genial compositor de trescientas melodías de tristezas, alegrías.
Al que pautó el “Charco Choco”, “lingo, lingo”, poco a poco, que engrandeció a “Pinotepa” pieza regional de cepa.
Recordemos al cantor, al bardo, al Gran Señor de la pista, el escenario, al “Andariego” del radio.
Al humilde “Cancionero” del bolero misionero, al “Negro de Costa Chica”, “Sabor a mí” así lo indica.
Recordemos al bohemio que nació con Don, con premio, “Sabrá Dios” romanticismo convertido en misticismo.
A “San” Álvaro Carrillo que le diera lustre, brillo, a la canción mexicana con la nota más lozana.
Autor: Lic. Gonzalo Ramos Aranda Ciudad de México, a 02 de diciembre del 2019 Salvo las expresiones: “De la canción, lustre, . . . brillo”, “chilenas”, “El Camalote” y “San”, todas las demás palabras y frases entrecomilladas, son de la inspiración de Don Alvaro Carrillo . . . Reg. SEP Indautor No. (en trámite)
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Poeta
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