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Espanto a hora, espaço a vida em um ou dois passos, perco-me nos entrelaços e volto a ouvi-la no final do túnel. Com sempre filho pródigo, prodígio rodizio pela vida à fora sem hora, costumes e meses... É o desabafo na ponta da caneta. Viajo na fumaça do incenso, quero falar com Deus, quero pedir forças cósmicas estou em desencanto, desencontro dez vezes sem conto e nos dez, sou um dos mandamentos, vírgula, reticências... Quê faço eu, com sua ausência? Principio uma interminável dissertação e ouço uma canção. O rádio, está afim de fazer briga e eu estou afim de comprar um jornal e sair por aí, lendo os classificados sem conseguir classificar-me em nada rompendo em lágrimas os meus sentimentos. Sou tudo, poderia ser muito mais... Tenho tudo, não sou nada nem um bicho do brejo. E se ser sonhador, for virtude sou um virtuoso porque visto-me de ilusão as 24 horas do dia. E a jia, mora na lama continua sendo feliz até que o homem não a faça de janta... Estou com disritmia na maneira de escrever e esquecer, é o meu problema, apenas faço uma questão por segundo e segundo os astros, meu símbolo é fogo e eu sou fogo, porque me vejo água... Haja teimosia para tanta heresia! Será que é no destino, que falta um pino e ainda não me descobriu? Tem tanta gente por aí vivendo infeliz e tanta gente infeliz, por aí vivendo que ninguém sabe se com giz pode se escrever: eu te amo e felicidade ou com sangue, da ponta do dedo... A palavra sangue, chega a ser violenta mas, não é violeta, é vermelha e vermelho, é a minha cor predileta porque é violento e vivo e violeta é flor, é dor, é morta mas, não deixa de ser bonita. Sou um servo leal e devotado não sei de quem porém, sou muito descarado apesar da menina que ofusca minha honestidade... Para falar a verdade, só tenho vaidade e vai idade, vai idade, vai idade vem velhice, vão-se as misses, os mísseis e ai de mim é o fim, é ruim, é ruína que arruína o meu coração de papel apesar da minha insensatez (insensatez deve ser algo que vem do incenso, não?) e se for incenso, está comigo mesmo porque adoro espantar as coisas ruins. Se bem que, as boas, vão logo na frente. Para o meu vexame, meti-me num enxame não sei se de abelhas ou de gente porque, na minha mente só havia o exame final do colégio tal e tão logo eu receba a minha carteira de habilitação, serei um homem com "H" habilitado à qualquer coisa menos, a ter uma habitação porque o homem do BNH não está afim de doar. Só me dão carteira de saúde e durante um ano, eu me encontro sadio para o que der e vier e se vier mais forte do que eu não adianta porque não devolvo a carteira. Sou um colecionador maluco adoro colecionar besteiras e no meu mundo de ilusão fiz bolinhas de sabão, penetrei no seu interior viajei FOR IMAGINATION... Ai, que criação! Tornei-me poliglota, “biglota” ou "niglota" = (nenhuma língua) mas, no fundo sou brasileiro muito índio, muito guerreiro muito purificado, muito selvagem muito tão e assim, porém sem quer nem que seja fui e vim, sem querer ficando no polo aquático ou água não sei o quê e continuo brasileiro índio-bol e maravilha carnaval e sol na ilha cana nos fins de semana trabalho pro resto da vida e a vida é procurar trabalho... no bolso, sal grosso e um dente de alho para afastar as ruínas e abrir os caminhos ajudar o povo a não chorar sozinho... tem muito caboclo roendo osso e plantando capim para a alimentação. Coitado do Sansão... por quê cortaram os seus cabelos? E eu aqui, querendo cortar os meus mas, estou sem um tostão. Ave Maria, que vida farta! porque farta tudo: farta amor, farta harmonia, farta até ilusão porque ninguém se ilude sem comer feijão. Falei em feijão lembrei-me das cifras, do cifrão. Coitado do nosso cruzeiro... Os "barões" não podem mais fazer um cruzeiro com o nosso cruzeiro. Ainda bem que o seu nome vem de cruz e cruz, lembra sofrimento portanto, eles só têm que sofrer... sofrerá, chorará eu estou é querendo rimar conjugar, misturar, arrotar, suspirar gritar, chiar porque passou umas coxas bem gostosas em minha frente que de repente, esqueci o fomento (significa: fome mais aumento) perdi o fim da meada, da picada e etc... Voltei, espantando a hora espaçando a vida e em um ou dois passos esqueci a ferida e fui brigar por outros motivos. E para encerrar esta quermesse eu rogo à Natureza uma prece para que perdoe os homens com toda a sua “analfabedoria”.
Em: 11.08.1982
imagem: google
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Poeta
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De mansinho, fui molhado por respingos, salpicados do monstro do monte verde alado coração, mágoa, água, de mãe abençoado. Coração, mão, mágoa, de mãe petrificado. Cantiga do DÓ de mansinho dormir. Lua da cara preta não me envolve mas, me espreita e se deita no meu colchão adocicado com o perfume de após sexo. Estou complexo, com o complexo de coração, mágoa, água agora desencarnado e vivenciado por um ator que é o autor, de inúmeras pedradas no telhado do vizinho. (e era criança mimada) Teve complexo escolar, complexo industrial, complexo de todo tipo complexo de todo mal menos, complexo de simplicidade. Na lua, onde um segmento é mãe até São Jorge tem força para devorar a serpente. (hoje se come de tudo) Água... Involuntariamente se envolveu com um cara casado... Agora, está grávida mas, sem gravidez porque ela toma "Píula do Dotô Rossi calibre 45". Quando a coisa aperta, ela esperta o gatilho e sai gato por tudo quanto é trilho e mata a fome dos favelados, flagelados e etc. Mãe... Palavra simples, mas mais forte que a dor de uma cabeçada num poste ou que ciúme de marido possessivo, peçonhento, avarento e tudo que acabe com "ento" até chegar o aumento dos não trabalhadores da vida. (está bom de fundar um sindicato) Ai amor... Quem foi que fez de mim um trouxa? Sempre uma mulher inverossímil... (coloquei esta palavra aí mas, nem eu sei o quê significa)
Vamos deixar de lado e agitar a poeira da cidade que está precisando dar a volta por cima de quem a petrificou (ela preferia asfalto), deixou a bichinha com o coração de pedra, não ama mais ninguém... Nem eu, nem eu, nem eu... Cruzes! Pé-de-pato mangalô três vezes! (não assumi nada não, viu? Foi só uma descontração) Eu queria ver o sol e amar aquela morena do meu planeta... (e acabo de dizer que não amo mais ninguém, sou uma merda) Vamos mudar de assunto? (parece até aqueles cadernos de confidências de jovens adolescentes) Hi (ou xí?) mãe, madrinha, pai-de-santo, banho de folha... Me tira desse astral e me bota num cometa de... de... ah, o nome é inglês e eu não vou escrever não, porque ninguém vai saber ler mesmo! Eu já nem sei se quero ir para o cometa de... ou pra merda, ou pra uma história em quadrinhos ser super-herói de nada, não tem de quê, disponha... Um dia desse eu vô tomá uma "PÍULA DO DOTÔ ROSSI CALIBRE 45" pra ver se me dou bem no outro astral, porque este aqui está sendo banhado pelo sol e eu estou me queimando muito. De mansinho, fui molhado pela lua mãe, mágoa, rua chegando que de cara lavada, mergulhou na atmosfera montado num cavalo branco... Eu era um herói cachorro. Gente, não quer ser chamada de cachorro, e cachorro, muito menos de gente. O que me atrai nesta disponibilidade toda é a probabilidade da discordância sem elementos químicos para escrever; é o disparate da caneta enferrujada e muito mais; A mente aberta e educada para o caos da linguagem ferina, ferida, metida a besta... Orgulho de ponta endurecida. Falei, calei-me e BAH! Cuspi. Voltei novamente para o momento onde a lua da cara preta, cantava em Dó para mim dormir só sem acompanhamento de viola sem carinho de mãe, sem mágoa, sem água, sem brio, sem brilho, sem trilho... Vou embarcar novamente naquela canoa que me trouxe a vida que me deu guarida que me fez o sol e vou fugir desta cidade que já não é mais abençoada por causa dos calçadões que perambulam em nossa frente. Vou procurar o monstro, do monte verde alado para defender essa cidade, pobrezinha, coitada, donzela, singela e pura... (quanta coisa boa) E lá vai minha cidade fazer turismo na Europa para ver se ganha o troféu "berimbau de ouro" e traz para o Brasil. Canil? Coitado dos cães... Estou vivendo uma aventura e tanto, de olhos fechados e me pergunto: Quem fez esta sopa? Ou este sapo? Troquem as letras, bebam um e comam outro. Coitado do bichinho... Que perversidade... Morreu, antes de alçar o seu primeiro voo... Cuidado com os aviões! Estão "aeropelando" os urubus. Parece que estão com despeito dos planadores! E, em primeiro plano, uma notícia: A U M E N T O G E R A L ! Pronto, todo mundo desmaiou de susto. É o surto, é a epidemia de melhorias sem hora, e agora? Já tiraram a bandeira do mastro? Eu, quando estou afim de escrever, é assim: Merda por cima de merda. E tome-lhe canetada, canecada, mal passada... Isso dá até fome. E fome lembra os favelados, flagelados, famigerados... Hum... que fedor de pum... (isto é para fazer samba) Vou rimar a vida vou rumar testa à fora vou viver, senhora que o mundo está girando e o meu país é jovem, tem a cabeça nas nuvens, só pensa em futebol e carnaval... No final de tudo, se dá mal. É varonil, é verossímil (comecei a abusar da palavra) sem chances de esconder, que jovem tem a mente conturbada, perturbada, agitada e as coisas continuam complexas... A culpa cabe ao complexo vitamínico para endurecer mais o juízo final d'alguns que pensam que a vida é remédio e remedeiam a vida toda ou toda vida... Vida! Vida! Vida! Vem ver o buraco em que estou! Que fiz? Que sou? Tubarão? Até tu, barão? Com medo de usar o coração? És um bruto! Amas? Já não sou mais criança para falar a verdade porque besteira, quem fala é adulto... E lá vou eu de novo, pé de chinelo coração do vento querendo aumento sem trabalhar... Vou partir, vou rimar vou chiar, que é para o mundo me ouvir. Batedor, batalhador cheirando a cachaça... Estou doido para voltar ao começo e continuar minha poesia mas esta caneta está afim de falar relinchar, extravasar e eu só quero é paz, meu rapaz. Vou vestir um blusão verde oliva e sair por aí dando marcha-a-ré, cavalo-de-pau, etc... Ser garoto propaganda divulgar a Natureza e combater os vícios de linguagem a que somos vítimas. Ah, use um creme dental porque você está mal... Eu estou doido para voltar ao começo e falar da lua mansa de confetes e serpentinas mas, esta menina, me enche de ilusões e me faz gastar todo meu dinheiro. (já não tenho nenhum) Me disseram para ficar calado e aqui estou eu, fazendo um verdadeiro ninho de rato, trapo, maltrapo e than! Cenas de filme mudo... Odisseias, bravos, sensações, alucinações e loucuras... (leiam com sotaque de francês, carreguem no "R" assim ó: Loucurrras. Sacou?) Vão pensar que vocês são mas, vocês mostram que não são. O estopim está aceso, mas não haverá nenhuma explosão porque meu coração está cansado de tanta emoção e de viver amor. Lua prata e céu marinho com tanto jeito de dar carinho fui sendo molhado bem de mansinho pelo orvalho que caia devagarinho e amado pela lua no meu leito, no meu ninho. Devagar, que este assunto merece respeito, falem bem desta cidade e andem direito não pensem em casamento não provoquem engarrafamento tirem os carros dos passeios para não quebrarem o cimento. Sou um tremendo defensor das coisas certas mas, acontece que os pedestres não ajudam. E que malandro sou eu, pra ficar dando colher de chá? Tá se sentindo mal? Tome a "PÍULA DO DOTÔ ROSSI CALIBRE 45" e os seus problemas vão para o inferno de Dantes, depois, antes... Quem terá problemas será a sua família que terá que gastar uma fortuna para fazer seu enterro. (isto foi um comercial para o dono de uma casa funerária) Agora, partamos de um assunto nefasto para dar uma de “poemeiro”, “polemista”, boateiro... E lá vai bomba! Assistam no próximo episódio: Brilhantes, os meus olhos faiscavam no escuro quando de cima do muro surgiu o nada assim de repente no vazio dos acontecimentos... E daí, acontece cada coisa que a gente fica besta e falido falando sozinho ou da vida dos outros de assuntos pautáveis, palpáveis, paupérrimos, pau n'eles e haja pau pra tanta briga. Eu gosto mesmo é de... (deixarei que as reticências falem pela mente de cada um). CERRAÇÃO é o momento, em que cerrar é uma ação, em que uma serra, entra em ação; É um ato do autor de inúmeras pedradas no telhado do vizinho... E ai de mim, que levava a fama. Era famoso, mas não queria. Prematuro, fruto maduro, mas duro, rocha, rock, Roque, e a danada da CERRAÇÃO não dá muita visão, embaralha as palavras na minha demente e somente você pode abalar, abalroar, abarrotar de amor o sentido da lua da cara preta no momento... Mãe, manda chuva, mutirão São Jorge, mate o dragão serpente, cão seu irmão numa nuvem de emoção. Briguei com o risco e arrisco a vida trabalhando sem risco mas, com todo cisco... E circo é a minha vida. O mundo é o picadeiro e eu o palhaço, a palhoça, o pamonha, a paçoca... Sou tudo, no meio da festa. Que absurdo! Escancarei a minha janela e invadiu-me uma brisa. Saravá, meu irmão, que a vida está viva! Se a Natureza um dia se revoltasse, o que seria de nós? Somos fracos diante dela... E a vela, era para o santo padroeiro de uma cidade benta que não tem poluição, nem engarrafamento e o esgotos sempre funcionam em tempo de chuva... A chuva, me lembra o orvalho e o orvalho, me traz desabrigo e nisso, eu fico ferido lembrando dos flagelados... E lá vou eu, caminhando se mereço sofrendo, pagando o preço de viver um trauma, com complexo tão complexo que não dá para encarar... Explode, meu irmão! Vai ser padre e rezar para a população que vive ociosa e ansiosa de uma recuperação só esperando os prêmios das loterias para realizar a sua ambição... E eis, que o choro de uma guitarra me desperta e lembro-me que de mansinho fui molhado por respingos, salpicados e o sal anda "picado" com tanta rehidratação... E tanta ciência me toma a benção porque o escuro é neutro, e neutro é vazio... Não procure discussão sobre o assunto para não haver discrepância. Deixe tudo como está para ver como é que fica... Axé, prêmio Nobel da esperança. Quiçá, por ventura, talvez eu me encontre no fim desta estrada e esta CERRAÇÃO me dê algo para comer porque, de fome, a minha barriga já anda cheia e somente você pode me abandonar. Bah! Não estou aqui para fabricar ilusões nem me tornar um labirinto. Eu quero é salvar o pinto de se transformar em omelete... Tô doido pra terminar, mas ainda não arranjei um jeito. E me deito, e me levanto e nada desse porre ter um fim... Então eu vou terminar assim: Adeus, meus compadres, meus camaradas pois falei muito, não disse nada mas, desabafei e minha mente atrofiada!
Ai, que cansaço... Mas, se eu quiser ser escritor tenho que me... virar. (maldosos, pensaram que eu fosse dizer um palavrão, não foi?)
Levei um ano para fazer isto... Está aí a prova da minha eficaz eficiência.
A.J. Cardiais 30.07.1982 imagem: google
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Poeta
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LA SALA DE LOS ABANDONADOS
Paisajes eternizados en mi mente. Testigos viejos los balcones, cuanto tiempo en la misma sala. Solo abandonado por los que más te amaban, y hoy solo eres nada. Objeto de risas para los acompañantes. Mañana mueres, y no hay quien llore, ni siquiera los techos de estos paisajes que clavan las maderas, sosteniendo las tejas. Bienvenido eres en la sala de los abandonados, en la sala de los enfermos, en la sala de los eternizados nombres, que mañana serán fantasmas…
Otro ocupará la misma cama, otro quizás vuelva a las calles, otros tal vez, morirán y serán fecundos en las paredes de la misma sala. Sala que vieron llantos, que entendieron los sueños, que callaron a los vivos, y que ya nadie ama como debía serlo. Paisajes eternizados en mi alma. Paisajes que cobran vida, atormentando mis sueños, mis sentimientos, mis hojas blancas y letras rojas, escritas con las sangres de todos los enfermos…
La puerta vieja, las sonrisas llorosas, la calma inesperada, los huesos vestidos de pieles. La voz baja, hacen que los venerados pasados vuelvan hacer presentes, en los paisajes de las paredes. La sala se llena de todos los pacientes, fantasmas y carnes. El miedo solo vuela por los tejados como gatos negros que lamen las heridas de los muertos.
Autor: José A. Monnin Limpio-Paraguay Derechos reservados.
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Poeta
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CEMENTERIO ESPIRITUAL
Esperar tras la puerta. Encerrando ideas, matando noblezas. Sudar de frío, castigar al laberinto de húmedas tristezas. Aun el fantasma gira de miedo, y todo se torna desierto. El campo destierra, a los muertos, los huesos gritan en soledades, las alabanzas caen al suelo, como lluvia sin destino.
Los cementerios han quedado vacíos, los féretros han abierto las puertas del otro mundo. Cementerio espiritual, los necios querrán saber de la verdad, y todos al descubierto sus almas verán. Sigilosa, las sombras darán las costillas a los perros del infierno. Escarnio de cerebro marchito, la piel será testigo de tu verdadero castigo.
Mientras espero tras la puerta, cazando espectros. Las nubes anuncian su llegada, y los ojos de la serpiente brillan en los cráneos malditos de los poetas ya idos.
Autor: José A. Monnin Limpio-Paraguay Derechos reservados. 08/02/2013
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Poeta
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FRAGMENTO
Sonreír y escapar de ese laberinto seco, minucioso de carácter oscuro y silencioso.
Autor: José A. Monnin Limpio-Paraguay Derechos reservados. 16/01/2013
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Poeta
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EL CONOCIMIENTO VOLARÁ
El conocimiento volará. los murciélagos lo sabrán, y los hombres temerán. El despertar no tarda en llegar, las heridas sanarán, y todos bajo la luz lo verán. La muerte pasará, la muerte ya no ejecutará, pues su vida entregará a la bestia que el mal creará. No temáis profetas, no os alborotéis poetas, ni vosotros que os creéis santos.
A todos vosotros, os cantaré si fuera posible. Pero, nada de eso será rentable, pues la muerte ya no tendrá poder, ni la vida amor, todos caeremos al esplendor de las tinieblas, que aun Maldoror sentirá la furia en su corazón. Las revelaciones gritarán, el libro de las memorias callaran, y tú, hombre al polvo volverás. Ni aun la muerte al gusano olvidará. ¿Y, entonces bajo quién estarás?.
Autor: José A. Monnin Limpio-Paraguay Derechos reservados. 02/02/2013
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Poeta
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POEMA DESCONTROLADO
Hoy amanecí con furias en mi corazón, he sentido la ira de todo el universo en mi piel. Así, levantándome con la cara de dolor, sentí lo que todos llaman descontrol. Sin ganas de escribir, sin ganas de escupir, sin ganas de vivir, sin ganas de esculpir los versos para ti…
La naturaleza arremata mi alma, provocando el terremoto en mí ser. Lo sádico vuelve a comer la carne de mi corazón, convirtiéndolo en gusanos para tu razón. El techo arma lo psicótico del clepsidra de que vuelvas a ver. Todos, caen sobre mí, todos, desean morir, todos callan en mí, y los huesos desean vivir…
La guitarra dormía, la cama sufría. Los sueños caían, la realidad reía. El techo despertaba el destello de la vida pasada, y tú, volvías como si nada. Solo mis ojos te veían. Creyendo ser loco, mis hermanos en la jaula me tenían.
Autor: José A. Monnin Limpio-Paraguay Derechos reservados. 31/01/2013 13: 25hs
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Poeta
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ESTIRPE ROTO
En la psicosis del alma, anidan esperanzas tratando de romper lo sádico del corazón. Invulnerable el rostro de ojos cargados de sueños, en su mirada se nota el terror de sus jaquecas. Hombre de estirpe roto, que vio los días en sus hombros. En la trampa de la depresión, cabe la coraza de la muerte. Eterno galardón, su corona eres tú. Romper el silencio en la oscuridad, y llamar a los del más allá, y así tomar del clepsidra la vanidad.
Autor: José A. Monnin Derechos reservados. Limpio-Paraguay 26/01/2013
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Poeta
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Prosopopeia desvairada: o inteligível é inteligente, e o que é solvente é marmelada.
Absorventes absorvem tudo, menos minha fé imaculada. Santa Mãe de Deus dos ignorantes, que ignoram a verdadeira felicidade, e acumulam coisas nas estantes e nos cabides da nossa vã filosofia.
Prosopopeia desvairada, não quer dizer nada. É só um Dadaísmo nesta nossa hierarquia “devocionada”.
A.J. Cardiais imagem: a.j. cardiais
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Poeta
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Noctóleos
Una noche pidió sombra a la nieve lejana ¡Oleos de la noche transitoria cumbre! entre las plumas de arista cercana la esquina de la tarde qué no canta ni cristales ni alfileres noctámbulos.
¡Óleos, óleos! Por el desnudo hueco sin gente la ceniza fresca devora la sed sin sufrimiento el rincón de los cangrejos el ratón de los canguros
¡Noctóleos, piensa, sí, en esos noctóleos!. Porqué en la sed inútil de la vieja nube viaja, la cuchara del harapo, sin rodillas riendo, al hambre de la cerca, y el ganado fuera, perdida voz de cisne, derretido el plomo, en el ruido enredado, que se esconde ya, cambiando al huevo de rituales maduros, al trote de los gases, y los cactus ya, en el mundo de los cascos, y las larvas, hilos tibios, al extraño gemido de la lana, en la tropa de los lagos sin el nido.
¡Sí, sí, en esos óleos de la noche dura! Una noche incansable cera caliente, que nada sabe del engaño del piloto, en la flama de nobles nubes, en la rama de robles rudos, nocturnísticamente empoenado.
Por el desnudo sueño de las piedras, que la mañana rala dibuja, en el agujero de las aguas, en el sumidero de los ecos, oleaginoso doliente.
¡En la noche oleosa pesadilla!.
Del algodón que vigila, el arco silencio, en la calle insatisfecha, del fantasma, con la escarcha, de veinte años, en el rostro sin cansancio, con la espuma hundida del zapato, en el vidrio enflaquecido, del oleaje, del níquel nervioso, hasta el cuello, que busca la llave del llanto, por la llama obligatoria, de las verduras, del llano que muerde sueños a la luna.
¡Noctóleos, noctóleos otra vez!.
Por ese canto rojo, del perfume frío soñar, de las caderas en los pétalos de tigres, alimentando al mismo vidrio sereno roto, de la blanca tierra, sudorosa la madera, recuerda al muñeco desnudar, del gran camello, alegre del frotar invernaderos, al calor doblando, huellas ámbar de ratones, y latones, oleaginosos, brillantes torrentes, al abanico tendidos en la voz, violeta de la mirada, imantada donde la fidelidad, desespera, entre la felicidad despistada, haciendo, cielos del destino, en las estampas estepas, de los resortes del océano, del umbral erguido, en la noche de aceite en aceite. ¡Otra vez!.
Porqué Al Final Una noche dejó al desnudo sol, entre muchos. Cielos exhalando golondrinas, sin azúcar, por los enjambres despoblados, por los alambres aceitados. ¡La última noche en el fondo de la luna!.
Autor: Joel Fortunato Reyes Pérez
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